Apresentação do PowerPoint

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SPRING MODULE 2016
TRANSFORMAÇÕES AGRÁRIAS EM ÁFRICA
CESA/ISEG - 14 A 16 DE ABRIL
João Mosca
[email protected]
INTRODUÇÃO
1. A PENETRAÇÃO DO CAPITAL NO MEIO RURAL
2. MODELOS
3. PAPEL DA SOCIEDADE CIVIL
4. RESUMO
1. A PENETRAÇÃO DO CAPITAL NO
MEIO RURAL
Os factores da mudança: A consolidação e mudanças do sistema
alimentar mundial e os factores de mudança.
 Crescimento demográfico
 Mudanças nas dietas alimentares: renda e urbanização
 Escassez de alimentos e preços internacionais
 Novas competitividades e especializações produtivas
 Movimentos de resistência social nos países maiores
produtores de alimentos
A PENETRAÇÃO DO CAPITAL NO
MEIO RURAL
 A penetração do capital financeiro, mineiro e agrário no meio rural
dos países em desenvolvimento.
 A reserva de territórios (terra, água e recursos naturais) a longo
prazo, a nova fronteira agrícola e a soberania das nações.
 Efeitos da penetração do capital no meio rural
A nova fronteira agrícola mundial
Os grandes fluxos de bens alimentares ou
De matérias primas para a industria agroalimentar
A questão do território e conflitos de terras
Política económica e economia política do
agronegócio
Políticas neoliberais de Estado mínimo agravado por orçamentos
de poucos recursos e desarmamento alfandegário (comércio
livre), baixa poupança e investimento doméstico, reduzido
acesso ao crédito, serviços agrários precários e subsídios
discriminatórios.
O principio das vantagens comparativas/competitivas. Da
competitividade às políticas complementares pró pobres como
funcionalidade perversa e viabilização/legitimação do capital por
via dos governos nacionais.
A financeirização das economias: a aliança do capital agrário ao
financeiro
Estados receptores:
Instabilidade institucional e de políticas.
Transparência.
Elites rendistas,e acumulação primitiva de capital.
A ilusão da cooperação Sul-Sul
Alianças políticas e económicas
2. MODELOS
Modelos de penetração do capital
Grande plantação em monocultura e intensiva em capital
A subcontratação (out grower): surgimento da burguesia rural
A Comercialização (traders)
Combinação dos vários modelos
2.2 Conflito, integração/resistência e modelos alternativos
Efeitos
negativos/
riscos
Conflito
Integração e
resistência
Vantagens
Modelos
alternativos
S
Í
N
T
E
S
E
?
2.3 Conflito, integração/resistência e modelos alternativos
Políticas públicas
Práticas do agronegócio
Processos de
integração/resistência do sector
familiar
A organização das comunidades
e da sociedade civil
2.4 Modelos alternativos: os fundamentos.
Luta pelos direitos consuetudinários
(terra …)
Agricultura ecológica soberania alimentar
Eficiência económica, social e ambiental
Valores e sistemas de produção, natureza
e produção social e de poderes
2. 5 Elementos de conflito
Luta pelos direitos
consuetudinários (terra …)
Agricultura ecológica (biológica) Soberania alimentar
Compromissos entre a eficiência
económica, social e ambiental e a
competitividade
Mercantilização da terra
Intensificação (químicos,
máquinas e especialização do
trabalho)
Desigualdades sociais
Eficiência económica/vantagens
comparativas/competitivas e
mercados
Valores e sistemas de produção,
natureza e produção social e de
poderes
Valores da modernidade:
consumo e modernização dos
modos de vida
Identidades
Homogeneização cultural
2.6 Conflito, integração/resistência e modelos alternativos
Políticas
públicas
Advocacia/
diálogo
Defesa dos
direitos
Movimentos
sociais
3. PAPEL DA SOCIEDADE CIVIL
Estados e os mercados nem sempre são “amigos” dos camponeses
Modelos de reprodução muitas vezes não coincidentes
Políticas públicas cegas ou adversas a agricultura e em especial para
com o campesinato
Processos de integração e resistência
A perspectiva de longo prazo: resistir, integrar ou lutas para a redução
dos efeitos negativos perante a inevitabilidade da transformação
estrutural?
Estados e os mercados nem sempre são “amigos” dos camponeses, e
espaços de alternativa à convivência
Sociedade civil e movimentos sociais:
Defesa/reivindicação e proactividade na defesa dos valores.
Demonstração real da eficiência global/integrada dos sistemas de
produção e a capacidade competitiva/concorrencial
Participação na defesa e gestão dos recursos naturais.
Defesa pela participação (desenvolvimento inclusivo) e conquistas
democráticas.
Advocacia/luta por políticas públicas (papel das OSCs de pesquisa e
da academia).
Luta por instituições transparentes.
A internacionalização dos processos globais
Ideologias e luta política
Capital e neoliberalismo
Movimentos sociais e luta política
Os dilemas/contradições da sociedade civil
Independência - partidarização-politização-burocrtização das
organizações
Politicas públicas: funcionalidade entre pesquisa-advocaciaactivismo-resistência.
Diálogo – conflito. O “4º sector”.
4. RESUMO
Que transformação estrutural: integração/resistência e/ou modelos
alternativos com capacidade competitiva/concorrencial.
São possíveis compromissos funcionais entre eficiência e
competitividade económica com o ambiente, os direitos e as
identidades?
Persistência da agricultura familiar enquanto modo de produção
integrado no sistema capitalista e/ou enquanto modelo alternativo.
Estratégias para o meio rural, enquanto território, e equilíbrios
sociais, ambientais e cultura.
Que sociedade civil: legitimidades e dilemas
A pergunta do “milhão”
Modelo alternativo
é possível no
contexto do
desenvolvimento
capitalista?
Desculpem,
penso que abusei da vossa paciência
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