A) - CORPORAÇÕES – O CÂNCER DAHUMANIDADE I – A PROMOÇÃO DAS DOENÇAS Além de fazer publicidade de medicamentos, laboratórios promovem os transtornos para os quais são indicados G. Casino Transformar problemas e contingências comuns da vida, como o envelhecimento, a timidez, a menopausa, a tristeza ou a solidão, em doenças que podem ser tratadas com medicamentos é uma das argúcias utilizadas pela indústria farmacêutica para vender melhor seus produtos. Mas não é a única. Além disso, algumas doenças leves se fazem passar por graves, as estatísticas de prevalência (número de casos) são infladas, transforma-se um fator de risco em doença... E tudo isso muitas vezes de forma combinada, com o apoio de médicos líderes de opinião e a utilização dos meios de comunicação em campanhas dirigidas tanto a médicos quanto a consumidores. Esse fenômeno, em pleno auge, foi batizado na literatura anglo-saxã de "disease mongering", que poderia ser traduzido como "promoção de doenças". Essa tática "transforma em doentes os saudáveis, desperdiça recursos preciosos e causa sofrimento iatrogênico [causada pelos médicos e os remédios", resumem o jornalista Ray Moynihan e o farmacologista David Henry, ambos da Universidade de Newcastle (Austrália), no último número da revista "Plos Medicine", que inclui uma série de trabalhos sobre "disease mongering". Os defensores dessa prática comercial argumentam que as companhias farmacêuticas se limitam a oferecer informação ao consumidor e que se depois o remédio é receitado ou não é um assunto que cabe ao médico e ao paciente. Mas muitos médicos estão preocupados porque a saúde se assemelha cada vez mais a um bem de consumo. Às vezes os pacientes parecem clientes informados que buscam satisfazer uma necessidade de saúde criada pela indústria farmacêutica, assim como a automobilística criou, por exemplo, a necessidade dos veículos todo-terreno. "Dir-se-ia que, como os personagens de Pirandello que buscam um autor, alguns remédios estão em busca de aplicação, e a encontram em processos que têm mais a ver com o simples fato de viver do que com doenças verdadeiras", afirma o médico de família Pablo Alonso Coello, do Centro Cochrane Ibero-americano, em Barcelona. "Existem campanhas dirigidas a consumidores e médicos que preconizam que a solução para esses problemas está na farmacopéia, e não nos próprios recursos da pessoa." Um assunto crucial, como indica esse médico, é que as doenças começam a ser definidas pelas empresas: "A construção social e científica da doença está sendo substituída pela construção por parte das corporações". O especialista em "disease mongering" Ray Moynihan, que participou da organização este mês de um primeiro congresso médico sobre o tema, sugere que é necessário começar a estudar mais a fundo o fenômeno e a desenvolver estratégias e metodologias que gerem dados sobre seu verdadeiro impacto. Um dos exemplos mais conhecidos é a medicalização da sexualidade humana e seus problemas. A história do sildenafilo (Viagra) é a da transformação com êxito de um medicamento em produto de consumo: um remédio eficaz e seguro para tratar a impotência, mas que também pode ser utilizado por uma população mais ampla. Seu lançamento comercial foi precedido de uma intensa cobertura na mídia sobre a disfunção erétil, alertas sobre sua enorme prevalência, os problemas que causa aos afetados e as boas expectativas dos tratamentos. A posterior "criação e promoção da disfunção sexual feminina é um caso típico de promoção de doenças por parte da indústria farmacêutica e outros agentes medicalizadores", afirma Leonore Tiefer, professora de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Nova York. Na série de artigos publicados em "PlLOS MEDICINE", alertase que a indústria farmacêutica está se infiltrando nas escolas (por exemplo, informando os professores sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade); coloniza a Internet com páginas que informam ao consumidor enquanto promovem certas doenças; cria e financia associações de pacientes para que se familiarizarem com seus tratamentos e os solicitem; utiliza os meios de comunicação para que as pessoas se sintam doentes (exemplo: a síndrome das pernas inquietas) e está transformando os pacientes em consumidores, assim desgastando o papel do médico como especialista. A promoção de doenças é um fenômeno que ainda está em fase de maturação, segundo Moynihan, que participará do congresso anual da Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária, de 15 a18 de novembro deste ano em Valência. E está convencido de que as coisas não mudarão de forma apreciável enquanto os responsáveis políticos não tomarem consciência do problema e compreenderem os possíveis benefícios de freá-lo. Fonte: El Pais, Uol.com/Mídia Global, 28/4. Reproduzido pelo JC e-mail 3005, de 28 de Abril de 2006. http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=37131 II - NÃO CONFIE NOS LABORATÓRIOS! Eles ganham muito dinheiro, cerca de US 500 bilhões ao ano. E podem comprar a todos. Os laboratórios se tornaram donos da Casa Branca. O governo americano chega a negociar com os países pobres em nome deles. Como isso é feito? Os Estados Unidos pressionam esses países para que aceitem patentes além do prazo permitido (15 anos em média). Quando a patente se estende, os países demoram mais a ter acesso ao medicamento mais barato. - Caso as nações pobres não aceitem a medida dos americanos, correm o risco de sofrer retaliação e de nem receber os medicamentos. Essa atitude é equivalente a um assassinato em massa. Pessoas que dependem dos remédios para sobreviver, como os soropositivos, poderão morrer se o país não se sujeitar a esse esquema. - As práticas de venda da indústria farmacêutica colocam em risco a saúde da população mundial. Basta lembrar o caso do Vioxx, antiinflamatório da Merck Sharp & Dohme retirado do mercado em 2004 por causar ataque cardíaco em milhares de pessoas pelo mundo. - O Jornal Estado de São Paulo noticiou em 21 de novembro de 2007 que mais antiinflamatórios, além do Voxx foram reprovados pela Anvisa que quer saber as reais consequências por seu uso prolongado: Arcoxia (pode aumentar o risco de doenças coronárias), Bextra (pode causar problemas alergicos graves e doenças cardiovasculares) e Celebra(também retirado do mercado por causas problemas cadiovasculares). Outro da mesma classe, o Prexige foi retirado do mercado nos Estados Unidos, Austrália, Reino Unido e Alemanha, pois há indicações preliminares que pode causar hepatite. Nenhum dos antiinflamatórios existentes no mercado são completamente isentos de efeitos colaterais, alguns graves Não podemos mais confiar nos laboratórios. A preocupação principal deles é ganhar dinheiro. As pessoas têm de se conscientizar disso. Cobrar posições claras dos médicos, que nem sempre são confiáveis, pois seguem as regras da indústria, receitando o remédio do laboratório que lhes dá mais vantagens: presentes ou viagens. É uma situação difícil para o paciente. Por isso, é importante ter a opinião de mais de um médico sobre uma doença. E checar se ele é ligado à industria. Verifique quantos brindes de laboratório ele tem no consultório. Se houver mais de cinco, é mau sinal. Os laboratórios desenvolvem drogas parecidas com as que já estão à venda. No geral, são as que apresentam os mesmos efeitos colaterais. A maioria dos médicos receitam essas drogas, até como tratamento sintomático de dores cuja origem não foi investigada, sem se preocupar com os problemas que possam surgir nos seus infelizes pacientes. É por isso que existem dezenas de antiinflamatórios e de antidepressivos. É muito fácil criar um remédio quando já se conhecem os resultados e as desvantagens para o paciente. - O risco de falha ou de perder dinheiro é muito baixo. Os laboratórios não estão pensando no benefício do paciente. É pura concorrência. O que vale são os faturamentos, os lucros fabulosos que auferem é preciso haver muitas receitas dos seus produtos e com esse objetivo são gastos milhões e milhões de reais em propagandas e distribuição de viagens, brindes e amostras de todo o tipo e em todas as cidades do mundo. È o velho jogo do toma cá, dá lá.. - Os laboratórios criam doenças para venderem mais medicamentos. É o caso da menopausa. É verdade que as mulheres passam por problemas nesse período da vida. Todavia a menopausa não é doença. As mulheres usam medicamentos com estrógeno para amenizar calores e melhorar a elasticidade da pele. Os laboratórios se aproveitaram dessas reações naturais da menopausa e as classificam como graves. Quando as mulheres tomam os remédios, sofrem infarto como efeito colateral. - As práticas ilegais da indústria farmacêutica são piores que as de outros setores, como o de tecnologia? É verdade. Os laboratórios lidam com vida e morte. Você não vai morrer se a televisão ou o DVD não funcionarem direito. É preciso reconhecer que graças às pesquisas dos laboratórios, foi descoberta a cura para várias doenças e há maior qualidade de vida. Realmente, eles fizeram muita coisa boa. Em troca de muito dinheiro. (Revista Época no. 480) III - ANTI-INFLAMATÓRIO: BOM NO COMÉRCIO, RUIM PARA A SAÚDE Os anti-inflamatórios são remédios muito usados por várias razões: os médicos prescrevem o seu uso com bastante frequência para a maioria das queixas de dores, entorses, inflamações e artrites. Resolvido o problema, a caixinha com o medicamento fica em casa e pode ser usado logo que surja qualquer sintoma parecido ao primeiro. Como o preço dos anti-inflamatórios antigos é bastante acessível e não precisando de receita para comprá-los, são muito usados. Todos nós sabemos que todo remédio é uma substância química estranha ao nosso organismo usada para fins curativos. Entretanto existem efeitos colaterais ou secundários que podem afetar outros órgãos do corpo. Esse medicamento só deve ser usado com receita e controle médicos e por períodos curtos de tempo (uma semana), exceto em casos especiais assinalados na consulta. O perigo e as complicações estão justamente no uso indiscriminados e por longos períodos de tempo. Em idosos, principalmente é preciso muito cuidado devido a certas características próprias da idade. A absorção pode ser mais lenta, assim como a eliminação do produto, causando retenção de líquidos, aumento da pressão arterial e até problemas hepáticos. O medico responsável deve ser avisado sobre efeitos secundários e resolverá se deve continuar ou não o seu uso. É recomendável ler a bula com atenção, pois essa medida poderá orientar o paciente. Os comprimidos restantes de um tratamento podem ser guardados em casa, porém só devem ser usados mediante uma nova consulta médica. Outra prática bastante comum é a chamada auto-medicação. As pessoas acham que os sintomas são os mesmos da última vez e tomam o remédio por conta própria, às vezes continuadamente. Os amigos, vizinhos e conhecidos também fazem propaganda, ressaltando os seus efeitos favoráveis e sugerindo o seu uso indiscriminado. A fabricação, a propaganda e a venda de medicamentos são os objetivos da indústria farmacêutica. Nem sempre porém os princípios éticos e morais são seguidos A meta pode ser apenas o comercio, o lucro fácil, o lançamento de novos remédios que são lançados com grande estardalhaço junto aos médicos, com ampla distribuição de amostras, brindes e até viagens. É exatamente isto que está acontecendo atualmente. Nos últimos anos foram lançados no mercado novos anti-inflamatórios que, segundo a propaganda tinham efeitos muito superiores aos tradicionais, trazendo rápido alívio aos sintomas apresentados. Além de serem de alto custo, alguns deles acabaram sendo retirados do mercado, por razões desconhecidas e há também o caso de outro que está proibido em uma série de paises e continua a ser comercializado no Brasil. É o caso do Arcóxia, fabricado pela Merck e que foi proibido nos Estados Unidos, pelo fato de uma pesquisa realizada em 34 mil usuários de vários paises que levou 4 anos para ser completada, ter demonstrado que seu uso prolongado eleva o risco de formação de trombos ou coágulos, principal causa de infarto e derrame. Além disso, não foi demonstrada a sua eficácia em relação a outros anti-inflamatórios de sua classe no alívio da dor. O Arcoxia é o sucessor do Vioxx, retirado do mercado em 2004, após estudos terem revelado seu elevado risco de provocar acidentes cardiovasculares. No Brasil, o medicamento foi lançado em março de 2002 e lidera atualmente as vendas em sua categoria. A justificativa é de que o medicamento usado em curtos períodos não apresenta os efeitos colaterais indesejáveis... Será que o que não é recomendado nos Estados Unidos, pode ser comercializado no Brasil? Será que nós estamos sendo usados como cobaias ou poderá haver outros interesses comerciais em jogo para explicar essa diferença? Sabemos do enorme poder de convencimento das multi farmacêuticas que continuam até hoje a pressionar o governo brasileiro para evitar a quebra de patentes e o consequente barateamento dos medicamentos. As pesquisas da indústria farmacêutica se voltam para a descoberta de novos remédios para antigas doenças, novos remédios que precisam dar lucro e para tanto os meios utilizados nem sempre são os mais éticos. Outras vezes, são dados nomes novos a antigos distúrbios mentais, criando um novo mercado que é associado à nova droga. Neurose fóbica mudou para síndrome do pânico, estresse pós traumática, neurastenia, psicose maníaco-depressiva transtorno bipolar, só para citar alguns exemplos. Para cada um dessas novas doenças, há indicações para a nova droga. Nova droga que demorará anos e anos para ter a sua patente de fabricação quebrada. Não se é mais de admirar que já exista a ‘pilula da felicidade” ou a “pílula do bom humor”. Só nos Estados Unidos o faturamento da indústria farmacêutica foi de 28 bilhões de dólares com esses “novos” remédios. Congressos são promovidos para ressaltar as maravilhas da nova descoberta . Há alguns anos houve uma intensa campanha noticiada em jornais, revistas e televisões, alertando sobre a epidemia de gripe aviária que havia começado na Ásia e que poderia atingir os seres humanos, se alastrando para o resto do mundo, causando milhões de mortes, pois não havia ainda sido descoberta uma vacina protetora. Criou-se um verdadeiro pânico, as pessoas ficando apreensivas com essas informações, sem saber o que fazer ou a quem recorrer. Por uma estranha e misteriosa coincidência, foi nessa ocasião que o Laboratório Roche lançou, através de uma intensa campanha publicitária, o remédio Tamiflú, para que fosse usado assim que a epidemia se alastrasse. Nesse caso a procura seria tão grande que não haveria possibilidade de atender a todos. O tratamento completo precisava ser guardado, para uso na época oportuna. Acontece que, passados vários anos, a gripe aviária até hoje está confinada ao território asiático, sem indicações que venha a atingir outros países. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou uma nota apontando que o Tamiflú não tinha nenhuma ação sobre o vírus da gripe aviária. Só que o Roche já tinha faturado em 2005 1,16 bilhões de dólares com a droga... Corrida para combater pandemia ou para ter grandes lucros? Para o lançamento de novos produtos são planejados grandes eventos, de proporções internacionais, onde são convidados professores de vários países, pseudo cientístas que, em troca de passagens, estadia em hotéis de luxo, outros brindes e vantagens, aderem ao show. São centros de convenções maravilhosos, com vários auditórios, onde se realizam palestras simultâneas, com sorteio de valiosos brindes para os assistentes. Todos esforços são feitos no sentido de se criar um ambiente acolhedor e favorável aos promotores que dessa maneira conquistam a simpatia dos incautos assistentes que se deixam envolver. Certificados são distribuídos atestando a presença e a participação dos assistentes que podem assim justificar eventuais faltas ao trabalho. Nos intervalos são servidas iguarias e bebidas das mais requintadas e caras, tudo por conta dos donos da festa, os heróicos laboratórios. Amostras grátis são distribuídas aos montes, acompanhadas de revistas e opúsculos que mostram as grandes vantagens dos novos fármacos. A maioria dos assistentes é constituída de recém formados ou estudantes de medicina. Tudo isso é planejado nos seus mínimos detalhes por empresas especializadas, a fim de que cada centavo investido tenha retorno garantido, proporcionando fabulosos lucros. O mais grave é que os laboratórios compilam as “aulas e palestras” e ditam apostilas, revistas e livros que são distribuídos em consultórios, pelos propagandistas simultaneamente com as amostras grátis do produto. O Jornal O Estado de São Paulo publicou no dia 16 de abril de 2008 uma matéria sob o título “Merck omitiu efeitos nocivos do Vioxx” – Farmacêutica sabia dos riscos desde 2001, mas só informou o FDA (Federal Droog and Administration) organismo americano de controle de medicamentos, em 2003, dizem cientistas. “A Merck suprimiu evidências de que o medicamento Vioxx poderia causar graves efeitos colaterais nos pacientes, declararam ontem, pesquisadores americanos. Segundo artigo publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA), a análise dos documentos jurídicos da empresa sugere que ela sabia dos problemas antes de tomar providências. Os pesquisadores declararam que a Merck tentou esconder uma análise interna que mostrava os resultados negativos da droga em pacientes com Mal de Alzheimer. Eles apresentaram risco de morte três vezes maior em relação aos pacientes que foram tratados com placebo. Esse é um importante alerta de segurança, disse Bruce Psaty, da Universidade de Washington, em Seatle (EUA), cujo estudo comparou os documentos internos da Merck com informações enviadas ao FDA, agência americana que regula remédios e a publicações cientificas. Segundo Psaty, os pacientes foram prejudicados pela hesitação da Merck.. Em ab ril de 2001, uma análise conduzida pela empresa já havia identificado o aumento do risco de morte de pacientes tratados com o Vioxx. Mas a empresa não divulgou essas informações ao FDA até 2003. Se esses dados tivessem se tornado públicos na época, provavelmente menos pacientes teriam escolhido usar o Vioxx e menos pessoas teriam sido prejudicadas, afirmou Psaty. IV - AUTORIA DUVIDOSA A análise dos documentos sugere que a Merck recrutou acadêmicos renomados que emprestassem sua credibilidade às pesquisas usadas para atestar a segurança e eficácia da droga. Um segundo estudo divulgado ontem no Medical Journal por Joseph Ross, da Escola de Medicina Monte Sinai, em Nova York, sugere que um dos estudos centrais do Vioxx foi produzido e desenvolvido em grande parte por cientistas da Merck, mas a autoria foi atribuída a outros três acadêmicos. Em geral, acreditamos que essas alegações são falsas, afirmou Said Kent Jarrel, especialista em gerenciamento de crises e porta-voz da equipe de advogados que representa a farmacêutica no processo sobre o Vioxx. A editora do JAMA, Catherine De Angelis, publicou editorial alertando para a necessidade que mudanças radicais que diminuam a capacidade das farmacêuticas de influenciar as pesquisas médicas. Quando a integridade da ciência ou da prática médica é ameaçada – pelo influência da indústria, por exemplo – pacientes, médicos e pesquisadores correm risco de ser prejudicados e a confiança do público na pesquisa fica em risco, escreveu Catherine. V - FIASCO O Vioxx foi desenvolvido para ser uma alternativa mais segura à aspirina e a outros analgésicos que causam irritação ao estômago. Mas a Merk retirou o medicamento do mercado em 2004, depois que ficou comprovado que ele dobrava o risco de ataque cardíaco e derrame. Durante esse período, mais de 20 milhões de pessoas nos Estados Unidos tomaram a droga. (Agência Reuters)” Para concluir: é preciso ter o máximo cuidado com esses anti inflamatórios, principalmente porque as poucas informações que chegam ao grande público nem sempre trazem toda a verdade e acabam deixando no ar uma série de dúvidas quanto ao seu uso indiscriminado e abusivo. www.idosossolidarios.com.br VI - NOVAS DOENÇAS OU NOVOS DIAGNÓSTICOS ? (Este artigo foi publicado no The New York Times, em 2 de janeiro de 2007 – tradução de Daniel Menezes Pereira e veiculado no Jornal do Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, de Fevereiro de 2008 – com o título Medicina x Indústria Farmacêutica –o que está nos deixando doentes é uma epidemia de diagnósticos ) Para a maioria dos americanos, a principal ameaça à saúde, não é a gripe aviária, a febre do Nilo ou o mal da vaca louca. Mas sim o próprio sistema de saúde. Você pode pensar que isso é porque os médicos cometem erros (sim, nós erramos). Mas você jamais será vitima de um erro medico se você não está no sistema. A maior ameaça apresentada pela medicina americana é o fato de cada vez mais estarmos nos afundando nesse sistema, não por uma epidemia de doenças, e sim por uma epidemia de diagnósticos. Apesar dos americanos viverem mais do que nunca, cada vez mais nos falam que estamos doentes. Como isso é possível? Um dos motivos é que nós (americanos) empregamos mais recursos aos cuidados médicos que qualquer outro país. Parte deste investimento é produtivo, cura doenças e alivia sofrimentos. Mas isso também nos conduz a cada vez mais diagnósticos, uma tendência que se transformou em epidemia. Essa epidemia é uma ameaça à saúde e tem duas fontes distintas. Uma delas é a “medicalização” da vida cotidiana. A maioria de nós passa por sensações físicas ou psicológicas desagradáveis que, no passado, eram consideradas parte da vida. No entanto, hoje, tais sensações são consideradas, cada vez mais, como sintomas de doenças. Eventos como insônia, tristeza, inquietação de pernas e diminuição do apetite sexual, hoje se transformam em diagnósticos: distúrbios do sono, depressão, síndrome de pernas inquietas e disfunção sexual. Talvez ainda mais preocupante seja a medicalização da infância. Se uma criança tossir depois de fazer exercícios, ela tem asma. Se tiver problemas com leituras, é disléxica. Se estiver infeliz, tem depressão. Se alternar entre euforia e tristeza, tem distúrbio bipolar. Se por um lado, esses diagnósticos podem beneficiar algumas pessoas com sintomas graves, por outro, é necessário ponderar o real efeito de tais sintomas, que em muitos casos são brandos, intermitentes ou transitórios. Outra fonte, é empenho de descobrir doenças o quanto antes. Diagnósticos eram usualmente restritos a moléstias graves. Hoje, no entanto, nós diagnosticamos doenças em pessoas que absolutamente não apresentam sintomas, os famosos “grupos de risco” e as pessoas com “predisposição”. Dois progressos aceleram esse processo. Em primeiro lugar, a avançada tecnologia permite que os médicos olhem profundamente para as coisas que estão erradas. Nós podemos detectar marcadores no sangue. Nós podemos direcionar aparelhos de fibra ótica dentro de qualquer orifício. Além disso, tomografias computadorizadas, ultra-sonografias, ressonâncias magnéticas e tomografias por emissão de pósitrons, permitem que os médicos exponham com precisão, tênues defeitos estruturais do organismo. Essas tecnologias tornam possíveis quaisquer diagnósticos em qualquer pessoa: artrite, em pessoas sem dores nas juntas, úlcera, em pessoas sem dores no estômago e câncer da próstata em milhões de pessoas que, não fosse pelos exames, viveriam da mesma forma e sem serem consideradas pacientes com câncer. Em segundo lugar, as regras estão mudando. Conselhos de especialistas, constantemente, expandem os conceitos de doenças: todos os valores de referência para os diagnósticos de diabete, hipertensão, osteoporose e obesidade caíram nos últimos anos. O critério utilizado para considerar o nível de colesterol normal despencou múltiplas vezes. Com estas mudanças, doenças agora são diagnosticadas em mais da metade da população. A maioria de nós acredita que estes diagnósticos adicionais sempre beneficiam os pacientes. E alguns, de fato, são benéficos. Mas, por fim, a lógica das detecções antecipadas é absurda. Se mais da metade de nós está doente, o que significa estar “normal”? Muitos de nós estamos predispostos – e em algum dia podemos ficar doentes – e todos nós somos dos “grupos de risco”. A medicalização na vida cotidiana é muito problemática. O que, exatamente, estamos fazendo com nossas crianças, uma vez que 40% das que vão acampar estão sujeitas a uma ou mais prescrições crônicas de medicamentos? Ninguém deveria adotar a conduta de transformar pessoas em pacientes, ainda que sem gravidade. Isto gera grandes prejuízos. O fato de rotular pessoas como doentes, pode deixá-las ansiosas e vulneráveis, em especial, as crianças. Mas o principal problema é que a epidemia de diagnósticos conduz a uma epidemia de tratamentos. Nem todos os tratamentos têm reais benefícios mas quase todos podem ter prejuízos. Algumas vezes os prejuízos são conhecidos, no entanto, frequentemente os prejuízos de algumas terapias, levam anos para serem descobertos, após muitas pessoas já terem sido expostas aos malefícios. Para pacientes com doenças severas, estes malefícios, geralmente perdem a importância diante dos potenciais benefícios. Mas para pacientes com sintomas mais brandos, os malefícios são muito mais relevantes. Além disso, para paciente rotulados como “predispostos” ou de“grupos de risco” que estão destinados a permanecer saudáveis, o tratamento só pode causar prejuízos. A epidemia de diagnósticos tem muitas causas. Mais diagnósticos significa mais dinheiro para a indústria farmacêutica, hospitais, médicos e advogados. Pesquisadores e até mesmo organizações federais de medicina asseguram suas posições (e financiamentos), promovendo a descoberta de “suas doenças”. Preocupações medico-legais também conduzem à epidemia. Se por um lado, uma falha no diagnóstico pode ser objeto de uma ação judicial, por outro não existe qualquer punição para diagnósticos exacerbados. Além disso, o que os clínicos têm menos dificuldades de fazer, é diagnosticar desenfreadamente, mesmo quando existem dúvidas de, se diagnosticar ou não, realmente vai ajudar nossos pacientes. Desta forma, quanto mais nos falam que estamos doentes, menos nos dizem que estamos bem. As pessoas precisam ponderar sobre os riscos e benefícios da ampliação de diagnósticos. A questão principal a ser enfrentada é sobre ser ou não um paciente. E os médicos precisam relembrar do valor que tem ou não um paciente. E os médicos precisam relembrar do valor que tem assegurar a uma pessoa que ela não está doente. Talvez se devesse começar a estudar uma nova medida de saúde: a proporção da população que não precisa de cuidados médicos. E as instituições nacionais de saúde poderiam propor uma nova meta para os pesquisadores: reduzir a demanda de serviços médicos, ao invés de aumentá-la. (Os autores do artigo são: Gilbert Welch– autor da obra “Should I Be Tested for Câncer? Maybe Not and Here!s Why (University of Califórnia Press) – Lisa Schwartz e Steven Wolosh, são pesquisadores seniors do VA (Outcome Group em White River Junction) B) - AS MULTI FARMACÊUTICAS MANDAM NO MUNDO Telegramas oficiais da embaixada dos Estados Unidos em Brasília revelam a pressão da Casa Branca e o envolvimento direto do governo George W. Bush com as multinacionais da indústria farmacêutica para evitar a quebra de patentes e ainda as divisões internas do governo brasileiro a respeito desse assunto. Foi a lei da liberdade de informação existente nos Estados Unidos, que permitiu a divulgação desses documentos altamente sigilosos. Entre as companhias farmacêuticas envolvidas estão Roche, Abbot, Gilead e Merck. Elas ilustram o grau em que o governo americano tenta manipular e influenciar as deliberações políticas domésticas do Brasil no que se refere ao acesso aos remédios. Os documentos também mostram como o governo americano trabalha, próximo às grandes corporações farmacêuticas, nos bastidores, tentando minar acordos internacionais de saúde pública. As comunicações mostram a embaixada americana em Brasília em constante contato com a indústria, além de uma coordenação em Washington. Um telegrama de junho de 2005, por exemplo, fala de reuniões de empresas farmacêuticas com a embaixada em Brasília. “O embaixador continua comprometido a dar apoio”, afirma um dos textos. Outro telegrama, de 15 de junho conta que “A Abbot irá consultar o escritório de comercio da Casa Branca, depois de conclusões internas sobre o que fará no Brasil”. A grande revelação dos telegramas é a pressão feita pelo governo americano contra uma quebra de patentes. Em setembro de 2005, um comunicado entre a embaixada e Washington descreve uma reunião de diplomatas americanos com o então secretário executivo do Ministério da Saúde, José Agenor Silva. O encontro teria servido para que os americanos dessem o recado de que, apesar de quererem uma cooperação com o Brasil, o debate sobre a quebra de patentes era “preocupante”. Ameaças também foram feitas. “Qualquer decisão do Brasil de embarcar em uma licença compulsória, pode fazer que fabricantes de produtos farmacêuticos evitem introduzir novos remédios no mercado e seria mais difícil para o Brasil atrair os investimentos que tanto necessita”, diz o telegrama sobre o recado dado na reunião. O lobby americano também quer influenciar o senado brasileiro. Telegrama de 7 de fevereiro de 2006, alerta para o Projeto de Lei 22, que prevê a proibição de patentear novos remédios contra a aids. Para os americanos o projeto seria o maior desafio para as indústrias. “Preparando-se para o pior, a Associação da Indústria Farmacêutica estava já entrando em contato com o senado brasileiro em um esforço para parar a legislação lá”, afirma o telegrama assinado pelo então embaixador americano no país, Dan Danilovich. Se de um lado os documentos mostram a pressão americana, também revelam divisões dentro do governo brasileiro. Na época o Ministério da Fazenda e o Itamaraty não tinham inclinação a quebrar patentes. A embaixada americana não esconde que precisará demonstrar os prejuízos que uma quebra de patentes causaria à economia brasileira e à saúde pública. Em outro telegrama, de 28 de junho de 2005 a embaixada e Washington insinuam que podem explorar a falta do coerência do governo. Os americanos apontam que a posição brasileira “não é clara” sobre o prazo de dez dias dado para quebrar a patente da Abbot se a empresa persistisse em não reduzir os preços. O telegrama conta como o ex ministro Humberto Costa anunciou a quebra e depois teve que voltar atrás. O telegrama ainda aponta que o governo americano “suspeita que os ministérios econômicos podem não ter sido envolvidos na declaração” que fixou um prazo para a Abbot baixar seus preços. “Especulações apontam que Lula anunciará uma reforma ministerial que envolve a saída de Costa do Ministério para fazer campanha ao governo de Pernambuco”, diz o texto. A documentação ainda revela que o governo americano nem sempre viu o resultado das negociações como uma vitória do Brasil – apesar de Brasília cantá-la como tal. Nos telegramas do consulado americano em São Paulo no dia 30 de Janeiro de 2004 ao Departamento de Estado, os americanos destacam que o desconto de 10% conseguido pelo país na compra do Nelfinavir da Roche foi “o menor desconto já obtido pelo Brasil”. O abatimento já havia chegado a 76,4% e 25% atingido com Brystol-Meyers-Squibb e MerckSharpeDohme em 2003. O ex-ministro da Saúde, Humberto Costa negou influência dos EUA nas negociações relativas à possibilidade de quebra de patentes de medicamentos antiaids no período em que esteve à frente da pasta. “O presidente Lula sempre teve posição clara. Nunca se dobrou a esse tipo de pressão”, afirmou por telefone. “Se for preciso pode quebrar a patente que eu dou total sustentação“, teria sido, segundo ele, a orientação de Lula. (Fonte: Jornal O Estado de São Paulo, 12 de outubro de 2007 – pagina A20 – Título do artigo: “EUA pressionaram Brasil a não quebrar patentes de drogas antiaids” , direto de Genebra por Jamil Chade. . B) – http://scienceblogs.com.br/rnam/2009/07/sobre_monsanto_a_cartilha_o_ol/ A MONSANTO E SUAS MANOBRAS Publicado em 30 de julho de 2009 Escrito por Gabriel Cunha Ontem recebi isto por e-mail um aviso de que a empresa Monsanto haveria entrado com uma liminar para retirar de circulação uma cartilha sobre alimentos orgânicos feita pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Segue o conteúdo do e-mail com a “notícia”: “A multinacional de sementes transgênicas Monsanto obteve uma liminar de mandado de segurança para impedir a distribuição da cartilha “O Olho do Consumidor” produzida pelo Ministério da Agricultura, com arte do Ziraldo, para divulgar a criação do Selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) que pretendia padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor na sua escolha de alimentos realmente orgânicos. O link do Ministério está “vazio” tendo sido retirado o arquivo do site. Em autêntica desobediência civil e resistência pacífica à medida de força legal, estamos distribuindo eletronicamente a cartilha. Se você concorda com a distribuição envie para os amigos e conhecidos.Se você não concorda, simplesmente delete este e-mail.” Essa cartilha sobre orgânicos é bastante conhecida, e o Ministério da Agricultura foi bastante inteligente ao convidar o ótimo Ziraldo para ilustrá-la. No material, é possível encontrar a definição de alimento orgânico, bem como orientações para que o consumidor possa identificar esses produtos no mercado. A partir de 2010, todo produto orgânico brasileiro, exceto aqueles vendidos diretamente pelos agricultores familiares, levará o selo do Sisorg (Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica). Esse selo, que teve a marca escolhida pelo público, vai atestar que o produto está dentro de normas e foi avaliado por entidade credenciada do Ministério da Agricultura. O selo de referência já é utilizado nos Estados Unidos, no Japão e na Europa. Quando vi a mensagem de que a Monsanto haveria entrado na Justiça contra o Ministério, fui buscar maiores informações, e as únicas fontes que tratavam do assunto eram blogs criticando a empresa, e disponibilizando a cartilha para download, seguindo as “diretrizes” do e-mail que citei acima. Prá piorar, o link que disponibilizaria a cartilha no site do MAPA realmente não continha mais o documento para download. Aparentemente, havia mesmo algo errado. Como achei tudo isso muito estranho (um caso desses certamente teria algum tipo de repercussão nos grandes veículos de notícias), fui atrás da melhor fonte possível, na minha opinião: a própria Monsanto. Segue a posição oficial da empresa sobre o episódio descrito no e-mail, que me foi dada por sua assessoria de imprensa ontem, logo que entrei em contato com eles: “A Monsanto esclarece que não procedem os boatos de que a empresa teria entrado como uma ação judicial contra uma campanha educativa coordenada pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) sobre os benefícios de alimentos livres de agrotóxicos. A empresa desconhece a origem dessa informação e reafirma o respeito pela liberdade de opinião, expressão e escolha do mercado, instituições e empresas pela utilização de culturas convencionais, geneticamente modificadas ou orgânicas. A Monsanto se orgulha de ser líder em biotecnologia agrícola e acredita profundamente nos benefícios das culturas geneticamente modificadas, que têm potencial para ajudar a aumentar a produção de alimentos, com menos recursos naturais e, ainda, melhorar a vida de agricultores em todo o mundo. Liminar concedida à MONSANTO recolhe cartilha sobre produtos orgânicos - VAMOS DISTRIBUIR? AMIGAS e AMIGOS, Liminar concedida à MONSANTO recolhe cartilha sobre produtos orgânicos - VAMOS DISTRIBUIR? A cartilha "O Olho do Consumidor" foi produzida pelo Ministério da Agricultura, com arte do Ziraldo, para divulgar a criação do Selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) que pretende padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor. Infelizmente, a multinacional de sementes transgênicas Monsanto obteve uma liminar em mandado de segurança que impediu sua distribuição. O arquivo foi inclusive retirado do site do Ministério (o link está "vazio"). Em autêntica desobediência civil e resistência pacífica à medida de força, estamos distribuindo eletronicamente a cartilha. Se você concorda com esta ideia, continue a distribuição para seus amigos e conhecidos. Assunto: Fw: *** SPAM ***TRANSGÊNICOS - OLHA O PERIGO!!! Leia ! É BOM SABER............ TRANSGÊNICOS - OLHA O PERIGO!!! Pessoal ...... A COISA É MUITO SÉRIA. DÁ UMA OLHADINHA, DÁ??? Olha o perigo!!! Aqui em casa estamos sempre de olho e tudo que tem esse maldito ( T ) não compramos, por nós eles apodrecem na prateleira, podemos até comer, mas ser ver, sem saber. No final da apresentação tem um links interessantes onde comentam esses e outros estudos, é assustador! E) - ASPARTAME - GRAÇAS A DEUS, EU NÂO USO! VOLTEM PARA O AÇUCAR!!!! LEIAM POR FAVOR É MUITO IMPORTANTE, MESMO!!! Jorge Jacinto - Terapeuta Naturista FIQUEM ATENTOS! Voltem para o velho e bom açúcar, que está no Brasil há mais de 500 anos, alimenta a nossa população e nossos antepassados não apresentavam esses sintomas das doenças "modernas". Passei alguns dias falando na CONFERÊNCIA MUNDIAL DE MEIO AMBIENTE a respeito do ASPARTAME, conhecido como Nutrasweet, Equal, Zerocal, Finn e Spoonful. Eles anunciaram que existia uma epidemia de Esclerose Múltipla e Lúpus sistêmico, e não entendiam o que toxina estava fazendo com que essas doenças assolassem os Estados Unidos tão rapidamente. Eu expliquei que estava lá para falar exatamente sobre este assunto. ALZHEIMER, MAL DO ADOÇANTE. Artigo escrito pela Dra. Mancy Marckle. Quando a temperatura excede 30º C, o álcool contido no ASPARTAME se converte em formaldeído e daí para ácido fórmico (o ácido fórmico é o veneno das formigas), que provoca acidose metabólica. A toxicidade do metanol imita a esclerose múltipla e as pessoas recebem diagnóstico errado de esclerose múltipla. A Esclerose múltipla não se constitui em sentença de morte, mas a toxicidade do metanol sim. No caso do Lúpus sistêmico, estamos percebendo que é quase tão grave quanto a esclerose múltipla, especialmente em USUÁRIOS DE DIET COKE E DIET PEPSI. Nos casos de Lúpus sistêmico causado pelo ASPARTAME, a vítima geralmente não sabe que o Aspartame é a causa de sua doença e continua com seu uso, agravando o lúpus a um grau tão intenso que algumas vezes ameaça a vida. Quando interrompemos o uso do Aspartame, as pessoas que tinham lúpus ficam assintomáticas. Em uma conferência eu disse: 'Se você está usando ASPARTAME (Nutrasweet, Equal, e Spoonful, etc.) e sofre de sintomas como fibromialgia, espasmos, dores, formigamento nas pernas, câimbras, vertigem, tontura, dor de cabeça, zumbido no ouvido, dores articulares, depressão, ataques de ansiedade, fala atrapalhada, visão borrada ou perda de memória - você provavelmente tem a DOENÇA DO ASPARTAME! As pessoas começaram a pular durante a palestra dizendo: Eu tenho isto, é reversível? É impressionante. Há um tempo houve audiências no Congresso dos EUA incluindo o aspartame em 100 produtos diferentes. Nada foi feito. Os lobbies da droga e da indústria química têm bolsos muito profundos. Agora existem mais de 5000 produtos contaminados com este produto químico, e a patente expirou. Na época da primeira audiência, as pessoas estavam ficando cegas. O metanol no aspartame se converte em formaldeído na retina do olho. Formaldeído é do mesmo grupo das drogas como cianeto e arsênico - Venenos mortais! Infelizmente, leva muito tempo para matar, mas está matando as pessoas e causando todos os tipos de problemas neurológicos. O Aspartame muda a química do cérebro. É a causa de diversos tipos de ataque. Esta droga muda os níveis de dopamina no cérebro. Imagine o que acontece com os pacientes que sofrem de Doença de Parkinson? Também causa malformações fetais. Não existe nenhuma razão para se utilizar este produto. NÃO É UM PRODUTO DIETÉTICO! Os anais do congresso dizem: ele faz você desejar carboidratos e faz engordar. Dr. Roberts viu que quando ele interrompeu o uso do Aspartame a perda de peso foi de 9,5 kg por pessoa. O formaldeído se armazena nas células adiposas, principalmente nos quadris e coxas. O Aspartame é especialmente mortal para os diabéticos. O Dr. H.J. Roberts, especialista diabético e perito mundial em envenenamento pelo Aspartame, escreveu um livro intitulado: DEFESA CONTRA A DOENÇA DE ALZHEIMER www.sunsentpress.com/defenseAgainstAlzheimers.html <http://www.sunsentpress.com/defenseAgainstAlzheimers.html> Dr. Roberts conta como o envenenamento pelo Aspartame está relacionado à doença de Alzheimer. E realmente está. Mulheres de 30 anos estão sendo internadas com Alzheimer. Dr. Russell Blaylock e Dr. Roberts estão escrevendo uma cartaposição com alguns casos relatados e vão colocá-la na Internet. PEDIMOS QUE VOCÊ SE ENGAJE TAMBÉM. Imprima este artigo e avise todas as pessoas que você conhece!!!!! TIRE TUDO O QUE CONTÉM ASPARTAME DO ARMÁRIO! ENVIE PARA NÓS SUA HISTÓRIA. Eu asseguro que A MONSANTO, A CRIADORA DO ASPARTAME - SABE COMO ELE É MORTAL. ELES FINANCIAM A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIABETES, A ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE DIETÉTICA, O CONGRESSO E A CONFERÊNCIA DO COLÉGIO AMERICANO DE MEDICINA. O New York Times, em 15 de Novembro de 1996, publicou um artigo a respeito de como a Associação Americana de Dietética recebe dinheiro da indústria Alimentícia para endossar seus produtos. Por isso, eles não podem criticar aditivos ou falar a respeito de sua ligação com a MONSANTO. A que ponto chega isso? Dissemos a uma mãe cujo filho estava usando Nutrasweet para interromper o uso do produto. A criança estava tendo convulsões diárias. Ela suspendeu o uso do produto e em poucos dias a criança ficou boa. Repasse para seus amigos e parentes para que eles saibam a que estão expostos com o uso desses venenos modernos. F - REMEDIOS PARA O IDOSO: USO OU ABUSO? Seria ótimo se pudéssemos viver sem eles. Custam caro e nem sempre produzem os efeitos esperados. Não podemos generalizar, pois há os remédios que são importantes para a saúde e outros que não fazem nenhuma diferença. As pessoas em geral se dividem em 2 grupos: as fanáticas por remédios de todos os tipos, chás caseiros, receitas milagrosas, indicações de vizinhos, parentes e conhecidos. Guardam as sobras que não foram utilizadas para tomá-las assim que desconfiarem que os achaques voltaram. São verdadeiras farmácias ambulantes. Tomam 5,6 e até 10 comprimidos diários para pressão, colesterol, coração, vertigens e tonturas, falta de ar, para o intestino e o estomago, contra gripes e resfriados, dores e inflamações de todo o corpo, para dormir, afinar o sangue, para rins, fígado etc. Tudo se resolve com a pílula mágica. Quando vão ao médico e ele não receita nada, saem vociferando e reclamando. Com freqüencia o profissional é quase que obrigado a receitar algo para evitar atritos. Caso a lista seja grande, aí são só elogios e agradecimentos. A propaganda mostra um homem barrigudo enchendo a cara com comidas e bebidas pesadas. O sentindo-se mal ele usa o comprimido efervescente mágico e no mesmo instante sorrí aliviado. Um antes e outro depois, diz o locutor. Contrastando com esse primeiro tipo, temos o 2º. Que é exatamente o oposto. Quando vai ao médico por estar doente, não segue as determinações, abandona o tratamento prematuramente. No caso das doenças crônicas (diabete, pressão alta, colesterol elevado, problemas circulatórios, tumores) a medicação deve ser tomada por toda a vida ou pelo menos por um longo período de tempo, caso contrário a doença progredirá e poderá se tornar resistente a tratamentos posteriores.. Falamos em 2 tipos de pacientes mas há um terceiro. É o moderado, faz uso da medicação de acordo com a prescrição do médico, evitando a auto medicação e os remédios caseiros. Não se deixa influenciar por conselhos de vizinhos, comadres ou amigos e nem pela propaganda Todo remédio é uma faca de 2 gumes. Pode curar e pode até matar, dependendo da dose, Esta aliás, é a diferença entre remédio e veneno: uma questão de dose. Existem efeitos secundários, pois a maioria dos medicamentos são substâncias químicas estranhas, introduzidas no nosso organismo. As grandes indústrias farmacêuticas, corporações de âmbito mundial se empenham em produzir e vender tudo o fabricam. Exibem lucros colossais (mais de 500 bilhões do dólares por ano). Sendo gigantes do poder econômico manipulam governos, judiciários e qualquer organização que tente afrontá-las. eNos Estados Unidos, sede da maioria delas, elas se tornaram donas da Casa Branca. O governo americano chega a negociar com os paises pobres para proteger seus interesses: Eles são pressionados a prolongar as patentes dos remédios além do prazo permitido (15 anos) aumentando com isso os seus lucros. Grande parte das pesquisas cientificas são encomendadas pelos laboratórios e as conclusões sempre serão favoráveis aos seus produtos. Em todos os paises do mundo são realizados Congressos e Seminários voltados para a classe médica, tendo como convidados dezenas de pesquisadores de muitos paises, com despesas pagas pelos laboratórios farmacêuticos. Durante as sessões são oferecidos brindes, viagens, buffets completos, literaturas em profusão elogiando os medicamentos dos patrocinadores dos eventos. Há sorteios de prêmios especiais para os que assistirem determinadas exposições. Há tempos atrás toda a imprensa começou alertar a população sobre os riscos da gripe aviária, que estava restrita ao Leste Asiático. Milhões de mortes ocorreriam com o alastramento da epidemia para o resto do mundo. Foi criada uma verdadeira neurose coletiva. Logo em seguida, o Laboratório Roche lançou o Tamiflú destinado a combater o vírus da doença. O problema é que até hoje não se sabe se o remédio é eficaz. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), não há provas concretas de que o produto seja o mais adequado para deter essa pandemia. Em 2005 o remédio rendeu US$1,6 bilhão à empresa, o que representa um aumento de 370% em relação a 2004. Recentemente houve um alerta geral sobre os efeitos de alguns anti inflamatórios de última geração (os mais caros): vioxx, celebra, arcoxia, tylenol. Foram retirados do mercado por causarem efeitos colaterais graves em seus usuários. Até mesmo os antiinflamatórios mais antigos causam muitos efeitos secundários prejudiciais à saúde, principalmente em idosos. Os médicos frente a uma queixa de dor geralmente prescrevem um trio: repouso, fisioterapia e antiinflamatórios. Não se preocupam em investigar e tratar a causa da dor. Cessado o tratamento, os sintomas reaparecem já que as causas permanecem ativas. Uma recomendação com relação aos antiinflamatórios é que sejam usados por poucos dias 4 ou 5, para evitar os efeitos secundários (retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, azia, problemas hepáticos e renais, entre outros). Os comprimidos que não foram utilizados podem ser guardados porém só devem ser usados após recomendação médica. Não se deixe levar pela propaganda enganosa dos meios de comunicação, todos eles a serviço das grandes corporações farmacêuticas mundiais: os miraculosos e fantásticos antigripais, digestivos, antiácidos, calmantes, xaropes, loções, pomadas, ungüentos, colírios, descongestionantes nasais, reguladores dos intestinos, do sono, dos rins, do fígado, etc. Para não correr maiores riscos siga essas orientações: não tome remédio por conta própria, não aceite palpites ou sugedstões de leigos não se baseie em sintomas semelhantes de algum conhecido / nunca use remédios com base em publicidade / escolha a orientação médica como a única alternativa / fique atento ao prazo de validade dos medicamentos / mantenha os medicamentos longe do alcance das crianças / plantas medicinais e medicamentos homeopáticos também causam efeitos colaterais / Idosos, crianças e grávidas devem ficar ainda mais atentos ao usar algum medicamento / não tome remédios que perderam o rótulo / compre medicamentos apenas em estabelecimentos conhecidos e não permita a troca por outros não constantes da receita. Um filme intitulado “O Jardineiro Fiel” mostra o comportamento assassino das grandes corporações farmacêuticas mundiais, enviando remédios com data de validade vencida (descontando do imposto de renda a ser pago) e novas drogas experimentais recém descobertas para serem testadas nas populações paupérrimas da África, transformando-as em cobaias humanas, aquilo que a medicina e a bioética condenam a “experiêntia in anima nóbile”. Para as grandes corporações todos os meios são válidos para aumentar seus já polpudos lucros. Mesmo que sejam cometidos graves crimes contra a humanidade. Afinal, qual seria o tribunal que teria a ousadia de tentar processar e condenar esses verdadeiros assassinatos em massa? São essas as empresas que fabricam os produtos nos quais deve riamos confiar inteiramente para curar as nossas doenças... Em artigo intitulado “Indústria cria doença para vender cura“, pesquisadores da Grã Bretanha, Estados Unidos e outros paises argumentam que pessoas saudáveis estão sendo transformadas em pacientes por companhias farmacêuticas. Algumas das maiores e mais lucrativas empresas do setor apresentaram uma série de novas drogas para tratar a “síndrome das pernas inquietas”, o transtorno bipolar, o déficit de atenção com hiperatividade das crianças e a disfunção sexual feminina, entre outros distúrbios. O artigo alerta para o fato de que novas doenças estão sendo definidas por especialistas muitas vezes financiados pelos próprios laboratórios, a indústria é acusada de vender doenças – prática na qual se infla o mercado de uma nova droga, convencendo as pessoas de que elas estão doentes e precisam de tratamento médico. “É do maior interesse das farmacêuticas expandir o âmbito do anormal, para que o mercado de tratamentos seja proporcionalmente ampliado”. É o caso de algumas dosagens sanguíneas, cujos limites máximos de normalidade foram alterados para valores mais baixos, aumentando dessa forma a legião dos dependentes dos remédios. Há cerca de 30 anos, o dirigente de uma das maiores empresas farmacêuticas do mundo fez declarações muito claras. Ele revelou o seu desespero por ver o mercado potencial de sua empresa confinado somente às doenças. Ele declarou que sonhava, havia muito tempo, produzir medicamentos destinados às....pessoas saudáveis, podendo assim vender remédios para todo o mundo. Trinta anos depois o sonho dele transformou-se em realidade. Os laboratórios exploram os mais profundos de nossos medos: o medo da morte, da decadência física e da doença. Agora eles não mais se contentam em vender para aqueles que precisam: dá muito mais lucro convencer as pessoas saudáveis de que estão doentes. Esta capacidade de criar mercados de novas doenças resultam em vendas que chegam a bilhões de dólares. Os próximos anos evidenciarão, de maneira privilegiada, a criação de doenças patrocinadas pelas empresas. O IDOSO TOMA REMEDIOS DEMAIS! A partir dos 60 anos de idade, começam a aparecer várias doenças crônicas que precisam de tratamento, tanto medicamentoso, dietético e com mudanças nos hábitos de vida. A série de enfermidades começa com a pressão alta que logo merece um remédio de uso continuo para baixá-la, além de outras medidas relacionadas. É apenas o primeiro capítulo de uma série enorme de consultas com vários especialistas e a indicação de novos remédios. O cardiologista recomenda o uso de um medicamento vaso dilatador coronário para prevenir ataque cardíaco. Caso a taxa de açúcar no sangue esteja um pouco aumentada é preciso um regime pobre em açúcar e doces e tomar outro remédio diariamente. Com o colesterol acontece a mesma coisa. As tonturas comuns nos idosos precisam ser controladas com outro remédio e lista vai aumentando sempre. A dor, um problema comum nos idosos também merece por parte do ortopedista mais uma prescrição de remédios, tanto analgésicos como antiinflamatórios. Uma aspirina infantil diariamente é recomendada para evitar coágulos e tromboses venosas e arteriais. Um xaropinho ajuda a desencatarrar os pulmões e outro melhora a memória que já não funciona tão bem como antigamente. Não podemos esquecer dos antidepressivos, dos calmantes, dos remédios para o sono, dos digestivos, antiácidos, relaxantes musculares. diuréticos e produtos vitamínicos que prometem até o rejuvenescimento. Nossa lista já passa de 8 medicamentos diários de uso quase que obrigatório, fora os aconselhados pelas comadres, vizinhas, os chás e pós caseiros, etc. etc. A situação começa a evidenciar que alguma coisa está errada nesses casos. Acontece que todo o medicamento é um produto químico, estranho ao nosso organismo e pode não só causar efeitos colaterais indesejáveis como também, podem anular ou aumentar os efeitos dos outros. E agora? Como proceder? Quem vai poder nos ajudar a sair desse labirinto que pode ser até fator de agravamento da nossa saúde? Os propagandistas dos laboratórios apregoam as maravilhas dos novos remédios, muitos deles potencialmente tóxicos e os médicos menos avisados aceitam esse estado de coisas. Há mais um fator agravante: os médicos do SUS, que atendem nos Postos de Saúde, não dispõem de tempo para entrar em detalhes e saber quantos remédios a pessoa idosa já vem tomando. Dessa maneira a situação fica difícil e é preciso saber contorná-la, para não ser prejudicado. È preciso, por ocasião de uma consulta com o geriatra ou clinico geral, levar todas as receitas ou os remédios que estão sendo usados para que seja feita uma avaliação da necessidade da continuidade do uso, essa avaliação deve ser minuciosa e criteriosa e o paciente tem todo o direito de pedir uma opinião abalizada do medico que o está atendendo. Caso não seja atendido, reclame junto ao Conselho Gestor de Saúde do seu posto de saúde. Esse é um direito seu e tem que ser respeitado. Remédios de uso continuo para moléstias crônicas (hipertensão, colesterol, diabetes, coração, labirintite, depressão e outras doenças devem continuar até que o medico suspenda o seu uso. É preciso agir com cautela, para evitar radicalismo. Suspender remédios sem que o medico recomende pode ser tão perigoso como tomar muitos remédios diários por conta própria. Nem um extremo nem outro. È conveniente até ouvir outra opinião medica antes de tomar decisões precipitadas. O idoso não precisa ser uma farmácia ambulante nem um ser super poderoso que não precisa de nenhum remédio ou de assistência medica para manter uma boa qualidade de vida e ter saúde. AUTO MEDICAÇÃO E MEDICAÇÃO SINTOMÁTICA Diz o dito popular que de médico e de louco, todo mundo tem um pouco. A propaganda que os meios de comunicação transmitem indicam remédios para todos os males que afligem a humanidade. Remédios milagrosos pois a fisionomia de desconforto e mal estar da pessoa é imediatamente substituída por um largo sorriso, instantaneamente. É tiro e queda. Tomou, passou. Esse efeito imediato só acontece no anúncio. Certas propagandas chegam a ser engraçadas ou até trágicas, como a do senhor tipo alemão, obeso, que está comendo um monte de comidas gordurosas e bebendo tudo o que pode. A música típica cria o clima para uma verdadeira orgia, sem limites e sem término. No meio do festival de comes e bebes (tipo boca livre), o personagem começa a se sentir mal como resultado natural de toda a sorte de excessos que praticou. Aí surge o medicamento salvador que mostra o alívio imediato e que permite a retomada da comilança. Um antes e outro depois, ferveu, tomou, passou informa o anúncio. Acredite se quiser ou não caia nessa armadilha. Azia, queimação no estomago, má digestão, prisão de ventre, cólicas, mal estar e tonturas são rapidamente eliminados. São dezenas de produtos que são sugeridos para os problemas digestivos. Há tempos atrás um remédio chamado Festan, nome bem sugestivo para se encher a cara impunemente, era vendido à vontade. Para dores e resfriados o arsenal também é imenso. São todos produtos populares em programas e transmissões esportivas, de auditório e novelas. O público alvo é o que está mais desinformado a respeito das conseqüências do seu uso. No final é obrigatória a frase: “a persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado”. O estrago já pode ter se instalado porém o lucro dos fabricantes já está garantido. Pílulas para emagrecer, dormir, para ficar acordado (rebites fortificantes, vitaminas, calmantes, estimulantes sexuais, gotas nasais, antiinflamatórios e antialérgicos, pomadas e cremes, xaropes par soltar o catarro ou para acalmar a tosse, pastilhas para garganta, produtos para melhorar a memória, para o fígado e para os rins, a relação não tem fim. Como não é necessário apresentar receita, essas drogas são vendidas livremente não só em farmácias mas até em botecos de beira de estrada. São milhões de pessoas que se deixam seduzir pelas facilidades dos anúncios e acabam sofrendo uma série de efeitos secundários. A auto medicação é uma prática muito comum, principalmente entre pessoas mais simples e que se deixam levar pelos conselhos de curiosos, farmacêuticos inescrupulosos, comadres, vizinhos, benzedores e outros. Um remédio que foi usado há tempos atrás e ainda tem alguns comprimidos no vidro é tomado até por medida de economia. A prática médica mostra que quando se usa um medicamento para substituir uma função orgânica é preciso tomar muito cuidado para que isso não acabe criando uma dependência para o resto da vida. Um exemplo: caso o intestino não funcione por 2 ou 3 dias, existem remédios para corrigir esse problema. Todavia quando usados por largos períodos de tempo, eles criam uma dependência, isto é, o intestino só vai funcionar com remédios cada vês mais potentes. A conduta correta neste caso seria se adotar uma alimentação rica em fibras, com cereais integrais, leguminosas, frutas e verduras. O mesmo ocorre com o sono, a diurese, a azia, as cólicas ou outras afecções. Se as causas não forem removidas, os sintomas persistirão e até se agravarão, com o decorrer do tempo. Tratamento sintomático é justamente isso. Preste atenção e não caia nessa armadilha. A melhor orientação sempre é dada pelo medico de sua confiança. Na maioria dos paises do primeiro mundo qualquer medicamento só pode ser adquirido mediante a exibição da receita médica. No Brasil a lei não seria cumprida pois as farmácias e os próprios fabricantes dariam um jeitinho de fazer chegar às mãos dos interessados os produtos que quisessem. Um dinheirinho por fora pode facilitar a coisa. Tenha sempre muito cuidado, não seja um consumidor habitual desses produtos químicos potencialmente perigosos. A diferença entre um remédio e um veneno é apenas uma questão de dose. Proteja-se e proteja a sua saúde. A saúde é o único bem que nenhum dinheiro pode comprar. Não se deixe levar pela propaganda enganosa dos remédios milagrosos que só continuam a ser fabricados por causa da grande procura que têm e da falta de informações do público a respeito. VITAMINAS : DEVAGAR COM ELAS! Por Cida de Oliveira Trocar alimentação adequada por cápsulas e cápsulas de suplementos pode por a saúde em risco. Infelizmente, a maioria das pessoas que recorrem às popularmente chamadas “vitaminas”. Nas farmácias, na TV, na internet, em revistas e no chamado marketing de rede, é muito comum a oferta de compostos que prometem vida longa, juventude, disposição, resistência e proteção ao organismo. E tome vitaminas de todas as letras, minerais, cartilagens de vários tipos de peixe, extratos de vegetais e outras panacéias que não são exatamente investigadas pela ciência – no máximo demonstraram durante testes alguns efeitos benéficos. Tudo sem receita médica. Ao contrário da crença popular, forjada pela publicidade de uma indústria que fatura alto, pesquisas científicas advertem para os riscos da ingestão descontrolada de vitaminas e sais minerais. Uma delas, divulgada recentemente, mostrou que algumas doenças perigosas podem ser potencializadas pelo uso indiscriminado desses medicamentos. Chefiados por Goran Bjelakovic do Hospital Universitário de Copenhague, na Dinamarca, pesquisadores estudaram 67 artigos científicos em que o uso de vitaminas por adultos foi comparado ao do placebo (substância inócua, usada em testes). Descobriram também que os suplementos vitamínicos não prolongam a vida de quem buscou longevidade nas sintéticas vitaminas A e E, no betacaroteno e no mineral selênio – tidos como poderosos antioxidantes. “Em excesso, alguns suplementos passam a ter ação pró-oxidante, em vez de antioxidante”, explica a nutróloga Eline de Almeida Soriano, professora da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho (UNESP), em Botucatu, (SP), e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia. A pesquisa dinamarquesa trouxe discussões. De um lado, as indústrias criticaram o estudo. De outro, cientistas apontaram descontrole na comercialização e na falta de rigor nos testes toxicológicos feitos para esses produtos. O fato é que, se há estudos mostrando que as deficiências vitamínicas e minerais facilitam o aparecimento de diversas doenças, sobram também pesquisas dando como improvável a prevenção de muitos males por meio dessas substâncias sintetizadas em laboratório. Entre médicos e nutricionistas, a certeza é de que uma dieta equilibrada, incluindo frutas, verduras, legumes, carnes, grãos integrais e pouca gordura - evitando-se as de origem animal -, supre o organismo de todos os nutrientes necessários ao seu bom funcionamento e é claro que existem situações em que, por alguma razão, vitaminas e sais minerais não estão sendo ingeridos através dos alimentos e se tornem necessárias doses extras. Na infância e na adolescência, o desenvolvimento ósseo exige mais cálcio; durante a gravidez o ácido fólico é fundamental para o desenvolvimento do tubo neural (que recobre a medula espinhal) do bebê; depois dos 60 anos de idade, há redução da capacidade de absorção de vitamina D e cálcio; ou até mesmo em casos de queda acentuada de cabelos ou de unhas quebradiças. “Em todos esses casos, porém, só o medico pode prescrever vitaminas ou minerais adequados e dosagens seguras e eficazes”, diz e nutróloga da UNESP. Fonte – Revista do Brasil – No. 27 – Agosto de 2008 – www.revistadobrasil,net REMEDIOS: OS ANTI-ÁCIDOS E SUAS COMPLICAÇÕES Junto com os analgésicos, os antiácidos são os remédios que mais são vendidos em farmácias, mercados e lojas de todos os lugares. Milhares dessas drogas são consumidas habitualmente e por longo período de tempo. Acontece que como podem ser compradas sem receita, rendem enormes lucros aos seus fabricantes. Prova disso é a propaganda maciça em todos os meios de comunicação, habitualmente no horário das principais refeições, momento que os sintomas podem se tornar mais fortes. Alguns anunciantes mostram grandes festas, pessoas muito obesas, com roupas coloridas e cantando musicas próprias, sorridentes e felizes ingerindo todo o tipo de comidas gordurosas, embutidos e outras cheias de produtos químicos e conservantes, além de bebidas em excesso. Isso nada mais é do que um convite para que outras pessoas possam entrar nesse circulo vicioso, comendo, bebendo e tomando os remédios anunciados.^ No auge da verdadeira orgia, surge uma dor ou uma queimação no estomago que é prontamente resolvida com o remédio anunciado, um efeito milagroso e instantâneo. Chega a ser cômico e trágico ao mesmo tempo: “Ferveu, tomou, passou....” O que a propaganda não consegue fazer para iludir um consumidor desavisado. Nada como um bom comprimido ou um remédio efervescente que permite encher a cara sem culpa e sem remorsos, visto que nada acontece que não possa ser “remediado” (uma meia sola) Até por comodismo, outros falam em doença, a compulsividade de comer e beber em excesso quando está presente na rotina do seu comportamento, essas pessoas preferem fazer uso de antiácidos, pois eles permitem a manutenção de seu vício, podemos chama-lo assim pois é, muitas vezes uma forma de fuga da realidade. Eu como e bebo demais para esquecer... Na medida que esse uso se torna habitual, surgem alguns problemas que com o decorrer do tempo podem se transformar em doenças graves. A presença de queimação, acidez e dores de estomago são sinais de que o organismo está querendo mostrar a sua não satisfação com o que está ocorrendo, pedindo soluções definitivas para a situação. O tratamento sintomático pode afastar o incomodo no momento. Caso esses sintomas permaneçam é necessário uma consulta médica para constatar as causas da anormalidade. Dessa maneira é possível eliminar essa situação, seja com tratamento medicamentoso ou dietas adequadas. Uma simples dor de estomago, uma queimação, cólicas e mal estar persistentes, podem ser os primeiros sinais de uma úlcera ou até de um câncer gástrico. Só o médico poderá tirar essa dúvida. O tratamento com antiácidos pode mascarar e dificultar o diagnóstico preciso da causa da doença. Isso tudo ainda não é o pior, pois o que vem a seguir é de uma gravidade enorme já que dá provas cientificas das complicações que podem surgir, quando o uso dessas drogas se torna rotineiro e sem orientação médica. Alguns antiácidos e remédios contra a gastrite (inflamação do estomago), podem acelerar a degeneração cerebral em idosos, afirma uma pesquisa publicada pela revista da Sociedade Americana de Geriatria. O levantamento analisou examinou cerca de 1500 afro-americanos com mais de 65 anos de idade e colocou sob suspeita alguns remédios contra gastrite e úlcera mais populares do mundo. Segundo os pesquisadores, os idosos que usavam os medicamentos com freqüência, eram duas vezes e meia mais propensos a apresentar diminuição na capacidade de adquirir conhecimentos. Entre os participantes do estudo, 275 pessoas – todas consumidoras regulares de antiácidos, apresentaram problemas cerebrais em níveis patológicos. À medida que o tempo passa e não se consegue debelar os sintomas, as possibilidades de complicações aumentam e as soluções necessárias podem ser mais radicais. Prevenir é melhor do que remediar. É preciso ficar atento pois a saúde é o único bem que não se compra com dinheiro nenhum. Não se deixe iludir. Laboratórios farmacêuticos tem produtos valiosos para tratamento e para prevenção de inúmeras doenças. Esses medicamentos chamados de éticos não podem ser veiculados nos meios de comunicação e são privativos dos profissionais da saúde. Já os remédios populares não sofrem nenhuma restrição. Usar ou não usar é uma decisão pessoal. Numa emergência podem ser úteis. Lembre-se: a diferença entre um veneno e um remédio é apenas uma questão de dose. Sua qualidade de vida não tem preço. A saúde é o único bem que não pode ser comprado, nem pelas maiores fortunas. Todo remédio é uma substância química estranha ao organismo. É preciso ponderar sobre a relação custo benefício. Corretamente usado, é valiosíssimo e não pode ser dispensado. Usado abusivamente pode causar danos irreversíveis à sua saúde. TOMEI OS REMÉDIOS HOJE? Quando se deve ingerir grande quantidade de remédios é necessário organizarse. Muitos assim procedem. 30/10/2012 - por Por Pro Salud/La Capital na categoria 'Saúde-Doença' De acordo com as recomendações do Instituto Americano de Medicina, quando uma pessoa deve tomar uma grande quantidade de comprimidos diariamente, é recomendável ordená-las e organizá-las em como máximo, quatro tomadas diárias. Desta forma e más fácil garantir a ingestão de todos os medicamentos, sem cair em esquecimento e sem por em risco o seu tratamento. Todavia, segundo um recente artigo publicado esta semana nos Arquivos de Medicine Interna, só um terço das pessoas alcança esta meta. O resto se equilibra entre algumas das receitas médicas mais frequentes: "ingira em jejum, outro cada oito horas, o azul cada seis e o branco a cada doze, três vezes por semana". Há certos segredos que podem ajudar a evitar esquecimentos e regular os dias e horários de ingestão dos remédios. O principal problema destes esquemas complexos e intrincados, como expõem os especialistas, não é só a falta de adesão ao tratamento, como também a possibilidade de que surjam efeitos adversos provocados pela combinação errada dos componentes destes remédios. De fato, de acordo com os resultados de um estudo, publicado junto com o artígo do Archives, quando um remedio devería ser tomado três vezes ao día, geralmente as doses se repartiriam da seguinte maneira: entre a primeira e a segunda ingestão, 52,4 por cento dos voluntários não deixava transcorrer nem quatro horas; pelo contrário, entre a segunda e a terceira, mais de 60 por cento deixava passar entre cinco e seis horas. "Isto significa que entre a terceira dose e a primeira do dia seguinte, passaram-se mais horas do que as previstas para manter um tratamento adequado. Isto é importante porque quanto mais tempo passa, menor será o efeito do fármaco. Neste sentido, é importante manter uma concentração constante para conseguir o efeito terapéutico", apontaram os especialistas. "Acreditamos que a melhor forma de evitar falhas nos tratamentos é indicar uma determinada medicação até um máximo de quatro vezes ao dia, mas com pausas mais claras. Por exemplo, pode ser com o desejum, o almoço, a ceia ou antes desta. Por outro lado é fundamental informar ao paciente, porque uma pessoa mais instruida tem maior capacidade de manejar e conduzir seu tratamento", expôs o doutor Michael Wolf, integrante da Universidad de Northwestern de Chicago, nos Estados Unidos, e principal autor da investigação da qual participaram 464 pessoas, com idade media de 63 anos. De sua parte, o doutor Moisés Schapira, médico especialista em Geriatría e Medicina Familiar, referiu que "o mais importante é distinguir entre a polifarmacia - utilização indiscriminada e sem ordem alguma, de diversos medicamentos- e a polimedicação, há diferentes componentes todos eles tendo uma razão de ser, estão indicados pelo médico e têm uma ordem". Enquanto às ferramentas que todos os pacientes têm a mão para não cair em desordem e prejudicar o tratamento se contam, por exemplo: a organização previa dos medicamentos - pode ser durante um fim de semana para ter listas logo de manhã - em copinhos especialmente destinados a esse fim. Finalmente, sempre consultar o médico, ainda resta a opção ser estabelecer uma "regra das cores". Por exemplo, os comprimidos que devem se tomados de manhã são brancos, os azuis à tarde e assim sucessivamente. Esse método requer muita atenção de parte do paciente e de seu médico porque pode acontecer de haver uma cor semelhante. Nem todos comprimidos podem ser ingeridos em qualquer hora do dia, junto com outros. Fuente: http://www.lacapital.com.ar/canales/salud/contenidos/2011/03/28/noticia_0139.html DR. OSCAR DEL POZZO – [email protected] G - ALIMENTOS E AGROTÓXICOS Este é um tema cuja tendência deve assumir maior importância, na medida em que crescerem as exigências de Certificação de Frutas e Hortaliças Frescas. Inocuidade, ou melhor, sanidade do alimento, é um fator de qualidade relativo à segurança alimentar, atestado por meio de Certificação. Será injusta a condenação de produtos e produtores, pela ocorrência de resíduos não permitidos, se se atentar para o papel da indústria de defensivos e a responsabilidade dos órgãos oficiais competentes em possibilitarem, aos produtores, o uso de opções tecnológicas seguras e apropriadas, para o controle fitossanitário, ao abrigo da legalidade. Um levantamento sobre resíduos de agrotóxicos foi apresentado, em junho de 1999, à Coordenadoria para o Desenvolvimento dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (CODEAGRO/SAA), como resultado de Grupo de Trabalho, criado por solicitação da Câmara Setorial de Hortaliças. O referido levantamento revelou dados pouco conhecidos e divulgados a respeito da ocorrência de resíduos em produtos hortifrutícolas para consumo em estado natural, importantes face a suas implicações com questões de qualidade e segurança alimentar. O levantamento apresenta os resultados de análises de resíduos, realizadas pelo Instituto Biológico no período de cinco anos, de 1994 a 1998, dentro do convênio então existente com a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP), tendo como base amostras coletadas no entreposto terminal de São Paulo. O convênio, existente desde 1978 e atualmente suspenso, possibilitou o acúmulo de número razoável de informações. As análises realizadas não tiveram como objetivo a inspeção fiscal, mas sim o monitoramento de caráter orientativo ao agricultor, por meio da rede oficial de assistência técnica. Centro de Qualidade em Horticultura (CQH), da CEAGESP. Informações sobre princípios ativos pesquisados e metodologias empregadas nas análises poderão ser obtidas junto ao Laboratócada produto. Entre os 38 produtos analisados, 60% das amostras coletadas, compreenderam: morango (20,22%), tomate (14,11%), mamão (9,80%), pêssego (8,34%) e uva (7,85%). Produtos de largo consumo, tais como: batata e cebola, não tiveram amostras analisadas. Esse tipo de amostragem é justificada pelo caráter do monitoramento orientativo, o qual deve determinar os critérios para seleção de amostras. Os resultados obtidos foram os seguintes: 69,4% das amostras não apresentaram resíduos e 15,2% apresentaram resíduos em quantidades inferiores aos limites máximos de tolerância, ou seja, praticamente 85% das amostras poderiam ser consideradas inócuas do ponto de vista da segurança alimentar; enquanto 1,4% das amostras apresentaram resíduos acima dos limites máximos de tolerância; e 14,0% das amostras apresentaram resíduos de defensivos não permitidos para a cultura, isto é, agrotóxicos disponíveis no mercado, mas sem registro para utilização naquelas culturas em que ocorreram. Sob o prisma da segurança alimentar, seria desejável que nenhuma amostra apresentasse resíduos acima do limite máximo de tolerância. O percentual encontrado, contrariamente ao que se poderia imaginar, pode ser considerado normal, uma vez que a situação mais grave de cada produto. Entre os 38 produtos analisados, 60% das amostras coletadas, compreenderam: morango (20,22%), tomate (14,11%), mamão (9,80%), pêssego (8,34%) e uva (7,85%). Produtos de largo consumo, tais como: batata e cebola, não tiveram amostras analisadas. Esse tipo de amostragem é justificada pelo caráter do monitoramento orientativo, o qual deve determinar os critérios para seleção de amostras. Os resultados obtidos foram os seguintes: 69,4% das amostras não apresentaram resíduos e 15,2% apresentaram resíduos em quantidades inferiores aos limites máximos de tolerância, ou seja, praticamente 85% das amostras poderiam ser consideradas inócuas do ponto de vista da segurança alimentar; enquanto 1,4% das amostras apresentaram resíduos acima dos limites máximos de tolerância; e 14,0% das amostras apresentaram resíduos de defensivos não permitidos para a cultura, isto é, agrotóxicos disponíveis no mercado, mas sem registro para utilização naquelas culturas em que ocorreram. H – TRANSGÊNICOS? POR ENQUANTO, NÃO! Transgênicos ou organismos geneticamente modificados resultantes da alteração e transferência de genes de um ser vivo (vegetal, animal, humano, organismo) para outro, a fim de torná-lo mais saudável, mais produtivo e mais imune a pragas e bactérias. A questão é altamente controversa e envolve várias instâncias: os produtores, o mercado, os consumidores, de pesquisa, poder público e da ética. Os agricultores querem os GM, citando custos mais baixos e maior produtividade, com a vantagem de criar mais resistentes a doenças sementes. A crescente demanda mundial por alimentos acaba reforçando a ideia. O mercado busca de lucros. Algumas empresas globais (cinco no total) produzindo sementes transgênicas estão lentamente substituindo o plantio natural e acabam monopolizando o mercado de sementes (do qual controlam 90%), dos quais os produtores são economicamente e tecnologicamente dependentes. Os consumidores estão relutantes em consumir alimentos transgênicos porque temem ter um impacto sobre a saúde no presente ou no futuro. Pesquisas mostram que mais de 60% da população europeia é contra a utilização de OGM. Pesquisa, apesar da sua liberdade, continua a penetrar no segredo da vida, revelando novas possibilidades para a saúde e longevidade, da biotecnologia. O poder público está indeciso, seja pela pressão do dinheiro e do mercado por causa de declarações contraditórias de cientistas, que afirmam que alguns alimentos OGM são têm biossegurança, e outros que insistem que eles não têm nenhuma pesquisa conclusiva sobre os riscos para a saúde e o meio ambiente. Que medidas tomar? Sua missão é cuidar do bem comum e de resistir às pressões. Na sua decisão, o governo, o poder delegado do povo, por exemplo, deve ser guiada pela ética. Eles evocam dois princípios: a responsabilidade e a precaução. O produto a ser introduzido deve garantir que nenhum dano direto ou indireto, global, cumulativo de longo prazo, vai afetar os seres humanos, ou a corrente da vida. Ciência e o Estado ainda não podem emitir uma opinião. O que sabemos é que a natureza trabalhou milhares e milhares de milhões de anos para organizar o código de vida através de inter-retro-relações que envolvem a física ea química do universo. Uma célula epidérmica contendo nossa mão em uma nanotecnologia fantástico, tem todas as informações necessárias para formar a vida. Pergunta: Será que o único cientista pode ousar intervir neste jogo muito complexo, sabendo que cada gene está relacionado com todos os outros? Em relação ao fenômeno da vida, o paradigma newtoniano científica que reduzir a compartimentalização não é suficiente para compreender as implicações de todos os genes com o outro? Quem pode garantir que as bactérias resistentes a soja não vão perturbar o equilíbrio dos milhares e milhares de milhões de bactérias em nós? Por cautela e respeito pela vida, deve ser imposta uma quarentêna aos transgênicos. Transgênicos? Por enquanto, não! LEONARDO BOFF FONTE – AGENDA LATINOAMERICANA 2013 I - A PROMOÇÃO DA DOENÇA Além de fazer publicidade de medicamentos, laboratórios promovem os transtornos para os quais são indicados G. Casino Transformar problemas e contingências comuns da vida, como o envelhecimento, a timidez, a menopausa, a tristeza ou a solidão, em doenças que podem ser tratadas com medicamentos é uma das argúcias utilizadas pela indústria farmacêutica para vender melhor seus produtos. Mas não é a única. Além disso, algumas doenças leves se fazem passar por graves, as estatísticas de prevalência (número de casos) são infladas, transforma-se um fator de risco em doença... E tudo isso muitas vezes de forma combinada, com o apoio de médicos líderes de opinião e a utilização dos meios de comunicação em campanhas dirigidas tanto a médicos quanto a consumidores. Esse fenômeno, em pleno auge, foi batizado na literatura anglo-saxã de "disease mongering", que poderia ser traduzido como "promoção de doenças". Essa tática "transforma em doentes os saudáveis, desperdiça recursos preciosos e causa sofrimento iatrogênico [causada pelos médicos e os remédios", resumem o jornalista Ray Moynihan e o farmacologista David Henry, ambos da Universidade de Newcastle (Austrália), no último número da revista "Plos Medicine", que inclui uma série de trabalhos sobre "disease mongering". Os defensores dessa prática comercial argumentam que as companhias farmacêuticas se limitam a oferecer informação ao consumidor e que se depois o remédio é receitado ou não é um assunto que cabe ao médico e ao paciente. Mas muitos médicos estão preocupados porque a saúde se assemelha cada vez mais a um bem de consumo. Às vezes os pacientes parecem clientes informados que buscam satisfazer uma necessidade de saúde criada pela indústria farmacêutica, assim como a automobilística criou, por exemplo, a necessidade dos veículos todo-terreno. "Dir-se-ia que, como os personagens de Pirandello que buscam um autor, alguns remédios estão em busca de aplicação, e a encontram em processos que têm mais a ver com o simples fato de viver do que com doenças verdadeiras", afirma o médico de família Pablo Alonso Coello, do Centro Cochrane Ibero-americano, em Barcelona. "Existem campanhas dirigidas a consumidores e médicos que preconizam que a solução para esses problemas está na farmacopéia, e não nos próprios recursos da pessoa." Um assunto crucial, como indica esse médico, é que as doenças começam a ser definidas pelas empresas: "A construção social e científica da doença está sendo substituída pela construção por parte das corporações". O especialista em "disease mongering" Ray Moynihan, que participou da organização este mês de um primeiro congresso médico sobre o tema, sugere que é necessário começar a estudar mais a fundo o fenômeno e a desenvolver estratégias e metodologias que gerem dados sobre seu verdadeiro impacto. Um dos exemplos mais conhecidos é a medicalização da sexualidade humana e seus problemas. A história do sildenafilo (Viagra) é a da transformação com êxito de um medicamento em produto de consumo: um remédio eficaz e seguro para tratar a impotência, mas que também pode ser utilizado por uma população mais ampla. Seu lançamento comercial foi precedido de uma intensa cobertura na mídia sobre a disfunção erétil, alertas sobre sua enorme prevalência, os problemas que causa aos afetados e as boas expectativas dos tratamentos. A posterior "criação e promoção da disfunção sexual feminina é um caso típico de promoção de doenças por parte da indústria farmacêutica e outros agentes medicalizadores", afirma Leonore Tiefer, professora de psiquiatria na Faculdade de Medicina de Nova York. Na série de artigos publicados em "PlLOS MEDICINE", alerta-se que a indústria farmacêutica está se infiltrando nas escolas (por exemplo, informando os professores sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade); coloniza a Internet com páginas que informam ao consumidor enquanto promovem certas doenças; cria e financia associações de pacientes para que se familiarizarem com seus tratamentos e os solicitem; utiliza os meios de comunicação para que as pessoas se sintam doentes (exemplo: a síndrome das pernas inquietas) e está transformando os pacientes em consumidores, assim desgastando o papel do médico como especialista. A promoção de doenças é um fenômeno que ainda está em fase de maturação, segundo Moynihan, que participará do congresso anual da Sociedade Espanhola de Medicina Familiar e Comunitária, de 15 a 18 de novembro deste ano em Valência. E está convencido de que as coisas não mudarão de forma apreciável enquanto os responsáveis políticos não tomarem consciência do problema e compreenderem os possíveis benefícios de freá-lo. _________________________________________ Fonte: El Pais, Uol.com/Mídia Global, 28/4. Reproduzido pelo JC e-mail 3005, de 28 de Abril de 2006. http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=37131 J - CFM PROÍBE O USO DE DROGAS ANTI ENVELHECIMENTO J – CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA PROÍBE TERAPIAS CONTRA O ENVELHECIMENTO "Além de não trazer benefícios, esses tratamentos aumentam os riscos para várias doenças", afirma o coordenador da Câmara Técnica de Geriatria do Conselho Federal de Medicina REDAÇÃO ÉPOCA COM ESTADÃO CONTEÚDO A indicação de hormônios, de altas doses de vitaminas ou de qualquer outra técnica para conter o envelhecimento está proibida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) a partir desta sexta-feira (19). Médicos que continuarem recomendando o uso de produtos ou remédios com esse fim poderão receber de advertência até cassação do registro. "Não há nada que demonstre a eficácia dessas técnicas", afirmou o coordenador da Câmara Técnica de Geriatria do CFM, Gerson Zafalon Martins. "Além de não trazer benefícios, esses tratamentos aumentam os riscos para várias doenças." A decisão é resultado de um trabalho desenvolvido há mais de um ano, quando uma equipe do conselho foi formada para avaliar estudos sobre as técnicas antienvelhecimento. Em agosto, quando os trabalhos foram concluídos, o CFM editou parecer condenando o método. A resolução agora deixa claro que a prescrição das técnicas passa a ser uma infração ética. A proibição diz respeito apenas aos métodos de antienvelhecimento. "Claro que, se o paciente tiver uma deficiência, terapias de reposição poderão ser feitas", disse Martins. É o caso, por exemplo, de pessoas com baixos níveis de hormônio da tireoide, mulheres na menopausa que apresentam problemas como depressão ou crianças que tenham deficiência do hormônio do crescimento. Exames que comprovem os problemas serão exigidos. Entre os hormônios indicados nas clínicas antienvelhecimento estão melatonina, cortisol, hormônio do crescimento, progesterona e testosterona. Há aqueles que indicam altas doses de vitaminas. "A resolução não impede que vitaminas sejam indicadas em casos específicos. Mas não com a finalidade de interrupção do envelhecimento", afirmou Salo Buskman, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. O médico considera importante a resolução. "Vários abusos começaram a ser cometidos. Algo que, além de não trazer benefícios, poderia prejudicar pacientes." Como exemplo, citou a indicação de estrogênio a mulheres que já ultrapassaram a menopausa. O hormônio, segundo ele, deve ser usado por no máximo cinco anos, mediante um rígido acompanhamento de médicos. "Estudos relacionam o estrogênio ao câncer de mama e de útero. Atualmente, ele é indicado apenas para um grupo de mulheres." Buskman criticou também a indicação de hormônios chamados bioidênticos. "Isso nada mais é que um hormônio igual ao que é industrializado, mas preparado por farmácias de manipulação, com controle bem menos rígido", afirmou. Ele também cita que os pacientes, ao aderir a esses tratamentos, têm o costume de deixar em segundo plano atitudes que de fato funcionam, como mudança na alimentação, prática de exercícios físicos e exames preventivos. "O paciente tem uma falsa sensação de segurança. E o dinheiro que ele poderia investir num professor de ginástica, por exemplo, acaba gastando com técnicas caras, de moda e sem comprovação." Por outro lado, o professor Elsimar Coutinho, da Universidade Federal da Bahia, disse preferir se manifestar somente depois de ler a resolução. "O que posso dizer é que há mecanismos para reduzir o ritmo do envelhecimento. Isso pode ser feito. Querer proibir isso é querer barrar todo o conhecimento médico." Até o momento, o controle de abusos era feito pelo CFM com base no Código de Ética. Nos últimos quatro anos, cinco médicos foram cassados por indicar tratamentos sem comprovação científica. No mesmo período, outros dez profissionais foram condenados a penas de suspensão e censura pública. K - MAIS UMA CORPORAÇÃO QUE SE JULGA ACIMA DA LEI MACDONALD!S TERÁ DE PAGAR INDENIZAÇÃO Rede de fast-food desembolsará R$7,5 milhões, a título de danos morais coletivos e vai alterar o contrato de trabalho dos seus empregados.00 A Arcos Dourados, que representa a cadeia de restaurantes de fast-food MacDonald!s no Brasil fechou um acordo com a justiça do trabalho, no qual se comprometeu a gastar R$7,5 milhões, em danos morais coletivos. A empresa também vai alterar o contrato de trabalho de todos os seus funcionários no país, pagar horas extras e modificar o registro de ponto, entre outras obrigações. O acordo foi conduzido pelo coordenador nacional de combate a fraudes trabalhistas, José de Lima Ramos, na Justiça do Trabalho, em Recífe. Segundo o procurador, o acordo foi uma vitória da sociedade brasileira. As cidades do Rio de Janeiro, do Recífe, onde há ações civís públicas contra rede de fast-food, receberão, cada uma, 500 mil, cada. Os 6 milhões restantes serão divididos em quatro parcelas de R$ 1,5 milhão, que deverão ser gastos em campanhas nacionais de esclarecimento sobre a importância de cumprimento da legislação trabalhista nacional. Outra liminar obrigou a cadeia de fast-food a permitir que os funcionários trouxessem alimentação de casa, contrariando a prática de que eram autorizados a consumir itens do cardápio da própria loja, como hambúrgueres e batata frita. (porque será que os próprios funcionários dfa MacDonald!s não queriam se alimentar dos produtos da loja? Eles deviam saber como eram preparados os “alimentos” servidos aos pobres fregueses...). Os representantes da Arcos Dourados, precisavam checar com a matriz da MacDonald!s no exterior se podiam ou não, prosseguir na conversa. Cerca de 90% dos contratos de trabalho dos franquiados no exterior, já seguirão uma lógica diferente da que é praticada pela MacDonald!s no restante do mundo. FONTE – JORNAL “O ESTADO DE SÃO PAULO”, 22 de março de 2013, página B14. MAIS UMA DA MACDONALD!S A DIETA DO PALHAÇO O corpo humano quase sempre é capaz de sobreviver a todos os tipos de desastres – a fome é um deles. Mas qualquer médico dirá que a alimentação fast food é de fato um grande desastre para qualquer organismo e que o consumo excessivo irá levá-lo certamente a doenças graves. O processamento de alimentos retira nutrientes que necessitamos para o bom funcionamento de nosso organismo e nunca é demais lembrar. - Por exemplo: A maioria dos pães de hambúrguer é branca, e os alimentos nas redes de fast food são altamente processados e contém produtos químicos que preservam, realçam o sabor e a cor e muito mais. Assim, uma dieta que consiste em apenas comida rápida de rua não vai fazer nenhum bem, em absoluto. Um caso famoso de alguém que tentou (por experiência) viver um tempo apenas se alimentando com produtos de fast foods é o que cito a seguir. Trata-se de Morgan Spurlock, um cineasta independente, autor do filme “Super Size Me”, aqui no Brasil conhecido como “A Dieta do Palhaço” (nome pra lá de apropriado) a experiência que foi transformada no filme citado, foi feita depois que assistindo a um programa na televisão, ele ficou sabendo sobre dois adolescentes americanos que estavam processando o McDonald’s, alegando que o motivo por sua obesidade se devia ao fato de comerem repetidamente na rede McDonalds de alimentos. Assim veio sua inspiração conforme conta em entrevistas. Morgan procurou alguns médicos que pudesse atestar sua saúde e o acompanhar na experiência que se seguiu e que fez com que passasse a fazer suas refeições apenas na rede McDonald’s. Estipulou o tempo: 30 dias. Criou também uma regra: Se o atendente sugerisse um tamanho maior era esse que escolheria em todas às vezes. Assim acabou comendo cerca de duas vezes a ingestão de calorias necessárias nos 30 dias em que se alimentou apenas no McDonalds, chegando a consumir por dia, em média 5.000 calorias (cerca de 7 macs). Também reduziu o tempo de exercícios, para tornar a experiência ainda mais próxima do “estilo de vida do americano típico”. Quando começou a dieta, ele foi avaliado com ótima saúde e com um condicionamento físico acima da média. Pesava então, 84,10 kg, era magro para sua altura 1.88cm. Seguiu por um mês o seu plano de alimentação e surpreendentemente, ao término, estava com 11.10 kg a mais! O que mais impressionou aos médicos que acompanharam a experiência foi o estado em que sua saúde ficou. Extrema variação no humor alternando momentos de irritação com apatia (sugerindo um quadro de depressão), danos ao fígado e disfunção sexual. Para alguns médicos o seu estado se assemelhava ao de alguém que durante anos, tivesse abusado do álcool. E sua experiência rendeu mais aborrecimentos: Ao término, para se livrar do excesso de peso e restaurar sua saúde abalada nestes 30 dias de farra alimentar, Morgan Spurlock levou 14 longos meses. Fast Food: Comida pronta. Claro, que existem outros tipos de fast food que não são hambúrgueres e McDonalds, e nisso reside certa injustiça em expor uma marca. Mas isso não anula o valor do filme, trazendo a tona, verdades que o mundo todo conhece mais que insiste em ignorar. Os enormes malefícios do alto processamento dos alimentos! É possível escolher alimentos de melhor qualidade e que são servidos rapidamente (um dos principais motivos do Fast Food). Saladas, frutas, grelhados, não demoram nada para serem servidos e hoje existem restaurantes no estilo Self Service capazes de agradar a todos os paladares e são tão comuns que estão presentes em grande número em todas as grandes cidades. Dá para se alimentar na rua mantendo um bom controle de qualidade, depende apenas de vontade. Algumas sugestões: Procure fracionar suas refeições, assim não sentirá uma fome horrível, ao fim do dia, por exemplo. Tente perceber quais alimentos causam em você mais fome do que saciam. No geral: Pães e massas produzidos com farinhas refinadas, para muitos, o glúten aumenta ainda mais a compulsão alimentar. O excesso de açúcar também aumenta a sensação de fome. Batatas fritas, pipoca, sorvete, biscoitos… Existem diferenças pessoais, mas no geral, esses alimentos aumentam ainda mais o apetite em lugar de saciar. É interessante observar quais os vilões estão tramando contra você. Descobrindo, basta trocar por outros. Não é difícil manter a mão um pacote de Frutas oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas, avelãs, entre outras), não esqueça de consumir com moderação, mas elas além dos imensos benefícios à saúde, têm alto poder de saciedade. Sempre colocar em pequenas porções, alguma proteína à sua alimentação. A proteína aumenta a saciedade, como conseqüência: menos fome. Não esquecer que para quem está correndo ocupado o tempo todo existe dois fatores que não devem ser deixados de lado: -Deixar para comer depois: Acostume-se a comer mais vezes ao dia, em pequenas porções, como já disse, equilibrando carboidratos, proteínas e gorduras. - Sede. Essa é muito difícil ser detectada por algumas pessoas, às vezes se confunde a sensação de fome e isso é muito mais comum do que se pensa. Portanto: Uma garrafinha de água pode ser ótima companheira. Como resultado: Intestino regulado, pele maravilhosa, saúde melhorada no geral, carro não anda sem combustível, nós emperramos sem a água. Curiosidades sobre Super Size Me - A Dieta do Palhaço - O diretor Morgan Spurlock teve a idéia de rodar Super Size Me quando, pouco antes do jantar de Ação de Graças, viu na TV uma matéria jornalística sobre duas garotas adolescentes que estavam processando o McDonald's por torná-las obesas. A 1ª exibição de Super Size Me ocorreu em janeiro de 2004, no Sundance Film Festival. Menos de 2 meses depois, a cadeia de lanchonetes McDonald's anunciou que nenhum dos produtos por ela oferecidos teria mais o nome "Super Size". A empresa declarou que a mudança não ocorreu devido a repercussão do filme. - Na Austrália o filme teve a melhor abertura de todos os tempos no país para um documentário, arrecadando cerca de US$ 800 mill em suas duas primeiras semanas de exibição. - O orçamento de Super Size Me foi de US$ 300 mil. J – COCA-COLA SEM CORANTE Ao consumir produtos industrializados, os indivíduos acabam ingerindo substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde. A coca-cola é um exemplo disso. Segundo estudos do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, o corante caramelo IV, presente na bebida, pode causar câncer. Por esse motivo, organizações de consumidores da Bolívia, de El Salvador, do México, da Nicarágua, do Panamá, do Peru e da Venezuela promoveram, na América Latina, a campanha “Toxicola”, com o intuito de incentivar os cidadãos a exigirem de seus governantes e instituições superiores o fim do uso do caramelo IV. Segundo comunicado divulgado pelos organizadores da campanha, estudos recentes revelam que a quantidade do composto químico, potencialmente cancerígeno, em uma lata de refrigerante pode exceder em 800% o limite máximo a ser ingerido por dia sem riscos. Nesse mesmo comunicado, eles defendem que o corante apresenta um papel puramente estético e, por isso, poderia ser substituído pelo Caramelo I, elaborado à base de açúcar e que não oferece riscos à saúde. Fonte: Revista do Idec Nos Estados Unidos, o Center for Science in the Public Interest também solicitou à Food and Drug Administration (FDA) – órgão governamental responsável pelo controle de alimentos e medicamentos – que o uso do caramelo IV em alimentos e bebidas seja proibido. Os consumidores brasileiros também podem participar assinando a petição disponível no site oficial da campanha: www.toxicola.org K – FILME “CORPORATION” Este filme denúncia muitas irregularidades e apresenta diversas vitórias contra essas instituição que se diz invencível. Cento e cincoenta anos atraz, as corporações eram instituições de pouco valor. Hoje, elas exercem uma forte influência no dia a dia de nossas vidas. Assim como Comunismo, a Igreja e as Monarquias, em outras épocas. A Corporação se tornou uma instituição poderosa e capaz de influenciar a história através dos tempos. Naquele complexo e divertido documentário, o diretor Mark Achbar e o escritor e roteirista, mostram as repercussões da hegemonia das corporações na sociedade e na vida das pessoas. Documentário inspirado no best-seller de Joel Bakan (The Corporation: the Pathological Pursuit of Profit and Power). Sobre os poderes das grandes corporações no mundo contemporâneo, que entrevistou presidentes de corporações, como a Nike, Shell e IBM, além de Moan Chomsky, Milton Friedman e Michael Moore, Prêmio do Público, no Sundance Film Festival de 2004. Vencedor de 24 Prêmios Internacionais Vencedor de 10 Prêmios Nacionais (Escolha do Público). Vencedor do Festival de Cinema Sundance (Prêmio de Documentário Público). Um ataque surpreendentemente racional à instituição mais importante do capitalismo. (The Economist) THE CORPORATION vai fazer pelos grandes negócios, o que filme O TUBARÃO fez pelos tubarões THE DAILY TELEGRAPH NOTA - ESTE FILME TEM UMA HISTÓRIA SINGULAR: Três jornalistas de uma rede de televisão (Cost to Cost), dos Estados Unidos, pediram permissão à emissora onde eram contratados, para fazer um filme-reportagem sobre as Corporações. Dada a permissão, foram fesitas imagens e as entrevistas sobre o assunto. A estação começou a divulgação do filme para breve no seu noticiário. As corporações em contato com a emissora ameaçaram cortar toda a publicidade contratada, o que equivaleria à sua falência. Diante dessa ameaça, a reportagem não foi ao ar. Os seus autores entraram na justiça, pois a lei americana diz que, aprovada, a reportagem, a emissora é obrigada a colocá-la no ar. Os jornalistas ganharam a ação em primeira instância, porém os Tribunais Superiores Americanos proibiram a divulgação. (SERÁ QUE SERIA A PEDIDO DAS CORPORAÇÕES)? Diante disso, o filme-reportagem foi ao ar no Canadá. Será que algum objeto misterioso entrou em ação? Acredite quem quiser... DR. OSCAR DEL POZZO IDOSOSSOLIDÁ[email protected] ESSE DOCUMENTÁRIO FOI EDITADO POR IMAGENS FILMES – www.imagensfilmes.com.br L – PROPAGANDA ENGANOSA De acordo como o Código Brasileiro do Consumidor, informa: “crime fazer propaganda enganosa, levando o consumidor desavisado a consumir produtos impróprios, com aditivos, corantes, edulcorantes, conservantes e outros elementos de sua composição”. Refrigerantes tipo cola, contém 25 vezes a quantidade máxima diária de ingestão de açúcar, cancerígenos (Caramelo IV) ou adoçantes proibidos (Aspartame), componentes que podem provocar diabetes, obesidade, esclerose e outras doenças graves. Esse fato já foi bem comprovado com pesquisas em ratos. Os artifícios que usam para atrair os incautos (geralmente crianças e jovens) são variáveis. Desde a existência de parques infantis para atrair as crianças e assim garantir uma clientela futura, como também palavras como: “Dizzy, como uma volta no céu”, ou “cada mordida são fatias de felicidade”. Ridiculas... As imagens são ridículas, os dizeres são de todo tipo como “Coca-Cola abra a felicidade”, ou ‘A pausa que refresca” e ainda “Coca-Cola, como um abraço de mamãe ursa”. Essa propaganda é completamente inadequada e lamentável. A imprensa, escrita, falada e televisa não revelam tais horrores, já que não querem perder os gordos contratos que as mantém. O povo não tem a quem recorrer. O IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor pública mensalmente sua revista, a qual não aceita nenhum tipo de publicidade, para poder manter a sua independência. Ele é mantido com as contribuições anuais de seus associados. Seja você também associado do IDEC. DR.OSCAR DEL POZZO [email protected]