EDUCAÇÃO FÍSICA Eficiência do teste abdominal em um minuto para avaliar a resistência muscular abdominal Diego dos Santos Rodrigues Pesquisador João Fernando Laurito Gagliardi Orientador Resumo Nas últimas décadas foi proposta uma série de testes físicos para o diagnóstico de diferentes capacidades físicas. Os testes escolhidos precisam ser eficientes para justificar sua aplicação. A validação de muitos deles é lógica, não sendo concorrente, podendo ter restrições para determinados grupos. O presente estudo tem o objetivo de analisar a eficácia do teste abdominal realizado em um minuto, para medir a resistência muscular localizada do abdômen. Vinte indivíduos adultos do sexo masculino participaram deste estudo em duas sessões de medidas. Na primeira contou-se o número de repetições alcançadas em um minuto no teste abdominal. Na segunda sessão não houve limite de tempo na contagem. Através da correlação linear de Pearson concluiu-se que o teste abdominal de um minuto não é descriminante da resistência muscular abdominal, em indivíduos adultos ativos, parecendo inclusive que não avalia a resistência muscular 19 localizada. Palavras-chave: Avaliação. Teste físico. Resistência muscular abdominal. Sit-up. Abstract In the last decades, a lot of physical test has been purpose to evaluate different physical capacities. The chose of tests should be carefully to justify your application. Some of them have logical validation instead concurrent, which could show restriction for some groups. The scope of the present study is to analyze the one-minute abdominal test efficacy to measure the muscular abdominal endurance in adult men. Twenty adult men participated for this study in two sessions of measurements. In the first moment, it counts number of repetitions in one-minute abdominal test. In the second section, the count hasn’t time limitation. Pearson linear correlation shows that one-minute test isn’t a good discriminant of muscular abdominal endurance in adults’ activity men, suggesting that his efficiently is questionable. Key words: Evaluation. Physical tests. Abdominal muscular endurance. Sit-up. Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 Diego dos Santos Rodrigues 1 Introdução Uma estratégia para examinar essa possível validade concorrente parte da comparação com o teste realizado O presente estudo está voltado para a área de avaliação física aplicada em academias de ginástica. Nota-se que, na maioria dos casos, os indivíduos são submetidos a testes ao ingressar em uma academia. O avaliador deve esclarecer todas as dúvidas e explicar os testes propostos na avaliação física, uma vez que não em tempo livre. Isto porque segundo ROCHA (1998), a resistência muscular localizada é a capacidade de um segmento do corpo de realizar e sustentar um movimento, por um período longo de tempo, sendo importante para a manutenção e melhora na qualidade de vida. compete ao aluno tal interpretação. Em uma avaliação, utilizam-se testes físicos como instrumentos para análise da condição física do indivíduo; entretanto, muitas vezes, os testes têm apenas validade lógica, pois não se testadaram variações de protocolos. O teste que será analisado ao longo deste estudo é um indicador da capacidade física: resistência 20 muscular abdominal. O teste comumente padronizado para medir a resistência muscular localizada é baseado no maior número de repetições realizado em um intervalo de tempo (1 minuto). Deve-se levar em consideração o posicionamento dos membros, a velocidade em que se realiza o movimento, a realização do mesmo de uma forma constante, contando com a orientação e o auxilio por parte do avaliador, para que o executante possa trabalhar apenas a região 2 Revisão de literatura Testes físicos podem ser utilizados como instrumento para análise da condição física do indivíduo; dentro desta análise podemos saberemos qual é seu nível de aptidão física, para uma possível prescrição de exercícios físicos, ou orientação para que esse indivíduo realize algum tipo de atividade física. Quando falamos de testes físicos, exercícios físicos, atividade física e aptidão física, estamos envolvendo algumas qualidades físicas relacionadas à saúde. Entre elas temos a força e a resistência muscular (BARBANTI, 1990) mencionadas neste trabalho; portanto a definição desses termos é de grande importância para um melhor entendimento. 3 Força e resistência muscular especifica (abdômen), tentando “congelar” outros grupamentos musculares. Para Fleck (1999), força muscular é a quantidade máxima de força que um músculo ou grupo muscular Como o teste possui validade lógica, pode-se questionar se o tempo de um minuto é suficiente para pode gerar em um padrão especifico de movimento, em uma determinada velocidade de movimento. discriminar o grau de resistência de um grupamento muscular. Tal questionamento justifica-se, pois a Força muscular, segundo Uchida et al. (2003), é velocidade pode ser uma variável interveniente. Para representada pela superação de uma dada resistência, tal, este trabalho pretende verificar a partir da validade como, por exemplo, exercícios com peso. Também concorrente a eficiência do teste. utiliza-se a nomenclatura de Exercício Resistido. De Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 Eficiência do teste abdominal em um minuto para avaliar a resistência muscular abdominal acordo com essa definição percebemos, segundo Rocha bem estar físico, mental, social e espiritual, não somente (1998), que sem a força muscular não realizamos ausência de doenças ou enfermidades (NIEMAN, 1999). movimentos, não tendo como desenvolver a resistência muscular localizada. Dada a definição de saúde, percebe-se que o aspecto bem-estar físico, como mencionado acima, está A mensuração da força envolve um componente relacionado com aptidão física, exercício físico e psicológico muito grande, relacionado com a motivação, atividade física. Portanto, para Barbanti (1990), a o que pode alterar o resultado, sendo necessário um aptidão física é definida como capacidade de executar total envolvimento do testado durante a realização dos tarefas diárias com vigor e vivacidade, sem fadiga testes de força (MARINS; GIANNICHI, 2003). excessiva e com ampla energia para apreciar as Mesmo quando não falamos de força muscular, e transferimos esse componente psicológico para ocupações das horas de lazer e para enfrentar emergências imprevistas. resistência muscular localizada, percebemos que o fator Segundo Leite (2000), um indivíduo fisicamente apto motivação pode influenciar o desempenho do indivíduo deveria ser forte, veloz, coordenado, ágil, flexível e na realização de testes voltados para essa finalidade. capaz de sustentar esforços físicos por período Pois, segundo Guedes (2002), a resistência muscular é a prolongado. Porém Leite (2000) ainda acrescenta o capacidade de um grupamento muscular específico em conceito social e psicológico, dizendo que um indivíduo manter o nível de força submáxima alcançado por um pode se encontrar em um ótimo estado de aptidão física, período de tempo mais elevado. vista pelo lado biológico, e estar em desequilíbrio Para Villiger et al. (1995), a resistência caracteriza-se perante o psicológico e o social. pela capacidade que o indivíduo tem de manter determinado Aptidão física é definida como condição na qual o desempenho pelo maior tempo possível. E quando se fala, individuo possui energia e vitalidade suficientes para não apenas de resistência, mas de resistência muscular realizar as tarefas diárias e participar de tarefas localizada, Rocha (1998) diz que é a capacidade de um recreativas sem fadiga (NIEMAN, 1999). segmento do corpo de realizar e sustentar um movimento, por um período longo de tempo, fato importante para a manutenção e qualidade de vida. 4 Aptidão física, atividade física e exercício físico O exercício físico é entendido como uma forma de atividade motora, que resulta num substancial aumento de gasto energético, realizado normalmente por certo período de tempo com objetivos específicos a atingir; ele deve estar fundamentado nos princípios científicos Não podemos falar de aptidão física, atividade física do treinamento, quanto ao tipo de atividade, intensidade, e exercício físico, sem antes mencionar o conceito de freqüência e duração (BOUCHARD; SHEPHARD apud saúde, pois acredita-se que haja uma busca em relação OKUMA, 2002). O exercício físico é um importante ao indivíduo “ter saúde” ou “ser saudável” componente para a saúde e para a Educação Física biologicamente. Portanto, saúde é um estado de completo (EUROFIT, 1988). Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 21 Diego dos Santos Rodrigues Para Gerry et al. (2000), a aptidão física relacionada em indivíduos com idades compreendidas entre 10 à saúde é um estado caracterizado por (A) capacidade anos e a idade universitária, sendo satisfatório para de realizar as atividades diárias com vigor e (B) ambos os sexos. O testando deverá assumir a posição demonstrações de traços e capacidades, associadas com em decúbito dorsal, joelhos fletidos formando um um baixo risco de surgimento prematuro das doenças ângulo de 90 graus. As plantas dos pés devem estar hipocinéticas. em pleno contato com o solo, e os pés devem estar Segundo Okuma (2002), a atividade física é caracterizase por uma atividade motora que resulta em gastos energéticos, não tendo objetivos específicos e sem orientação, como por exemplo: tarefas da vida diária. afastados a uma distância inferior a 30 centímetros. O testando deverá cruzar os braços à frente do tronco, de forma que a mão direita toque o ombro esquerdo, e a mão esquerda toque o ombro direito. A cabeça também deverá estar em contato com o solo. Um 22 Já para Ferreira (2001), a prática regular e bem testador deverá segurar os tornozelos do testando, orientada do exercício físico pode ser vista como uma mantendo um ângulo de 90 graus com o solo, e contribuição importante à saúde. Destacam-se duas assegurando que os pés fiquem em contato com o tendências: a primeira se refere à aptidão física mesmo durante a movimentação. O testando deverá relacionada a habilidades, tais como: objetivando elevar o tronco até que este toque os joelhos e volte a viabilizar desempenhos de acordo com a vida cotidiana, posição inicial. Cada toque do tronco nos joelhos do mundo do trabalho, do esporte e das atividades constitui uma flexão. São dados três comandos ao recreativas; e a segunda tendência diz respeito à aptidão testando: o primeiro, preparatório, “Pronto”; o física relacionada à saúde, em que temos o segundo, para inicio do teste, “Vai”; e o terceiro, para condicionamento aeróbio, força, flexibilidade e o término do teste, “Pare”. Aplica-se o teste em 30 resistência muscular. segundos e faz-se a contagem dos movimentos corretos nesse tempo cronometrado. 5 Teste abdominal Também na bateria proposta pelo EUROFIT (1988) Em relação ao teste abdominal, consideramos vários para escolares o tempo é definido em 30 segundos. Uma protocolos, porém quase todos citam o tempo de um variação de protocolo utilizada pelo EUROFIT (1988) é minuto cronometrado para sua realização. Entre eles a seguinte: o indivíduo assume a posição decúbito dorsal estão o protocolo do Comitê Europeu de Aptidão Física sobre o colchonete, com joelhos fletidos a 90 graus e (EUROFIT, 1988); o protocolo da Associação Americana braços ao lado do corpo. Com os dedos tocando na fita para Saúde, Educação Física, Recreação e Dança adesiva, colada no solo e outro pedaço de fita colado a (AAHPERD, 1980); e o protocolo de PAULA (apud 8 cm de distância da primeira fita, para indivíduos com MARINS; GIANNICHI 2003). idade igual ou maior que 45 anos, e 12 cm para Entre os protocolos desse teste, o apresentado pela indivíduos com menos de 45 anos. Um metrônomo é AAHPERD (apud DÓREA, 2002) define sua utilização regulado para 40 batimentos. Deve-se realizar o Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 Eficiência do teste abdominal em um minuto para avaliar a resistência muscular abdominal movimento lento e controlado (20 abdominais por minuto), realização máxima de até 75 movimentos. Um ponto a considerar na realização de testes físicos é a utilização dos mesmos, pois, segundo Betti e Zuliani (2002), testes de capacidade física somente são condenáveis se utilizados como único instrumento, descontextualizado do programa. Portanto, o teste abdominal, se não for utilizado dentro do programa como forma de avaliação da melhora ou manutenção da aptidão física, não tem serventia, sendo um instrumento de avaliação perdido. 6 Metodologia Juntamente com o termo de consentimento, foi entregue aos alunos um questionário para verificar o nível de atividade física, contendo a atividade especifica, freqüência, duração e intensidade. De acordo com os resultados obtidos no questionário, este foi dividido em 2 tipos: indivíduos que praticam algum tipo de atividade física (67%); e indivíduos que não praticam nenhum tipo de atividade física (33%) extra – aulas práticas. Aplicou-se o teste na sala de aula. Além do cronômetro (manejado pelo pesquisador), foram utilizados colchonetes, onde o indivíduo deitou-se em decúbito dorsal, deixando as pernas flexionadas e O presente estudo verifica a existência da relação mantendo os pés no chão; os braços tiveram que entre o desempenho no teste abdominal de um minuto permanecer cruzados e as mãos apoiadas nos ombros e a resistência muscular localizada. Para tanto, realizou- (segundo padrão de AAHPERD apud MARINS; se uma pesquisa experimental, de natureza quantitativa. GIANNICHI 2003). Ao realizar o movimento, o individuo, obrigatoriamente, tocou os cotovelos nas Aplicou-se o teste no Centro Universitário Fieo, entre os alunos do 3º ano do curso de Educação Física, do coxas e, ao retornar a posição inicial, encostou as escápulas no solo, quando era efetuada a contagem. período da manhã. Submeteram-se ao teste 26 alunos do sexo masculino, com idade de 23,0 ± 3,2 anos, massa O teste foi executado em duplas. Um indivíduo corporal 72,8 ± 6,8 kg e estatura de 175,8 ± 7,4 cm O realizava o teste enquanto o outro segurava as pernas desenho metodológico contou apenas com o grupo do avaliado, para evitar o trabalho de outros experimental que realizou, no intervalo de uma semana grupamentos musculares. Este mesmo indivíduo realizou (sem treinamento), dois testes abdominais. O primeiro a contagem. teste foi aplicado em um minuto, enquanto o segundo teste em tempo livre, possibilitando que o individuo realizasse o teste sem se preocupar com o tempo. 7 Resultados e discussão Levando apenas em consideração a classificação dos Antes de iniciar o teste, tanto em um minuto como indivíduos entre o teste em tempo livre e o teste em um em tempo livre, os avaliados foram orientados a manter minuto cronometrado, através de um ranking, como mostra um ritmo constante do começo ao fim. Houve desistência a figura 1, pode-se observar que o indivíduo que realizou de 6 indivíduos ao longo da coleta de dados (não o teste em um minuto, com maior número de repetições, realizaram o pós-teste). não foi o primeiro colocado em tempo livre. Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 23 Diego dos Santos Rodrigues 24 Figura 1 - Resultado do teste abdominal de 1’ e de tempo livre. Variação de valores explícita no gráfico acima permite indivíduos do ranking realizaram um número total chegar a algumas conclusões, confirmando a suspeita de repetições semelhantes. Porém o tempo em que sugerida pelo autor de que a velocidade pode ser um fator cada um executou o teste não seguiu a lógica esperada, importante na realização do teste, camuflando seus ou seja, o indivíduo que fez mais repetições não foi o resultados, pelo menos para essa população analisada. que demorou mais tempo efetuando o teste, mesmo O teste realizado em tempo livre foi cronometrado e como podemos observar na tabela 1, os 3 primeiros Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 com a execução correta do movimento. Eficiência do teste abdominal em um minuto para avaliar a resistência muscular abdominal repetições no teste de um minuto cronometrado do que no teste em tempo livre. Isto poderia ocorrer devido a condições externas, relacionadas à temperatura ambiente a que os indivíduos foram submetidos no primeiro e segundo teste. Verificou-se que no segundo teste a temperatura ambiente encontrava-se inferior a do primeiro, ou ainda devido a aspectos psicológicos que garantissem a persistência por um pouco mais de tempo. Para Schiefelbein e Truyllo (1985), o rendimento é menor quando não se determina o tempo de realização do teste, pelo fato de não existir uma meta estabelecida a ser atingida, o que afeta a motivação do indivíduo. 25 Tabela 1 - Ranking dos indivíduos em relação a desempenho absoluto no teste abdominal em tempo livre (TL) e respectivo tempo de execução. Através da tabela acima, podemos constatar que, apesar dos 3 primeiros indivíduos estarem próximos quanto ao número de repetições, o tempo que levaram para a realização do teste comprova que cada individuo cumpriu o teste em tempo livre em velocidades diferentes, o que mostra que cada indivíduo tem sua particularidade. Por meio da correlação linear de Pearson, a variável estudada no trabalho demonstrou não haver associação significativa entre as formas de realização do teste analisado (correlação r = 0,31). Como mostra a tabela 2, outro fato curioso mostra Tabela 2 - Ranking dos indivíduos em relação a desempenho absoluto no teste abdominal em 1 minuto e em tempo livre (TL) e respectivo tempo de execução. que 30% dos indivíduos realizaram maior número de Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 Diego dos Santos Rodrigues Segundo a tabela de referência retirada de Morrow 5% fraco, demonstrando que o grupo poderia ser et al (2003), percebemos que 30% dos indivíduos considerado suficientemente heterogêneo, uma ficaram na média de excelente, 30% em bom, 10% suposição que permitiria inferir uma maior correlação acima da média, 20% médio, 5% abaixo da média e entre os testes. 26 Tabela 3 - Valores de classificação do teste abdominal em 1 minuto (adaptado de MORROW et al, 2003). Conclusão O teste abdominal de um minuto não é discriminante da resistência muscular abdominal em indivíduos adultos ativos. Parece inclusive que não avalia a resistência muscular localizada, sendo que a validade concorrente não foi significativa. Referências BARBANTI, V. J. Aptidão física: um convite à saúde. São Paulo: Manole, 1990. BETTI. M.; ZULIANI, L. R. Educação física escolar: uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenzie de Educação Física e Esportes, São Paulo, v. 1, n. 1, p. 73–81, 2002. Revista PIBIC, Osasco, v. 3, n. 2, 2006, p. 19-27 Eficiência do teste abdominal em um minuto para avaliar a resistência muscular abdominal COSTA, S. F. Introdução ilustrada à estatística. 3. ed. São Paulo: Harba, 1998. DÓREA, V. R. Aptidão física relacionada a saúde em escolares de Jequié. Bahia: Editoração Eletrônica Stela dos Santos Souza, 2002. EUROFIT. Handbook for the eurofit tests of physical fitness. Rome, 1988. FERREIRA, M. S. Aptidão física e saúde na educação física escolar: ampliando o enfoque. Revista Brasileira de Ciência do Esporte, v. 22, n. 2, p. 41–54, jan. 2001. FLECK, S. J. 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