ANTROPOLOGIA Rocha, Everardo, O que é etnocentrismo. 11. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994(Coleção Primeiros Passos; 124) O etnocentrismo é uma tendência para julgar tudo em relação às normas e aos comportamentos do grupo social a que se pertence. Corresponde a uma percepção da vida e da sociedade do observador; faz da sua cultura a norma ou a referência na análise de outras realidades sociais. Perguntar sobre o que é etnocentrismo é, pois, indagar sobre um fenômeno onde se misturam tanto elementos intelectuais e racionais quanto elementos emocionais e afetivos. No etnocentrismo, estes dois planos do espírito humano - sentimento e pensamento - vão juntos compondo um fenômeno não apenas fortemente arraigado na história das sociedades como também facilmente Como uma espécie de pano de fundo da questão etnocêntrica temos a experiência de um choque cultural. De um lado, conhecemos um grupo do eu", o "nosso" grupo, que come igual, veste igual, gosta de coisas parecidas, conhece problemas do mesmo tipo, acredita nos mesmos deuses, casa igual, mora no mesmo estilo, distribui o poder da mesma forma empresta à vida significados em comum e procede, por muitas maneiras, semelhantemente. Aí então de repente, nos deparamos com um "outro", o grupo do "diferente" que, às vezes, nem sequer faz coisas como as nossas ou quando as faz é de forma tal que não reconhecemos como possíveis. E, mais grave ainda, este outro" também sobrevive à sua maneira, gosta dela, também está no mundo e, ainda que diferente, também existe. O que importa realmente, neste conjunto de idéias, é o fato de que, no etnocentrismo, uma mesma atitude informa os diferentes grupos. O etnocentrismo não é propriedade, como já disse, de uma única sociedade, apesar de que, na nossa, revestiu-se de um caráter ativista e colonizador com os mais diferentes empreendimentos de conquista e destruição de outros povos. Mas exisrem ideias que se contrapõem ao etnocentrismo. uma da mais importantes e relativação.Quando vemos que as verdades da vida são menos uma questão de essência das coisas e mais uma questão de posição: estamos relativizando. Quando o significado de um ato é visto não na sua dimensão absoluta mas no contexto em que acontece: estamos relativizando. Quando compreendemos o "outro" nos seus próprios valores e não nos nossos: estamos relativizando. Enfim, relativizar é ver as coisas do mundo como uma relação capaz de ter tido um nascimento, capaz de ter um fim ou uma transformação. Ver as coisas do mundo como a relação entre elas. Ver que a verdade está mais no olhar que naquilo que é olhado. Relativizar é não transformar a diferença em hierarquia, em superiores e inferiores ou em bem e mal, mas vê-la na sua dimensão de riqueza por ser diferença. A nossa sociedade já vem, há alguns séculos, construindo um conhecimento ou, se quisermos, uma ciência sobre a diferença entre os seres humanos. Esta ciência chama-se Antropologia Social.Ela também possui o compromisso da procura de superá-lo. Diferentemente do saber de "senso comum", o movimento da Antropologia é no sentido de ver a diferença como forma pela qual os seres humanos deram soluções diversas a limites existenciais comuns. Assim, a diferença não se equaciona com a ameaça, mas com a alternativa. Ela não é uma hostilidade do "outro’, mas uma possibilidade que o "outro" pode abrir para o "eu". A partir do seculo XV/XVI- com descoberta do novo mundo comecar a surgir a modelos explicativos das diferenças entre povos. Destes encrontos,entre “eu” e a sociedade do “outro”, surgir a ideia de perplexidade por que ele o eu não conhecia o outro e assim o seculo e marcado pela perplexidade que mais tarde no seculo XVIII/XIX vai surgir a ideia de evolucionismo que basicamente que outro possui um grau diferente de evulução do outro Foi neste contexto e sobretudo a partir do século XVII que tomaram corpo as atitudes racistas não só em termos biológicos e cultural-simbólicos (o culto genealógico e a pureza do sangue branco designadamente aristocrata, o branco como sinal de pureza e personalização do bem e o negro como sintoma de impureza ou incarnação do mal) mas sobretudo em termos econômicos e políticos, dando lugar a uma desenfreada exploração econômica (uso de trabalho escravo e, posteriormente, assalariado) e dominação política (negação de participação política, negação dos direitos de cidadania) aos negros, índios e outros povos considerados 'bárbaros' e 'selvagens'. A partir desse contexto surgir a ideia de evolucinismo, que analisa os custumes pelos custumes analisando varios estagios,passando a considerar varios estagios do passado como sendo ele primitivos. No seculo XIX na Inglaterra Sir James, George Frazer e Sir Edward Burnett Tylor e, nos Estado Unidos Lewis Morgan, eles produziram trabalhos consicentes de que presença do homem sobre terra remantava a uma idade muito antiga.e surgir a necessidade do qual seria o medidor A CULTURA foi escolhida por que a partir dela saberiamos qual seria o mais avancados passando pelo estagio da selvageria, barbárie e civilização. A partir desse momento surgir a relativar-se e simplificar esquemas do evoluicinismo,multiplicando o seu campo de estudos, que no século XX, que surgir para ideias e brilhantes pesquisadores. No seculo XX apos a primeira guerra mundial entra en seu periodo de maturidade , onde surgir a escola do difusionismo ou escola americana,atraves do americano Fran Boas, procurou investigar muitas area de conhecimentos.levando ele se ser copiados por varios pesquisadores que usaran suas ideias. A personalidade da cultura que muito relativou comparando a sociedade americana com socieciedade tribais fazendo fertil dialogo entre e eu o outro. Ruth Benedict e Margaret Mead, desenvolveram um ideia um ideia que antropoligia e psicologia, elas falam que o individuo e a cultura se influenciam mutuamtente. O reducionismo que nada mais nada nenos que explicar uma coisa partir de varias .O pensamento difusionista falar que temos estudar a historia concreta de cada cultura. eo processos de cada uma dessa estudadas. Edwar Sapir, antropólogo e lingüista, visto como um dos mais brilhantes alunos de Boas procurou relacionar a cultura com com linguagem .Cultura e Língua, para a Antropologia e a Lingüística, é a principal fonte de seu pensamento, assumindo a importância de ter dado muita substância e base para uma série de estudos de lingüística e comunicação, onde o emprego da linguagem e as suas diferenças de classes sociais nas chamadas sociedades complexas, industriais e contemporânea. Julien Steward,ligou a a cultura ao ambiente que fica presuposto a noção de que o ambiente e fator determinante que restirngeu as opçoes culturais. A importancia deste grupo e de ter colocado questões de equilibrio e preservação e muita dependencia entre as culturas e destas com ambiente que se originaram. A partir desse momento surgir a passagem do etnocentrismo para relatização. E momento quer ela acabar como o preconteito do eu do outro. Radcliffe-Browm, ele da um corte teorico ,da outras dimensões á Antropologia . O jogo enter "eu " e do " outro " se mostrar tal como ela é . Nesta linha ,vamos ver que a busca de rigor teorico e precisão conceitual tem um papel importante a desempenhar no conjunto de sua obra. O funcionalismo que genericamente pode ser visto como um movimento que recobre uma parte muito siginificativa da produção antropologica ,caminha inexoravelmente no sentido de empurrar o estudo do "eu " e do "outro" da "diferença" ,para fora do etnocentrismo. Malinowshi foi grande viajante da antrpologia .O siginificado de seus estudos na expressão de trabalho de campo ,para Antropologia e para processo de relativização e de extrema se será visto um pouco mais adiante . Émile Durkheim,ele expilica categoricamente a ruptura : o social não se explicar pelo individual. Asssim ele afirmar que fato social pela consciencia individual investe contra possibilidade de ser diluir o objeto específico da Sociologia e da Antropologia a simples consequencias e de outros tipos de fenomenos . Lévi-Strauss ele falou que antropologia procurar conhecer a difernça ,não como ameaça a ser destruida mas como altenativa a ser preservada ,seria uma grande contribuição ao patrimonio de esperenças da humanidade. A partir da leitura deste livro eu posso afirmar que relaçoes etnocentricas devem ser alteradas,em prol de uma melhor convivencia entre os povos e do bem estar em geral do seres humanos . E por isso eu acho que a contribuição para minha formação e que puder entender como como pessoas podem ser etnocenrtricas e racistas qundo fazem uma analise de sua siciedade em detrimento de outra. e por isso que nos temoa que mudar essa visão.