Construção do Estado Nacional

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A
FORMAÇÃO
DO
ESTADO
BRASILEIRO E A CONSTRUÇÃO DA
IDENTIDADE NACIONAL
Modulo 1 – Nova EJA
Na história do Brasil, veremos três períodos de
formação do Estado e da luta das elites para
manter o poder:
 1º América Portuguesa
“Nas condições do sistema colonial, o
sentimento de nacionalidade, isto é, a ideia
de participar de uma nação brasileira era
quase impensável. Em geral, os colonos
sentiam-se integrados à nação portuguesa,
enquanto
os africanos
escravizados
sentiam-se ligados às suas nações de
origem.”
Na história do Brasil, veremos três períodos de
formação do Estado e da luta das elites para
manter o poder:
 2º Brasil Imperial
“Havia muito pouco espaço para construir
uma identidade nacional que uniria a todos
os brasileiros em torno da pátria. Uma
pessoa comum, vivendo naqueles tempos,
não se importava muito com o assunto e
praticamente não experimentava este
sentimento de “brasilidade”, isto é, de se
sentir brasileiro.”
Na história do Brasil, veremos três períodos de
formação do Estado e da luta das elites para
manter o poder:
 3º Brasil República
“Na história do Brasil, o Estado republicano
garantiu a unidade do território e criou as
condições para que surgisse um sentimento
de nacionalidade que só se consolidou
muito tempo depois, já no século XX.”
O Estado e a construção da nação
1ª Atividade - Análise e Responda:
Perguntas de um operário que lê
Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros só constam os nomes dos reis.
Os reis que transportaram as pedras?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem a ergueu outras tantas?
Em que casas de Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
O jovem Alexandre conquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses.
Não tinha pelo menos um cozinheiro
consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua
Armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Tantos relatos.
Tantas perguntas.
Segundo o poema, quem
são
os
personagens
ausentes em todos os
acontecimentos históricos?
2ª Atividade - Análise e Responda:

Texto 1
“Engajou-se de coração na luta abolicionista, alforriando escravos, escondendo
fugiti-vos no Palácio de Petrópolis e abrindo as portas para amigos negros.
Depois de assinar a Lei Áurea em 13 de maio de 1888, passou a ser adorada
pelo povo simples, que a considerava a Redentora da escravidão. Era tão querida
pelos negros livres que eles formaram a Guarda Negra, grupo de ex-escravos
que, a pretexto de proteger a princesa, badernava os comícios republicanos,
recorrendo muitas vezes à violência.”
Fonte: Isabel, a redentora - Uma princesa dividida - Paula Taitelbaum In:
http://claudia.abril.com.br/materias/2212/ - Acesso em maio de 2011.

Texto 2
“(...) A abolição lançou os negros à sua própria sorte e libertou os brancos da
culpa da escravidão. Na verdade, o raio de ação da princesa Isabel era muito
restrito. Encontrava-se, de um lado, à frente de um império dominado por
latifundiários e, de outro, pressionada por amplo movimento social contra a
escravidão, que corria o risco de voltar-se contra o império. Cedeu os anéis para
não perder os dedos... mas já era tarde demais.”
Fonte: Lei Áurea libera brancos da 'culpa' pela escravidão - Roberson de Oliveira – In:
http://vestibular.uol.com.br/ ultnot/resumos/ult2770u18.jhtm. Acesso em maio de 2011
Os textos expressam dois pontos de vista
sobre o fim da escravidão no Brasil, podemos
dizer
que
entre
eles
há:
( ) Uma discordância sobre como se deu o processo de abolição da escravidão no
Brasil, um exaltando o papel da Princesa Isabel e outro relativizando a
importân-cia da Lei Áurea e da ação do Império.
( ) Uma discordância parcial entre os textos, pois ambos defendem a importância da
atuação da Princesa Isabel na abolição da escravidão no Brasil, e da lei áurea
para o fim da escravidão.
( ) Uma concordância entre os textos, pois ambos defendem que a monarquia, por
meio da Princesa Isabel teve um papel de destaque no processo que levou a
abolição da escravidão.
( ) Uma discordância sobre o papel da monarquia na abolição da escravidão, uma vez
que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea apenas para se promover
politica-mente.
( ) Uma concordância sobre a importância dos abolicionistas que lutaram pela
ex-tinção completa da escravidão negra no Brasil e pressionaram a Princesa
Isabel para a assinatura da Lei Áurea.
3ª Atividade - Análise e Responda:

Texto 1
“O que se pede dos brasileiros hoje
nessas circunstâncias, é amor ao
Brasil. Jogar a partida de ponta a
ponta com a alma voltada para cima,
inspirada nos altos interesses da
Pátria. O esporte, muitas vezes, tem
se transformado em autênticos
testes de patriotismo. Vestindo a
camisa de seu país o atleta pode
demonstrar sua capacidade em
defendê-lo. E isto ocorre, certamente,
quando se trata de lutas no
campeonato internacional. A vibração
deve ser maior. A vitória transcende
ao simples prazer de vencer. Por trás
do triunfo está um mundo que é a
pátria.”
(“Brasil!”. A Gazeta Esportiva, 13/07/1950, p.2)

Texto 2
“Que há responsáveis pelo nosso
fracasso, isto é indiscutível. E
entre os inúmeros pontos falhos
devemos nos reportar ao aspecto
psicológico. Transformamos a
batalha de Maracanã num lance
decisivo
de
nacionalismo,
distraídos de que muitos de
nossos jogadores, por razões
naturais e aceitáveis, não estavam
em condições absolutas de arcar
com tamanha responsabilidade.
No esporte é um mal confundir-se
gols com patriotismo.”

(“Crítica construtiva”. A Gazeta Esportiva,
20/06/1950, p.2)
Analisando os textos, podemos concluir que durante a
Copa do Mundo de 1950, parte da imprensa
esportiva
via
o
futebol
como:
( ) mera competição esportiva que não se confundia com questões
políticas ou nacionais e que deveria ser tratada como tal.
( ) forma de alienação da população em relação aos problemas reais
que sofria o povo brasileiro, fazendo do futebol o “ópio do povo”.
( ) instrumento de manobra do clubes esportivos que aproveitaram a
situação para promover seus jogadores e aumentar seu próprio
prestígio.
( ) forma de identificar o povo brasileiro a um sentimento nacionalista
e patriótico independente dos resultados das partidas.
( ) maneira de identificar o povo brasileiro dando expressão ao
sentimento nacio-nal e de amor à pátria, mas que é questionado
depois da derrota.
Fonte:
 Unidade História 3: Formação do Estado
Brasileiro e Identidade Nacional. Disponível
em:http://cejarj.cecierj.edu.br/ava/pluginfil
e.php/148298/mod_resource/content/2/U
nidade03_CH_Historia.pdf. Acesso em:
24/04/2014
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