VALVULOPATIAS MITRAIS APARELHO VALVAR MITRAL -anel ou anulo mitral -- se contrai na sístole, como um esfíncter p red diam -dois folhetos ou cuspides -cordoalia tendinea - mm papilares -- se contraem na sistole - tenciona cordoalia -- ancora -- evita prolapso ESTENOSE MITRAL (EM) -area valvar mitral norm: 4-6cm2 -> resist desprezível - praticamente não ha gradiente de P -> coração E funciona como uma única camara nesse momento - EM : restrição a abertura das cúspides -> dim da área valvar gradiente de P diastólico AE-VE --area da valva mitral (AVM): <2,5cm2 obs: qnd área entre 2,5-4cm2 - estenose mínima - não ha gradiente P - não ha repercussão hemodinâmica CLASSIFICAÇÃO QUANTO A GRAVIDADE AVM Estenose LEVE Estenose MODERADA EM GRAVE 1,5-2,5cm2 1 - 1,5 <1cm2 Gradiente Pressórico Medio <5 mmHg 5-10 >10 P sistólica da A pulm 30-50 >50 <30mmHg FISIOPATOLOGIA -formacao de gradiente d P transvalvar - aum P AE -> aum P no leito venocapilar pulm (>18mmHg) [norm ate 12] -> ingurgitamento venoso - extravasamento capilar de liquido síndrome congestiva -- aum P insidiosa - adaptação da vasculatura pulm - tolera P de ate 25mmHg sem sint -> pulm pesado - dificuldade p trocas gasosas -- > dispnéia -> estim recept J - pelo edema -- > tosse * Ex Físico - aum gradiente P -> piora aguda da congestão -aum DC - aum retorno venoso - chega +sang ao AE -> aum P AE e aum gradiente P -> congestão pulm obs: Gradiente = Fluxo x Resistência aum fluxo -> aum gradiente - aum congestão **gravidez mal tolerada -aum da Fc - dim tempo de diástole - dificulta esvaziamento atrial - aum P AE --FA aguda cm alta resp ventricular (taquiarritmia comumente assoc a EM) pode descompensar e ate causar Edema Agudo de pulmão. -Hipertensao Arterial Pulmonar - passiva (transmitida pelo leito venocapilar) -> desencadeia vasoconstricao -> Hipertensão Reativa -- peq A e arteríolas - proc fibrodegenerativo - obliteração crônica e prog HAP irreversível -- P A Pulm sistólica norm eh <30mmHg e PA Media ate 19mmHg -- P > 50-60mmHg -> insuf VD -> congestão sistêmica e baixo DC. ETIOLOGIA # CARDIOPATIA REUMÁTICA CRÔNICA - +d 95% dos casos -proc inflam crônico -> degeneração valvar --dim mobilidade das cúspides e funde comissuras --aspecto macroscópico avançado: ‘boca de peixe’ -valva mitral eh a mais acometida (65%dos casos d cardiopatia reumática) --freq: estenose mitral - dupla lesão mitral - insuf mitral -sexo fem (2/3 dos casos) #Causas Raríssimas -congenita, endocardite infecciosa, endocardite de Lirbman-Sacks, amiloidose, s. d Hunter-Hurler HISTORIA CLINICA -endemica em nosso meio -acometimento em idades bem jovens ( 10-18anos) - quadro congestivo - geralm meninas - EM eh comum em adolescentes e adultos jovens (20-40); ms pode se manifest em qq idade -Dispneia aos esforços - princp sintoma -Sindrome de Baixo Debito - em casos +avançados -- fadiga, cansaço e lipotimia (tonteira) provocada por esforços (mesmos sintomas da ICC - EM eh considerada um tipo particular de IC Diastolica) -pode apres Tosse com Hemoptise + emagrecimento --hemoptise geralm d peq qntd - ruptura d capilares e peq vv brônquicas (ingurgitadas) -dor torácica - pode ser anginosa - por distensão da A pulm -- pode ser por doença coronariana aterosclerotica (pct>40anos) e deve ser investigada -rouquidao (s Ortner) e disfagia - por compressão do N Laríngeo Recorrente pelo aum do AE (pode ocorrer) EXAME FÍSICO -Pulso Arterial em geral normal -Pulso Venoso - se hipertensão pulm grave - onda A exacerbada no pulso jugular (ritmo sinusal) --se P jugular aum - elevação da altura do pulso jugular - estase jugular a 45º -Ictus de VE fraco ou impalpavel -choque valvar de B1 (corresponde a hiperfonese de B1) - achado +comum - hipertensao pulm • choque valvar de P2 • Ictus de VD palpável e proeminente - hipertrofia do VD -- pode rodar em sentido horário e ser palpado prox a área do VE... pode confundir ausculta - tricúspide deslocada p foco mitral AUSCULTA -hiperfonese de B1 se a valva ainda não estiver calcificada e tiver boa mobilidade -- alta P Atrial afastamento mais amplo das valvas p passagem do sangue - e ao se fecharem fazem ruído mais intenso *obs: qnt +baixas estão as cúspides, maior o trajeto percorrido e +intenso o ruído -- td condição q dim enchimento ventricular (taquicardia, hipertireoidismo, extra-sistoles) - contração inicia enquanto valvas ainda encontram-se baixas -> hiperfonese de B1 --unico achado auscultatório da EM - progressão - calcificação da valva - B1 torna-se hipofonetica - se tiver hipertensão pulm - Hiperfonese de P2 (B2 no foco pulm) -- cúspides tb +distantes umas das outras e fecham com +forca (aum P) *obs: aum P - hipertensão pulm -> hiperfonese P2 ; HAS -> hiperfonese de A2 -estalido de abertura da valva mitral - momento em q valva se abre, ocorre devido a alt anatômicas e pressoricas -- logo apos B2 (parece com desdobramento de B2 ou com B3) -- eh o maior indicativo de estenose --som +seco e +agudo, +audível em foco tricúspide e mitral -- B3 eh d tonalidade baixa enquanto estalido eh +agudo e metálico; B3 não eh facilmente auscultada em outras áreas do precordio, o estalido eh audível no ápice, na margem esternal e na fúrcula. B3 eh separada da B2 por um tempo maior -sopro da estenose mitral - ruflar diastólico --melhor audível com a campânula (grave), bem localiz em foco mitral, melhor audível em decúbito semi-lat E --pode ser holossitolico - qnt maior duração, maior a gravidade -- EM Leve - sopro pré-sistolico devido ao reforço do fluxo pela contração atrial (reforço pré-sistolico) --Sopro intenso - irradiação p axila e foco tricúspide (pq AD esta sup e post ao VE) -diminui com inspiração e com manobra de valsava e aum com ex físico -não cursa com B3 ou B4 - VE poupado; -pode ter B3 ou B4 do VD -- aumentam com inspiração prof (manobra de River-Carvalho) e estão assoc ao ictus d VD palpável -- B3 pode ser confundida com estalido de abertura, este porem não aum com insp prof COMPLICAÇÕES # FIBRILACAO ATRIAL -aum d tamanho e acometimento reumático do prorpio átrio -> miocardite atrial cronica - 30-50%dos pcts cm EM - forma paroxística intermitente ou forma crônica permanente - rápida resp ventricular (110-180bpm) + perda da contração atrial import aum da P AE congestao pulm -- edema agudo de pulm; choque; hipotensão (DC dim por dim do tempo de enchimento ventricular) #TROMBOEMBOLISMO -10-20%dos pcts, - FA assoc - risco de 6%ao ano - 1/3 no 1o mês; quase 2/3 no 1o ano. - pct cm estenose mitral reumática e AE bastante aum tb podem fazer tromboembolismo (chance bem <) --atrio grande e fibrilando - form trombos por estase sang. - apêndice atrial E eh um local freq -AVE I eh o evento mais comum #ENDOCARDITE INFECCIOSA -turbulencia transvalvar permite form peq trombos aderidos a face ventricular da valva mitral - pode servir de ‘abrigo’ p bact -- episodio d bacteremia (manipulação dentaria) podem infectar tais locais -em geral subaguda -destruicao da valva -> pode levar a uma insuf mitral EXAMES COMPLEMENTARES #ECG -determinar se ritmo eh sinusal ou FA -aum atrial - onda P bífida em D2 e índice de Morris em V1 (porção negativa d P area>1quadradinho) [onda P mitrale] -sobrecarga VD - desvio de eixo p D - onda S ampla em V5, V6 e onda R ampla em V1,V2. #RX TÓRAX ∆ aum AE -perfil com esôfago contrastado - deslocamento post do esôfago - sinal +precoce -PA • duplo contorno da silhueta D do coração; • sinal da bailarina - deslocamento sup do brônquio E • abaulamento do 4o arco cardíaco E - corresponde ao apêndice AE ∆ alterações Pulmonares - inversão do padrão vascular - dilatação vv pulm apicais - linhas B de Kerley - edema intersticial - pode apres peq nódulos intersticiais difusos - acumulo de hemossiderina no interstício (congestão) -- diagn diferencial com pneumopatias intersticiais e miliares cronicas #ECOCARDIOGRAMA DOPPLER -mobilidade e caract das cúspides -etiologia reumática - confirm pelo aspecto da cúspide post - caract imóvel e espessada -Escore de Block - nota de 1-4 p cd critério • grau de espessamento • grau de calcificação das cuspides • grau de mobilidade das cuspides • acometimento do aparelho subvalvar --escore <8 valva pouco comprometida, ótima resp a plastia --escore >11 valva bastante degenerada, mt calcificada, resp insatisfatória a plastia -Area Valvar Mitral - estima gravidade da estenose -gradiente pressórico -diam do AE e função VE, investigar insuf mitral assoc, e trombo intra-atrial (sensibilidade apenas 50% no ECO transtoracico; >90%no transesofagico) -estimar pressao A pulm (PAP) #CATETERISMO CARDÍACO -pct em q resultado do ECO eh discrepante com clinica -acometimento de +d 1 valva e duvida na quantificação das lesões - pct >40anos q vai ser submetido a cirurgia HISTORIA NATURAL -EM moderada a grave -> ICC -- progn depende da classe funcional --classe I -sobrevida de 80% em 10anos --classe IV - sobrevida media em 5anos eh de apenas 15%; se Hipertensão pulm assoc, sobrevida maedia <3anos ---morte geralmente por ICC ou TE sistemico TRATAMENTO -beta-bloqueadores - droga de escolha p trat sintomas da EM-- dim fc -aum tempo diastólico - melhora esvaziamento A, dim gradiente P e P AE. -- alivia dispnéia e melhora classe func. --atencao p outra lesão valvar associada -antagonistas do Ca - verapamil, diltiazem --pct q não podem receber beta-bloq (broncoespasmo) -digitais não tem bom efeito -diureticos podem ser assoc ao beta-bloq - atenção p não fazer s d Baixo Debito!! *FA + Instabilidade Hemodinâmica -> cardioversao elétrica 100-200-300J *FA sem instabilidade -controlar resp ventricular com beta-bloq e observar se tem indicação p reverter arritmia -não reverter em pcts cm critérios desfavoráveis • AE > 6cm • recidiva de FA na vigência de profilaxia anti-arritimica • FA ha +d 12meses -anticoagular com warfarin 3sem antes e 4apos - se pct comecoi FA ha +d 48h -pode-se fazer eco transtoracico p ver ausência de trombo atrial -Anticoagulacao - indicada p pct cm EM + FA recorrente, persistente ou permanente; ou pct cm trombo intra atrial (mesmo sem fa) -antibioticoprofilaxia p evitar recorrência de endocardites TERAPIA INTERVENCIONISTA -pct sintomático (classe II-IV) com estenose mitral moderada - grave (AVM <1,5cm2) ∆ valvuloplastia percutânea com balão - escolha p pcts classes II-IV com estenose moderada a severa com morfologia favorável (Block<8), na ausência de trombo no AE -- cânula a femoral, entra no AD, passa pelo forame oval e entra no AE, passa pela valva mitral e infla balao ∆ comissurotomia cirúrgica -fechada - feito com dedo do cirurgião - não requer extra-corporea - risco alto de embolia, menos satisf a médio-longo prazo -aberta - excelentes resultados nos pct cm Block <8 e ausência de insuf mitral moderada a grave -- mortalid 0,3-3% -- resultados semelhantes a valvuloplastia percutânea -- deve ser escolha qnd pct apres trombo atrial apesar da anticoag >3meses. ∆troca valvar -pct com escore Block >11, valva calcificada ou qnd ha dupla lesão mitral -próteses biológicas ou mecânicas INSUFICIÊNCIA MITRAL FISIOPATOLOGIA -sobrecarga de volume no AE (recebe retorno venoso + fluxo regurgitado) -volume regurgitado volta ao VE na diástole ambas camaras ficam dilatadas na IM FASE COMPENSADA - mecanismos compensatorios 1- aum da compacencia AE - parede aum elasticidade -> suportar sobrecarga de volume aum diâmetro e parede mantem espessura (grandes átrios, maiores ainda q EM) 2-aum da complacência VE - parede +elástica ->receber grandes vol diastólicos sem elevar P de enchiment 3- Redução da pos-carga ventricular --VE precisa aum seu debito sistólico total (efetivo+regurgitado) p/ manter DC sistêmico efetivo -facilidade de esvaziamento - ejeta em uma cavidade de baixa P (AE) -> fração de ejeção superestimada (>70%) -aum do diâmetro com aum da espessura muscular - hipertrofia concêntrica - não eleva a pos-carga 4-aum da pré-carga ventricular -mecanismo d Frank-Starling - aum do vol final ventricular faz aum significativamente o debito sistólico final FASE DESCOMPENSADA -miocardio vai degenerando-se e perdendo capacidade contrátil - remodelamento por sobrecarga de vol - FE ainda pode estar normal (>55%) devido a baixa pos-carga [valor superestimado] - FE <50% -> grave disfunção sistólica -sintomas ou não, princp durante esforço físico INSUFICIÊNCIA MITRAL AGUDA -lesao mitral aguda -> fração regurgitante >50-60% -> sobrecarga volumétrica abrupta -> aum da pressão de enchimento ventricular e aum da P atrial s congestiva pulm - edema agudo d pulm - pos-carga baixo eh único mecanismo ainda compensatório, mas mts evoluem rapidamente p choque ETIOLOGIA #DEGENERACAO MIXOMATOSA - prolapso da valva mitral - causa mais comum de IM crônica nos países desenvolvidos - T das cordas tendineas e da cúspide se torna frouxo e redundante(comprimento excessivo) devido a mixomatose idiopática -> incapaz d tracionar as cúspides na sístole; q são tb mt grandes p fechar adequadamente -> prolapso - predisposição genética e preferência pelo sexo fem (2:1) -aum f d arritmias atriais e ventriculares, palpitações e dor torácica atípica #DOENCA REUMÁTICA CRÔNICA - 1a causa em nosso meio -inflam das cúspides -> restrição a abertura(->EM) ou retração dos folhetos(->IM) ou dupla lesao #DOENCA ISQUÊMICA DO MIOCÁRDIO -isquemia do músculo papilar - perda da sua função contrátil -se isquemia transitória - IM pode ser transitória tb #CALCIFICACAO SENIL DO ANEL MITRAL -comum em idosos, geralm leva a IM leve a moderada -calcio - anel perde capacidade de contrair (funciona como esfíncter na sístole - ajuda a coaptar valvulas) #DILATACAO VENTRICULAR E - IM secundaria - dilatação do anel valvar - afastamento das cúspides -tratamento da IC tende a reduzir a gravidade da IM - IM aum dilatação -> aum IM -- > .... ciclo vicioso CAUSAS DE IM AGUDA # ENDOCARDITE INFECCIOSA -retracao inflam das cúspides - mts vezes sobre uma valva já doente (mixomatosa, reumática, etc) --estafilococos eh uma importante causa #RUPTURA ESPONTÂNEA DE CORDOALIA -idiopatica -secundaria - degeneração mixomatosa ou disfunção do m papilar -normalmente rompem so algumas fibras -> prolapso d uma cúspide (geralm a post) -> IM aguda d gravidade variável #OUTRAS - febre reumática aguda, IAM, s isquêmicas agudas, miocardites agudas --IAM - 2% evolui cm rotura do m papilar - complicação grave - sempre cirurgia HISTORIA CLINICA -fase assintomática por vários anos - teste ergométrico pode revelar alguns casos (‘falsos assintomaticos’) -fase descompensada - sinais e sint d ICC - dispnéia, ortopneia e post DPP. -- hipertensão pulm pode se instalar nos casos +graves, princp na dupla lesão mitral -IM aguda grave -> estado critico, franco edema pulm ou choque cardiogenico EXAME FÍSICO -pulso arterial geralm normal -ictus d VE difuso e deslocado p E da linha hemiclavicular no 5o espaço intercostal -pode haver impulso protodiastolico palpável no foco mitral -pode haver frêmito holossistolico na ponta -pode haver tb impulso sistólico em 2o e 3o espaços intercostais E - batimento do AR aumentado -B3 eh bastante comum msm na ausência de IC- devido a baixa complascencia do VE e aum das P de enchimento -- ocorre por uma dobrecarga de volume -- fluxo mt intenso-> vibra parede VE (mecanismo semelhante a B3 fisiologica das síndromes hiperdinâmicas de alto debito -Sopro holossitolico em foco mitral - inicia-se em B1 e termina dps d B2 --B1 normo ou hipofonetica; B2 hipofonetica(abafada) em foco mitral -folheto ant -> irradiação p axila e região infra-escapular E -folheto post -> irradiação p focos da base ou região interescapular obs: -melhor audível com diafragma -diferencia da estenose aórtica pela irradiação e resposta às manobras *ao contrario da EA; o sopro da IM aumenta com esforço isométrico (handgrip) e não altera sua intensidade no batimento extra-sistolico; não se altera na inspiração prof (manobra de Rivero-Carvalho) **antecipado com manobra de valsava -sopro pode ser telessistolico (regurgitação so começa no final da sístole) - ocorre no prolapso valvar e insuf do m papilar -pode ser protossistolico na IM aguda grave (desaparece no final da sístole pq P AE se equilibra cm P VE) -ruflar diastólico pode aparecer qnd ha dupla lesão - msm qnd EM eh pequena - pq fluxo eh grande -click mesossitolico (no prolapso mitral - prod pela vibração do aparelho mitral no prolapso) -seco, agudo, alta freq, no meio ou fim da sístole; sofre variação com postura, posição e mov resp. --antecipado com manobras q dim volume ventricular (valsava, posição ortostática) --atrasado (telessistolico - prox B2) com manobras q aum vol V (decúbito, cócoras) COMPLICAÇÕES -FA -Endocardite infecciosa -Instabilidade Hemodinâmica EXAMES COMPLEMENTARES -ECG -- aum AE --aum VE (1/3dos casos) - aum amplitude ondas R, onda T positiv e apiculada(sobrecarga de vol d Cabrera) -RX TÓRAX -cardiomegalia; aum VE e sinais de aum de AE [mesmos sinais] -ECOCARDIOGRAMA DOPPLER -diagn etiologia da IM na maioria dos casos - prolapso mitral, valvopatia reumática, ruptura d cordoalia, vegetações de endocardite infecciosa, disfunção d m papilar... - grau de calcificação e espessamento eh importante p determinar cirurgia -acompanhar semestralmente o pct -*Transesofagico eh superior p avaliar a valva mitral - pedir qnd transtoracico não for suficiente CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE DA IM • Leve - jato central peq ( <4cm2 ou <20% da área do AE). Grau angiográfico 1+ •Moderada - sinais de regurgitação maiores q na leve, mas sem critérios da grave. Grau angiográfico 2+ •Grave - jato central grande ( área >40% do AE) ou jato q atinge parede do Átrio. Grau angiográfico 3 ou 4+ HISTORIA NATURAL - na IM moderada a grave - o aparecimento d sint de IC determinam mau progn (disfunção sistólica do VE) -não aguardar disfunção VE ( FE <40-50%) p/ intervir -- lesão permanece no PO -*necessidade de acompanhamento semestral ou anual do eco dos pcts graves- FE <60% já denota disfunção sistólica e pode ser completamente assintomatica TRATAMENTO -Medicamentos na IC - vasodilatadores, iECA, diuréticos e digitais. -- dim fração regurgitante por dim do diâmetro ventricular --não indicado nos pcts assintomaticos -*IM Aguda Grave -instabilidade hemodinâmica, sopro proto-sistolico ou holossistolico no foco mitral, irradiando p axila ou interescapular -UTI e trat cm inotrópicos de ação rápida (dobutamina) e vasodilatadores de fácil titulação (nitroprussiato de sódio) -corrigir lesão o qnto antes -balao aórtico eh de grande valia no choque cardiogenico -CIRURGIA ∆ indicacoes • sintomáticos classes II-IV indep da função sistólica do VE • assintomaticos com disfunção sistólica leve a moderada ( FE 30-60% ou VEs 4,5-5,5cm) • pct q será submetido a cirurgias ... revascularizacao ou outras valvas -valvuloplastia eh cir de escolha - princp nos casos de prolapso ou lesão isquêmica -- resultados melhores q da troca valvar -troca valvar - valva calcificada (reumática) avançada com comprometimento do aparelho subvalvar ou degeneração grave dos folhetos -- deve ser feita de preferência preservando o aparelho subvalvar.