DOSSIER DE IMPRENSA PROGRAMAÇÃO SET. / OUT. / NOV. / DEZ. '13 Assessoria Comunicação Social Marta Santos Tel.: 234 400 920 e-mail: [email protected] ÍNDICE APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 4 CAPhoto Formação ....................................................................................................................... 8 Jafumega ....................................................................................................................................... 9 Na Barriga ................................................................................................................................... 10 A Sagração da Primavera ........................................................................................................... 11 Carlos Guilherme......................................................................................................................... 15 Cão sem dono | Raw ................................................................................................................... 15 Porto S.Bento .............................................................................................................................. 16 Banda Amizade com Vozes da Rádio ......................................................................................... 20 Natasha | Ruga............................................................................................................................ 20 João Pedro Pais .......................................................................................................................... 21 Cara ............................................................................................................................................. 23 Concerto de Abertura do Ano Letivo - CMACG .......................................................................... 25 Candide, de Leonard Bernstein ................................................................................................... 27 Cinema ........................................................................................................................................ 30 Vagabundo .................................................................................................................................. 30 Workshop ‘Terceira Idade’ .......................................................................................................... 33 ‘Terceira Idade’, Uma Comédia de Guerra ................................................................................. 33 Luísa Sobral ................................................................................................................................ 38 Melodias de Aveiro ...................................................................................................................... 38 OliveTreeDance........................................................................................................................... 39 A Elegante Melancolia do Crepúsculo ........................................................................................ 40 Galo Gordo .................................................................................................................................. 42 Vértice – Festival de Bandas de Aveiro ...................................................................................... 44 Cinema ........................................................................................................................................ 44 Norberto Lobo.............................................................................................................................. 44 Jane Monheit ............................................................................................................................... 45 Melodias de Aveiro ...................................................................................................................... 46 Jay-Jay Johanson ....................................................................................................................... 47 O que há na barriga de uma sinfonia? ........................................................................................ 48 O Intruso ...................................................................................................................................... 53 As Sete Trompetes do Apocalipse .............................................................................................. 55 Branca de Neve no Gelo ............................................................................................................. 55 Cinema ........................................................................................................................................ 57 Tiago Bettencourt ........................................................................................................................ 57 Cinema de Animação [Famílias] ................................................................................................. 58 Cinema de Animação [Escolas] .................................................................................................. 59 A verdadeira história de Barbi ..................................................................................................... 60 Natal Artístico no T.A. ................................................................................................................. 66 Banda Sinfónica e Coro do CMACG ........................................................................................... 67 Lago dos Cisnes .......................................................................................................................... 68 APRESENTAÇÃO Setembro, Outubro, Novembro, Dezembro: estamos de regresso ao palco onde a Cultura acontece em Aveiro. Na bagagem trazemos propostas mil: música, muita música nacional e internacional, teatro, dança, um misto dos dois géneros, programas de serviço educativo e o melhor da “prata da casa”, do que fazemos em Aveiro. Jafumega, Olga Roriz, Ao Cabo Teatro, João Pedro Pais, Aldara Bizarro, Teatro Nacional S. Carlos, Josephine Foster, Mark Kozelek, Howe Gelb, Mazgani, JP Simões, Emmy Curl, Teatro Praga, Luísa Sobral, OliveTreeDance, Galo Gordo, Norberto Lobo, Jane Monheit, Jay-Jay Johanson, Marco Horário, Tiago Bettencourt, A verdadeira história de Barbi e Russian Classical Ballet serão mais que motivos para vir ao Teatro. Mas temos mais, temos uma novidade que passa pelas sessões de cinema que estão de volta à Sala Principal, com o apoio do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual. Em cartaz temos já sessões duplas em Setembro e dois filmes produzidos em Aveiro: Raw, do realizador Bruno Almeida; e Ruga, de Sofia Barata e Miguel Serra. O programa de cinema de Outubro a Dezembro, sempre às terças-feiras, ficará disponível ao longo deste período. E Setembro arranca em grande com o regresso dos Jafumega numa noite para recordar músicas como Latin’américa, Nó Cego, Kasbah, Ribeira, entre outras, que os inscreveram na história da música popular portuguesa. Segue-se o espetáculo “A Sagração da Primavera”, de Olga Roriz, que após 38 anos de carreira como intérprete e nove solos criados, se lançou num duplo desafio: a revisitação de uma obra maior com composição musical de Igor Stravinsky e coreografia de Vaslav Nijinsky, e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Co-produzido pelo Ao Cabo Teatro e Teatro Nacional S. João, “Porto S. Bento” é o espetáculo que se segue, um projeto de Teatro e Dança que pretende simultaneamente cruzar a barreira entre estes dois campos das artes do espetáculo e cruzar a barreira entre o profissional e o amador. Ainda em Setembro, João Pedro Pais presenteia o público aveirense com os seus temas de sucesso, em versões renovadas de formato acústico, num novo conceito de espetáculo intitulado "Improviso". Em Outubro estreamos “Vagabundo - Canções pela estrada fora”, um novo evento nacional, que neste primeiro ano privilegia as sonoridades folk / rock com três resistentes de peso como cabeças de cartaz: Josephine Foster, Mark Kozelek e Howe Gelb. Aos norte-americanos, juntam-se Mazgani, JP Simões e Emmy Curl em defesa da indie folk nacional. Esta primeira edição vai decorrer, entre 10 e 12 de outubro, com itinerância pelo Teatro Aveirense em Aveiro, Teatro Virgínia em Torres Novas e Teatro Cine em Torres Vedras. O repertório da música clássica é nos trazida em Outubro pelo Teatro Nacional de S. Carlos que nos apresenta “Candide” Leonard Bernstein, uma ópera em versão concerto, com Maria João Alves e Mário Redondo nos papéis principais. “A Elegante Melancolia do Crepúsculo”, com encenação de Luísa Pinto, e “Terceira Idade”, do Teatro de Praga, são as nossas propostas de Teatro para Outubro. O primeiro espetáculo interpela (e transpõe) as fronteiras entre o teatro e o cinema, baseia-se no tríptico Luzes da cidade (1931), O grande ditador (1940) e Luzes da ribalta (1952), de Charles Chaplin, e marca o 10.º Aniversário da Reabertura do Teatro Aveirense e 101.º ano da primeira exibição cinematográfica em Aveiro. “Terceira Idade” é um exercício diferente onde “O ponto de partida é: o texto não é ponto de partida. O texto é o texto. Aliás, uma comédia. E teatro é o teatro”. Este espetáculo é ainda complementado com a realização de um Workshop orientado pelo autor do texto, José Maria Viera Mendes. Novembro será marcante no Teatro Aveirense: vocalista de jazz extraordinariamente dotada, Jane Monheit traz-nos sinceras e românticas interpretações de excecionais canções, que a tornaram numa favorita tanto no mundo do jazz como do cabaret. O sueco e Jay Jay Johanson conhecido pelo seu registo vocal melancólico e pela instrumentação eletrónica, trará um novo álbum a par da revisitação da sua carreira, onde figuram os marcantes álbuns Whiskey e Tattoo. A boa disposição do Marco Horário aquecer-nos-á em “O Intruso’, um espetáculo que marca o seu regresso ao stand up comedy, pois o “o país precisa. E Marco Horácio também, que isto não está fácil para ninguém”. Ainda em Novembro teremos uma novidade: “Branca de Neve no Gelo”, uma fusão da beleza da patinagem com diversas áreas artísticas, com sessões para escolas e também para famílias. Dezembro presenteia-nos com o novo espetáculo de Tiago Bettencourt, irá divertir-nos com “A Verdadeira História da Barbie”, uma alta comédia requintada que, divertindo, não deixa de dizer muitas verdades, e encerrará com o clássico “Lago dos Cisnes”. Autor de várias composições de referência da nova música portuguesa, Tiago Bettencourt apresentará um concerto onde revisita os temas mais marcantes do seu percurso. “A Verdadeira História de Barbi”, de José Pinto Correia, parte de um universo anedótico associado às “tias” portuguesas que encontramos algures entre Lisboa, Cascais e Sintra, mas também em muitas outras cidades portuguesas, criticando-se de forma corrosiva, a vida de três senhoras de meia idade da classe média–alta expondo as suas fantasias, ambições e frustrações. A encerrar o ano, a Russian Classical Ballet traz-nos o bailado “Lago dos Cisnes”, uma narrativa encantadora com sumptuosos cenários, maravilhosos figurinos e um deslumbrante leque de melodias que compõem esta grande obra-prima do ballet clássico. A programação de Serviço Educativo levar-nos-á numa viagem estonteante. Tudo começa com o projeto “A Barriga”, de Caroline Bergeron, um espetáculo engraçado e terno que leva os espetadores numa viagem atribulada dentro de uma tenda-útero aos momentos que antecederam os seus nascimentos; “Cara”, de Aldara Bizarro, propõe tecer a história da identidade portuguesa desde o Império até aos dias de hoje numa perspetiva dialogante, que informe e emocione, e que apresente as visões de quem está nos outros territórios. Já o “Galo Gordo - Este Dia Vale a Pena”, de Inês Pupo e Gonçalo Pratas, é um espetáculo onde crianças e famílias poderão assistir a um concerto ao vivo, em que serão apresentadas as canções do livro infanto-juvenil homónimo. O Serviço Educativo traz-nos de volta o espectáculo “O que há na Barriga de uma Sinfonia”, um projeto da Orquestra Filarmonia das Beiras, onde o público é em conjunto com a música, o centro destes concertos comentados por um apresentador. Em Dezembro vamos fazer diferente, convidámos a Pantopeia e preparámos um Natal Artístico onde os participantes serão as estrelas no “firmamento” do Teatro Aveirense. Aqui pretende-se desenvolver a criatividade, a imaginação e a motricidade: serão cinco dias, seis formadores e muito Teatro; Expressão Plástica, Pintura e Ilustração; Cinema, vídeo de animação; Jogos Tradicionais e Movimento Criativo. Mas muitas e boas surpresas estão ainda preparadas para estes últimos meses. O Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas comemora o seu 32º aniversário com um convidado especial, o tenor lírico Carlos Guilherme e a Orquestra Ligeira da Banda Velha União Sanjoanense. Já a Banda Amizade traz-nos as Vozes da Rádio, uma junção pouco comum onde dá-se voz à banda, ou banda à voz, e onde se revisita repertórios de ambos os grupos, fundindo públicos e géneros à velocidade da música. Com “As Sete Trompetes do Apocalipse”, a A Banda Amizade apresenta-se novamente em palco no concerto comemorativo do seu 179º aniversário acompanhada por diversos grupos corais da cidade de Aveiro. A “prata da casa” volta a brilhar em mais dois projetos Melodias de Aveiro que trarão ao palco do Aveirense a Banda Amizade, Magna Tuna Cartola (UA), Banda Velha União Sanjoanense, Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas, Coral Polifónico de Aveiro, Banda de Gaitas São Bernardo – AMCSB, Tuna de Santa Joana (Coro), Grupo Cultural Glória de Aveiro, Banda Recreativa Eixense, São Bernardo a Cantar, Tuna Universitária (UA), Orquestra Ligeira do G.C.R. da Taipa, Orquestra da S.M. Santa Cecília, Grupo de Cantares Xailes de Aveiro, Orquestra da Escola de Música da Quinta do Picado, Grupo Cénico Cantares da Ria, Coral Vera Cruz, Confraria de São Gonçalo, GEMDA' Grupo Experimental Música e Dança de Aveiro, Confraria dos Ovos-moles e a Tuna Feminina (UA). A fechar o ano estão igualmente de regresso os Concertos do Conservatório de Música de Aveiro, e mais, muito mais! Mais uma vez, é caso para dizer: a Cultura apetece em Aveiro! SETEMBRO’13 Qui 05 + Sex 06 | 13 Set CAPhoto Formação Fotografia de espetáculo em tempo real Estágio 50€ | Ensaio 30€ | Estágio + Ensaio 60€ | Desconto 20% até 31 Ago. | Inscrições: [email protected] Máx. 15 participantes | 9h. (Estágio) + 3h (Ensaio) Formação para amantes de fotografia, independentemente do nível de conhecimento, realizada em dois momentos: dia 5 e 6 no Estágio de Dança e dia 13 no ensaio do espetáculo “A Sagração da Primavera”. O CAPhoto Formação visa, a preceito como conceito próprio, ministrar ações específicas de fotografia digital – fotografia de movimento - através da captura de imagens em tempo real de estágio e em tempo real de espetáculo, formação esta aplicada no próprio “habitat” de atuação, sujeita às mesmas e eventuais credenciações, como restrições dirigidas à imprensa e vivenciadas pelos profissionais. Breves noções de edição de imagem constam como outra realidade formativa e em jeito de “despacho fotojornalístico”, com probabilidade de publicação em meio de Comunicação Social, parceiro formativo do CAPhoto. Plano de formação previsto por dia: 1 - Uma hora aula prática c/ conceitos teóricos – CAPTURA “HAPPY HOUR DE FOTOGRAFIA” (Colaboração Profissional de Ângela Fonseca - Bailarina) 2 – Cinco horas aula durante “ESTÁGIO” 3 – Três horas aula discussão / visualização trabalhos ESTÁGIO + Edição de Imagem 4 – Duas horas aula durante “ENSAIO ESPETÁCULO” 5 – Uma hora aula discussão / visualização ENSAIO ESPETÁCULO + Edição de Imagem Destinatários: Amantes de Fotografia de Espetáculo, independentemente do nível de conhecimento em Fotografia Digital Limite máximo: 15 (por dia de formação) Equipamento necessário: Câmera digital compacta, bridge ou reflex Portátil c/ Adobe Photoshop Taxa de Inscrição: Estágio – 50 Euros Ensaio – 30 Euros Estágio + Ensaio – 60 Euros Inscrições (Ficha de Inscrição) e Informações: E-mail - [email protected] Facebook/CAPhotoFormacao www.teatroaveirense.pt Formadora / Orientadora: Profissional há cerca de 16 anos, com forte ligação ao Fotojornalismo. Formadora e orientadora certificada e no ativo há cerca de 2 anos e meio. Portfólio p/ consulta: anajesusribeiro.wordpress.com facebook/anajesusribeiro facebook/CAPhotoFormacao Sáb 07 Set 22h00 Jafumega 30 anos depois - Ao Vivo Música | M/6 | Plateia 16€ | 1.º Balcão 14€ | 2.º Balcão 12€ Sala Principal | 80 Min. Depois do êxito dos Coliseus, os Jafumega atuam no Teatro Aveirense numa noite para recordar músicas como Latin’américa, Nó Cego, Kasbah, Ribeira, entre outras, que os inscreveram na história da música popular portuguesa. “A ponte é uma passagem… prá outra margem” - Este refrão, do tema Ribeira, andou nas bocas de toda a gente desde que saiu em single no ano de 1981, transformando os Jafumega numa das bandas mais famosas do rock português. Nos dois anos seguintes lançaram dois álbuns com canções como Latin’américa, Nó Cego, Kasbah, entre outras, que os inscreveram na história da música popular portuguesa. Resolveram inesperadamente parar em 1985. Os seus elementos seguiram carreiras individuais e alguns deles tornaram-se figuras incontornáveis da cena musical portuguesa. “Grandes instrumentistas com excelentes letras, algumas de Carlos Tê, deixaram na memória espetáculos que foram vistos pela crítica como verdadeiros hinos de mestria técnica” - (Luís Osório in BD POP-ROCK 2011) Muitos são os que gostariam de voltar a ver os Jafumega em palco, e para os mais novos, que apenas ouviram as gravações, a curiosidade é grande. Para os Jafumega é também um desafio reencontrar as suas canções 30 anos depois, após muitas passagens pra outras margens, da vida e de tantas músicas…Como soarão hoje? Luís Portugal (voz), Mário Barreiros (guitarra), José Nogueira (saxofone, teclados), Eugénio Barreiros (voz, teclados), Pedro Barreiros (baixo), Álvaro Marques (bateria) voltam a reunir-se em palco para, em conjunto com todos os que com eles quiserem partilhar esta aventura, descobrir como serão os Jafumega em 2013. Ficha Artística / Técnica: Luís Portugal: Voz Mário Barreiros: Guitarra José Nogueira: Saxofone e teclados Eugénio Barreiros: Voz e teclados Pedro Barreiros: Baixo eléctrico Álvaro Marques: Bateria Miguel Ferreira: Teclados e coros Mário Pereira: Desenho e operação de som (sala) Filipe Gonçalves: Desenho e operação de som (palco) Pedro Leston: Desenho e operação de luz Andrés Malta: Técnico de Backline Norberto Duque: Técnico de Backline Fábio Sousa: Roadmanager Isabel Dantas: Produção executiva Dom 08 Set 16h00 | 17h00 Na Barriga de Caroline Bergeron Famílias | 0-5 anos | 4€ Sala Estúdio | Lotação: 15 adultos e 15 crianças + 10 adultos/crianças crescidas fora da tenda | 35 Min. “E se voltasses para dentro da barriga da tua mãe? Podias passar lá alguns momentos bem quentinhos para te lembrares do que viveste lá dentro... E depois, podias nascer outra vez!” Uma viagem cómica para todos os ex-bebés ovos! Um espetáculo engraçado e terno que leva os espetadores numa viagem atribulada aos momentos que antecederam os seus nascimentos. Numa tenda-útero vão ver e ouvir uma representação um pouco delirante do que talvez tenham vivido in-útero. Depois de ajudar espermatozoides desajeitados, de algumas festinhas, abanões e alguns truques para não ter de sair todo nu cá para fora, os espectadores vão nascer uma segunda vez com o protagonista Bebé, passando, a custo, por um tubo de saída… E claro, toda gente receberá um certificado de segundo nascimento oficialíssimo! Descrição do projeto Na Barriga é um projeto de teatro físico, sonoro e de objetos que tem por objetivo dar a explorar, reviver e questionar ao espectador a sua viagem in-útero e as condições do seu próprio nascimento. Os espectadores entram numa tenda transformada em útero gigante, onde uma atriz os espera. Através de imagens criadas com o corpo, sons e manipulação de objetos (às vezes feitas pelas crianças), a atriz partilha com os espectadores uma história possível de gestação, parto e nascimento, usando o mínimo de palavras possível para dar espaço a uma perceção intuitiva e subjetiva dos acontecimentos. Sem pretensões terapêuticas, «Na Barriga» fala com humor e ternura de um evento fundador da psique humana, dando ao espectador uma hipótese única de nascer simbolicamente pela segunda vez. Ficha Artística / Técnica: Conceção, encenação: Caroline Bergeron Interpretação: Catarina Santana Banda sonora e música: antóniopedro Cenografia, objetos e operação de luz e som: Caroline Bergeron Forro da tenda: Chloé Maxin Desenho de luz: André Calado Espetáculo criado a partir de uma oficina encomendada pelo Centro Cultural de Belém/Fábrica das Artes e apoiado pelo Teatro Maria Matos e a Associação Choupo Louco Agradecimentos André Calado, Miguel Estanislau, Tânia Guerreiro, Madalena Walenstein, Susana Menezes e Vanessa Mourato Reis Links: www.companhiacaotica.com Sáb 14 Set 22h00 A Sagração da Primavera Companhia Olga Roriz Dança | M/12 | 8€ Sala Principal | 40Min. No ano em que se celebra o centenário da criação de A Sagração da Primavera, uma composição musical de Igor Stravinsky e coreografia de Vaslav Nijinsky, Olga Roriz lança-se num corpo a corpo com essa obra maior, num confronto nunca pacífico. Após 38 anos de carreira como intérprete e 9 solos criados, Olga Roriz lança-se a um duplo desafio: a revisitação de uma obra maior como é A Sagração da Primavera e a insistência da sua longevidade como bailarina e intérprete. Poucos são no Mundo os criadores que se propõem a coreografar esta obra, muito menos ainda os que aos 56 anos de idade a dançam a solo. Olga Roriz é a única intérprete/criadora no nosso País e das poucas na Europa que continua a transmitir pelo seu próprio corpo o seu legado coreográfico e artístico, persiste em construir, desenvolver e partilhar com o público a sua presença gestual e interpretativa ímpar. Ao longo da sua carreira, a coreógrafa/intérprete foi-se cruzando com esse universo, primeiro como intérprete no Ballet Gulbenkian e, mais recentemente, enquanto coreógrafa, numa adaptação para a Companhia Nacional de Bailado; pelo meio ficou o dia em que viu, num minúsculo televisor, a versão de Pina Bausch e a decisão de nunca coreografar esta peça. Fugazes instantes para chegar a este solo, sobre o que confessa – “Algo ficou por fazer, tanto ficou por ser dito. Pretendo encontrar um outro estar, uma acumulação do mesmo mas sempre em renovação, jamais entendido. Ignorar os tabus, reescrever a história, acrescentar as referências e criar o momento. Paixão, memórias e saber, manter-se-ão intactos, serão respeitados mas sem voz, sem espaço, sem presente. Corpo a corpo num confronto nunca pacífico.” A Sagração da Primavera: a obra reencontrada «A estreia de Le Sacre du Printemps no Teatro dos Champs-Elysées, a 29 de Maio de 1913, ficou célebre por uma reação tão hostil de parte do público mais conservador que conduziu a verdadeiras cenas de pugilato. À distância, esta reação parece ter sido causada mais pela ousadia provocatória da coreografia de Nijinsky para os Ballets Russes do que propriamente pelo carácter igualmente inovador da partitura de Stravinsky, de que talvez o público parisiense não se tenha podido aperceber na devida dimensão pela própria surpresa que constituía. O Sacre é, de facto, uma obra revolucionária, com as suas dissonâncias extremas a desafiarem os cânones do sistema tonal tradicional, os seus ritmos e acentuações métricas irregulares, a sua energia selvagem. Quase cem anos mais tarde, depois de ter influenciado de uma forma ou de outra toda a Música do século XX que se lhe seguiu, a obra continua a provocar-nos uma sensação exultante de novidade, de rutura e de descoberta de novos continentes.» Rui Vieira Nery “Le Sacre du Printemps”: vestígios, reconstituições e reinterpretações «Em Le Sacre du Printemps, o coreógrafo Vaslav Nijinsky utilizou uma linguagem de movimento radical, relativamente às convenções da dança clássica — em que tinha sido treinado como bailarino —, e conferiu ao corpo em movimento uma nova expressividade. Procuraremos avaliar, por um lado, quais foram os elementos que contribuíram para a construção de uma das mais relevantes obras do património coreográfico do século XX e, por outro lado, o que a transforma numa das obras mais reinterpretadas de sempre.» Maria José Fazenda Ficha Artística / Técnica: Direção e Interpretação | Olga Roriz Música | Igor Stravinsky (Orquestra Filarmónica de Los Angels dirigida por Esa-Pekka Salonen) Cenário, apoio dramatúrgico e aos ensaios | Paulo Reis Figurino | Olga Roriz e Paulo Reis Desenho de Luz | Cristina Piedade Diretor Técnico | Manuel Alão Edição vídeo | João Raposo Desenho de som | Sérgio Milhano Técnico de som | Miguel Mendes Assistente de Cenografia e Figurino | Maria Ribeiro Gestão e Direção de Produção | Fernando Pêra Secretariado e Produção | Teresa Brito Apoio à Produção | Raquel Lamas, Maria José Lopez Agradecimentos | Prof. Didier Chazeau Links: www.olgaroriz.com Biografias: Olga Roriz Olga Roriz, natural de Viana do Castelo teve como formação artística na área da Dança o curso da Escola de Dança do Teatro Nacional de S. Carlos com Ana Ivanova e o curso da Escola de Dança do Conservatório Nacional de Lisboa. Em 1976 integrou o elenco do Ballet Gulbenkian sob a direção de Jorge Salavisa, permanecendo até 1992 onde foi primeira bailarina e coreógrafa principal. Em Maio de 1992 assumiu a direcção artística da Companhia de Dança de Lisboa. Em Fevereiro de 1995 fundou a Companhia Olga Roriz, da qual é diretora e coreógrafa. O seu reportório na área da dança, teatro e vídeo é constituído por mais de 90 obras, onde se destacam as peças Treze Gestos de um Corpo, Isolda, Casta Diva, Pedro e Inês, Paraíso, Electra, Nortada e A Sagração da Primavera. Criou e remontou peças para um vasto número de Companhias nacionais e estrangeiras entre elas o Ballet Gulbenkian e Companhia Nacional de Bailado (Portugal), Ballet Teatro Guaira (Brasil), Ballets de Monte Carlo (Mónaco), Ballet Nacional de Espanha, English National Ballet (U.K.), American Reportory Ballet (E.U.A.), Maggio Danza e Alla Scala (Itália). Internacionalmente os seus trabalhos foram apresentados nas principais capitais Europeias, assim como nos E.U.A., Brasil, Japão, Egipto, Cabo Verde, Senegal e Tailândia. Tem um vasto percurso de criação de movimento para o Teatro e Ópera. Na área do cinema realizou três filmes, Felicitações Madame, A Sesta e Interiores. Várias das suas obras estão editadas em DVD pela produtora Real Ficção, realizadas por Rui Simões. Uma extensa biografia sobre a sua vida e obra foi editada em 2006 pela Assírio&Alvim com texto de Mónica Guerreiro. Desde 1982 Olga Roriz é distinguida com relevantes prémios nacionais e estrangeiros. Entre eles destacam-se o1º Prémio do Concurso de Dança de Osaka-Japão (1988), Prémio da melhor coreografia da Revista Londrina Time-Out (1993), Prémio Almada (2004), Condecoração com a insígnia da Ordem do Infante D. Henrique - Grande Oficial pelo Presidente da República (2004), Grande Prémio da Sociedade Portuguesa de Autores e Milleniumbcp (2008), Prémio da Latinidade (2012). COMPANHIA OLGA RORIZ A Companhia Olga Roriz, fundada em 1995 com o apoio financeiro do Ministério da Cultura e dirigida pela coreógrafa Olga Roriz, tem sido ao longo destes 17 anos uma referência de qualidade profissional e artística no panorama nacional e internacional da dança contemporânea portuguesa. A Companhia Olga Roriz caracteriza-se e diferencia-se pelo facto de ser uma companhia de autor que criou uma vasta obra com um perfil e estilo próprios. Todas as produções são o resultado de um intenso processo criativo, de investigação, partilha e reflexão. Esta Companhia tem apresentado as suas produções em todos os espaços culturais de referência nacionais. Internacionalmente já atuaram em Cabo Verde, França, Itália, Alemanha, Polónia, Brasil, Espanha, Checoslováquia, EUA e Macau. Produções 1995 | Introdução ao Princípio das Coisas II, Finisterra II 1996 | Propriedade Privada, Cenas De Caça II 1997 | Start and Stop Again 1998 | Anjos, Arcanjos, Serafins, Querubins,... E Potestades, Propriedade Pública 2000 | Os Olhos de Gulay Cabbar 2001 | Código md8 2002 | Não Destruam Os Mal-Me-Queres 2003 | Jump-Up-And-Kiss-Me 2004 | Jardim de Inverno II, Confidencial 2005 | Felicitações Madame I, II, O Amor Ao Canto Do Bar Vestido De Negro 2006 | Felicitações Madame III, Daqui Em Diante, Felicitações Madame (filme) 2007 | Paraíso, A Sesta (filme) 2008 | Inferno 2009 | Nortada, Interiores, Solos 2010 | Electra, A Sagração da Primavera, Interiores (filme) 2011 | Pets 2012 | Present in Progress, Cenas, A cidade Dom 15 Set 16h00 Carlos Guilherme c/ Banda Velha União Sanjoanense 1.ª Parte: Cénico das Barrocas – “Profissões de Aveiro” 32.º Aniversário do Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas Música | M/3 | 5€ Sala Principal | 105 Min. O tenor Carlos Guilherme apresenta-se na comemoração do 32.º aniversário do Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas que atua na mesma ocasião num concerto com o tema “Profissões de Aveiro” Ter 17 Set 21h30 Cão sem dono | Raw Beto Brant e Renato Ciasca | Bruno Almeida Cinema | M/16 | 4€ Sala Principal | 100 Min. Exibição de “Cão sem dono”, vencedor do Festival do Recife (Melhor Filme, Melhor Atriz e Prémio Especial da Crítica), precedido da curta-metragem Raw, com a presença do realizador Bruno Almeida. Raw Um filme produzido em Aveiro, estando prevista a presença do realizador Bruno Almeida nesta sessão. Curta-metragem, 5 min, Portugal, 2012 Argumento e realização – Bruno Almeida Cão sem dono Vencedor do Festival do Recife (Melhor Filme, Melhor Atriz e Prémio Especial da Crítica), “Cão sem dono” é uma observação de um relacionamento amoroso, escrita com as cores íntimas de um retrato de geração. Narra o encontro entre Ciro, recém formado em literatura, que passa por uma crise existencial marcada pelo ceticismo e pela falta de planos, e Marcela, uma ambiciosa modelo em início de carreira, que se entrega de forma obsessiva ao seu trabalho e, com isso, adia para mais tarde a realização de qualquer sonho. Longa-metragem, 82 min, Brasil, 2007 De Beto Brant e Renato Ciasca (Brasil) Argumento – Marçal Aquino, Beto Brant e Renato Ciasca, baseado no livro “Até o dia em que o cão morreu” de Daniel Galera. Diretor de fotografia – Toca Seabra Montagem – Manga Campion Produção - Bianca Villar Com Julio Andrade, Tainá Müller, Links: http://www.dramafilmes.com.br/caosemdono/ http://www.imdb.com/title/tt1018706/ Sáb 21 Set 21h30 Porto S.Bento Ao Cabo Teatro | TNSJ Teatro | M/12 | 5€ Sala Principal | 70 Min. Porto S. Bento é um projeto de Teatro e Dança que pretende simultaneamente cruzar a barreira entre estes dois campos das artes do espetáculo e cruzar a barreira entre o profissional e o amador. “De Facto é meio-dia a toda a hora na televisão, mas a aldeia global em nada lembra a cidade eterna. Complexa rede de subúrbios sem nome, guetos desoladores, bairros degradados [...] creches-cárceres, etc., a tal aldeia global é a mais dolorosa encenação do reino da exclusão. E, quanto mais bem divididos os excluídos, em tribos ditas urbanas e supostas deprimidas, mais facilmente reinam os senhores da massa e da matraca” Regina Guimarães e Isabel Alves Costa Porquê o Porto S. Bento? Porque sim! Porque… entre a Estação de Comboios, a Estação de Metro e os Semáforos que as separam, se encenam os trajetos que fazem do Porto uma cidade viva, cheia de histórias, de rostos, prenhe do Agora. Porque... nas ruas e ruelas que dali emanam, se constrói a identidade desta cidade e também a vida dos que, ali mesmo encostados, vivem o segredo mal escondido da miséria, que a cidade contemporânea e azafamada de negócios não recorda. Porque... de todos os territórios de criação, o mais interessante é o que força a barreira da comunidade e permite, simultaneamente, cumprir o sentido último da prática artística e dar voz a quem só conhece o silêncio da privação ou a surdez do preconceito. Porque... através da abertura de uma atividade artística a espaços físicos e humanos, outros, isto é, habitualmente excluídos não apenas da prática artística talvez possamos elevar os palcos a tribunas de cidadania. E talvez o passo apressado que tão bem define o pulsar de todos os Portos S. Bento se transforme em lento passeio de reflexão... Porquê a Ao Cabo em Porto S. Bento? Porto S. Bento é mais uma iniciativa de diversificação dos modos de trabalho da ACT e dos seus públicos. O cruzamento da equipa habitual da Ao Cabo Teatro com um grupo de interpretes não profissionais, bem como, as possibilidades que se abrem na relação com as comunidades donde provêm, permitirão a inscrição do trabalho desta equipa numa realidade diferente do circuito convencional da criação teatral, produzindo benefícios concretos para todas as partes envolvidas. Para as comunidades envolvidas, que verão a sua realidade transformar-se num território da ficção, tendo acesso privilegiado à criação contemporânea e a uma intervenção no próprio processo de criação como ação transformadora do quotidiano. Para os criadores e intérpretes locais que assim intensificam e alargam a sua experiência e encontram outros canais de expressão e sentido. Para a Ao Cabo Teatro e a sua equipa criativa e de produção, que assim experimentam um modo de trabalho diferente, a exigir soluções organizativas e técnicas inovadoras, e aprofunda a sua pesquisa estética e ética, interpolando no repertório clássico moderno que tem sobretudo explorado um recentramento nas matrizes das “ Realidades da Vida”, fios constitutivos da tapeçaria a que chamamos sociedade, do hoje, interrogando os arquétipos da nossa cidadania de uma maneira que possibilitará um incremento da experiência e da intervenção social que funda a palavra Teatro. Ficha Artística/ Técnica: Encenação | Nuno Cardoso Assistência de Encenação | Víctor Hugo Pontes Cenografia | F. Ribeiro Desenho de Luz |José Álvaro Correia Som | Rui Lima e Sérgio Martins Elenco | Daniel Pinto, João Melo, Mafalda Deville e Alexandra Calado, Amélia Pereira, Ana Sousa, Catarina Pontes, Celeste Fagundes, Eurico Santos, Guilherme Castro, Hélio Pereira, Hugo Olim, Jaime Ribeiro, Lurdes Fernandes, Pedro Quiroga, Sandra Alberto, Zulmiro Santos Colaboração | Companhia Instável Co-produção | TNSJ, Manobras no Porto Links: www.aocaboteatro.pt http://www.facebook.com/pages/Ao-Cabo-Teatro/161095267032 Biografias: Nuno Cardoso Nuno Cardoso iniciou o seu percurso teatral no CITAC – Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra. Como ator, destacam-se: Um Processo, a partir de Franz Kafka (enc. Paulo Lisboa, CITAC/1994); O Subterrâneo, de F. Dostoievski (enc. Paulo Castro, Visões Úteis/1995); Gato e Rato, de Gregory Motton (enc. João Paulo Seara Cardoso, Visões Úteis/1997); Na Solidão dos Campos de Algodão, de Bernard-Marie Koltès (enc. Nuno M Cardoso, Teatro Só/1999); Projeto X.2 – A Mordaça, de Eric-Emmanuel Schmitt (dir. Francisco Alves, Teatro Plástico/2000); Gretchen, a partir de Urfaust, de Goethe (enc. Nuno M Cardoso, O Cão Danado, TNSJ/2003); Otelo, de W. Shakespeare (enc. Nuno M Cardoso, O Cão Danado, TNSJ/2007), Querido Monstro, de Javier Tomeo (enc. José Neves, Projéc~, 2009), Filho da Europa, a partir de Peter Handke (enc. João Garcia Miguel, JGM/Ao Cabo Teatro, 2010) e T3+1, a partir de A. Tchekov (enc. Victor Hugo Pontes, José Eduardo Silva e Luís Araújo, TNSJ/Ao Cabo Teatro, 2010). Foi um dos fundadores do coletivo Visões Úteis, onde encenou As Aventuras de João Sem Medo, a partir da obra homónima de José Gomes Ferreira (1995); Casa de Mulheres, de D. Maraini (1996); e Porto Monocromático (1997). Encenou Paysage Choisi, a partir de textos de Federico García Lorca (Teatro Rivoli/1999); De Miragem em Miragem se Fez a Viagem, de Carlos J. Pessoa (FITEI/2000); Antígona, de Sófocles e PRJ. X. Oresteia, a partir de Ésquilo (projeto da Porto 2001 realizado no Estab. Prisional de Paços de Ferreira); e The Golden Vanity, ópera de Benjamin Britten (Casa da Música/2004). De 1998 a 2003, foi Diretor Artístico do ANCA. No TNSJ, assumiu a Direção Artística do Teatro Carlos Alberto entre 2003 e 2007. Como criador residente no TNSJ, encenou: Pas-de-Cinq + 1, de Mauricio Kagel (1999); O Despertar da Primavera, de Frank Wedekind (2004); Woyzeck, de Georg Büchner (2005); e Plasticina, de Vassili Sigarev (2006). Outras encenações: Ricardo II, de W. Shakespeare (TNDM II,2007); R2, Shakespeare interpretado por jovens do Bairro da Cova da Moura; Boneca, a partir de H. Ibsen (Cassiopeia, C. C. Vila Flor/TNDM II/Theatro Circo,2007); Platónov, de Anton Tchekov, Menção Especial da Assoc. Portuguesa de Críticos de Teatro, Melhor Espetáculo do Guia dos Teatros e designação pelo Público como Melhor Espectáculo do Ano, (TNSJ, 2008); A Boa Alma de Sechuan, de Brecht (C. Dram. Galego, 2008); Love and Marriage, a partir de Ibsen (T. N. de Bordeaux Aquitaine/2009); Jornada para a Noite, de Eugene O’Neill (TEP, 2010). Para a Ao Cabo Teatro encenou: Antes dos Lagartos, de Pedro Eiras (2001), estreado no Porto, no âmbito do PoNTI 2001 e apresentado em Bratislava, no Festival da Convenção Teatral Europeia; Purificados, de Sarah Kane (2002), Valparaíso, de Don DeLillo (2002), Parasitas, de Marius von Mayenburg (2003), Jardim Zoológico de Cristal, de Tennessee Williams, considerado pelo jornal Público como um dos melhores do ano (2009); A Gaivota, de A. Tchekov (2010); As Três Irmãs, de A. Tchekov (2011); Desejo sob os Ulmeiros, Eugene O´Neill (2011). Ao Cabo Teatro A Ao Cabo Teatro começa a sua atividade no ano 2000. Fundada por um grupo de alunos da ESMAE liderado por Hélder Sousa, assume-se como estrutura com a vocação de apoiar criadores independentes sem meios próprios de produção. Em 2001, inicia uma relação de cumplicidade com o encenador Nuno Cardoso, da qual resultaram os seguintes projetos: Antes dos Lagartos, de Pedro Eiras (co-produção TNSJ/2001), Purificados, de Sarah Kane (2002), Valparaiso, de Don Dellilo (co-produção Rivoli e Culturgest/2002) e Parasitas, de Marius Von Mayenburg (2003). A estes projetos, a associação assegurou a produção e uma ampla digressão nacional. Esta colaboração permitiu criar um conjunto fixo de colaboradores que ainda hoje perdura e plasmar a co-produção e o funcionamento em rede, como o método base de produção. Em 2003, no âmbito de Coimbra-Capital Nacional da Cultura, a Ao Cabo Teatro assume a realização do Festival SITE-Semana Internacional de Teatro, dirigido por José Luís Ferreira. Em 2004, a Ao Cabo Teatro entra num período de inatividade dada a vontade dos seus colaboradores em desenvolver outros projetos. Em 2009, retomou a atividade, agora com Nuno Cardoso e José Luís Ferreira como mentores da estrutura. O primeiro projeto desta nova fase consistiu na criação do espetáculo Jardim Zoológico de Cristal, de Tennessee Williams, em co-produção com Centro Cultural Vila Flor, Theatro Circo de Braga, Teatro Aveirense, Teatro Viriato e «As Boas Raparigas...», assegurando ainda a circulação por Lisboa (Teatro Taborda), Faro (TM Faro), Portimão (TEMPO), Guarda (TM Guarda) e Santiago de Compostela (Centro Dramático Galego). No 2º semestre de 2010, fez a produção de «A Gaivota», de A. Tchekov, em co-produção com o Teatro Nacional São João, o Centro Cultural Vila Flor, o Teatro Aveirense e o Teatro Maria Matos, em colaboração com «As Boas Raparigas...». Ainda nesse ano, a associação, que tem procurado a colaboração de outros núcleos de criação para levar a termo os seus projetos, empreendeu o movimento em sentido contrário, iniciando um conjunto de colaborações que resultaram na participação na co-produção do espetáculo «Filho da Europa», a partir de Kaspar Hauser, de Peter Handke, com encenação de João Garcia Miguel, e de «Rendez-Vous», com direção de Victor Hugo Pontes. A finalizar 2010, a Ao Cabo Teatro envolveu-se com o Teatro Nacional São João num projeto experimental de montagem de três peças curtas de A. Tchekov, dirigidas por três jovens encenadores (Victor Hugo Pontes, José Eduardo Silva e Luís Araújo) que resultou no espetáculo «T3+1». Em 2011, o Ao Cabo Teatro em co-produção com o Teatro nacional d. Maria II, o Centro cultural Vila flor e o FITEI, produz As Três Irmãs, de Tchekov. Seguiu-se a obra Desejo sob os Ulmeiros, de Eugene O´Neill, numa co-produção com o Teatro do Bolhão e o Teatro Nacional São João, e finalmente termina o ano com a peça Inverno, uma co-produção com a companhia Comédias do Minho, apresentada em Paredes de Coura, Valença, Melgaço, Monção e Vila Nova de Cerveira. Medida por Medida, de William Shakespeare foi a peça que abriu 2012, tendo sido apresentada em Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, no Teatro Nacional São João e no S. Luíz Teatro Municipal. Dom 22 Set 18h00 Banda Amizade com Vozes da Rádio Música | M/3 | 5€ Sala Principal | 70 Min. Numa junção pouco comum, dá-se voz à banda, ou banda à voz. O grupo a capella Vozes da Radio junta-se à Banda Amizade numa revisitação aos repertórios de ambos os grupos, fundindo públicos e géneros à velocidade da música. Ter 24 Set 21h30 Natasha | Ruga Ljubiša Samardžić | Sofia Barata e Miguel Serra Cinema | M/16 | 4€ Sala Principal | 100 Min. Exibição de “Natasha”, filme de origem Sérvia, precedido da curta-metragem Ruga, com a presença dos realizadores Sofia Barata e Miguel Serra. Ruga Um filme produzido em Aveiro, estando prevista a presença dos realizadores Sofia Barata e Miguel Serra nesta sessão. Curta-metragem, 3 min, Portugal, 2012 De Sofia Barata e Miguel Serra Natasha Natasha é uma menina de 17 anos. Seu pai, um inspetor de polícia, foi assassinado. Um ano mais tarde, no auge da desintegração do regime corrupto, perseguido pelo seu próprio caos emocional e determinada a descobrir a verdade, ela inicia um processo de vingança de uma criança que cresceu depressa. Longa-metragem, 92 min, Sérvia, 2001 Realizador e produtor - Ljubiša Samardžić Argumento - Srđan Koljević Diretor de Fotografia - Radoslav Vladić Direção Artística - Vladislav Lašić Musica - Zoran Erić Montagem - Marko Glušac Com Tijana Kondić, Nikola Đuričko, Anica Dobra Links: http://www.cinemadesign.rs/index.html http://www.imdb.com/title/tt0283504 http://www.youtube.com/watch?v=1PVAfvoJF7g&autoplay=1 Sex 27 Set 21H30 João Pedro Pais Improviso Música | M/6 | Plateia 16€ | 1.º Balcão 14€ | 2.º Balcão 12€ Sala Principal | 80 Min. João Pedro Pais presenteia o público com os seus temas de sucesso, em versões renovadas de formato acústico, num novo conceito de espetáculo intitulado "Improviso". João Pedro Pais nasceu e viveu sempre em Lisboa. Na pré-primária já se lhe conhecia o jeito pela música, uma vez que os seus tios avós maternos eram quase todos músicos de guitarra portuguesa, viola, piano e violino. Também o desporto foi uma área a que se dedicou com afinco, durante a juventude, tendo-se tornado campeão por diversas vezes no estilo GrecoRomano. Não sendo a alta competição compatível com a vida de músico, João Pedro fez a sua última participação desportiva em 1995 no Rio de Janeiro, onde consegue o 1º lugar. Participou no programa “Chuva de Estrelas”, tendo chegado à etapa final. Continua a levar a sua música a bares, até que lhe aparece a oportunidade de gravar o primeiro disco. Em 1997 lança finalmente o seu primeiro álbum de originais. Segredos revela-se um campeão de vendas logo à partida, onde os temas “Ninguém (é de ninguém)” e “Louco (por ti)” se tornam dos mais emblemáticos da sua carreira. Muitos espetáculos vão sendo agendados, o que o leva a ascender rapidamente no mundo da música em Portugal. Acarinhado por um público muito vasto, de norte a sul e arquipélagos, João Pedro Pais torna-se uma referência ímpar para muitos dos seus fãs. Outra Vez, o segundo disco, chega-nos em 1999. Mais uma vez consegue surpreender com a sua sonoridade ligada ao Pop/Rock, não descurando de letras genuínas e sentidas. É nomeado, pela segunda vez, para os Globos de Ouro na categoria de Melhor Interprete. O tema “Mentira” é também eleito para a categoria de Melhor Canção. Dois anos depois, Falar Por Sinais, vem consolidar o trabalho do artista que o país acompanha desde o seu início. O vídeo do tema “Um Resto de Tudo” é gravado em Barcelona e, mais tarde, “Não Há” é escolhido para banda sonora de uma telenovela portuguesa. Mais uma vez as vendas elevam o disco a Platina. Em Fevereiro de 2003 é convidado a fazer a 1ªparte da Tournée Ibérica com Bryan Adams, começando por Espanha (Barcelona, Alicante e Madrid) e depois Lisboa, Porto e Guimarães. Os espetáculos, absolutamente esgotados, levam ao rubro milhares de fãs, tornando-se numa das participações mais gloriosas do seu percurso enquanto compositor e intérprete. No ano seguinte atua na primeira edição do Rock In Rio – Lisboa, ao lado de muitos nomes internacionais. Lança também o seu quarto trabalho de originais Tudo Bem. “Mais Que Uma Vez” e “Tudo Bem” são escolhidos para singles, mas tantos outros são cantados pelas multidões que o vão ver aos espetáculos em que atua. Dois anos depois, já em 2006, dá vida ao projeto “Lado a Lado”, juntamente com Mafalda Veiga. O espetáculo dá-se no dia 22 de Setembro, no Centro Cultural Olga Cadaval, com casa cheia. Uma noite memorável que levou à gravação do disco ao vivo, logo em Janeiro de 2007. As vendas ultrapassaram todas as expectativas – mais de 60.000 unidades! Nos meses seguintes dão vários espetáculos pelo país fora, terminando esta tour com a consagração nos Coliseus. Duas datas em Lisboa e uma no Porto não foram suficientes para a grande procura, que fez com que a lotação esgotasse pouco tempo depois da abertura de bilheteiras. Em Novembro de 2008 chega ao mercado o novo trabalho de originais. A Palma e a Mão, o tão esperado sucessor de Tudo Bem, presenteia-nos com 11 temas originais do artista, com participações especiais de artistas conceituados, como é o caso de Pedro Abrunhosa (que compôs a letra da canção com nome que dá título ao disco), Jorge Palma (no tema a si dedicado – “Meu Caro Jorge”) e Zé Pedro, dos Xutos & Pontapés (na canção “Palco de Feras”, também em jeito de homenagem ao grupo). O tema “Um Volto Já”, o primeiro single do trabalho, foi a grande aposta junto das rádios nacionais que incluíram de imediato a faixa nas suas playlists em alta rotação. Nesse mesmo ano outros dois singles do disco foram extraídos do álbum: "A Palma e a Mão" e "Sempre Hoje". Ambas as canções integraram séries televisivas de sucesso. Previa-se um 2009 em cheio para João Pedro Pais e veio a confirmar-se: uma Tour extensa de norte a sul do país que culminou com dois grandes espetáculos nos Coliseus de Lisboa e Porto. O grande momento que foi a estreia em nome próprio nos Coliseus de Lisboa e Porto será lembrado como um dos pontos mais altos na carreira de João Pedro Pais. Com ambas as salas lotadas, apresentou uma grande produção num espetáculo cuidado e envolvente, emocionando os fãs que se renderam ao talento e carisma de um dos autores mais aplaudidos pelo público português. Estas duas noites ficaram ainda marcadas pela participação dos convidados especiais Jorge Palma, Zé Pedro (Xutos & Pontapés), Massimo Cavalli e Orquestra Sinfonietta de Lisboa, que se juntaram a João Pedro Pais em momentos surpreendentes e cativantes. A consagração de João Pedro Pais, enquanto um dos artistas mais importantes do panorama musical português é reforçada a cada ano que passa, 2010 não foi exceção. Em Maio, subiu ao palco principal do festival Rock In Rio Lisboa, num espetáculo eletrizante e amplamente aplaudido pela crítica e pelo público como um dos melhores concertos desta edição do Rock In Rio. Em Outubro de 2010, chegou ao mercado o tão aguardado cd/dvd do concerto no Coliseu dos Recreios, naquele que foi o primeiro DVD na carreira de João Pedro Pais. Uma edição de grande qualidade que rapidamente chegou ao 1º lugar do top nacional de vendas e que se manteve por vários meses no top 5 dos discos mais vendidos em Portugal, tendo de novo atingido a Platina. Em Dezembro de 2012, João Pedro Pais edita o seu sexto álbum de originais, “Desassossego”. Produzido por João Martins Sela e misturado por Adam Kasper, nome fundamental da cena internacional, que já trabalhou com Eddie Vedder, Pearl Jam ou Foo Fighters, “Desassossego” é composto por 10 canções, o tema “Havemos de Lá Chegar” é o escolhido para single e que imediatamente conquista as rádios. João Pedro Pais, que neste disco explora novos territórios, conta com os seus músicos de estrada, Rui Almeida, Mário Peniche, Fernando Tavares e Sérgio Mendes, e com a participação especial das vozes de Carlos (Pac) Nobre e Mónica Ferraz, e ainda de alguns dos mais requisitados músicos da nossa praça, como Mário Delgado e Alexandre Frazão, entre outros. Ficha Artística / Técnica: João Pedro Pais: Cantautor Rui Almeida: Teclas Mário Peniche : Baixo Fernando Tavares: Bateria Sérgio Mendes: Guitarra João Martins: Técnico/Operador de F.O.H João Bruno Galhetas: Técnico/Operador de Palco Vitor Azevedo: Técnico/Operador de Luz Paulo Ricardo Vicente: Técnico de Backline (Roadie) Pedro Carvalho: Técnico de Backline (Roadie) Paulo Pato: Road-Manager Nuno Alves: Motorista Links: www.joaopedropais.com www.facebook.com/joaopedropais http://www.youtube.com/user/joaopedropaisoficial/featured Discografia: 1997 | Segredos | Valentim de Carvalho 1999 | Outra Vez | Valentim de Carvalho 2001 | Falar por Sinais | Valentim de Carvalho 2004 | Tudo Bem | Valentim de Carvalho 2007 | Mafalda Veiga e João Pedro Pais, Lado a Lado | Valentim de Carvalho 2008 | A Palma e a Mão | Valentim de Carvalho / iPlay 2010 | O Coliseu (cd/dvd) | Valentim Carvalho / iPlay 2012 | Desassossego | Valentim de Carvalho Dom 29 Set 16h00 Cara de Aldara Bizarro | com Isabel Costa Famílias | 8-14 anos | 4€ Sala Estúdio | Lotação: 80 pessoas | 50 Min. Esta peça propõe tecer a história da identidade portuguesa desde o império até aos dias de hoje numa perspetiva dialogante, que informe e emocione, e que apresente as visões de quem está nos outros territórios. Somos um cenário entre o passado histórico e as perspetivas de futuro. Este será o lugar por onde transitará o sentido desta pesquisa. Estar geograficamente num lugar do globo terrestre é uma situação factual, mas o efeito que isso provoca em nós é muito subjetivo. A nossa identidade é uma amálgama do que herdámos e exerdámos, do que trouxemos e levámos, do que fomos e que somos e que está em permanente mudança. Esta convicção é tão forte que por vezes o verbo “ser” se torna demasiado estático, desejando que apenas existisse o verbo “ir sendo”. Assim, dava a impressão mais correta daquilo em que permanentemente nos transformamos mesmo que, por vezes, em medidas tão pequenas que não se vê à vista desarmada. Portugal é um país pequeno que faz por caber numa Europa cansada. Por outro lado a sua história de país colonizador dificulta o entendimento das relações com países de outros continentes com quem no passado e ao longo de muitos anos o país esteve mais próximo. Ficha artística/ Técnica: Conceção, direção e coreografia Aldara Bizarro Interpretação/co-criação Isabel Costa Música Vítor Rua Colaboração Manuela Ribeiro Sanches Apoio ao Desenho David Bernardino Apoios cem – centro em movimento, TM Collection Co-produção Cine -Teatro Municipal João Mota Sesimbra, Teatro Maria Matos, Centro Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura, Teatro O Tempo – Portimão. Financiamentos Jangada de Pedra é uma estrutura financiada por Governo de Portugal/Secretaria de Estado da Cultura/Direção Geral das Artes. Parcerias Liga dos Combatentes e REDE - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea (membro fundador da associação) Links: www.jangada.pt OUTUBRO’13 Ter 01 Out 21h30 Concerto de Abertura do Ano Letivo - CMACG Orquestra Filarmonia das Beiras Maestro Ernst Schelle Música | M/6 | 2€ Sala Principal | 40 Min. O Dia Mundial da Música assinala-se com o concerto de abertura do ano letivo 2013/14 do Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian. Este concerto conta com a participação especial da Orquestra Filarmonia das Beiras, dirigida pelo Maestro Ernst Schelle, e terá como solistas os alunos vencedores do Concurso Interno do CMACG, Bruno Jorge Teixeira da Silva (trompete), e Jonathan Silva (marimba). Programa: Concert Etude, op. 49 - Alexander Goedicke - Trompete - Bruno Silva Concerto for Marimba and String Orchestra - Eric Ewazen - Marimba - Jonathan Silva Links: www.cmacg.pt Biografias: Ernst Schelle | Maestro Músico de origem berlinense, nascido em Potsdam em 1948, recebeu uma formação completa como violinista e como maestro. Aos 15 anos dirigiu o seu primeiro concerto em Lausanne. Da sua longa e diversificada carreira musical destaca-se a sua atividade como maestro, a qual teve início em 1968 com as Orquestras Suíças. Em 1978 é laureado pelo Concurso Internacional de Jovens Maestros de Besançon. Nomeado regente principal da Orquestra de Besançon a partir de 1979, cargo que ocupou até 1984, é convidado, em 1980, pelo Ministério da Cultura Alemão e Egípcio, a dirigir as temporadas musicais da Orquestra Sinfónica do Cairo As suas tournées internacionais com diferentes orquestras levaram-no por várias vezes aos Estados Unidos, assim como às principais capitais da Europa. Foi diretor musical da Academia Internacional de Portarlier (França) de 1985 a 1992. De 1990 a 1994 foi o maestro principal da Orquestra de Poitou-Charentes. Em 1994 funda a Associação AIDIMOS (Academia Internacional de Interpretação Musical para Orquestra Sinfónica) em Saintes, França, a qual reúne todos os anos mais de uma centena de músicos de toda Europa, sendo o seu diretor artístico. É, desde 1999, Maestro e Diretor Artístico convidado da Orquestra APROARTE (Associação Nacional do Ensino Profissional de Música e Artes). É frequentemente convidado a dirigir Orquestras em toda a Europa. A crítica tem-se manifestado da forma mais elogiosa acerca da versatilidade e correção das suas atuações, de Mozart a Stravisnski. Dirigiu vários concertos no Festival de inverno de Sarajevo e realizou uma gravação para CD com a Orquestra Filarmónica desta cidade. Paralelamente à sua atividade de maestro tem desenvolvido uma intensa atividade pedagógica e realizados diversos cursos de direção de orquestra. Maestro apaixonado pela diversidade de géneros musicais, Ernst Schelle é um pedagogo reconhecido no plano internacional pelos seus trabalhos no domínio da Arte Orquestral. Orquestra Filarmonia das Beiras A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades, com uma média etária jovem e é, desde 1999, dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). A OFB tem participado nos principais festivais de música do país e do estrangeiro, ou em importantes cooperações e coproduções com outros organismos artísticos, sendo regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores. Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. A Orquestra Filarmonia das Beiras é uma estrutura financiada pelo Secretario de Estado da Cultura/Direção-Geral das Artes: Bruno Jorge Teixeira da Silva (trompete) nasceu no dia 17 do mês Junho de 1998 em Coimbra. Iniciou os seus estudos musicais em 2008, na escola de música, Associação Musical da Pocariça, sendo neste momento elemento na referida banda filarmónica. No ano lectivo de 2012-2013 conclui o Curso Básico no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian, na classe do professor Jorge Paulo Margaça. Participou no workshop e no concurso - Caixinha da música. Participou no III, IV e V Concurso Nacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La-Sallete” em obteve o o 2º e 3ºlugar no escalão infantil e o 2ºlugar no escalão juvenil em 2013. Participou no V Festival de Bandas de Lisboa “Com’Paço” em 2012, dirigida pelo maestro da Banda da Armada, Délio Gonçalves. Participou na OJ.COM 2012, dirigida pelo maestro Rodolfo Saglimbeni. Participou na Master classe de trompete com o professor João Vilão, organizada pela Associação Musical da Pocariça e no Intercâmbio/ Master classe orientado pelo professor João Bentes no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian e na Escola de Artes da Bairrada. No ano lectivo de 2012-2013 obteve o 1º lugar no Concurso Interno do Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian. Jonathan Silva (marimba) nasceu a 16 de Janeiro de 1994 em Caracas, Venezuela. Iniciou, em 2004, os primeiros estudos musicais em percussão na escola de música da orquestra ligeira da localidade onde vive, Bunheiro. Em 2008 ingressou na Banda Visconde de Salreu, onde continuou a estudar percussão e no ano letivo 2009/10 ingressou na classe do professor Paulo Oliveira, no Conservatório de Música de Aveiro Calouste Gulbenkian, tendo concluído o curso secundário com 19 valores na disciplina de percussão no ano letivo 2012/13. Frequentou workshops e masterclasses com professores como Rui Silva, Luís Oliveira, David Friedman, Pedro Carneiro, Nuno Aroso, Kuniko Kato, Mark Ford, Rui Sul Gomes, Christien Dierstein, Katarzyna Mycka, Duo Ello, Paulo Bandeira, Pedro Moreira, Mário Santos, Bart Quartier, Stanislaw Halat e Piotr Kostrezewa. Durante o percurso académico no conservatório colaborou em vários projetos, tendo-se apresentado por diversas vezes a solo e em grupo. Em 2013 foi selecionado e participou no estágio da Oj.com realizado em Lisboa e no fim do ano letivo ganhou o 1º prémio no Concurso Interno do Conservatório de Música de Aveiro. Sáb 05 Out 21h30 Candide, de Leonard Bernstein Ópera em versão concerto Teatro Nacional de S. Carlos Música | M/3 | Plateia 13€ | Balcão 11€ Sala Principal | 120 Min. Apresentação desta operetta composta por Leonard Bernstein, baseada no romance homónimo de Voltaire, numa versão de concerto semi-cénica com o Coro do TNSC e a Orquestra Sinfónica Portuguesa. O libreto desta ópera é de Hugh Wheeler, a partir de um conto satírico de Voltaire. Conta com a participação do Coro do Teatro Nacional de São Carlos e da Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigidos pelo maestro João Paulo Santos. O elenco é inteiramente nacional, com Mário Redondo, Mário João Alves, Lara Martins, Diogo Oliveira, Patrícia Quinta e Marco Alves dos Santos nos papéis principais. I Ato Estamos na pouca conhecida terra da Westphalia. Candide, o inocente sobrinho ilegítimo do Barão Thunder-ten-Tronck, está apaixonado pela filha deste, Cunegonde, embora a família do Barão trate Candide como alguém socialmente inferior. Candide, Cunegonde, o seu irmão Maximilian, e a empregada Paquette estão todos felizes. Quem ensina esta felicidade é o grande filósofo Dr. Pangloss, que diz aos seus alunos que tudo é para o melhor dos mundos. No fim da aula, Candide e Cunegonde falam do amor mútuo, mas a visão de felicidade que têm é brutalmente quebrada pela família do Barão. Candide é expulso e tenta recompor-se com otimismo. Candide é recrutado à força para o exército búlgaro, que vai lutar na Westphalia contra os Abars. A família do Barão, Paquette e Pangloss são massacrados, e Candide lamenta a perda da sua amada Cunegonde. Pobre e sozinho, Candide encontra Pangloss, milagrosamente restaurado à vida. Pangloss, doente de sífilis, explica a sua condição otimísticamente. Um mercador que vai para Lisboa oferece-lhes emprego, mas chegados lá, são presos pela Inquisição por heresia, após um terramoto que mata trinta mil pessoas. São trazidos ao Auto-da-fé, onde Pangloss é enforcado, e Candide é chicoteado. Entretanto, o cardeal Arcebispo de Paris e um judeu rico tornaram-se amantes de uma misteriosa senhora – Cunegonde. Candide, por coincidência, chega a Paris e reconhece a sua amada, que julgava morta. A Velha Senhora avisa-os da chegada dos amantes de Cunegonde e inadvertidamente Candide apunhala-os. Fogem para Cádiz. A polícia francesa está à procura de Candide, e ele embarca com as duas senhoras num navio para a América do Sul, onde vai lutar pelos Jesuítas. II Ato Chegam a Buenos Aires ao mesmo tempo que Maximilian e Paquette – milagrosamente restaurados à vida – e o governador da cidade pede a mão de Cunegonde. Maximilian é levado por um padre Jesuíta, por ele atraído, Candide vai para a floresta para fugir da polícia e Cunegonde e a Velha Senhora celebram a sua conquista do Governador. Candide, com o seu amigo Cacambo, chega ao acampamento dos Jesuítas e junta-se ao rebanho do padre (Maximilian) e da abadessa (Paquette). Candide descobre a identidade deles e diz que vai casar com Cunegonde. Maximilian zanga-se e Candide apunhala-o, inadvertidamente. Foge seguidamente para Buenos Aires. No palácio do Governador, Cunegonde e a Velha Senhora sofrem de tédio. Candide e Cacambo chegam ao Eldorado, um paraíso terrestre, mas Candide fica infeliz sem Cunegonde e parte outra vez à sua procura, com duas ovelhas douradas. Manda Cacambo libertar Cunegonde enquanto vai para o Suriname. Encontra um pessimista chamado Martin, que tenta convencer Candide de que este é o pior dos mundos possíveis. Um criminoso holandês, Vanderdendur, oferece uma passagem num barco velho para Veneza em troca da última ovelha dourada. A barca afunda, Martin e Vanderdendur morrem. Candide, mais uma vez com a sua ovelha, encontra cinco reis despojados e Pangloss (milagrosamente restaurado à vida) numa jangada. Chegam a Veneza na época do Carnaval. Todos estão mascarados. Todos os seus velhos amigos estão empregados na cidade, em profissões ilegais. Pangloss ganha a jogar na roleta. Cunegonde e a Velha Senhora tentam obter dinheiro de Candide com mentiras. As máscaras caem. Candide dá-se conta de tudo. Não fala. Os amigos compram uma pequena quinta nos arredores da cidade, mas ninguém está contente. Afinal Candide fala. Tem uma visão nova, mais realista, do mundo e todos concordam com ele na ideia de tentar construir uma nova vida e “cultivar o nosso jardim”. Como sempre, Pangloss tem a última palavra. Ficha Artística / Técnica: Música de Leonard Bernstein (1918 – 1990) Libreto de Hugh Wheeler baseado na obra de Voltaire Textos de Richard Wilbur Textos adicionais de Stephen Sondheim, John La Touce, Lillian Hellman, Dorothy Parker e Leonard Bernstein Orquestração de Leonard Bernstein e Hershy Kay Continuidade musical e orquestrações adicionais de John Mauceri Texto da narração de Leonard Bernstein e John Wells, adaptados a partir da sátira de Voltaire e do livro de High Wheeler Edição e textos adicionais de Erik Haagensen Direção musical João Paulo Santos Coro do Teatro Nacional de São Carlos / Maestro titular Giovanni Andreoli Orquestra Sinfónica Portuguesa Pangloss / Martin Mário Redondo Candide Mário João Alves Cunegonde Lara Martins Maximilian / Capitão Diogo Oliveira Uma velha senhora Patrícia Quinta Paquette Leila Moreso Governador / Vanderdendur / Ragotski Marco Alves dos Santos Alquimista / Sultão Achmet / Crook José Lourenço Vendedor de Cosméticos / Charles Edward João Pedro Cabral Vendedor ambulante / 1.º Inquisidor / Rei Hermann Augustus Christian Lujan Domador de Ursos / 2.º Inquisidor / Rei Stanislaus / Croupier João Oliveira Médico / 3.º Inquisidor / Czar Ivan Nuno Dias Ter 08 | 15 | 22 | 29 Out 21h30 Cinema Programação disponível em www.teatroaveirense.pt | 4€ Sessões de cinema na principal sala do concelho, com o apoio do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual. Qui | Sex | Sáb 10 | 11 | 12 Out 21h30 Vagabundo Canções pela estrada fora Qui 10 Out | Howe Gelb | Emmy Curl Sex 11 Out | Mark Kozelek | JP Simões Sáb 12 Out | Josephine Foster | Mazgani Música | M/6 | 8€/dia | 14€/ 2 dias | 20€/ 3 dias Sala Principal Vagabundo - Canções pela estrada fora é um novo evento itinerante a nível nacional, e que neste primeiro ano privilegia as sonoridades folk / rock. As sonoridades Folk/Rock, as canções de vidas inacabadas, três resistentes de peso como cabeças de cartaz: Josephine Foster, Mark Kozelek e Howe Gelb são as figuras internacionais confirmadas para o Vagabundo – Canções pela estrada fora. Aos norte-americanos, juntam-se Mazgani, JP Simões e Emmy Curl em defesa da indie folk nacional. Esta primeira edição vai decorrer, entre 10 e 12 de outubro, com itinerância pelo Teatro Aveirense em Aveiro, Teatro Virgínia em Torres Novas e Teatro Cine em Torres Vedras. Howe Gelb, o timoneiro dos Giant Sand, apresentar-se-á acompanhado por um músico para revisitar os grandes momentos duma carreira ora a solo, ora como líder duma da mais representativas bandas do panorama Indie Folk. O veterano Howe Gelb ao fim duma carreira com mais de um quarto de século, continua a ser um dos nomes maiores do atual panorama Folk / Rock. A solo e á frente dos Giant Sand e Giant Giant Sand (Nome com que assinou o mais recente “Tucson” do coletivo), Howe já lançou 45 álbuns! Se contarmos com os quatro dos The Band of Blacky Ranchette e um dos OP8 onde militou Lisa Germano, chegamos ao número redondo: 50! “Dust Bowl” é o mais recente, em nome próprio, lançado em Abril deste ano. Mas o génio criativo de Howe não se ficou por aqui. Recentemente, esteve em estúdio para participar no 5 º álbum de KT Tunstall. Howe Gelb apresentar-se-á, nos palcos do Vagabundo, acompanhado pelo músico Thoger Lund. Mark Kozelek nasceu em Massillon, Ohio. Após ter-se mudado para San Francisco, California formou os Red House Painters que entre 1992 e 1998, lançaram uma série de álbuns aclamados pela crítica especializada. Após a dissolução da banda Kozelek lançou-se numa carreira a solo em 2000 com o EP “Rock 'n' Roll Singer”, ao qual se seguiram mais de uma dezena de discos, uns de estúdio, outros ao vivo. Só no corrente ano, já lá vão 3 o que comprova que Kozelek é um criativo em permanente estado de ebulição. Em Paralelo à sua carreira a solo integra o projecto Sun Kil Moon que fundou em 2002. 6 álbuns em nome próprio. O mais recente, já deste ano “Perils from the Sea” com apresentação garantida no Vagabundo. Josephine Foster, a autora de "This coming gladness", apresenta-se em duo com Víctor Herrero, músico espanhol com quem partilha a vida e a criatividade. Josephine vive na região da Andaluzia, em Espanha, e tem um percurso marcado por oito álbuns em nome próprio, o mais recente dos quais, "Blood rushing", publicado no ano passado. Também no ano passado foi uma das capas da WIRE o que lhe trouxe o merecido reconhecimento. Aos 22 anos, Emmy Curl tem aquilo que criadores de todas as idades ambicionam: um universo próprio, bem desenhado e melhor preenchido. Em novembro de 2012 a cantora e compositora de Trás-os-Montes, nascida em Vila Real como Catarina Miranda, lançou o seu segundo EP, «Origins». Foi em 2010 que Emmy Curl deixou as primeiras pegadas, delicadas mas visíveis, no areal da música portuguesa: «Birds Among The Lines», o EP de estreia, lançado pela Optimus Discos, mostrou-a enquanto dona de uma música delicada e romântica, por vezes agridoce, que a própria define como «dream pop». Cinco canções despertaram a atenção de público e crítica para Emmy Curl, levando-a a atuar nos festivais Sudoeste e Delta Tejo, bem como a aparecer em programas televisivos como A Última Ceia, na SIC Radical. De imagem cuidada e imaginário singular, a cantora e compositora, tem tido no público um impacto gradual mas intenso. No EP novo, «Origins», a transmontana mantém a personalidade musical que já deu a conhecer, levando ao mesmo tempo as canções por caminhos novos e aventureiros. Ao segundo capítulo, a porta abre-se à colaboração de vários convidados, sem que se dilua a marca autoral da cantora e compositora: André Tentugal (We Trust) toca guitarra no tema «Stream» e Eurico Amorim, teclista dos Supernada, ajuda Emmy e João André, também dos We Trust, a encontrar os melhores arranjos para as seis canções. Entre o acústico e o eletrónico, «Origins» continua a cruzar a doçura da voz de Emmy Curl com a beleza crua da terra de onde vem. JP Simões tem sido o músico vagabundo por excelência, transitando entre bandas, formatos e géneros musicais, encontrando a sua casa na diversidade e na mudança e apurando a sua voz única, cada vez mais rica e evocativa, que, calmamente, começa a transpor fronteiras e a viajar pelo mundo. Ainda em tour de lançamento do seu novo disco, Roma, JP Simões apresenta-se no Vagabundo, acompanhado pela sua guitarra e pelo exímio violão tropical do paulista Gabriel Godói, com quem trabalhou neste último álbum. Vindo de outras latitudes, Mazgani deu início à sua carreira com a edição do álbum “Song of the new heart” no final de 2007. Um debut aclamado pela crítica especializada, com grandes canções, de belas melodias e uma poesia que dificilmente se enquadraram no facto de ser somente um primeiro disco. Mazgani foi considerado um dos 20 melhores novos artistas musicais da Europa pela revista de renome “Les Inrockuptibles”. Em 2008, o International Songwriting Competition, onde figuram nomes como Tom Waits e Jerry Lee Lewis no painel de juízes, premiou com o terceiro lugar o tema “Somewhere Beneath The Sky”. 2009 foi um ano repleto de actividade: o lançamento do EP “Tell the People” – uma edição Optimus Discos, e a edição internacional “Ladies and gentleman, introducing Mazgani”, a que se seguiram digressões pelo BeNeLux e Escandinávia. Em Abril de 2010, Mazgani lançou o segundo disco de originais “Song of Distance”. A ambição era encontrar a paixão e a verdade de cada desempenho, a vida de cada canção. O resultado é um disco despojado e nú, que expõe uma voz que canta a solidão dos grandes amores, a falta, a queda e a urgência. Song of Distance entra para o top 20 de vendas do chart da AFP. Em Abril de 2013 o singer-songwriter lançou o seu novo disco, “Common Ground” , produzido por John Parish com a colaboração de Mick Harvey, e integralmente gravado e misturado em Bristol, Inglaterra. Fichas Artísticas / Técnicas: Howe Gelb Howe Gelb – Voz, guitarra e piano Thoger Lund – Contrabaixo e baixo eléctrico Josephine Foster Josephine Foster - Voz, guitarra clássica, harpa, piano Víctor Herrero: Voz, guitarra clássica, guitarra eléctrica Emmy Curl Emmy Curl - Voz, guitarra acústica e programações João André - Contrabaixo, programações e sintetizadores Eurico Amorim - Teclados e programações Andrés Malta - Desenho e operação de som João Fino e EZ - Direcção cénica e construção de cenografia Emília Caracol – Figurinos JP Simões JP Simões - voz e guitarra Gabriel Godói - violão tropical Mazgani Mazgani - voz e guitarra Sérgio Mendes – guitarra Links: Sítio oficial: www.vagabundo.pt Facebook: http://www.facebook.com/VGBvagabundo Howe Gelb: http://howegelb.com https://myspace.com/howegelb Mark Kozelek: http://www.markkozelek.com www.myspace.com/markkozelek Josephine Foster: http://www.josephinefoster.info https://www.facebook.com/JosephineFosterMusic Emmy Curl: https://www.facebook.com/emmycurl JP Simões: http://jpsimoes.blogspot.pt Mazgani: www.mazgani.com https://myspace.com/mazgani Qui 17 + Sex 18 Out 17h às 20h Workshop ‘Terceira Idade’ por José Maria Viera Mendes Formação | M/12 | Participação Livre para espectadores de ‘Terceira Idade’ mediante inscrição prévia e-mail: [email protected] ou tlf.: 234 400 920/2 | 924 405 544. Sala Estúdio | 6h. (3h./dia) O autor do texto ‘Terceira Idade’ orienta um workshop baseado no modelo da catequese, com o objetivo de pensar sobre a relação entre teatro e literatura. Sex 18 Out 21h30 ‘Terceira Idade’, Uma Comédia de Guerra Teatro Praga Teatro | M/12 | 5€ Sala Principal | 80 Min. É só uma peça. De teatro. É literatura. O ponto de partida é: o texto não é ponto de partida. O texto é o texto. Aliás, uma comédia. E teatro é o teatro. Vamos ser mais consequentes, arriscar a combinação e não prever a relação de causalidade em que uma coisa segue a outra ou se justifica na outra ou suporta a outra. O espetáculo é o que for e não uma leitura de um texto. O texto é o que for e não se concretiza no espetáculo. Este espetáculo é uma terceira tentativa. Depois de O Avarento ou A última festa e de Padam Padam, voltamos a um texto escrito por J.M. Vieira Mendes. Desta vez sem qualquer espetáculo. Esta comédia já escrita começa por responder às comédias tradicionais em que as portas se usam com fartura: entra-se e sai-se em alturas erradas, vê-se o que não se devia... Entretanto perderam-se as casas. Ou abriram-se. Nos espetáculos do Teatro Praga não há paredes de cena ou portas construídas, janelas, essas coisas. E por isso a comédia de portas pode saltar para a comédia de identidades: um ator que é tanta gente e que entra e sai dos nomes como quem entra e sai por portas. Em “Terceira Idade” os atores antes de começarem já se reformaram. Relembram os tempos das batalhas, roubando memórias aos filmes de guerras em selvas vietnamitas e cidades em estado de sítio, e protestam por uma reforma condigna. Gente com passado, que apresenta rugas onde não as vemos. O horizonte mais próximo é a morte, mas a melancolia é comédia e o desespero gargalhada. A isto juntou-se parte do argumento de uma peça antiga de Marivaux, “Os atores de boa fé” (1757): Uma companhia de teatro é contratada para representar uma comédia a fim de celebrar um casamento, mas a dona da casa (a mãe da noiva), por razões de moral, não autoriza. Quem os contratou promete que não só haverá comédia como será a dona da casa protagonista do espetáculo sem o saber. A trama serve pois de pretexto para adensar o “Quem sou eu?”, numa espiral de matrioskas propensa a lutas pela personagem, pela pessoa, pelo sujeito e por todas essas identidades presentes na vida. Para enfrentar o texto decidimos jogar com a inversão de um tradicional programa infantil. Ou seja, o episódio tradicional conta com uma senhora mais velha, rodeada de crianças, que ensina a brincar e desenhar e divertir. As crianças aprendem (e uma câmara filma e a televisão transmite). E a nossa inversão conta com uma criança, um boneco, uma marioneta com o queixo marcado e uns olhos de vidro, rodeada de gente na terceira idade. E a criança, a marioneta, é que manda. Para quê a mentira, se podemos ter a verdade? Para quê o real, se podemos ter a ficção? Para quê pedir à criança para dizer, quando podemos dizer com a marioneta na mão? É tudo o mesmo, e a marioneta não berra nem se queixa. Ficha Artística/ Técnica: Texto de José Maria Vieira Mendes Criação: Pedro Penim, André E. Teodósio e José Maria Vieira Mendes Com: Pedro Penim, Diogo Lopes, Diogo Bento, Cláudia Jardim, Patrícia da Silva e um intérprete a definir Luz: Daniel Worm d’Assumpção. Cenografia: Bárbara Falcão Fernandes. Produção: Teatro Praga / Elisabete Fragoso. Datas de apresentação confirmadas: - 4 e 5 de Outubro de 2013 Teatro Viriato, Viseu; - 18 de Outubro de 2013, Teatro Aveirense, Aveiro - 25 e 26 de Outubro de 2013, Balleteatro, Porto - 7 a 10 de Novembro de 2013, Teatro Camões Lisboa - 29 de Novembro de 2013, Teatro-Cine, Torres Vedras Biografias: Teatro Praga O Teatro Praga é um grupo de artistas sempre diferentes, em constante metamorfose e que se sujeitam a variações imprevisíveis deles próprios. Os espectáculos são acontecimentos que, sem porem de lado a sua condição física de teatro (ficção), vão em busca da “responsabilidade máxima do espectador”, ou seja, de encontrar uma comunidade falsa no meio do caos ficcional. O Teatro Praga nasceu em 1995 e está sediado em Lisboa. Colabora regularmente com algumas das mais prestigiadas estruturas culturais em Portugal e tem-se apresentado em festivais e teatros de diversos países europeus (Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Hungria, Eslovénia, Estónia e Dinamarca). De entre as suas criações destacam-se Título (2004), Private Lives (2003), Agatha Christie (2005), Eurovision (2005), Discotheater (2006), O Avarento ou A última festa (2007), Turbo-Folk (2008), Conservatório (2008), Demo (2009), Padam Padam (2009), Sonho de uma noite de verão (2010) ou Israel (2011), entre outros. José Maria Viera Mendes Escreve e traduz para teatro. Traduziu peças de Beckett, H. Müller, Fassbinder, René Pollesch, Noel Coward e B. Brecht, etc. Foram produzidos, entre outros, os seus textos Dois Homens , T1, A minha mulher, O Avarento ou A última festa, Ana, Paixão Segundo Max, Padam Padam, Um mais um, e dois libretos para óperas de Nuno Côrte-Real e António Pinho Vargas. Em Portugal, as suas peças acham-se coligidas em Teatro (Cotovia, 2008) e publicados nas edições dos Artistas Unidos. Estão traduzidas e publicadas em mais de uma dezena de línguas estrangeiras, com produções no Brasil, Espanha, Alemanha, Suécia e Áustria. Dirige workshops e participou em conferências sobre o seu trabalho não apenas em Portugal mas também no estrangeiro. Desde que se juntou ao Teatro Praga, em 2008, colaborou em praticamente todas as criações. Foi distinguido, entre outros, com o Prémio Revelação Ribeiro da Fonte 2000, Prémio ACARTE/Azeredo Perdigão 2000 e Prémio Luso-Brasileiro de Dramaturgia António J. da Silva 2006. Prepara a sua tese de doutoramento no programa de Teoria da Literatura da UL em parceria com o programa Inter-Arts na Freie Universität em Berlim e o Dep. de Filosofia da Linguagem da U. Nova de Lisboa. Pedro Penim Formou-se em Teatro pela ESTC de Lisboa e é mestrando em Gestão Cultural pelo ISCTE. É membro fundador do Teatro Praga, onde exerce as funções de director e gestor financeiro. O seu trabalho como encenador e actor estende-se também à escrita, à tradução e à formação (ESTC, Balleteatro, e.o.) e já foi apresentado por todo o território português e noutros países da Europa como França, Itália, Reino Unido, Alemanha, Eslováquia, Eslovénia e Hungria. Fora do Teatro Praga trabalhou com a companhia belga Tg.STAN, CAPITALS 2003, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Aberto e em projectos de Tim Etchells, Ricardo Pais, Nuno Carinhas, José Wallenstein e Antonino Solmer. Foi distinguido com vários prémios, nomeadamente Prémio SPA Autores, Melhor Texto Português (2012), Prémio Teatro SIC 12 anos (2004), Prémio Teatro na Década 2003, Menção Especial do Prémio ACARTE 2003. André E. Teodósio Trabalhou com criadores de diferentes campos artísticos. No teatro, com Mónica Calle, Patrícia Portela, Rogério Nuno Costa ou Cão Solteirom,; nas artes plásticas, com Javier Núnez Gasco, João Pedro Vale, Vasco Araújo, José de Guimarães, Catarina Campino; no cinema, com os realizadores Alison Murray, Rita Nunes, Luís Filipe Rocha, Leonor Noivo; na dança, com os coreógrafos In-Jun Jun, Tiago Guedes, Rui Lopes Graça; e na música com Divino Sospiro, Orquestra Utópica, Orquestra Metropolitana, Paus, Pega-Monstro, Músicos do Tejo. Tem apresentado o seu trabalho em todos os teatros de Lisboa, e muitos teatros nacionais e internacionais (Essen, Tallinn, Hannover, Tartu, Düsseldorf, etc.). Autor de peças como Shoot the freak, Top Models: Susana Pomba (mito urbano), Paula Sá Nogueira (um bestiário) e Cenofobia. Para além de teatro, dirige regularmente óperas como as de Puccini, Vaughan Williams, António Pinho Vargas, Gershwin, Madureira, Saariaho em salas como São Carlos, Culturgest, Gulbenkian e Casa da Música. Os seus textos estão publicados na Tinta-da-China e ed. Culturgest. Colabora regularmente com vários jornais, revistas e televisões. Nos últimos anos tem dado conferências com regularidade. Foi convidado do Parlamento Europeu, Stipendiaten Bayreuth Festival e Traumwelt, e foi considerado pelo Jornal Expresso como uma das figuras mais influentes do seu país no ano de 2012. Cláudia Jardim Trabalhou ainda na Companhia de Teatro Sensourround, em encenações de Lúcia Sigalho (A Birra da Viva, Dedicatórias, Psicopata Apaixonado, Fora De Mim,Viagem à Grécia, Capriiiicho, O Cerejal e Kizomba) e na Companhia de Teatro da Cornucópia em encenações de Luís Miguel Cintra (Filodemo e Um Homem É Um Homem). Foi membro de Teatro Praga desenvolvendo aí o seu trabalho como criadora e intérprete. Para além disso, ultimamente, tem estabelecido uma parceria criativa com Patrícia Portela (Anita Vai A Nada, Jogos das Perguntas), Destaca ainda a tradução de Quarteto de Heiner Müller e de diversos workshops dirigidos no Teatro Viriato ou no Fórum Dança. Diogo Bento Trabalhou com Luís Castro, Eduardo Barreto, Carla Bolito, Jean Paul Bucchieri, Álvaro Correia, António Pires, Mala Voadora, O Bando e Teatro da Garagem. É colaborador assíduo do Teatro Praga. Encenou o Grupo de Teatro da Nova entre 2004 e 2008. Recebeu dois prémios: Prémio FATAL Cidade de Lisboa para o espectáculo mais original (2006) e Prémio Fatal Melhor espectáculo para Blame Beckett (2007), bem como uma menção honrosa para Máquina-Édipo (2008). Foi co-criador dos espectáculos Han Shot First, I Love Broadway e Frei Luís de Sousa de Almeida Garrett. Diogo Lopes É co-fundador dos Medalha D'Ouro, uma companhia de teatro portuguesa sediada em Lisboa e em actividade desde 1998. Trabalha especialmente no ramo da performance, teatro experimental e de pesquisa. Já colaborou com vários criadores e grupos independentes portugueses e internacionais, incluindo a companhia Skritt (Hungria), o Grupo de Teatro da Nova, o Colectivo 84, o Teatro Praga, o Cão Solteiro e o New Theatre of Oklahoma. Patrícia Da Silva Licenciada pela ESTC, começou por trabalhar com Mónica Calle e a Casa Conveniente em espetáculos como As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant, A Loucura da Normalidade e As Três Irmãs. Trabalhou também com André e. Teodósio em As Três Mulheres e Diário de um Louco e colaborou com Nelson Guerreiro na conceção de Vaivém - a história verdadeira de um projecto transdisciplinar. Foi membro do Teatro Praga desde 2002 participando em praticamente todas as produções como co-criadora e intérprete. Mais recentemente, em 2012, fez parte do elenco de A Africana, um espectáculo de Vasco Araújo e Cão Solteiro e colaborou com o artista plástico Javier Nuñez Gasco. Daniel Worm D’assumpção Colaborou como Técnico com o grupo de dança ‘Dança Grupo’ dirigido por Elisa Worm. Em 1984 iniciou a sua carreira profissional como eletricista de cena, na equipa do Serviço de Música da Fundação C. Gulbenkian onde fez varias digressões pelo continente e Madeira com o Ballet Gulbenkian. Mais tarde integrou a equipa técnica do Serviço ACARTE desempenhando iguais funções. Foi depois responsável pela coordenação técnica do Teatro Nacional S. João, após ter ocupado o cargo de Diretor Técnico. Foi também Diretor Técnico do Festival Internacional PORTO.NATAL.TEATRO.INTERNACIONAL, PO.N.T.I.97. Colaborou com a Expo98 como Diretor Técnico Adjunto no Festival dos Cem Dias, e depois no Teatro Camões. É iluminador de espetáculos freelancer e colabora regularmente com o Teatro da Cornucópia, Teatro Praga e Truta Teatro. Bárbara Falcão Fernandes Em 2008 terminou a licenciatura em Ilustração na Camberwell College of Arts e o curso de cenografia na Central Saint Martins, em Londres. Em 2006 regressou a Lisboa para trabalhar com o Teatro Praga, com quem desenvolve trabalho até hoje. Colabora pontualmente na oficina Ausstellungsmanufaktur hertzer gmbh, em Berlim, na construção e pintura cénica de cenários para a Ópera de Viena e Wagner Festspiele em Bayreuth. É fundadora e membro da Associação Muzz eu. Sáb 19 Out 22h00 Luísa Sobral There's a flower in my bedroom Música | M/6 | Plateia 8€ | Balcão 6€ Sala Principal | 75 Min. Dois anos depois de ter surpreendido muita gente dentro e fora do país com "The cherry on my cake", Luisa Sobral regressou a estúdio para gravar "There´s a flower in my bedroom". O resultado é novamente brilhante e os espetáculos serão seguramente, como é característico de Luísa Sobral, encantadores. Ficha Artística/ Técnica: Luísa Sobral – voz, guitarra João Hasselberg – contrabaixo João Salcedo – piano Carlos Miguel - bateria Links: http://www.luisasobral.com/ https://www.facebook.com/luisasobralmusic http://www.youtube.com/luisasobral https://twitter.com/luisa_sobral http://www.myspace.com/luisasobral Dom 20 Out 16h00 Melodias de Aveiro Música | M/6 | 4€ Sala Principal | 120 Min. Melodias de Aveiro é um projeto musical que pretende ir ao encontro das origens e história do Concelho de Aveiro. Este é o primeiro de dois espetáculos de encerramento no TA. …”O reencontro com as origens”… Onde a tradição, usos e costumes está presente!... O projeto Melodias de Aveiro, organizado pela Aveiro-Expo, E.M., em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Aveiro e juntas de freguesia do Concelho, consiste na promoção de um conjunto de espetáculos por todas as freguesias, chegando a toda a comunidade, e encerra com dois grandes espetáculos no Teatro Aveirense. As 21 associações/grupos musicais vão reunir-se em sete grupos e cada grupo atua duas vezes, assegurando a realização de um espetáculo em cada uma das freguesias do Município de Aveiro, num regime de itinerância cultural e de divulgação dos valores culturais locais. Os espetáculos nas juntas de freguesia, a decorrer desde o dia 22 de Junho, culminam com os concertos de encerramento no Teatro Aveirense a 20 de Outubro e 10 de Novembro. Grupos a atuar (20 de Outubro): Banda Amizade Magna Tuna Cartola (UA) Banda Velha União Sanjoanense Grupo Etnográfico e Cénico das Barrocas Coral Polifónico de Aveiro Banda de Gaitas São Bernardo – AMCSB Tuna de Santa Joana (Coro) Grupo Cultural Glória de Aveiro Banda Recreativa Eixense São Bernardo a Cantar Tuna Universitária (UA) Qua 23 Out 22h00 OliveTreeDance Aniversário do Teatro Aveirense 17.º OuTonalidades Música | M/6 | 4€ Bar | 60 Min. A data do 10.º Aniversário da reabertura do Teatro Aveirense é celebrada no salão nobre e Bar com a atuação dos OliveTreeDance inserida no 17.º OuTonalidades. OliveTreeDance é hoje considerada como uma das mais promissoras bandas da atualidade, à parte do cenário rock ou da pop music. A sua originalidade em palco é manifestamente reconhecida, pelo que os OliveTreeDance têm vindo a conquistar um público cada vez mais abrangente de norte a sul do país, integrando eventos de primeira linha do panorama “World/Roots Music” de que são exemplos mais figurativos: Festival Andanças (2004 a 2009), Festival Etnias Porto (2005 e 2008), Festival Islâmico de Mértola (2006), Festival Tribal (2007 e 2008), Festival Med em Loulé (2007), Festival Portugal a Rufar (2008), Festival dos Oceanos (2008), Festival Chocalhos (2008/9), Festival Ecos da Terra (2009), Festival 7 Luas 7 Sóis (2009), Boom Festival (2006) e Freedom Festival, ou ainda os mediáticos Sudoeste TMN (2006 e 2009) e Optimus Alive’09 Mas não só; o carisma dos seus espetáculos levou este trio originário do Porto a países tão diversos e distantes como: - Índia em 2007 e também em Abril de 2009, pela www.Dadamusic.in; - Brasil, num tour de 16 datas em 3 meses, tendo tocado no maior festival de música eletrónica do país chamado “Universo Paralello”; - Eslováquia em 2007 e no final de Agosto de 2009; - Holanda, pela primeira vez em 2005, no mais representativo festival Internacional de Didgeridoo da Europa, tendo voltado em 2007 para um tour profissional de 12 datas com a Music Reps; - Itália em 2007 no Aclamado Festival Internacional de Didgeridoo “NatiBongo Fest”; - Espanha, onde tem sido frequente o circuito em 2006, 2007 e 2008 no Manani Rock, e ainda no ano de 2007 o Cerka’l Festival. Ficha Artística: Oliver- didgeridoo Magupi – bateria e Multi percussão Links: Website: http://www.reverbnation.com/olivetreedance https://www.facebook.com/pages/OliveTreeDance/179618836814?viewer_id=0 http://www.youtube.com/olivetreedance http://www.myspace.com/olivetreedance http://www.sonicbids.com/olivetreedance http://www.palcoprincipal.com/olivetreedance http://www.musicmadeinportugal.com/olivetreedance Sáb 26 Out 21h30 A Elegante Melancolia do Crepúsculo de Roberto Merino | encenação de Luísa Pinto Teatro | M/12 | 5€ Sala Principal | 75 Min. Espetáculo que interpela (e transpõe) as fronteiras entre o teatro e o cinema e que marca o 10.º Aniversário da Reabertura do Teatro Aveirense e 101.º ano da primeira exibição cinematográfica em Aveiro. A elegante melancolia do crepúsculo, que interpela (e transpõe) as fronteiras entre o teatro e o cinema, baseia-se no tríptico Luzes da cidade (1931), O grande ditador (1940) e Luzes da ribalta (1952), de Charles Chaplin: três marcos da História do cinema, que constituem três exemplos máximos do seu génio e nos quais o célebre realizador fala da vida, do amor, da sobrevivência e da solidariedade. No espetáculo que reúne estes três filmes de Charlot, Luísa Pinto centra-se na derradeira personagem de Chaplin, Calvero, que, à semelhança do Fausto de Goethe, procura uma juventude perdida, neste caso através da memória musical. Neste projeto com dramaturgia de Roberto Merino, Luisa Pinto centra-se na relação entre estas duas áreas de criação; teatro/cinema, com o objetivo de despertar no espectador duas perceções da ação: a imediata vista pelo público no momento em que a ação decorre e a vista em projeção. Os atores contracenam com a tela, entrando e saindo da mesma, em presença corporal e virtual por esta forma multimédia, é como se o dispositivo cénico estivesse dentro do olhar de uma câmara. Também a música está presente em todo o espetáculo, à semelhança do cinema mudo, o piano narra a ação como se de um segundo texto se tratasse. Na criação dos curtos filmes que acrescem ao texto escrito, participam enquanto figuração especial funcionários e colaboradores do Cine Teatro Constantino Nery e do Departamento da Cultura da Câmara Municipal de Matosinhos oferecendo a este projeto um sentimento genuíno de partilha. Luísa Pinto é Mestre em Teatro pela Escola Superior Artística do Porto, tendo já, desde 1992, assinado cerca de vinte criações. A par da encenação, desenhou figurinos para as companhias Seiva Trupe, Teatro de Marionetas do Porto e Escola de Mulheres, e também para cinema. Diretora artística do Cine-Teatro Constantino Nery em Matosinhos (parceiro do TA na rede Acto5) desde 2007, tem apresentado os seus espetáculos em Portugal e no Brasil. Em paralelo, desenvolve um projeto de reinserção social que reúne reclusos e atores profissionais. Ficha Artística/ Técnica: Encenação – Luísa Pinto Dramaturgia – Roberto Merino Direção Musical – Bernardo Soares Interpretação – Isabel Carvalho, João Costa, Valdemar Santos Músico – Bernardo Soares Conceito e Dramatização Vídeo – Luísa Pinto Cenografia – Graça Diogo Figurinos – Elisabete Pinto Desenho de Luz – Bruno Santos Vídeo, imagem promocional e grafismo – Miguel Santiago Miranda Sonoplastia – Pedro Lopes Moreira Produção Cine-Teatro Constantino Nery / Câmara Municipal de Matosinhos Links: Vídeo promocional - https://www.youtube.com/watch?v=pmr1oeNZaYA Reportagens RTP http://www.youtube.com/watch?v=lN55szVXJdY http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=636282&tm=4&layout=122&visual=61 Crítica de um blog – http://monsterblues-cms.blogspot.pt/2013/05/a-elegante-melancolia-docrepusculo.html?spref=fb Dom 27 Out 16h00 Galo Gordo Este Dia Vale a Pena de Inês Pupo e Gonçalo Pratas Famílias | M/3 | 4€ Sala Principal | 50 Min. Espetáculo dirigido às crianças e famílias onde poderão assistir a um concerto ao vivo, em que serão apresentadas as canções do livro infanto-juvenil homónimo. Galo Gordo – Este dia vale a pena Depois de terem sido premiados com o prémio da SPA | RTP para o melhor livro infanto-juvenil, e depois do sucesso do livro CD “Canta o Galo Gordo – Poemas e canções para todo o ano”, que integra as listas do Plano Nacional de Leitura e que percorreu o país de norte a sul, Inês Pupo e Gonçalo Pratas regressam aos palcos, numa tournée de apresentação do novo livro CD, “Galo Gordo – Este dia vale a pena”. No novo projeto “Galo Gordo – Este dia vale a pena”, com ilustrações de Cristina Sampaio, os autores quiseram fazer canções que falassem da importância das primeiras experiências, das coisas que se guardam pela vida fora, como aprender a andar de bicicleta, saber guardar um segredo, escrever a primeira carta… Dos dias que valem a pena, que afinal são todos!... No espetáculo dirigido às crianças, as famílias, os educadores e os professores poderão assistir a um concerto ao vivo, em que serão apresentadas as canções deste novo trabalho e revisitadas algumas canções já conhecidas do público. Os autores têm-nos habituado à qualidade artística e pedagógica dos seus projetos, que são já uma referência no ensino em Portugal, e este projeto não é exceção. As canções serão interpretadas por músicos de várias origens musicais (jazz, música tradicional portuguesa, world music, entre outras), que exploram diferentes linguagens e abordagens musicais, tornando mais rica a experiência da música e da poesia para a infância, num concerto que vale a pena! Ficha Artística/ Técnica: Poemas – Inês Pupo Música – Gonçalo Pratas Direção artística – Gonçalo Pratas Guitarra e voz – Gonçalo Pratas Voz – Inês Pupo Direção musical e piano – Filipe Raposo Bateria e percussão – Marcos Alves Contrabaixo – António Quintino Músicos convidados: Carlos Garcia Ilustração – Cristina Sampaio Produção – Constroisons Galo Gordo na Web: Os autores: Inês Pupo – http://www.caminho.leya.com/autores/detalhes.php?id=23273 Gonçalo Pratas - http://www.caminho.leya.com/autores/detalhes.php?id=23274 Cristina Sampaio - http://www.caminho.leya.com/autores/detalhes.php?id=22815 Site da Cristina Sampaio - http://www.cristinasampaio.com/pt/about_pt/about_pt.html Soundcloud - http://soundcloud.com/constroisons/medley-galo-gordo-este_dia_vale_a_pena Facebook - Perfil - https://www.facebook.com/GaloGordo FB - Página– https://www.facebook.com/pages/Canta-o-Galo-Gordo/138909075036?ref=hl Youtube - http://www.youtube.com/user/cantaogalogordo?feature=mhee Os livros CDs – “Canta o Galo Gordo – Poemas e canções para todo o ano” - http://www.wook.pt/ficha/canta-ogalo-gordo/a/id/1459377 “Galo Gordo - Este dia vale a pena” - http://www.wook.pt/ficha/galo-gordo-este-dia-vale-apena/a/id/14039095 NOVEMBRO’13 Sex 01 Nov 21h30 | Sáb 02 Nov 15h + 21h30 Vértice – Festival de Bandas de Aveiro r@dioás Música | M/6 | 5€ Sessões da noite | 3€ Sessão Sáb. à tarde | 9€ Bilhete geral (3 sessões) Sala Principal | 120Min./ sessão O Festival Vértice, organizado pela r@dioás, quer dar a conhecer o que de melhor se faz em termos musicais em Aveiro. O Festival Vértice nasceu nos programas da webrádio comunitária, r@dioás, em que se entrevistam os músicos aveirenses e se divulga a música das bandas locais. O reconhecimento do potencial artístico e cultural impeliu a que se criasse um evento cuja visão pretende consolidar a expressão artística na Cidade de Aveiro, com a missão de prestigiar os músicos aveirenses, tendo como principais valores associados a inovação, a criatividade e a qualidade musical. O Vértice foi e quer continuar a ser uma montra da diversidade de linguagens e estilos musicais (rock, hip-hop, metal, trash, pop…) existentes na nossa comunidade, um momento de partilha de sons e mensagens que tem como palco o principal espaço cultural da cidade, o Teatro Aveirense. O Festival Vértice é, também, o símbolo de uma comunidade mais coesa e solidária, em que a entreajuda é um princípio basilar. É com base nesta interpretação que o festival serve como meio de angariação de fundos para compra de material técnico para a r@dioás, a webrádio comunitária, cuja programação é feita pelos cidadãos e instituições locais. Ter 05 | 12 | 19 | 26 Nov 21h30 Cinema Programação disponível em www.teatroaveirense.pt | 4€ O cinema de qualidade está de regresso à principal sala do concelho, com o apoio do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual. Sex 08 Nov 22h00 Norberto Lobo Festival Mini-Mercado Música | M/6 | 7€ | Passe Festival Mini-Mercado:12€ Sala Principal | 60 Min. Norberto Lobo guitarrista autodidata e com uma técnica virtuosa, apresenta-se no TA no âmbito do Festival Mini-Mercado, a decorrer na Associação Cultural Mercado Negro. Também se disponibiliza para venda na bilheteira do Teatro Aveirense um passe geral para todos os concertos do Festival Mini-Mercado por apenas 12€. Esse bilhete deve ser apresentado no concerto de Norberto Lobo e guardado para ser apresentado também nos restantes concertos do Festival. O Festival Mini-Mercado tem o seguinte programa completo e respetivas entradas individuais: Sex 8 Nov 22h – Teatro Aveirense - Noberto Lobo (7€) Sex 8 Nov 24h00 – Mercado Negro - Jibóia (3€) Sáb 9 Nov 16h00 – Mercado Negro - The Exhalers | Branches (entrada livre) Sáb 9 Nov 23h00 – Mercado Negro - Sunflare | The Glockenwise (6€) Nascido em Lisboa em 1982, Norberto Lobo é já uma das figuras principais da música portuguesa deste arranque de século. É do tipo de músicos que parece inventar tradições sozinho. E, daqueles aparecidos em Portugal nos últimos anos, não há muitos que concentrem assim tanta admiração e carinho. Norberto Lobo é um autodidata, caraterística que é passível de causar surpresa tendo em conta a técnica virtuosa que demonstra. É versado em várias guitarras, com particular dedicação nos últimos anos à acústica, à elétrica, e, mais recentemente, à tambura, tendo já partilhado palcos e digressões com variadíssimos músicos internacionais. A sua discografia é feita de discos aclamados de forma praticamente unânime pelo jornalismo nacional da área da música. Após “Fala Mansa” (2011), disco que rapidamente se tornou o pináculo de entusiasmo por parte da crítica especializada, Norberto Lobo surge agora com o seu mais recente “Mel Azul” editado em outubro de 2012. Sáb 09 Nov 21h30 Jane Monheit Música | M/6 | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€ Sala Principal | 90 Min. Uma vocalista de jazz extraordinariamente dotada, cujas sinceras e românticas interpretações de excecionais canções, a tornaram numa favorita tanto no mundo do jazz como do cabaret. Jane Monheit nasceu em Oakdale, Long Island, num ambiente familiar com fortes raízes musicais. Em 1998, com apenas 20 anos, alcançou um notável 2.º lugar no prestigiado Thelonious Monk International Jazz Competition perante um júri composto por Dee Dee Bridgewater, Diana Krall e Dianne Reeves, entre outros. Em 2000, editou o seu primeiro disco, Never Never Land, que ficou na Billboard Jazz Chart durante quase um ano. The Lovers, The Dreamers and Me, lançado em Janeiro de 2009, vem reforçar a voz extraordinária de Monheit, e evidencia-se também pela versatilidade, apresentando um repertório que destaca ao mesmo tempo nomes contemporâneos, como Fiona Apple e Corrine Bailey Rae, e clássicos, como Cole Porter, Leonard Bernstein, Paul Simon e o brasileiro Ivan Lins. Ficha Técnica: Jane Monheit - voz Michael Kanan - piano Neal Miner - Contrabaixo Rick Montalbano - bateria Dom 10 Nov 16h00 Melodias de Aveiro Música | M/6 | 4€ Sala Principal | 90 Min. Segundo momento dos espetáculos de encerramento do projeto Melodias de Aveiro, com variados grupos musicais de música tradicional. …”O reencontro com as origens”… Onde a tradição, usos e costumes está presente!... O projeto Melodias de Aveiro, organizado pela Aveiro-Expo, E.M., em estreita colaboração com a Câmara Municipal de Aveiro e juntas de freguesia do Concelho, consiste na promoção de um conjunto de espetáculos por todas as freguesias, chegando a toda a comunidade, e encerra com dois grandes espetáculos no Teatro Aveirense. As 21 associações/grupos musicais vão reunir-se em sete grupos e cada grupo atua duas vezes, assegurando a realização de um espetáculo em cada uma das freguesias do Município de Aveiro, num regime de itinerância cultural e de divulgação dos valores culturais locais. Os espetáculos nas juntas de freguesia, a decorrer desde o dia 22 de Junho, culminam com os concertos de encerramento no Teatro Aveirense a 20 de Outubro e 10 de Novembro. Grupos a atuar (10 de Novembro): Orquestra Ligeira do G.C.R. da Taipa Orquestra da S.M. Santa Cecília Grupo de Cantares Xailes de Aveiro Orquestra da Escola de Música da Quinta do Picado Grupo Cénico Cantares da Ria Coral Vera Cruz Confraria de São Gonçalo GEMDA' Grupo Experimental Música e Dança de Aveiro Confraria dos Ovos-moles Tuna Feminina (UA) Sáb 16 Nov 22h00 Jay-Jay Johanson Música | M/6 | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€ Sala Principal O sueco, conhecido pelo seu registo vocal melancólico e pela instrumentação eletrónica, trará um novo álbum a par da revisitação da sua carreira, onde figuram os marcantes álbuns Whiskey e Tattoo. Há quem diga que Jay Jay Johanson é o “dandy mais cool” do planeta e um dos mais modernos músicos contemporâneos. Nascido na Suécia, o andrógino Jay Jay já foi ovacionado em festivais, recebeu belas críticas de importantes medias, foi elogiado por Françoise Hardy e documentado pelo canal francês ARTE. O cantor que afirma só fazer boa música em momentos tristes e depressivos, lançou dia 4 de Março um álbum retrospetiva – Best of 19962013. Quisemos descobrir Jay Jay na intimidade do seu estúdio, a partir de uma entrevista publicada no seu site oficial (http://jayjayjohanson.tumblr.com/): - Olá! Olá! - Como tem passado? Tenho passado bastante tempo em estúdio, a escrever, a trabalhar, enfim, a gravar o novo álbum entre outras coisas. - Como é que cria partes da música, em diferentes instrumentos? Geralmente a música começa apenas minha voz, costumo cantar quando caminho, depois anoto a caneta num papel e sento-me ao piano, às vezes com a guitarra no meu colo. Já escreveu canções demasiado pessoais para partilhar? Às vezes escrevo poemas em sueco e algumas destas letras são demasiado “à flor da pele” para ser capaz de as cantar, porém, como são traduzidas para inglês cria-se um pequeno intervalo entre a minha realidade e o trabalho acabado, e essa pequena distância torna possível gravar a canção e cantá-la em palco, uma e outra vez (…) Qual é a primeira música que se lembra de cantar em criança? O primeiro disco que comprei foi o álbum de estreia dos KISS em 1975, intitulado KISS”, mas antes disso costumava cantar Ricky Wilde – “I´m an Astronaut”. Conte-nos algo que tenha tido uma profunda influência no seu crescimento? Nos anos de adolescência, eu apanhava o barco para Inglaterra uma ou duas vezes por ano, apenas para ser uma parte da cultura jovem. Descobrir e desenvolver a minha própria música fazendo, e ver Chet Baker num concerto ao vivo na minha cidade natal. Parece ter uma relação especial com a França? Os franceses foram os primeiros a "me descobrir” através do albúm "Whiskey", e foi aqui que a minha carreira começou. A França tornou-se a minha segunda casa e os meus fãs franceses são os que melhor me conhecem, então sim, eles significam muito para mim e e é aí que minha popularidade é ainda maior, parece-me. Quem é o seu cantor favorito francês? Francoise Hardy veio aos bastidores após o meu primeiro concerto em Paris, eu adoro-a! O álbum La Question de 1971, é incrível! Gosto muito de Francis Lai, Daft Punk, Michel Legrand, Serge Gainsbourg. O que é que está a ler agora? O “Diário de Andy Warhol”. Qual é aquela canção que lhe dá mais arrepios? Tenho muitas e há muitos tipos diferentes de arrepios, mas aqui estão alguns: Suicide is Painless de Johnny Mandel, Beth Gibbons Mysteries, Nico Chelsea Girls, Chet Bakers The Thrill is Gone, La Chanson d’Hélène with Romy Schneider. Song to the Siren de Cocteau Twins, Come Wander With Me de Twillight Zone, Joy Division Love Will Tear Us Apart. Gostava de fazer um disco totalmente diferente do que tudo que fez até agora? Eu poderia imaginar compor um dia um álbum instrumental, às vezes, fico tão entediado com a minha própria voz, que é por isso que gosto de fazer bandas sonoras. Considera-se um viciado em melancolia? Eu não penso assim, mas talvez eu me sentisse sozinho sem ela (…) O que faria se não fosse músico? - Eu acho que estaria a trabalhar numa revista, ou como pintor. Mas eu também me consigo imaginar a trabalhar na Lavandaria da esquina, ali no vapor, a passar camisas, a fazer das coisas sujas coisas agradáveis e bonitas. Qual é a coisa mais importante na sua vida? A família vem em primeiro lugar, embora eu não seja capaz de funcionar sem a arte, ou algum tipo de produção criativa. Quais são os seus planos futuros? Concluir o meu novo álbum “Cockroah”, que está quase pronto. Fazer os vídeos e as artes finais. Sair em tournée. E no meio de tudo isto, tenho uma esposa e um filho para me divertir. Dom 17 Nov 16h00 O que há na barriga de uma sinfonia? Orquestra Filarmonia das Beiras À Conversa com a Música! - Concertos para a Família! Famílias | M/4 | 4€ Sala Principal | 60 Min. O público é, em conjunto com a música, o centro destes concertos. Comentados por um apresentador, e envolvendo a participação do público na explicação das obras tocadas. À Conversa com a Música! - Ciclo: Concertos para a Família! é um ciclo de concertos comentados, que decorrem num ambiente descontraído e alegre com a participação de crianças, jovens e famílias que têm a oportunidade de ouvir obras de repertório dito erudito, com explicações que as tornam claras, transformando a sua audição num prazer. Estes concertos, pretendem conquistar novos adeptos para a música e renovar o prazer de escutar e de tocar, enriquecendo a vida cultural do público. Este concerto, dirigido pelo Maestro Ernst Schelle e apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro, terá como tema base “O que há na Barriga de uma Sinfonia?”. Será estabelecida uma analogia entre a Orquestra e o corpo humano, bem como entre a música e as funções vitais do organismo. Partindo desta metáfora será possível abordar a constituição da orquestra, a complementaridade dos instrumentos, a organização e interação. Quando toda a orquestra toca, surge a música que se estrutura a partir de frases, motivos, cadências e tantas outras coisas, tal como os órgãos do corpo humano que desenvolvem diferentes funções vitais. Programa: Sinfonia e Concerto para Piano a indicar Ficha Artística / Técnica: Orquestra Filarmonia das Beiras João Ferreira, piano Jorge Castro Ribeiro, apresentador Ernst Schelle, maestro convidado principal Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes. Biografias: António Vassalo Lourenço | maestro Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008, é ainda responsável pelas classes de Coro e Direção da Universidade de Aveiro desde 1997, e Maestro Adjunto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995. Com estes grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias, primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses. Em 1996 terminou o mestrado em Direção de Coro e Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel Adler, Direção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direção de Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de Direcção. A sua formação e atividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Academia dos Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro. Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993, e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais. Frequentou cursos de Direção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Johan Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direção de Orquestra, desde 1990, em Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direção da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin. Foi Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direção da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América. Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direção Coral e tem sido Diretor Musical de peças teatrais. Foi Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003. Em 2006 criou o Estúdio de Ópera de Centro, projeto que tem desenvolvido importante atividade formativa e tem realizado por todo o país produções de ópera que incluem, para além da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera portuguesa e ópera para crianças. Atualmente é diretor do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro. Jorge Castro Ribeiro | apresentador Jorge Castro Ribeiro nasceu em Valadares, em 1966. Iniciou os estudos musicais em Vilar do Paraíso e concluiu o Curso do Conservatório de Música do Porto antes de se licenciar em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Ensina na Universidade de Aveiro (Departamento de Comunicação e Arte) onde está a terminar o doutoramento em Etnomusicologia. No domínio da Música e Educação tem concebido e apresentado anualmente desde 2002 os programas “Música na Escola”, séries de dezenas de concertos didáticos organizados pela Orquestra Filarmonia das Beiras dirigidos à população escolar do 1º ciclo de diversos concelhos dos distritos de Aveiro, Coimbra, Leiria e Santarém, com uma fortíssima repercussão no interesse das crianças e suas famílias pela atividade da orquestra. Desde 2005, concebe e apresenta mensalmente os Concertos Promenade do Coliseu do Porto, dedicados à execução de música sinfónica dirigidos a famílias e, em 2007, foi convidado pela Orquestra do Algarve para apresentar e dinamizar duas séries de Concertos Promenade, em Faro e Évora. Criou e desenvolveu projetos de sensibilização para grandes causas através da música rap junto de crianças do ensino pré-escolar e do 1º ciclo, nomeadamente os projeto Rap-ciclar de sensibilização ambiental (2002) e o projeto Protesta! A tua voz é uma festa de sensibilização para os direitos humanos (2007), em colaboração com a CIVITAS - Aveiro. Foi autor e coordenador do Projeto “Expressão Musical nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Vila Nova de Gaia” patrocinado e promovido pela autarquia de Vila Nova de Gaia junto de todas as escolas do concelho entre 1999 e 2005. Entre 1992 e 1999, escreveu e apresentou um programa radiofónico emitido semanalmente pela Antena 2 da RDP, designado Terras e Tradições consagrado à temática etnomusicológica. É membro do INET-md (Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança) desde a sua fundação, em 1995. No âmbito científico tem publicado vários ensaios e gravações etnomusicológicas e é regularmente convidado para conferências a nível nacional e internacional. Os seus interesses musicológicos e científicos abrangem a música e educação e a etnomusicologia, sendo especialista em música cabo-verdiana. Em 2009 presidiu à organização de um Congresso Científico Internacional sobre Estudos de Música e Dança. Orquestra Filarmonia das Beiras A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e co-produções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espetáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa co-produção com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle. Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores. Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James. Sáb 23 Nov 22h00 O Intruso Porque Marco Horácio ‘Não Tem Nada a Perder” Teatro | M/6 | Plateia 12€ | Balcão 10€ Sala Principal | 75 Min. Depois de longos anos em retiro espiritual num bungalow na Reserva Naturista de Idanha‐a‐Nova, o irreverente (quase a roçar o rabino) Marco Horácio está de volta aos palcos. ‘O Intruso’ é o espetáculo que marca o regresso de Marco Horácio ao stand up comedy. E porquê? Porque o país precisa. E Marco Horácio também, que isto não está fácil para ninguém. Mas a verdade é que com a crise que atravessamos, alguém tem de arranjar soluções. Alguém tem de se impor como líder e ajudar as pessoas. Enquanto essa pessoa não aparece, Marco Horácio vai tentar fazê‐lo. Vai fazer refletir. Vai descortinar maneiras de os portugueses olharem a crise de frente. Até os estrábicos. Vai mostrar pequenos truques para fazer face à falta de dinheiro, à falta de perspetivas e à falta de noção de quem usa t‐shirts de alças. Mas, mais importante, vai apresentar e explicar a grande solução para crise: o conceito de low-cost. Em `O Intruso`, Marco Horácio vai demonstrar como o low‐cost pode ser aplicado nas mais pequenas e variadas coisas do quotidiano. Desde a namorada low-cost, aos sogros low‐cost, nada parece impossível aos olhos deste gentil‐homem e benfeitor comediante. Infelizmente, como um espetáculo de stand‐up comedy tem no mínimo uma hora, também vai ter de fazer piadas. Desculpem. ‘O Intruso’, um espetáculo de stand‐up, música, sapateado e até magia. Só comédia É que, pronto… Para o encenar Marco Horácio convida Sónia Aragão. Uma das encenadoras de eleição daquele que considera o seu mestre de palco: António Feio. `O Intruso` é um desafio a que o ator se propôs para a próxima temporada artística. E sobre as motivações que o trazem de regresso aos palcos a solo, Marco Horácio diz: "-Não fui eu que decidi voltar a pisar as tábuas empoeiradas do teatro, mas sim a necessidade perante este momento difícil que se vive, de trazer um pouco de esperança para o presente e porque de facto, nenhum de nós, neste momento tem nada a perder. O importante é termos a noção de que temos tudo a ganhar e que provavelmente o precisamos está mesmo ao nosso lado. Abracem-se, brinquem mais com quem vos rodeia, oiçam mais quem vos está próximo, digam o que sentem aos que mais amam! Isto nada nem ninguém vos pode tirar o taxar. O meu convite é Simples: vamos rir na cara da crise!” Ficha Artística/ Técnica: Texto: Sem Nada a Perder Actor: Marco Horácio Escrito por: Frederico Poiares Henrique Dias Roberto Pereira Co-autor: Marco Horácio Encenação: Sónia Aragão Produção Executiva: Ana Teresa Soares Som: Luis Ramos/Jorge Pina Direção de Produção: Ana Soares Produções Lda Imagem: Apertinance Grafismos: MUNIQUE /Mónica Santos Biografia: Marco Horácio nasceu a 6 de Janeiro de 1974 na Alemanha. No panorama artístico nacional é: apresentador, ator, humorista, criador e intérprete do personagem Rouxinol Faduncho. É acima de tudo um excelente entertainer que tem ao longo dos anos conquistado o público português através da televisão e de um trabalho constante de apresentações ao vivo pelos palcos de norte a sul do país. Frequentou o curso de Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa, e nos anos seguintes participou em várias peças teatrais, das quais se podem referir: “Não há nada que se coma” (1995), “Bom Dia Benjamim” (1998), com encenação de António Feio e, no mesmo ano, “As aventuras de João sem medo”, onde para além de ator foi responsável pela direção artística. Ainda no teatro, participa em “O Quebra‐nozes” (1999), apresentado no Centro Cultural de Belém, e em “Popcorn” (2000), com encenação de António Feio, no Teatro Villaret. Dois anos depois, apresenta pela primeira vez ao público o espetáculo “Manobras de Diversão”. No cinema participou em curtas‐metragens e em telefilmes. Alguns dos trabalhos em que Marco Horácio participou estão ainda bem vivos na memória dos portugueses como: “O Filme Da Treta” com António Feio e José Pedro Gomes e “Arte de Roubar” um filme de Leonel Vieira. Em televisão tem uma capacidade transversal da representação à apresentação. Desde 1995 passa por séries televisivas como: “O Lampião da Estrela” (SIC), “O Fura‐Vidas” (SIC), “O Bairro da Fonte” (SIC), “Pensão Estrela” (SIC) e “Médico de Família” (SIC), “Manobras de Diversão” (SIC), “Camera Café” (RTP), “Equador” (TVI), “Família Mata” e finalmente “Rosa Fogo”. Como apresentador esteve na frente de “Levanta-te RI” (2002 a 2005), de “Salve‐se quem Puder”(2009/2010--‐SIC), “O Formigueiro”(SIC), foi criador de diretor artístico de Notícias em 2ªMão (SIC) com Eduardo Madeira, “Ganha Num Minuto” na novela “Rosa Fogo” e novamente como apresentador de “Formigueiro”. No mundo da escrita estreou‐se com o livro “Como Tourear os espanhóis e Sair em ombros” e editou ainda o livro Caixilhos e Laminados com Eduardo Madeira. Em Rádio esteve durante 3 anos na rádio comercial com a Rúbrica “Caixilhos e Laminados”. Faz ainda as dobragens nos principais filmes de animação: PANDA DO KUNG FU, Tartarugas Ninjas e SHARK TALE. Com “Rouxinol Faduncho”, gravou Cd’s e DVD e idealizou uma mini série para a RTP e apresentou ainda dois musicais especiais ao Vivo (RTP /SIC). Desde 2006 dedicou-se ao vivo exclusivamente ao projeto Rouxinol Faduncho, um musical humorístico, que conta com mais de 300 espetáculos e mais de 1 milhão de espectadores. Dom 24 Nov 17h00 As Sete Trompetes do Apocalipse Banda Amizade | Coral de S. Pedro de Aradas | Coral da Vera Cruz | Coro de Santa Joana Música | M/3 | 5€ Sala Principal | 70 Min. A Banda Amizade apresenta-se no concerto comemorativo do seu 179º aniversário acompanhada por diversos grupos corais da cidade de Aveiro. Os mais diversos textos da bíblia, ao longo da história da música ocidental, têm servido de inspiração e de mote para a criação das mais diversas obras para quase todos os agrupamentos musicais. Com este tema como mote, a Banda Amizade, acompanhada pelos diversos grupos corais da cidade de Aveiro, um repertório originalmente escrito para Banda e Coro. Programa: Tantum Ergo, de Carlos Marques Las Siete Trompetas del Apocalipsis, de Oscar Navarro Qui 28 + Sex 29 Nov 10h00 | 14h00 [Escolas] Sáb 30 Nov 16h00 [Famílias] Branca de Neve no Gelo Famílias: Plateia 12,5€ Balcão 10€ | Escolas: 8€ | M/4 Sala Principal | 65 Min. “Branca de Neve no Gelo” é uma criativa fusão da beleza da patinagem com diversas áreas artísticas. Um espetáculo pleno de magia, cor, luz, movimento e muita alegria, proporcionado por um talentoso conjunto de atores e patinadores profissionais. Num reino fantástico de alegria e cor, vivia com o seu pai uma linda princesa de cabelos negros e branca como a neve. Todos eram felizes até à chegada de uma misteriosa mulher que consegue cativar o amor do Rei. A sua inveja e maldade vão levar a que Branca de Neve viva peripécias e aventuras inimagináveis na companhia de alguns novos amigos. DEZEMBRO’13 Ter 03 | 10 | 17 Dez 21h30 Cinema Programação disponível em www.teatroaveirense.pt | 4€ Sessões de cinema na principal sala do concelho, com o apoio do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual. Sáb 07 Dez 21H30 Tiago Bettencourt Música | M/6 | Plateia 14€ | Balcão 12€ Sala Principal | 80 Min. Autor de várias composições de referência da nova música portuguesa, Tiago Bettencourt apresenta um concerto onde revisita os temas mais marcantes do seu percurso. Foi há 10 anos que embarcou naquela que seria a sua primeira aventura em estúdio, com Toranja, marcando para sempre o panorama musical português. A riqueza da simplicidade dos seus poemas e melodias depressa captou a atenção do público e se “Esquissos” foi um sucesso de vendas, o álbum “Segundo” também não ficou aquém. Temas inesquecíveis como “Carta” e “Laços” são indissociáveis das suas melodias e da sua voz marcante. Já em 2006 os Toranja anunciam uma pausa prolongada. É então que Tiago Bettencourt parte para o Canadá e tendo como banda de apoio os Mantha, grava o álbum “Jardim”, editado em 2007 com o grande êxito "Canção Simples". Em 2010, é editado “Em fuga”com o single “Só mais uma volta”. A mesma edição exclusiva CD DVD contém imagens inéditas de estúdio durante a gravação de «Em Fuga», juntamente com uma filmagem de músicas do primeiro álbum a solo do músico. O DVD resulta numa longa-metragem que acompanha vários momentos da carreira do músico até ao presente álbum. No final do ano de 2011 é editado o álbum, “Tiago na Toca e os Poetas”, um projeto à parte que reúne uma série de poemas musicados por Tiago Bettencourt, bem como algumas versões gravadas no verão de 2008, entre os álbuns “O Jardim” e “Em Fuga”. Neste álbum, que surge acompanhado de um livro, Tiago o músico canta poemas de autores portugueses como Florbela Espanca e José Carlos Ary dos Santos, na companhia de amigos, entre eles, Carminho, Camané, Fernando Tordo, entre outros. A 26 de Novembro de 2012 chega às lojas o mais recente trabalho de Tiago Bettencourt. O regresso aos discos é também uma imensa celebração: reunido de convidados e munido dos melhores momentos de uma carreira exemplar, «Acústico» assinala um percurso de uma década de muitas experiências e sucesso, que não só revelou uma das maiores vozes nacionais como trouxe um dos grandes autores da sua geração. Registado num concerto único, em estúdio, em «Acústico» recria-se de forma simples e original momentos incontornáveis como «Carta», o primeiro single, «Laços», «Canção Simples», «Só Mais Uma Volta», entre muitos outros. Mas, na aventura de olhar o passado, «Acústico» também apresenta as pistas para o futuro, através do inédito «Temporal». «Acústico» nasceu num espetáculo íntimo, gravado no passado Verão, perante cerca de 60 pessoas. O álbum conta com duas colaborações de luxo: Lura e Jorge Palma. Segundo Tiago Bettencourt, «este álbum é o que é: o conjunto das músicas que, desde o meu princípio como músico, o grande público foi escolhendo como suas preferidas. Canções despidas e rearranjadas, ao vivo, sem truques». Dom 08 Dez 11h00 | 16h00 Cinema de Animação [Famílias] Cinema | M/4 | 3€ Sala Principal | 60 Min. Estas sessões de cinema transportam os mais jovens para uma viagem no cinema de animação português. Programa: O reino do silêncio Num reino onde o silêncio é lei, Gonçalo enfrenta tudo e todos para repor a normalidade. Realização - Alunos Escola E. B. 2,3 Bento Carqueja Produção - Agrupamento de Escolas, Bento Carqueja de Oliveira de Azeméis, Cine-Clube de Avanca O circo (Portugal – 7’50’’) Um divertido dia no circo… Argumento e animação - Orlando Sá Silva; Filipe Matos; Ricardo Matos; Maria Manuel Sousa Victoria Alici; Yuliana Alici; André Rodrigues; João Pedro Silva Música - L`Apprenti Sorcier, Paul Dukas Produção - Escola EB2.3 Prof. Dr. Egas Moniz, Avanca - Cine-Clube de Avanca O relógio de Tomás (Portugal – 8’) O tempo não volta atrás, e bem lá atrás, ficam momentos aos quais não damos o devido valor. Com a chegada de um relógio mágico, Tomás vai ter o privilégio de “mandar no tempo”. Ou irá este ensiná-lo a viver? Realizador – Cláudio Sá O Gato de Oblomov (Holanda – 11’) À noite, durante uma tempestade, duas senhoras encontram um pequeno gato maltratado, do qual elas decidem tomar conta. A sua afeição pelo terno gato rapidamente as torna rivais, até elas descobrirem que o gato se está a aproveitar da sua caridade. Realizador – Hans Richter Música – Danny Van Spreuwel Produtor – Ruud den Dryver A menina que só tinha uma orelha (Espanha - 13') Todas as crianças têm dois olhos, um nariz, uma boca, dez dedos e duas orelhas, ou não? Allegra vai descobrir que há crianças de todo tipo. Realizador – Álvaro Leon Produtor – Ruben Coca A árvore misteriosa da minha infância (Rússia - 10') Uma história sobre o crescimento, onde os sonhos de infância – recheados de criaturas fantásticas de contos de fadas, mundos inexplorados e catástrofes terríveis – desempenham um papel importante. Quando um rapazinho perde o seu brinquedo favorito – um pequeno urso de peluche – é arrastado para dentro do mundo da sua infância. No entanto, se ele quiser crescer, deve destruir este reino. Realizador – Natalia Mirzoyan Produção – Animation Studio "Petersburg" Obese blues (Suíça – 6’) À hora da refeição, Frédérique vai ao frigorífico buscar uma cenoura. Na última fatia, ela tem a horrível sensação de ter inchado. Ela vai a correr ao seu psiquiatra. Ele tranquiliza-a, conforta-a e reforça a sua confiança. Mas isso não será suficiente… Realizador – Jean-Marc Duperrex Produtor – Nicolas Burlet Produção – Nadasdy Film Seg | Ter 09 | 10 Dez 10h00 | 14h00: Cinema de Animação [Escolas] Cinema | Escolas 2.º e 3.º Ciclo | 2€ Sala Principal | 70 Min. Curtas-metragens de animação destinadas ao público escolar do 2.º e 3º ciclo de ensino. Programa: Zé e o pinguim (Portugal – 10’) Os pais do Zé discutem continuamente, tornando a vida familiar num verdadeiro pesadelo. O Zé só consegue desabafar com o seu amigo o Pinguim e é num desses dias azarados que fogem de casa e se aventuram na feira montada na rua em frente. O Pinguim maravilhado com tanta novidade acaba por provocar o caos, ao enfurecer uma das criaturas do comboio fantasma - o Diabo. Realização – Francisco Lança Produção - Cineclube de Avanca Lágrimas de um Palhaço (Portugal – 6’) Esta é a história de um velho palhaço que leva uma vida rotineira e solitária. As decisões que tomou aliadas ao acaso, conduziram-no até um presente infeliz. Realizador – Cláudio Sá Música – António Neves; Frederic Chopin; Moby; Zack Hemsey Produção – Filmógrafo, Cineclube de Avanca 15 Bilhões de Fatias de Deus (Portugal – 9’) Reza a História, que tudo começou com uma Grande Explosão. A questão é... porquê? Realizador – Cláudio Jordão Música – Joaquim Pavão Vozes – Teresa Chaves, Carlos Duarte, Nelson Martins Produção – KotoStudios, Cine-Clube de Avanca, Filmógrafo A aula de natação (Bélgica – 10’) Um jovem rapaz entra num novo mundo. A mãe de Jonas, de quatro anos, trá-lo à sua primeira aula de natação. Jonas está com medo e quer ir para casa. Enquanto tentava fugir, cai na parte profunda e ninguém se apercebe. Enquanto flutua com as suas braçadeiras, tem de tentar salvar-se. Realizador – Danny De Vent Música – Johan Derycke Produtor – Annemie DeGryse Casa de cubos (Japão – 12’) A casa é uma espécie de “bloco”. Um avô, que lá vivia, costumava construir casas em cima desta à medida que o nível da água subia. Esta é a história sobre as suas memórias em família. Realizador – Kunio Kato Argumento – Kenya Hirata Música – Kenji Kando Produtor – Masanori Kusakabe, Yuko Shin Porque não Branca de Neve, já agora! (França - 14’) É uma história do amor infindável de uma rapariga de onze anos, Lata, pelo seu pai. Lata está a preparar uma canção para uma peça da escola, organizada para celebrar o próximo Dia do Pai. Isto faz com que ela observe o pai mais de perto do que de costume. Numa tentativa de descrever os seus sentimentos o melhor que pode, lentamente ela começa a desvendar os seus segredos escondidos. Realizador – Joel Olivier Produtor – Alexandre Charlet Oh, Paris! (Ucrânia – 8’) Ver Paris e… Realizador – Oleksandr Shmygun Argumento – Oleha Lebet Fotografia – Sergey Kuzhelny Produtor – Vladimir Sakun Sáb 14 Dez 21h30 A verdadeira história de Barbi De José Pinto Correia Teatro | M/12 | 1ª Plateia 12€ | 2.ª Plateia e Balcão 10€ Sala Principal | 80 Min. O Regresso de “As Barbis”, 20 anos depois, uma alta comédia requintada que, divertindo, não deixa de dizer muitas verdades. “A Verdadeira História de Barbi”, de José Pinto Correia, parte de um universo anedótico associado às “tias” portuguesas que encontramos algures entre Lisboa, Cascais e Sintra, mas também em muitas outras cidades portuguesas, criticando-se de forma corrosiva, a vida de três senhoras de meia idade da classe média–alta expondo as suas fantasias, ambições e frustrações. Porque se é certo que as personagens Tuxa, Kika e Babá (as três Barbis) vivem apoquentadas pelo físico, pelas dietas, pelo dinheiro, a verdade é que elas são também mulheres afligidas com a infidelidade dos maridos, com a solidão e com a constatação de um vazio existencial para o qual foram empurradas pelas circunstâncias de uma vida fútil e superficial. Curiosamente testam os seus limites morais e afrontam os seus próprios princípios pessoais e sociais, de forma solidária e de grande cumplicidade feminina, quando um mordomo “lindo de morrer” aparece em cena, estimulando emoções e sentimentos há muito apaziguados ou reprimidos. A brincar, entre gargalhadas e outros momentos mais sérios, “A Verdadeira História de Barbi” é uma alta comédia que, divertindo, não deixa de dizer muitas verdades. O que chamaria você ao Germano? Um figo?… As tias andam desorientadas com o novo empregado doméstico da BÁBÁ – O GER (Germano). Uma delícia de rapazinho que provoca aqueles instintos que estão nos animaizinhos… tá a ver? E a que alguns chamam de pecados, outros de figuras de sintaxe… enfim! O que chamaria você ao Germano? Um figo? A personagem Germano é interpretada pelo bailarino DIMA. BABÁ, a nova rica do grupo, casada com um empresário de sucesso, com negócios em Angola e o filho a estudar na China, é a mais atrevida das três tias. Louca e mazinha, não olha a meios para atingir os fins. O marido está mais ausente do que presente… mas ela sabe como passar o tempo! TUXA, de excelentes famílias, conservadora e católica, vive momentos de aflição com dificuldades financeiras e afoga nos chocolates as ansiedades e as frustrações. Apesar da arrogância do marido, prefere acreditar no amor dele do que pôr em causa a moral e os bons costumes. KIKA, uma burguesa bem sucedida, vive obcecada com dietas e operações plásticas. Deslumbrada entre o pedigree da TUXA e o dinheiro e determinação da BABÁ, alia-se a todas as provocações, decidida que está em não deixar para amanhã as seduções que pode fazer hoje. Dizer mal faz bem à pele 20 anos depois o regresso aos palcos de A VERDADEIRA HISTÓRIA DE BARBI Uma comédia original de José Pinto Correia, que estreou em 1993, e que foi vista por mais de 700 mil espectadores, regressa aos palcos de novo pelo GRUPO CASSEFAZ, e com os mesmos atores (Miguel Abreu, F. Pedro Oliveira e Paulo Ferreira) a desempenharem as mesmas personagens: A TUXA, a BABÁ e a KIKA. Celebrando 20 anos sobre a estreia, matam-se saudades e apresentam-se as personagens e a peça a todas as novas gerações de espectadores que, à data da estreia , ainda eram umas crianças! A ação da peça decorre em casa da BABÁ, uma tia nova rica, que recebe as amigas TUXA e KIKA para uma tarde de má língua e compras. Inesperadamente, porém, as amigas descobrem que a anfitriã esconde um empregado doméstico, o Germano. Jovem e cheio de charme, Germano abala todos os melhores princípios morais das amigas, há muito desprovidas de atenção e carinho por parte dos maridos, desmascarando-se todo o jogo social! Não fosse também A Verdadeira História de Barbi um retrato de um eterno Portugal do faz de conta e da ostentação, das cunhas e dos favores! A composição dos atores é outro motivo acrescido para o público assistir a este espetáculo. O recurso ao “travestismo” é, aqui, entendido como expressão estética de questionação de identidade e de crise social, com impacto não só sociocultural mas também político. Como escrevia Eugénia Vasques no semanário Expresso, em 1993, “mais do que a parodização de três estereótipos sociais femininos – uma Babá, uma Tuxa e uma Kika, personagens retiradas de um imaginário socialmente “bem” e intelectualmente fútil – o que os criadores nos propõem é, sob o ponto de vista do teatro, o confronto com a difícil composição de personagens femininas mais espessas que a mera caricatura e, sob o ponto de vista humano, uma séria reflexão sobre a solidão e a cumplicidade humana. Elas são também seres humanos despedaçados, ocultados em comportamentos de manual, mulheres abandonadas à procura do que o belo empregado doméstico afinal, sem esforço, lhes poderá oferecer: um momento de atenção e uma hipótese de reconhecimento da sua feminilidade esquecida”. Porquê o regresso de “As Barbis”? • Sobretudo, porque cada vez mais pessoas nos perguntam: quando voltam a fazer As Barbis? • Porque, passados 20 anos, desejamos regressar ao contacto com o público e viver cumplicidades que fazem deste espetáculo muito mais do que uma simples comédia. • As Barbis são, para muitos, sinónimo de divertimento crítico e inteligente, desafio a convenções sociais, políticas e culturais de um Portugal que continua hipócrita, cinzento, snob e novo rico. “As Barbis” estão de volta porque: Porque o país está uma neura! (Maria Anahory) Porque é Verão e queremos rir! (Susana Sousa Pinto) Porque são precisos outros tipos de humor e de comédia! (Odete Sampayo) Há mais comédia para lá do Stand-up!!!! (Isabel Morgado) Porque elas são “uns” queridos e compreendem muito bem as mulheres! (Maria José Costa) Comentários da imprensa… “esta peça, despida de qualquer artifício cénico, é um espetáculo que deve ser visto”, aconselhava em 1993 o jornal Sete através da crítica Clara Nunes Correia. “Barbis: ainda bem que voltaram” “Um texto contundente, escorreito e eficaz” “Um trabalho notável de composição dos atores” “A representação só por si vale o espetáculo: os retratos das três personagens são perfeitos” “Uma verdadeira lição de como o teatro pode divertir inteligentemente” “Assim vale mesmo a pena ir ao teatro” “Uma comédia hilariante” Ficha Artística / Técnica: Texto: José Pinto Correia Encenação: Alexandre de Sousa com recriação coletiva pelos atores Coreografia: Recriação coreográfica coletiva a partir do original de Rui Nunes Assistente coreográfico na reposição: Elisa Ferreira Interpretação, por ordem de entrada em cena: F.Pedro Oliveira (Babá), Miguel Abreu (Tuxa), Paulo Ferreira (Kika) e Dima (Germano). Caraterização: Raquel Pavão ou Magali, Ruben Marques Cabeleireiro: Paulo Cruz Produção Executiva: Rita Sousa Guerreiro, Ruben Marques, Sofia Duarte, Miguel Abreu Design gráfico: Luis Chimeno Garrido Desenho de Luz: Gonçalo Costa Som: Luís Soares Operação de Som e Luz: Luís Soares 58ª produção do Grupo Cassefaz em parceria com a UAU Links: www.cassefaz.com José Pinto Correia, o autor, é médico de profissão, mas iniciou em 1991 uma colaboração intensa com o Grupo Cassefaz para o qual escreveu: Cabaret das Virgens(1991), A Verdadeira História de Barbi (1993), A Branca de Neve e os 5 Anões (1994), O Poder das Barbis (1995) e 2001-A Odisseia das Barbis (1999). F. Pedro Oliveira (actor) Iniciou-se no Teatro em 1985 no Grupo "ContraRegra". Mais tarde ingressa no Curso de Formação de Actores da Escola Superior de Teatro e Cinema, que conclui em Julho de 1989. Participou já em inúmeros Espectáculos donde se destaca: Dos Horácios e Curiácios à Noite, com encenação de Antonino Solmer no Grupo "ContraRegra"; A Terceira Margem do Rio e Bichos, ambos com encenação de João Brites, no Grupo de Teatro "O Bando"; Auto-Retrato e A Festa, ambos com coreografia de Madalena Victorino, No Tempo em Que os Instrumentos Falavam, criação colectiva com Joana Amorim e Joana Bagulho. Desde 1996 tem criado e participado em espectáculos, ateliers e animações dedicados às crianças, nomeadamente nos projectos Música para Pais e Filhos, O Livro Mágico, entre outros. Desde 2003 é director artístico do projecto de teatro interactivo Salto no Escuro. Miguel Abreu (actor e produtor) Estreou-se em 1984 em Deseja-se Mulher, encenação de Fernanda Lapa, no CAM-Fundação Calouste Gulbenkian. Fundou e dirige desde 1987 a produtora cultural Cassefaz e é desde 1999 presidente da Academia de Produtores Culturais. Foi diretor do Maria Matos Teatro Municipal (1999-2004), programador de teatro do Centro Cultural de Belém (2000-2004), programador de teatro e diretor de produção de Faro-Capital Nacional da Cultura, 2005. Desde 2009 é diretor do Festival Todos-Caminhada de Culturas, para a Câmara Municipal de Lisboa. Foi jurado do programa televisivo Toca a Mexer (SIC, 2012). Entre 1993 e 1999 dedicou-se também às Barbis, que agora revisita. Paulo Ferreira (actor) De 1981 a 1993, integra o elenco da Comuna, como actor e como assistente de encenação de João Mota a partir de 1986. Desde 1994 e até à data passa por várias experiências individuais, como actor e como encenador. É autor de 11 peças de teatro e 1 guião para um filme, realizado por Artur Ribeiro e exibido pela TVI. É também em 1994 que cria o projecto "Educação, Cultura e Criação de novos Públicos", projecto global de orientação pedagógica a projectos culturais, pontuais, realizados em Câmaras Municipais, Juntas de freguesias e entidades privadas. Em 2000 aceita o convite da então NBP-produções televisivas, actualmente PLURAL, para fazer a Direcção de Actores e Coordenação de Elenco de novelas para televisão. Actualmente integra os quadros da Plural trabalhando no Departamento de Elencos exercendo as funções de direcção nos castings e coordenação dos vários workshops de interpretação. Cassefaz Primeira produtora cultural independente criada em Portugal em 1987, a Cassefaz tem sido responsável por um conjunto de projetos artísticos, estruturais e de conceptualização, na área da produção cultural em geral e do teatro em particular. Responsável e co-responsável pela criação de estruturas como CENTA (Vila Velha de Ródão), Fórum Dança (Lisboa), Centro Internacional de Teatro (Lisboa) ou Academia de Produtores Culturais (Lisboa). Também responsável por projetos editoriais como a revista O Actor, Guia das Artes do Espetáculo I e II, Guia das Artes Visuais e do Espetáculo, Carta Estratégica dos Teatros de Lisboa. Simultaneamente foi produzindo dezenas de espetáculos de teatro que refletem preocupações estéticas e de proximidade a diversos artistas e públicos. Muito atenta ao universo do feminino, a Cassefaz tem sido responsável por um conjunto de espetáculos onde as mulheres são protagonistas como: Salazar-Deus, Pátria, Maria; Amélia-Princesa de França, Rainha de Portugal; Vieira da Silva Par Elle Même; O Último Minuto na Vida de S.; Amália em Nova Iorque; Irmã Lúcia-Uma Oração. Neste contexto se inscreve, igualmente, a saga de As Barbis ainda que, e curiosamente, seja um espetáculo interpretado só por homens. O mesmo elenco, com os actores F. Pedro Oliveira, Miguel Abreu, Paulo Ferreira. O primeiro texto, de 1993, revisto e atualizado. Novo Guarda Roupa. Novo look. Uma coisa mantém-se: a certeza de que “dizer mal faz bem à pele” Vinte anos depois da estreia em Lisboa (Maio de 1993) de “A verdadeira história de Barbi” (assim mesmo com i no fim) os atores Miguel Abreu, Paulo Ferreira e F. Pedro Oliveira voltam a juntar‐se para dar, de novo, voz, corpo e alma às personagens Tuxa, Kika e Babá que, com as suas peripécias, esgotaram, entre 1993 e 1999, os Teatros Maria Matos e Villaret e se apresentaram de norte a sul do país em mais de 40 salas fazendo rir mais de 700 mil espetadores. Alta comédia requintada, muito rara na produção dramática portuguesa! O texto de José Pinto Correia, parte do universo anedótico associado às “tias” e critica, de forma corrosiva, a vida de três senhoras de meia idade da classe média–alta de Lisboa explorando as suas fantasias, ambições e frustrações. O contexto da intriga é o Portugal do faz de conta e da ostentação, das cunhas e dos favores, das mulheres humilhadas pelos maridos, da solidão feminina, da má-língua e da falsa moral sublinhando a hipocrisia com cinismo, de forma hilariante. Na plateia, as Barbis esperam poder contar com uma geração que as recorda, com carinho, e com uma nova geração que as vai conhecer, pela primeira vez, e espantar‐se com os pormenores da imitação extremada dos atores (na difícil composição de personagens femininas mais espessas que a mera caricatura), com os quais a plateia se identifica reconhecendo, sempre, nas personagens, uma familiar, amiga, colega ou conhecida muito parecida. Por dentro e por fora... Este é um espetáculo extremamente feminino que não deixa contudo de divertir os homens que assim contactam com a maledicência e solidariedade feminina de um conjunto de mulheres maduras de forma muito íntima. Se não pode fazer plásticas aposte em 3 HORAS DE CARACTERIZAÇÃO diária Dois caracterizadores (Raquel Pavão e Ruben Marques) e um cabeleireiro (Paulo Cruz) encarregam-se de transformar os actores Miguel Abreu, Paulo Ferreira e F. Pedro Oliveira em três sofisticadas senhoras da melhor sociedade. O processo diário de transformação dura cerca de três horas. Milagres da caracterização, sem botox nem peelings! Excelente ocupação para os tempos livres. Seg 16 a Sex 20 Dez 10h às 18h Natal Artístico no T.A. pela Pantopeia Famílias | 6 aos 14 anos | 75€ [Inscrições até 2 dias antes] Sala Estúdio | Lotação: 20 crianças por turma | 40 horas (8h./dia) Atividade dinamizada pela Pantopeia que se traduz numa ocupação diferente das férias do Natal, oferecendo aos mais novos atividades artísticas cheias de espírito natalício! Pretende-se desenvolver a criatividade, a imaginação e a motricidade, explorar as potencialidades e limitações do corpo e mente, aprender a manusear uma câmara de filmar, experimentar fazer malabarismo e equilibrismo, mas acima de tudo que todos se divirtam muito no processo. São 5 dias, na interrupção letiva do Natal de 2013 – 16 a 20 de Dezembro - em que cada um é preenchido com uma atividade específica. Esta atividade envolve cerca de 6 formadores / professores / artistas e 4 monitores que estarão cerca de 9 horas por dia com as crianças e os materiais, bem como um seguro de acidentes pessoais, já estão incluídos no preço de participação. Objetivos: Oferecer atividades de cariz formativo ou de contacto informal com as artes. Para o público especializado e não especializado. Uma forma inicial de contacto e também como aprendizagem ao longo da vida para quem trabalha ativamente nas áreas a abordar. Oficinas: Teatro; Expressão Plástica, Pintura e Ilustração; Cinema, vídeo de animação; Jogos Tradicionais e Movimento Criativo. Público-alvo: Crianças dos 6 aos 14 anos. Datas: 16 a 20 de Dezembro de 2013. Horário das atividades: 9h – 9h45: chegada dos participantes 10h: início das actividades 11h30 – 12h: intervalo / reforço alimentar da manhã (indoor ou outdoor) 13h – 14h20: período de almoço (no Café Palácio, a 2min / ou no bar do T.A.) 16h – 16h30: intervalo / reforço alimentar da tarde (indoor ou outdoor) 18h: fim das actividades 18h – 18h30: recolha dos participantes Refeições: O serviço de refeição, estimado em 4,2€/dia, não está incluído no valor de inscrição. É um serviço que é disponibilizado ao participante com almoço completo incluindo: sopa, água e sumo, prato principal (com uma alternativa constante) e sobremesa (que varia entre fruta, semi-frio, gelado e gelatina, entre outras opções). Em alternativa o participante pode trazer refeição para o Teatro Aveirense e usar o espaço do bar do T.A. (com microondas). Requisitos: Vestuário adequado ao desenvolvimento das actividades específicas de plástica, movimento e teatro (confortável e desgastada, se possível). Reforço alimentar da manhã e da tarde. Água. Inscrições: 75€ (inclui seguro de acidentes pessoais), com antecedência mínima de 2 dias. Tel.: 234 400 920. E-mail: [email protected] O Teatro Aveirense e a Pantopeia reservam-se ao direito de cancelar a atividade caso não haja número mínimo de inscritos para a formação de turmas. Após atingido o limite máximo por turma, as inscrições seguintes entrarão em lista de espera para formação de uma nova turma, caso seja possível mediante os recursos humanos e logísticos disponíveis. A Pantopeia A Pantopeia - Associação Cultural de Criação e Promoção Artística foi criada em Outubro de 2010, com o objetivo de estabelecer uma plataforma de encontro de vários profissionais ligados às artes do espetáculo, do audiovisual e da educação artística com a qual podem ser desenvolvidos projetos específicos no domínio da criação/produção artística, formação / arteeducação, investigação, promoção, entre outros, tendo sempre em vista uma ligação e estreitamento de relações com a comunidade. Tem trabalhado ativamente nos últimos 3 anos com as faixas etárias mais novas, quer em contexto letivo ou não letivo (nas AEC e nas interrupções, além de outras iniciativas). Através do seu coletivo de arte-educação, gere o projeto "Artes&Palco" que está a ser desenvolvido há três anos nas Atividades de Enriquecimento Curricular (“Artes&Palco nas AEC”), junto dos alunos do primeiro ciclo de ensino básico do Agrupamento de Escolas de Aveiro, contando com vários professores e colaboradores nas áreas de dança, teatro, expressão plástica, cinema e 1º e 2ºCEB. Foi também responsável pela dinamização da valência “Artes&Palco no Verão”, atividade de ocupação dos tempos não-letivos que vai agora para sua terceira edição (no ano passado contou com a “parceria” do Teatro Aveirense) e com formação artística pluridisciplinar, tal como movimento, expressão corporal, plástica e dramática, teatro, vídeo, cinema, teatro e jogos tradicionais. Implementa ao longo do ano atividades temáticas dirigidas a vários públicos, nomeadamente para os mais novos. Pauta o seu trabalho pelo estreito relacionamento entre a educação e as artes no geral, colaborando com profissionais das várias áreas e não só com professores / formadores. Qua 18 + Qui 19 Dez 18h30 Banda Sinfónica e Coro do CMACG Música | M/6 | 2€ Sala Principal | 90 Min. Estarão em palco cerca de 350 alunos do Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian com direção de Carlos Pires Marques. Programa: 1.ª parte Aegean Festival Overture - Andreas Makris Once Upon a Starry night - Ruth Elaine Schram and John Jacobson 2.ª parte Alma - Cantata op. 23 - Luis Cardoso Solista - Susana Milena (Soprano) Sáb 21 Dez 21h30 Lago dos Cisnes Russian Classical Ballet Dança | M/3 | Plateia 25€ | Balcão 22€ | Descontos: grupos 10 a 19 pax: 10% | grupos 20 a 29 pax: 15% | grupos > 30 pax: contactar Sala Principal | 140 Min. (c/ intervalo) Uma narrativa encantadora com sumptuosos cenários, maravilhosos figurinos e um deslumbrante leque de melodias que compõem esta grande obra-prima do ballet clássico. Este Natal a Classic Stage orgulha-se de apresentar o bailado Lago Dos Cisnes – nova produção 2013 – interpretado pela Russian Classical Ballet, liderada por Evgeniya Bespalova. LAGO DOS CISNES é considerado o mais espetacular dos bailados clássicos, repleto de romantismo e beleza, é epítome dos bailados clássicos; a coreografia exige dos bailarinos destreza e aptidão técnica na representação das personagens da história. A sua popularidade é por outro lado motivada pela música inspirada de Tchaikovsky, mas também a coreografia inventiva e expressiva de Petipa que, relacionando o corpo humano com os movimentos de um cisne, revela a sua genialidade, o seu potencial coreográfico e criatividade artística. Lago Dos Cisnes narra a história de um príncipe que procura a mulher ideal e vê na figura do cisne a suavidade e o encanto feminino, que o deixam loucamente apaixonado. Mas, na verdade, o cisne é a transfiguração de uma bela princesa encantada, um tema de verdadeira poética romântica. “Preservar a tradição do Ballet clássico russo”. Esta é a missão da Russian Classical Ballet, uma companhia composta por um elenco de bailarinos graduados pelas mais conceituadas escolas coreográficas: Moscovo, São Petersburgo, Novosibirsk, Perm, Alma-Ata e Kiev; artistas principais em alguns dos mais prestigiados teatros de dança: Mariinsky Theatre - Kirov, Kremlin Ballet Theatre, Rimsky-Korsakov Saint Petersburg State Conservatory, Novosibirsk Opera & Ballet Theatre e Perm Opera & Ballet Theatre, entre outros teatros, dão corpo a esta companhia que concilia a mestria e experiência de bailarinos Internacionais, com a irreverência de jovens talentos emergentes no panorama da dança clássica. Ficha Artística: Música Pyotr Ilyich Tchaikovsky Libreto Vladimir Begichev e Vasily Geltzer Coreografia Marius Petipa e Lev Ivanov Cenografia Russian Classical Ballet Figurinos Evgeniya Bespalova Première a 27 de Fevereiro de 1877, no Teatro Bolshoi, em Moscovo Links: Vídeo http://www.youtube.com/watch?v=mXejSecbHWc www.classicstage.pt