Estrutura de Mercado e Teoria de Preços

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JOLLY, C.M.; CLONTS, H.A. Economics Aquaculture. Ney York: Food Production Press, 1992.
PADRÕES DE MERCADO
Capítulo 10
Estrutura de Mercado e Teoria de Preços
Estudos de estrutura de mercado para peixe e produtos
pesqueiros têm se concentrado principalmente na indústria marinha e
seus produtos. O mercado de aqüicultura tem tido pouca atenção até
recentes anos. Os estudos limitados à estrutura e conduta de
mercado de aqüicultura têm se restringido geralmente aos produtos
processados da aqüicultura. Portanto, é especialmente importante
examinar os conceitos de mercado relacionados à aqüicultura com
relação a ambos, os produtos frescos e processados. Tal exame
começa com uma revisão dos conceitos básicos de mercado.
Estrutura de mercado é o termo dado às características
organizacionais de mercado que influenciam a natureza da
competição e preço dentro do mercado. A estrutura de mercado
determina o tipo de comportamento ou conduta que prevalece na
indústria. A estrutura de mercado para vários produtos encoraja
certos tipos distintos de conduta de mercado.
Conduta de mercado se refere aos padrões de
comportamento competitivo que os participantes do mercado exibem
ao se ajustar ao mercado no qual participa. Quatro tipos importantes
de comportamento competitivo em graus variados são encontrados
na indústria alimentícia: competição perfeita, oligopólio, competição
monopolística, e monopólio, todos eles prováveis de serem
encontrados em um segmento ou outro da indústria aquícola em
algum momento.
Competição Pura
O modelo competitivo está baseado nas suposições que são
restritas e improváveis de serem satisfeitas em qualquer mercado
mundial. Indústrias que exibem muitas das seguintes características
são ditas perfeitamente competitivas.
De acordo com a teoria, sob competição pura, a demanda
para muitas mercadorias são provenientes de um grande número de
compradores, que agem independentemente um do outro, raramente
fazendo qualquer esforço consciente para influenciar o preço. A
oferta é também provida por muitos produtores pequenos cuja
produção individual não é suficiente para influenciar o preço de
mercado. Portanto, a essência do conceito é que o mercado é
inteiramente impessoal. Isto é, a força de barganha dos compradores
e vendedores é fraca.
O modelo de competição perfeita possui as seguintes
características:
1. Cada agente econômico age como se os preços fossem
dados, isto é, cada um age como tomadores-de-preços;
2. O produto é homogêneo;
3. Existe mobilidade livre para todos os recursos, incluindo
a livre entrada e saída de firmas; e
4. Todos os agentes econômicos possuem conhecimento
completo e perfeito de mercado.
A pesca artesanal de pequena escala em muitos países em
desenvolvimento é considerada puramente competitiva. Os
pescadores usam os recursos de acesso livre e existem numerosos
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operadores. Os mercados da aqüicultura para tilápia em muitos
países em desenvolvimento tais como Haiti e Ruanda podem ser
classificados como de competição pura já que atendem praticamente
todas as condições. A produção de peixe usualmente é feita em
tanques familiares requerendo investimentos relativamente
pequenos. Muito do investimento é em termos de trabalho familiar
para a construção dos viveiros. O peixe produzido é para consumo
familiar. Qualquer excedente é vendido ou trocado por outros
produtos.
Condições para Competição Pura e Perfeita
Compradores e vendedores tomadores-de-preços. Neste
modelo econômico, os produtores de peixe ou agentes de mercado,
não levam em consideração o efeito de seu comportamento no preço
quando tomam decisões de consumo ou produção. As firmas
usualmente são pequenas, relativa ao mercado como um todo, e não
podem exercer uma influência perceptível no preço. Por exemplo, os
empreendimentos de aqüicultura em Ruanda tipicamente variam de
0,1 hectare (0,025 acres) a 9,0 hectares (22,5 acres). A maioria é
menor do que 0,02 hectares (0,05 acres). Os compradores compram
muito pequena quantidade de peixe a cada momento. Nenhum dos
participantes exerce qualquer influencia no mercado. Neste e outros
mercados similares, os preços-base são estabelecidos em lugares
outros que o local de mercado específico. Os produtores e
compradores locais aceitam aqueles preços com poucas exceções.
Qualquer variação de preço é devida às diferenças em transporte,
qualidade, etc..
com relação à firma que compra o produto. Se ao comprar catfish, o
comprador avalia o catfish do produtor A como sendo o mesmo que o
do comprador B. Então o produtor pode ser considerado homogêneo.
Em Ruanda e Haiti, quase todos os produtores cultivam tilápia para
dado tamanho, e muitos produzem e vendem Tilapia nilótica.
Portanto, o produto é virtualmente idêntico entre os produtores bem
como na mente dos compradores.
Livre mobilidade dos recursos. Todos os recursos devem ser
perfeitamente móveis. Isto é, cada recurso pode entrar ou sair do
mercado prontamente em resposta aos sinais monetários. Isto ocorre,
porém, somente no longo prazo já que tempo é requerido para mudar
os equipamentos de produção pesqueira. O padrão de uso da terra e
regulamentação podem também afetar a mobilidade dos recursos.
Em alguns países, a terra é o mais importante recurso para a
produção de peixe. Se os produtores possuem sua própria terra,
podem produzir o que e quando desejar. Se a terra deve ser alugada,
a mobilidade dos recursos pode ser restringida.
Conhecimento perfeito. Consumidores, produtores e
proprietários de recursos devem possuir conhecimento perfeito se um
mercado for de competição perfeita. Se os consumidores não são
completamente conhecedores dos preços, poderiam comprar a
preços maiores quando preços menores estão disponíveis.
Produtores devem conhecer seus custos bem como o preço no
sentido de atingir a maior taxa de lucratividade do produto. Já que
poucos casos ocorrem onde existe conhecimento absoluto do
mercado para ambos os produtos e consumidores, é suficiente onde
existe um nível elevado de conhecimento sobre produtos
competitivos, processos de produção, e necessidade dos
consumidores.
Produtos homogêneos. Os produtores podem ser
virtualmente idênticos. O produto de um vendedor é o mesmo que em
qualquer outro lugar. Isto assegura que compradores são indiferentes
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A Curva de Demanda de Peixe Cultivado
Preço sob Competição Pura
A curva de demanda para um peixe cultivado é desenhada
na Figura 10-1. Já que podem existir muitas firmas operando no
mercado e vendendo o mesmo produto, a curva de demanda é
altamente, não perfeitamente, elástica. A curva é expressa como
sendo quase paralela ao eixo X já que a ação do comprador não
pode afetar preço. Se o preço de mercado muda apenas
ligeiramente, de P1 para P2, a quantidade é provável de mudar de Q1
para Q2. Porém, se o produtor individual de peixe é um tomador-depreço e deve aceitar o preço de mercado corrente, então a demanda
seria perfeitamente elástica, seja P1 ou P2, dependendo das
condições de oferta.
Como discutido no Capítulo 2, sob competição pura, o preço
de mercado é determinada pela interação da oferta e demanda. Com
muitos compradores e vendedores tendo conhecimento das
condições de mercado, nenhum indivíduo pode influenciar preço.
Todo comprador estará tentando comprar ao menor preço enquanto
todo vendedor estará tentando vender pelo maior preço. O preço de
mercado é chamado preço de equilíbrio para o mercado como um
todo (veja Figura 10-2). Relembre das discussões anteriores que a
porção relevante da curva de custo marginal é também a curva de
oferta de curto prazo. Também relembra que se um produtor é um
tomador-de-preço, os preços são ditados pelo mercado total. A
flutuação do preço não é comum. Sob tais condições, o preço do
produto que é a receita média (RMe), é também sua receita marginal
(RMa).
FIGURA 10-1. Curva de demanda hipotética encarada pelo produtor
de peixe individual.
FIGURA 10-2. Curvas de oferta e demanda de mercado para
um mercado puramente competitivo
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Maximização do Lucro de Longo Prazo
Cada produtor de peixe estará continuamente ajustando o
produto para maximizar lucro. O lucro é a diferença entre receita total
(RT) e custo total (CT). Na situação de mercado perfeitamente
competitivo, o lucro é maximizado quando a receita marginal se
iguala ao custo marginal. A receita marginal também se iguala ao
preço já que todos os produtores são tomadores-de-preço. O
fazendeiro é maximizador de lucro num ponto onde o custo marginal
(oferta) iguala ao preço (RMa). Usando a Figura 10-3, na situação de
curto prazo, o produtor A estará obtendo lucro. Num mercado
competitivo onde existe livre mobilidade de recursos, o equilíbrio será
onde CMa=RMa e também onde CMa e RMa se iguala ao custo total
médio de longo prazo (CTMeLP).
FIGURA 10-3. Uso da curva de custo marginal de longo
prazo
Se o lucro acima do lucro médio está sendo obtido, existirão
produtores de peixe entrando na indústria. À medida que os
produtores entram na indústria, eles aumentam a oferta de produto e
consequentemente reduzem o preço de mercado. Para um produtor
em equilíbrio no longo prazo, o preço deve ser igual ao custo
marginal de curto prazo, e o produtor deve estar satisfeito com a
escala industrial existente e não deve obter lucro econômico. O lucro
econômico é a receita em excesso a todos os custos incluindo as
remunerações normais aos recursos fixos, tais como trabalho, terra e
gerenciamento. O equilíbrio total de longo prazo para a operação da
fazenda sob situações de mercado puramente competitivo deve ser
onde o CMaCP iguala ao CMaLP iguala ao CMeCP e iguala ao CTMeLP
(veja Figura 10-4). Isto será causado por uma mudança na oferta, e
também pelas mudanças no custo dos fatores de produção devido à
mudança na demanda por esses fatores.
FIGURA 10-4. Equilíbrio de longo prazo de um mercado puramente
competitivo11
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Monopólio
Um monopólio é dito existir se existe um e apenas um
vendedor num mercado bem definido. A competição perfeita é o
oposto de monopólio. Não existe competição direta ou rivalidade,
nem existem substitutos próximos para o produto. Porém, as políticas
de um monopolista podem ser restringidas por causa da ameaça da
competição de outros que podem invejar a posição do monopolista.
Os produtores de outros bens, que podem ser bens substitutos, e
produtores de outros bens não-relacionados, que competem pelo
mesmo gasto do consumidor, são competidores primários para os
monopolistas.
Bases para o Monopólio
1. Existe apenas um produtor. O produtor determina a
quantidade a ser produzida e o preço pelo qual deve ser
vendida.
2. Substitutos próximos são raros ou indisponíveis.
3. Não existe liberdade para novas firmas começarem a
produzir o produto. Através do controle de novos
mercados de matérias-primas, a firma corrente pode
prevenir novas entradas. Novas firmas podem ser
restringidas de entrar no mercado através de
regulamentos e patentes.
Se um monopolista obtém acima do lucro médio, os
empreendimentos rivais tentarão entrar na indústria. Para o
monopólio sobreviver, deve existir certas condições incluindo:
1. Barreiras à Entrada. Existem leis e impedimentos legais
tais como patentes que previnem a livre entrada e saída.
Entretanto, as restrições de mercado através dos preços
competitivos também são usadas para prevenir a entrada
por competidores.
2. Economias de Escala. A natureza das curvas de custo
médio de longo prazo da indústria pode permitir apenas
uma única firma operar. Esta firma então se torna a
indústria. Se uma firma está no controle dos pontos de
comercialização, a firma pode se tornar verticalmente
integrada e então controlar as condições de produção e
custo.
3. Propriedade de Recursos Vitais ou Superiores. Se uma
firma possui todas as ofertas conhecidas de matériaprima conhecidas necessárias para fazer um dado
produto, novos rivais não podem efetivamente entrar no
mercado. Por exemplo, se existe apenas um produtor de
peixe que tem conhecimento sobre a produção de
alevinos, o mercado pode ser monopolizado. Isto
usualmente é temporário por que não leva muito tempo
antes que outros produtores ganhem a habilidade e
comecem a produzir alevinos.
4. Mercado de Capital Imperfeito. Grandes somas de
dinheiro tipicamente são requeridas para iniciar projetos
de aqüicultura. Os Bancos e mercados financeiros não
estão sempre desejosos de financiar tais projetos, e
apenas um ou poucos indivíduos podem ter o status
financeiro para começá-lo. Isto pode ocorrer, por
exemplo, no negócio de produção de ração. Porém, os
fazendeiros podem combinar recursos ao produzir sua
própria ração, portanto reduzindo sua dependência a
uma fonte de oferta de ração.
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Curvas de Demanda e Receita Marginal para um Monopolista
Já que o monopolista representa a indústria, a curva de
demanda de mercado é a curva de demanda do monopolista. A curva
de demanda é negativamente inclinada. A preços baixos, os
consumidores tipicamente compram mais. A curva de receita
marginal é também negativamente inclinada e não horizontal, como
no caso da firma em competição pura. Uma mudança no preço de
mercado para o monopolista afetará a quantidade vendida. Já que o
monopolista deve baixar preço para vender uma quantidade
adicional, a receita marginal não é o preço de mercado.
A receita marginal para o monopolista é a receita adicional
atribuída à adição de uma unidade do produto à venda por período de
tempo. Depois da primeira unidade vendida, a receita marginal é
menor do que o preço (veja Figura 10-5).
FIGURA 10-5. Demanda, receita total e marginal para um
monopolista
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Relação entre Demanda e Receita Marginal
A relação entre receita total, receita marginal, e curva de
demanda foi explicada no Capítulo 3. Em avaliar esses conceitos
para o monopolista, deve ser relembrado que o monopolista
representa o mercado inteiro. Quando a demanda é linear, a RMa é
uma linha reta negativamente inclinada, que fica exatamente na
metade entre o eixo vertical e a curva de demanda. Esta relação
resulta por que a RMa é a primeira derivada (declividade) da função
de demanda (RMe), e as curvas refletem aquela condição.
Um monopolista maximizará lucro (minimizar prejuízo)
quando a receita marginal igualar ao custo marginal. Se um lucro ou
prejuízo é obtido depende da relação entre preço e custo total médio
(veja Figura 10-6; lucro é a área PBDC).
Poucos monopolistas existem no subsetor da aqüicultura.
Nos estádios iniciais de desenvolvimento da aqüicultura, um
fazendeiro único ou governo frequentemente age como um
monopolista ao ofertar sementes ou larvas. A natureza das condições
de custo industrial algumas vezes não permite muitos produtores
operarem simultaneamente. Se dois ou mais produtos entram no
negócio da produção de alevinos, a operação pode ser não lucrativa.
A produção de alevinos em estádios intensivos em capital e tem um
requerimento de trabalho qualificado que é mais do que os
produtores iniciantes podem oferecer. Tal situação á chamada um
monopólio natural. À medida que os produtores aumentam suas
operações e aprendem a técnica de produção de alevinos, eles não
dependem de um único berçário, mas frequentemente escolhem
produzir seus próprios alevinos. Consequentemente, a predominância
dos monopólios no sub-mercado diminui e condições competitivas
mais normais emergem.
Os Efeitos do Monopólio
FIGURA 10-6. Equilíbrio de curto prazo sob monopólio
A estrutura de mercado sob monopólio é sempre uma
preocupação para administradores e governos. Em muitos países, os
monopólios são banidos e considerados mal para a indústria e
sociedade. Isto é especialmente o caso nos estádios em
desenvolvimento de uma nova indústria. Monopólios normalmente
estão associados com muitos males sociais tais como preços mais
elevados, produtos mais baixos, e uma perda de bem-estar do
consumidor e sociedade. Na Figura 10-6, sob uma situação de
competição pura, X1 de peixe seria produzida e vendida ao preço P1.
Consumidores estariam recebendo mais peixe ao preço mais baixo.
Existem condições, porém, no qual os monopólios podem ser
preferidos, pelo menos no curto prazo: por exemplo, utilidades
públicas. Por causa dos custos de capital elevados e sistema de
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distribuição extensiva, uma firma pode ser preferida a muitas.
Frequentemente, os governos irão legalizar os monopólios de
utilidade pública, e então regulá-las com respeito ao preço do
produto, ou ambos.
Oligopólio
Oligopólio é dito existir quando existem apenas poucos
vendedores no mercado, mas o número não é grande e os
vendedores reconhecem sua interdependência mútua.
Características do Oligopólio:
1. Um número pequeno de grandes firmas cada um produzindo
(ou comprando) uma porção grande o bastante do total para
afetar preços e a política de preços dos outros. Podem existir
também uma ou duas firmas pequenas coexistindo com
poucas firmas grandes. Porém, as firmas grandes e
pequenas usualmente operam em diferentes setores dos
submercados ou mercados.
Curva de Demanda de uma Firma Oligopolísta
Curvas de demanda desenhada na Figura 10-7 cruzam no
preço de mercado prevalecente. Neste modelo é assumido que
apenas duas firmas existem. A diferença entre as duas curvas de
demanda é a elasticidade preço da demanda. Numa estrutura de
mercado oligopolística, se uma firma muda o preço, outras firmas irão
reagir por meio da mudança de preço. Sob oligopólio, a parcela de
um mercado particular que pode ser obtido é freqüentemente mais
importante do que as margens de lucro de certos produtos.
Consequentemente, a curva de demanda para uma firma inicial muda
de posição de forma que ao invés de se mover ao longo de uma
curva de demanda única, a medida que o preço muda, a firma se
move para uma inteiramente nova curva de demanda (Figura 10-7).
A curva de demanda D1 representa a área de demanda onde
a segunda firma não irá seguir. Se a firma com curva de demanda D1
aumenta o preço para P1, a outra firma irá vender grandes
quantidades a um preço mais baixo. Todas as firmas irão preferir
vender a quantidade Q0 ao preço P0.
2. O produto produzido não tem substitutos próximos. Através
de publicidade e promoção a firma irá tentar convencer aos
consumidores que existem diferenças entre os produtos de
firmas competitivas.
3. Existe entrada limitada de novas firmas na indústria.
Barreiras de entrada são similares àquelas dos monopolistas.
4. Existe pouco conluio entre firmas, mas o reconhecimento da
dependência mútua tende a reduzir a pressão de competição
de preço.
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estabelece um preço que produz lucro satisfatório para todas as
firmas na indústria.
COMPETIÇÃO MONOPOLÍSTICA
Competição monopolística tem características de ambos a
competição perfeita e monopólio, incluindo:
1. Muitos pequenos produtores, cada um tendo uma
pequena parcela de mercado com pouca influência no
preço.
2. Produto não é altamente padronizado, mas o produto de
cada deles é um bom substituto para os produtos dos
outros. Os produtores, através da promoção e
propaganda, tenta convencer os consumidores que
existe uma diferença real em seu produto e todos os
outros.
FIGURA 10-7. Mudança da curva de demanda por firmas operando
num mercado oligopolísta
Liderança de Preço
Um meio menos formal, embora efetivo de reduzir a incerteza
oligopolística é através da liderança de preço. A liderança de preço
resulta quando uma firma se estabelece como o líder e porta-voz da
indústria, e todas as outras firmas na indústria aceitam sua política de
preços. Esta liderança pode ser o resultado da habilidade
reconhecida da liderança para condições de previsão de mercado e
3. Pouco ou nenhum conluio entre firmas, cada um
geralmente ignora a existência de outras firmas. Existe
usualmente competição intensa por parcelas do
mercado.
4. Existem poucas barreiras a entrada no mercado por
outras firmas.
Exemplos de competição monopolística são encontrados na
produção de equipamentos de aqüicultura, tais como aeradores.
Todas as firmas produzindo aeradores desenham cada um deles
ligeiramente diferente e cada um é protegido por patente, mas são
razoavelmente bons substitutos com respeito à função.
Na indústria de equipamentos, cada firma tenta fazer seu
produto único ou diferente dos das outras firmas. Num sentido, cada
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firma tem poder muito limitado por causa da perspectiva do produtor
de peixe, os produtos de competidores são próximos, mas não
perfeitamente substitutos.
Decisões do Preço do Produto sob Competição Monopolística
A situação de equilíbrio para uma firma representativa
produzindo num mercado de competição monopolística é mostrada
na Figura 10-9. Com a curva de demanda D1 e a curva de receita
marginal relacionada RMa1, o produto ótimo Q1, é encontrado no
ponto onde RMa=CMa. Mas aqui, o preço P1 é exatamente igual ao
custo médio por unidade CTMe, portanto o lucro é zero.
Agora suponha que a renda do consumidor aumente,
fazendo a demanda mover-se para a direita, diga D2 e RMa2. O
produto ótimo seria Q2. O lucro adicional sob aquela condição fariam
as firmas entrarem na indústria e baixarem os lucros de volta ao nível
zero.
FIGURA 10-8. Curva de demanda elástica para uma firma em
concorrência monopolística
Equilíbrio de longo prazo de grupo grande sob competição de
preço num grupo de produto em competição monopolística é
alcançada quando a demanda antecipada é tangente à curva de
custo unitário de longo prazo. Se não existe competição de preço
(coalizão), mas existe entrada livre, equilíbrio ocorre onde a demanda
atual é tangente ao CMeLP (Figura 10-10). Este equilíbrio tem
característica de curto prazo que nenhuma firma tem um incentivo
para alterar seu preço ou produto desde que a RMa=CMa em Qc.
A curva de demanda encarada por cada firma não é mais
horizontal, perfeitamente elástica, uma que a firma encara sob
competição pura. Por causa da diferenciação do produto, uma curva
de demanda tem uma declividade negativa, mas é ainda altamente
elástica por causa da proximidade dos substitutos (veja Figura 10-8).
O preço sob tais condições também será similar entre as firmas, não
por causa do medo de retaliação das firmas rimais, mas por causa da
provável perda dos mercados de consumidores se os preços
estiverem fora de linha.
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cada firma são somadas horizontalmente para chegar a uma curva de
custo marginal da indústria. Ao equacionar o custo marginal total do
cartel com a curva de receita marginal da indústria determina o
produto maximizador do lucro e o preço a ser cobrado.
Uma vez que o nível de preço/produto maximizador do lucro
tenha sido determinado, cada firma individual encontra seu produto
ao equacionar seu próprio custo marginal para o nível de custo
marginal maximizador de lucro previamente determinado.
Uma fusão é a junção formal de duas ou mais firmas de
negócio separadas em uma entidade de negócio única. Uma fusão
horizontal envolve duas ou mais firmas que vendem o mesmo
produto no mesmo mercado, enquanto uma fusão vertical envolve
duas ou mais firmas que operam em estádios diferentes de criação e
venda de um produto.
FIGURA 10-9. Relação de preço e produto para uma firma em
concorrência monopolística
Cartéis e Fusões
Um cartel é um acordo entre vendedores independentes para
agirem juntos com relação às suas decisões de mercado. Embora
esses vendedores mantenham sua independência como entidades de
negócio, tomam decisões com o bem-estar do grupo como um todo
em mente ao invés de engajar no comportamento de rivalidade com
cada um.
Se um cartel tem controle absoluto sobre todas as firmas na
indústria, pode operar como um monopólio. Para ilustrar, considere a
situação mostrada na Figura 10-11. As curvas de custo marginal de
FIGURA 10-10. Equilíbrio de longo prazo para um mercado em
concorrência monopolística
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FIGURA 10-11. Determinação do preço-produto para um cartel.
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