SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO

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SÍNDROME DO TÚNEL
DO CARPO
ÍNDICE
ANATOMIA
3
O QUE É
6
CAUSAS
8
MECANISMOS DE LESÃO
9
SINTOMAS
10
DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO
12
TRATAMENTO CONSERVADOR
15
TRATAMENTO CIRÚRGICO
29
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
31
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O túnel do carpo é um túnel osteofibroso inestensível
e inelástico que serve de conduto para o nervo
mediano e para 9 tendões flexores.
ANATOMIA
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TETO:
Retináculo dos flexores
(ligamento transverso do carpo)
BORDA RADIAL:
Escafóide
Trapézio
(ossos do carpo)
Nervo
mediano e
tendões
dos
flexores
BORDA ULNAR:
Hâmulo do
Hamato
Piramidal
Pisiforme
(ossos do carpo)
ASSOALHO:
Ligamento radiocarpal palmar
Escafóide-Semilunar-Capitato-Trapézio-Trapezóide
(ossos do carpo)
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Dentro do túnel, o nervo
mediano divide-se em um
ramo motor e ramos
sensoriais.
Lumbricais
Abdutor curto do polegar
Abdutor longo do polegar
Oponente do polegar
Sobre o plano motor, o nervo mediano inerva
classicamente os músculos de oposicão (abdutor
curto do polegar, oponente do polegar e feixe
superficial do flexor curto do polegar) e os dois
primeiros músculos lumbricais.
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O território sensitivo do nervo
mediano ocupa a face palmar de três
dedos radiais e a metade radial do
dedo anular. Na face dorsal, ele
compreende as duas últimas falanges
dos três primeiros dedos e a metade
radial do quarto.
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A Síndrome do Túnel do carpo é uma Neuropatia de
compressão do nervo mediano na sua passagem pelo
túnel do carpo.
Decorre do estreitamento do
compartimento do túnel do carpo.
O QUE É
Aumento da resistência ao livre
trânsito dos flexores
Aumento do atrito entre tendões
e ligamentos.
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É causa de dor crônica no punho e de impedimento funcional.
A prevalência é estimada entre 4-5%.
Maior prevalência no sexo feminino.
(9,2% das mulheres contra 0.6% dos homens)
Mais comum entre a 4ª e a 6ª década de
vida.
Metade dos casos está relacionada a trauma repetitivo e cumulativo no local de
trabalho, tornando-se a SÍNDROME EPIDÊMICA OCUPACIONAL do nosso tempo.
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o Microtraumatismos de repetição;
o Estenose do túnel do carpo devido à fibrose do
ligamento palmar;
o Compressão por calo ósseo;
o Acúmulo de líquido  gestação, disfunção renal, acromegalia,
gota, pseudogota, mixedema, amiotrofia, infecção, distúrbios de colágeno.
o Aumento da espessura da sinóvia e cicatrizes nas bainhas
tendíneas (TENDINOSE);
o Irritação, inflamação e edema dos tendões (TENDINITE);
o Associada às artrites;
CAUSAS
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MECANISMO
DE LESÃO
TENOSSINOVITE POR ESFORÇO
REPETITIVO:
o Flexão e extensão repetitivas
ou mantidas de punho;
o Atividades de garra ou
preensão mantidas;
o Uso mantido de
equipamentos de vibração;
o Uso prolongado de teclados e
mouse associados a posturas
desajeitadas de punho;
o Movimentos que causam
trauma palmar repetitivo;
o Contração forçada e
repetitiva dos flexores dos
dedos;
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Dor intermitente e
parestesias na
distribuição do nervo
mediano na mão.
Face palmar do polegar, 2º
e 3º dedos e região tenar.
SINTOMAS
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Dor radicular acompanhada de parestesia no trajeto da inervação do nervo mediano,
desencadeando-se ambas durante a noite e exacerbadas pelo movimento enérgico do
punho e movimentos repetitivos.
Dormência noturna aliviada com
movimentos leves do punho.
Sensibilidade diminuída.
Dor pode irradiar-se proximalmente
para antebraço e braço.
Atrofia da eminência tenar por
comprometimento muscular 
fraqueza muscular.
Possível diminuição da mobilidade articular no
punho e articulações metacarpofalangeanas do
polegar e 2º e 3º dedos.
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História clínica.
Teste de Phalen: punhos em
flexão completa e forçada, mantida por 30 a
60 segundos. O teste é positivo se o paciente
referir dormência ou formigamento.
DIAGNÓSTICO
E
AVALIAÇÃO
Teste de Phalen invertido:
punho em extensão mantida por 60 segundos.
O teste é positivo se o paciente referir
dormência ou formigamento.
Sinal de Tinel: área sobre o nervo mediano é suavemente
batida na superfície palmar do punho. O teste é positivo se
produzir formigamento na distribuição do mediano.
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Ainda, Eletrodiagnóstico:
Eletroneuromiografia  diminuição da velocidade
de condução do nervo mediano acompanhada de sinais
de denervação dos músculos por ele inervados.
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Diagnóstico diferencial:
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• Tensão, compressão ou mobilidade
restrita das raízes nervosas no forame
intervertebral cervical;
• Radiculite cervical;
• Síndrome do desfiladeiro torácico;
• Síndrome do pronador;
• Síndrome do nervo interósseo
anterior;
• Isquemia da artéria coronária;
• Tendinite;
• Fibrosite;
• Artrite da articulação do punho;
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TRATAMENTO
CONSERVADOR
“Eu sei que parece estranho, mas me ajuda na minha síndrome do túnel do carpo.”
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Medicamentos: antiinflamatórios
e diuréticos.
Indicado para pacientes
com sintomas leves a
moderados.
Órteses de repouso.
Modificação de atividades.
Afastamento relativo da fonte de
agravamento.
FISIOTERAPIA
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Órteses de repouso.
Durante a noite.
Posição neutra até 10º de extensão com
os dedos livres.
Diminui os sintomas pois permite que o
punho repouse por completo.
POR QUE SÓ DE NOITE SE DÓI
DURANTE O DIA TAMBÉM???
 O uso da tala durante o dia provoca o
enfraquecimento muscular por desuso, e
pode desencadear dor em todo o membro
superior decorrente da distribuição de
forças para outras áreas.
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Modificação de atividades
Identificar má posturas de punho e
membros superiores e reposicionar o
punho de maneira a permanecer em
posição neutra.
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Modificação ou eliminação de fatores
causais.
Reduzir a preensão forçada,
evitar pinças, movimentos
repetitivos de punho e posições
sustentadas de flexão total de
punho.
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Modificação de atividades
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FISIOTERAPIA
Objetivos:
• Controlar processo inflamatório;
• Diminuir o edema;
• Diminuir a dor;
• Aumentar a capacidade de
movimentação de punho e dedos;
• Aumentar a força muscular;
• Melhorar a lubrificação de estruturas
tendíneas;
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FISIOTERAPIA
RECURSOS
Ultra-som
Laser
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Crioterapia
Eletroterapia:
TENS
Interferencial
Terapia
combinada
Banhos de
contraste
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FISIOTERAPIA
Mobilidade
Mobilização articular do carpo
para aumentar o espaço no túnel
do carpo.
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FISIOTERAPIA
Mobilidade
Exercícios de
deslizamentos do tendão
Elaborados para manter ou desenvolver o deslizamento
livre entre os tendões do flexor superficial e profundo dos
dedos e os tendões e ossos do punho, mão e dedos.
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FISIOTERAPIA
Mobilidade
Mobilização do nervo
mediano
Restaurar o movimento e a elasticidade
do sistema nervoso , o que promove o
retorno às suas funções normais.
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FISIOTERAPIA
Exercícios
Exercícios ativos de punho
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FISIOTERAPIA
Exercícios
Exercícios resistidos
EVOLUÇÃO:
Isométricos intermitentes em múltiplos
ângulos  fortalecimento e resistência 
velocidade, coordenação, resistência e
destreza fina dos dedos  independência
funcional.
!Evolução dependente da ausência de
sintomas!
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Exercícios resistidos
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FISIOTERAPIA
Alongamentos
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Indicado quando as medidas conservadoras
não aliviam os sintomas neurais ou quando
os sintomas neurológicos são graves.
É realizada a liberação do túnel do carpo
através da secção do retináculo dos flexores.
TRATAMENTO
CIRÚRGICO
Técnica aberta
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Endoscopia
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FISIOTERAPIA
P.O.
FASE DE PROTEÇÃO MÁXIMA:
• Evitar flexão ativa de punho além da posição
neutra e flexão ativa dos dedos durante os 10
primeiros dias;
• Controle do edema e da dor;
• Exercícios ativos de deslizamento do tendão e
do nervo  prevenir a formação de aderências
decorrentes da restrição na mobilidade no túnel do
carpo;
• Exercícios ativos de dedos  flexão e extensão de
dedos e polegar, adução, abdução e oposição do polegar;
• Extensão ativa de punho;
• Desvio radial e ulnar ativo;
• Pronação e supinação de antebraço e todos os
movimentos de cotovelo e ombro;
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FASE DE PROTEÇÃO MODERADA E MÍNIMA:
•Mobilização do tecido cicatricial;
• Alongamentos progressivos;
• Mobilização articular dos tecidos limitados;
• Exercícios isométricos após 4 semanas;
• Exercícios de garra e pinça após 6 semanas;
• Exercícios de destreza, força, coordenação e
resistência visando metas funcionais;
• Dessensibilização da pela hipersensível;
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Produção e organização do material: Carolina Hoffmann de Mattos – Acadêmica de Fisioterapia
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ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física do atleta. 3. ed. Rio de
Janeiro, RJ Elsevier, 2005.
CHAMMAS, Michel et al. Síndrome do túnel do carpo–Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e
diagnóstico). Revista Brasileira de Ortopedia, v. 49, n. 5, p. 429-436, 2014.
CHAMMAS, Michel et al. Síndrome do túnel do carpo–Parte II (tratamento).Revista Brasileira de
Ortopedia, v. 49, n. 5, p. 437-445, 2014.
DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2. ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2010.
GREVE, Júlia Maria D'Andréa; AMATUZZI, Marco Martins. Medicina de reabilitação aplicada à
ortopedia e traumatologia. [1. ed.] São Paulo, SP: Roca, 1999.
KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5. ed. São
Paulo, SP: Manole, 2009.
PRENTICE, William E.; VOIGHT, Michael L. Técnicas em reabilitação musculoesquelética. Porto Alegre,
RS: Artmed, 2003.
SERRA GABRIEL, Mª R.; DÍAZ PETIT, J.; SANDE CARRIL, Maria L. de. Fisioterapia em traumatologia
ortopedia e reumatologia. Rio de Janeiro, RJ: Revinter, c2001.
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