EMERGENCIA I

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A ENFERMAGEM EM
EMERGÊNCIA I
COLÉGIO SENES
Disciplina: Emergência
Profº: Daniel Pires
Turma: ________
Dia: ___________________________________________________________
Horário: ________________________________________________________
Aluno: _________________________________________________________
Avaliação: ______/________/__________.
Trabalho: ______/________/___________.
______/________/__________.
COLÉGIO SENES – São Gonçalo / Mutondo / Itaboraí.
Profº Daniel Pires ([email protected])
Site: enf.danielpires.googlepages.com
A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Cronograma:
Precauções Universais
Noções Fundamentais:
Como podemos adquirir uma infecção:
Doenças que podem ser adquiridas pelo profissional:
Precauções do Profissional:
Materiais De Primeiros Socorros Básicos:
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA:
Exame da Cena:
SEGURANÇA:
AUTO-PROTEÇÃO:
Exame da Vítima:
Exame Primário:
AVALIAÇÃO GERAL IMEDIATA:
Nível de Consciência?
Avaliação das Vias Aéreas com Estabilização Cervical:
Respiração:
Circulação:
Pescoço:
Tórax:
ABDOME:
PELVE:
EXTREMIDADES:
DORSO:
Exame Secundário:
SINAIS VITAIS:
TEMPERATURA:
PULSO:
RESPIRAÇÃO:
REFLEXO PUPILAR:
PRESSÃO ARTERIAL:
HISTÓRIA:
Parada Respiratória:
CONSTATAÇÃO:
CONDUTA:
Parada Cárdio-Respiratória
Reanimação Cárdio-Pulmonar
Definições:
Causas da PCR
Sinais de PCR:
Consequências da PCR:
RCP:
Vias Aéreas:
POSICIONAMENTO DA VÍTIMA:
Compressões Torácicas:
POSIÇÃO DAS MÃOS
TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA
Incosnciência:
CAUSAS DE INCOSNCIÊNCIA:
ESCALA DE COMA DE GLASGOW:
CONDUTA:
Afogamento:
TIPOS:
CONSEQUÊNCIA DO AFOGAMENTO:
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
CLASSIFICAÇÃO DO AFOGADO:
CONDUTA:
Hemorragias:
Definições:
Classificação das Hemorragias:
LOCALIZAÇÃO:
Consequências das Hemorragias:
Quadro Clínico:
Reconhecendo as Hemorragias:
Conduta:
Feridas:
Ferimentos Fechados:
Ferimentos Abertos:
ESCORIAÇÕES:
INCISÕES:
LACERAÇÕES:
FERIMENTOS PERFURANTES:
AVULSÕES:
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS:
EVISCERAÇÃO:
ESMAGAMENTO:
Referências Bibliográficas:
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Conceitos Básicos:
Acidentes:
Principal causa de morte.
Mais ou menos 50% necessitam de cuidados médicos hospitalares.
Mais ou menos 25% ficam inválidos por lesões cerebrais ou de medula espinhal em áea cervical.
Primeiros Socorros:
É o atendimento prestado à vítima de um acidente ou mal súbito.
Significa a diferença entre “a vida e a morte”, entre “a recuperação rápida ou a hospitalização longa” ou
entre “a invalidez temporária ou a permanente”.
Socorrista:
Indivíduo leigo, habilitado a prestar atendimento pré-hospitalar e credenciado para a integrar guarnição de
ambulâncias do serviço de atendimento pré-hospitalar, sob supervisão médica direta ou a distância, fazendo uso de
materiais e equipamentos especializados.
Trauma:
É o conjunto de alterações anatômicas, funcionais, locais e gerais, provocadas no organismo por meios
violentos, seja por agressões ou acidentes, sendo que no primeiro há intenção e no segundo não.
Aspectos Legais:
Omissão de Socorro:
Art. 135 do Código Penal: Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo.
PENA: detrenção de 1 à 6 meses, ou multa.
A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave e triplicada se resulta
em morte.
Abandono de Incapaz:
Art. 133 do Código Penal: abandonar pessoa que está sob o cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por
qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes de abandono.
PENA: detenção de 6 meses a 3 anos.
Se o aandono result lesão corporal de natureza grave: (Pena de reclusão de 1 a 5 anos).
Se o abandono resulra em morte: (pena de reclusão de 4 a 12 anos).
Aumento da Pena:
Se o abandono ocorre em lugar ermo.
Se o agente é ascendente ou descendente, cônjugue, irmão, tutor ou curador da vítima.
Consentimento:
Da vítima ou responsável;
Se menor de idade ou inconsciênte, a autorização é implícita.
Da autorização policial.
Uma vez iniciado o socorro, a assistência não deverá ser interrompida sob questionamento de
responsabilidade.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Precauções Universais:
Noções Fundamentais:
Infecção: são doenças causadas por organismos que penetram o corpo.
Doença Contagiosa: é aquela que pode ser transmitida de uma pessoa para outra.
Nem todo micróbio presente no corpo causa infecção. A pele, a boca e os intestinos possuem uma flora
normal, que coloniza o corpo sem causar doença.
Como podemos adquirir uma infecção:
A contaminação pode ocorrer pelo ar ou contato com sangue ou outros fluidos corporais. Lesões pequenas
às vezes despercebidas nas mãos, face ou partes expostas ou mucosas, como nariz e olhos. Até pequenas lesões
encontradas em volta das unhas pode ser porta de entrada. Partículas disseminadas por vias aérea podem ser
transmitida pela tosse, respiração ou espirros do paciente. As partículas podem ser inaladas ou entrar em contato
com as mucosas.
É impossível saber se o paciente é portador de alguma doença contagiosa pela inspeção visual. O sangue e
certos fluidos corporais devem ser encarados como infectantes em potencial. A esta conduta se dá o nome de
Precauções Universais. É importante sempre utilizar dispositivos de barreira para entrar em contato com a vítima.
Doenças que podem ser adquiridas pelo profissional:
SANGUE: SIDA, hepatite B hepatite C.
RESPIRAÇÃO: tuberculose, meningite meningocócica, gripe, resfriado comum e algumas viroses.
PELE: herpes e escabiose, impetigo e pediculose.
MUCOSA: herpes e conjutivite.
FEZES: hepatite A e diarréia infecciosa.
Precauções do Profissional:
ü Imunização Ativa Atualizada contra Tétano e Hepatite B.
ü Protocolo para Uso de EPI’s:
o CATEGORIA I: sangue e fluidos corporais: luvas.
o CATEGORIA II: precauções respiratórias: máscara.
o CATEGORIA III: secreções: máscara e luva.
o CATEGORIA IV: secreções: luva, máscara e gorro.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Materiais De Primeiros Socorros Básicos:
1) pinça
2) tesoura
3) lamina de gilete (bisturi)
4) agulhas descartáveis
5) luvas descartáveis
6) compressa de gaze
7) ataduras
8) álcool gel 70%
9) curativo adesivo
10) esparadrapo
11) soro fisológico
12) água oxigenada (10vol)
13) éter
14) sache de sal
15) cloridrato de difenidramina
16) algodão
17) amônia líquido
18) bicarbonato de sódio
19) água
20) sabão de coco
21) lanterna pequena
22) mácara descartável
23) aparelho de aferição de PA
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
AVALIAÇÃO DA VÍTIMA:
Exame da Cena:
Objetivo de preservar a segurança da equipe de socorro e auxiliar no diagnóstico das lesões sofridas pela
vítima.
SEGURANÇA:
A cena deve ser avaliada quanto à presença de situações de risco antes de você se aproximar do local do
acidente. A segurança da equipe é prioridade número um.
AUTO-PROTEÇÃO:
O profissional não pode se transformar em uma vítima. A área de atendimento deve estar segura, sinalizada
e isolada para prevenir novos acidentes. Todas as precauções devem ser tomadas durante o exame e a manipulação
da vítima para evitar lesões corporais ao profissional ou sua contaminação por agentes biológicos ou substâncias
tóxicas.
Exame da Vítima:
Divide-se em duas fases, sendo realizado ao mesmo tempo que a execução de medidas terapêuticas
emergenciais. A primeira fase do exame, que é denominada Exame Primário, consiste na avaliação de todas as
condições clínicas que causem riscos iminente de vida, que são: obstrução de vias aéreas, respiração ineficaz ou
ausente, lesões de coluna cervical instável e deficiência na circulação sanguínea. A segunda etapa ou Exame
Secundário, consiste em uma avaliação mais detalhada do paciente.
Exame Primário:
O exame primário deve ser completado em dois minutos ou menos. Não deve ser interrompido, exceto em
casos de obstrução de vias aéreas ou PCR.
AVALIAÇÃO GERAL IMEDIATA:
Ao aproximar da cena, o profissional já pode ter idéia do quadro clínico do paciente, observando-o a
distância. A presença de sangramento externo maciço, lesões graves como amputação traumáticas e deformidades
podem ser vistas.
Nível de Consciência?
ü Estimular a vítima verbalmente, identificando-se mesmo que a vítima pareça inconsciente antes de
qualquer manipulação.
A resposta verbal do paciente identifica que há circulação cerebral, vias aéreas abertas e presença de
respiração. Não havendo resposta ao estímulo verbal, é realizada a estimulação dolorosa sobre o esterno.
Determinar o nível de consciencia utilizando a classificação AVDI:
A: acordado
V: responde verbalmente
D: responde a estímulos dolorosos
I: Insconsciente
Avaliação das Vias Aéreas com Estabilização Cervical:
Caso a vítima esteja inconsciente, deverá ser alinhada e posicionada em decúito dorsal com técnica de
rolamento. Suspeitar de lesão de coluna cervical em todo paciente inconsciente.
Vítimas de trauma devem ter a cabeça e o pescoço mantidos em posição neutra (Manobra de Tríplice – Jaw
Thrust), a não ser que haja dor ou resistência a seu alinhamento. As vias aéreas devem ser mantidas abertas com a
manobra de elevação da mandíbula, que é a menos traumática para a coluna cervical.
Observar a presença de corpos estranhos, vômito ou sangue na cavidade oral, retirar manualmente corpos
estranhos, caso necessário (Manobra de Elevação do Queixo – Chin Lift). Nunca introduzir o dedo na boca da
vítima que apresente reação.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Caso haja alguma obstrução de Vias Aéreas, a vítima esteja sem trauma cervical, deve-se utilizar a Manobra
de Heimlich.
Para Vítimas Conscientes: Posicionar-se atrás da vítima; colocar a sua mão fechada logo abaixo do apêndice
xifóide e acima do umbigo e a cubra com a outra mão; efetuar movimentos de compressão para dentro e para cima,
até a vítima eliminar o corpo estranho.
Para Vítimas Incoscientes: colocar esta em decúbito dorsal, assumir posição de cavaleiro sobre ela, efetuar
cinco compressões abdominais com as mãos, para dentro e para cima; verificar se ouve a saída do corpo estranho e
tentar retirá-lo com os dedos em pinça.
Respiração:
Avaliar a frequência (rápida, normal ou lenta) e profundidade das respirações. O profissional deve
posicionar sua face junto à do paciente, com seu ouvido próximo ao nariz da vítima, procurando durante um período
de cinco segundos detectar a respiração do paciente utilizando todos os seus sentidos.
VER: a expansão tóracica e abdominal.
OUVIR: o movimento aéreo pela boca e nariz e ruídos anormais.
SENTIR: o ar sendo expirado.
Observar dificuldade respiratória e a coloração da pele e mucosas (cianose).
Iniciar respiração artificial nas vítimas com ausência de movimentos respiratórios (apneicas) ou com
respiração artificial lenta e superfical.
Circulação:
Observar a coloração da pele, pacientes com coloração rosada raramente tem hipovolemia crítica. A palidez
ou tom acizentado de pele indicam problema circulatório.
VÍTIMA NÃO REATIVA:
ü Palpar pulso carotídeo ao mesmo tempo que o pulso radial.
ü A presença de pulso carotídeo indica atividade cardíaca e o pulso radial indica grosseiramente que a
pressão arterial (máxima) é maior que 80 mmHg e que qualquer distúrbio circulatório está em fase
compensada.
ü Verificar se o pulso está fino e avaliar (está lento ou rápido).
ü Avaliar temperatura da pele, o choque é sugerido pele fria.
ü Ignorar hemorragias discretas.
ü Hemorragias externas graves deverão ser controladas pelo profissional.
ü Testar o enchimento capilar das extremidades.
VÍTIMA REATIVA:
Nos pacientes reativos o primeiro pulso a ser avaliado é o radial, pois obviamente o paciente não está em
PCR.
INSPEÇÃO:
D: deformidade
C: contusões
E: escoriações
P: perfuração
Q: queimaduras
L: lacerações
I: inchaço.
PALPAÇÃO:
D: dor
I: instabilidade
C: crepitação
P: pulso
M: motricidade
S: sensibilidade
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Pescoço:
INSPEÇÃO:
Ver se há DCEP ou QLI.
Observar as veias jugulares.
Verificar se a traquéia está centralizada ou desviada. O desvio de traquéia sugere pneumotórax hipertensivo
ou pode ocorrer na presença de grande hematoma de pescoço.
PALPAÇÃO:
Palpar a região posterior do pescoço para DIC.
Tórax:
INSPEÇÃO:
Ver se há DCEP ou QLI.
Caso seja encontrada lesão aberta com ruído aspirativo esta deve ser coberta com curativo de três pontas.
PALPAÇÃO:
Palpar para DIC.
ABDOME:
INSPEÇÃO:
Ver se há DCEP ou QLI, dividindo o abdome em quatro quadrantes.
PALPAÇÃO:
Palpar os quatro quadrantes do abdome e verificar se os mesmos estão distendidos ou dolorosos.
PELVE:
INSPEÇÃO:
Ver se há DCEP ou QLI
PALPAÇÃO:
Fazer manobras de compressão das cristas ilíacas e sínfese pubiana para avaliar instabilidade.
EXTREMIDADES:
INSPEÇÃO:
Ver se há DCEP ou QLI
PALPAÇÃO:
Palpar para DIC
Verificar PMS
DORSO:
INSPEÇÃO:
Ver se há DCEP ou QLI
PALPAÇÃO:
Palpar para DIC.
Verificar PMS antes e depois das manobras.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Exame Secundário:
A realização do exame secundário pode ser feita na cena caso a vítima esteja estável ou a caminho
do hospital em vítimas instáveis. A qualque momento uma vítima pode se tornar instável.
SINAIS VITAIS:
Os sinais vitais incluem temperatura, pulso, respiração e pressão arterial e reflexo pupilar.
ü Observar frequência e características da respiração.
ü Determinar frequência e características do pulso radial.
TEMPERATURA:
Local de Medição da Temperatura Corporal:
Bucal / Oral: 36.5ºC à 37.3ºC
Axila: 36.0ºC à 37.5ºC
Retal: 36.5ºC à 37.4ºC
PULSO:
É a sensação que o examinador tem quando coloca a ponta do dedo sobre uma artéria onde esta é superficial
e cruza um osso. Deve-se a expansão da artéria durante sístole, sendo causada pela movimentação do sangue em
ondas. Ao examinar o pulso deve avaliar sua frequência e características. Sempre comparar os dois lados.
Os pulso normalmente utilizados são: temporal, carótido, braquial, radial, femoral, poplíteo, pedioso e tibial
posterior.
Tipos de Pulso:
Bradisfígmo: lento
Taquisfígmo: rapído.
Dicrótico: falso batimento.
A FC de uma pessoa adulta varia entre 75 e 80 bpm.
RESPIRAÇÃO:
Frequência Respiratória:
Homem: 14 a 18 irpm
Mulher: 16 a 20 irpm
Crianças: 20 a 35 irpm
Lactentes: 35 a 50 irpm
Tipos de Respiração:
Eupnéia: respiração normal
Apnéia: sem respiração
Dispnéia: respiração dificultosa
Bradipnéia: frequência reduzida.
Ortopnéia: posição adotada pelo paciente quando em dificuldade de respirar em posição
deitada.
Taquipnéia: respiração acelerada.
Hiperpnéia / Hiperventilação: frequência e/ou amplitude aumentada dos movimentos
respiratórios.
REFLEXO PUPILAR:
Midríase
Miose
Anisocoria
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
PRESSÃO ARTERIAL:
Aparelho Utilizado:
Esfignomanômetro
Estetoscópio
Padrão Nomal:
PA mín: 100 à 130 mmHg
PA máx: 60 á 80 mmHg
HISTÓRIA:
Pode ser feita na cena pelo profissional sem que seja interrompido o exame primério. Seus seis componente
principais são:
S: sintomas
E: eventos
M: medicação
P: passado
R: refeição
A: alergia
Parada Respiratória:
É a parada súbita dos movimentos respiratórios, sem que ocorra parada dos movimentos cardíacos.
CONSTATAÇÃO:
ü Verificar nível de consciência
ü Liberar vias aéreas
ü Verificar repiração
CONDUTA:
ü Afastar o perigo, promover segurança local;
ü Liberar vias aéreas;
ü Verificar respiração (VER, OUVIR, SENTIR);
ü Iniciar respiração Boca-nariz com 2 insuflações;
ü No adulto manter frequência de 1 ventilação a cada 5 segundos;
ü Checar a volta da respiração espontânea;
ü Verificar batimentos cardíacos cada minuto;
ü Manter ventilação até a chegada do socorro.
Parada Cárdio-Respiratória
Reanimação Cárdio-Pulmonar
Os profissionais de saúde tem salvo incontáveis vidas utilizando a técnica básica de ressuscitação chamda
ressuscitação cardiopulmonar ou RCP. Os componentes desta técnica incluem avaliação do nível de consciência,
ativação do socorro especializado, abertura das vias aéreas, avaliação da respiração, realização de respiração de
resgate (ventilação artificial), verificação de pulso e compressões torácicas.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Você deverá ser capaz de executar as técnicas de avaliação do nível de consciência, ativação do socorro
qualificado e realização do exame primário. É pouco provável que você tenha a necessidade de efetuar RCP, porém,
se a ocasião aparecer, ela pode representar a diferença entre a vida e a morte para o paciente.
Definições:
PCR: parada cardiorespiratória;
Morte: cessação irreversível das funções cerebrais;
Parada Cardíaca: interrupção repentina da função de bombeamento cardíaco, que pode ser revertida com a
intervenção rápida, mas que causa a morte se não for tratada.
Morte Súbita: PCR inesperada por causas naturais geralmente cardiovasculares não precedida por sintomas
ou com sintomas surgindo no máximo uma hora antes do evento. A principal causa em adultos é a fibrilação
ventricular.
Causas da PCR:
PRIMÁRIAS:
A parada cardíaca se deve a um problema do próprio coração, causando uma arritmia cardíaca, geralmente a
fibrilação ventricular. A causa principal é isquemia cardíaca (insuficiente oxigenação cardíaca).
SECUNDÁRIAS:
A disfunção do coração é causada por problema respiratório ou por uma causa externa.
Sinais de PCR:
1) Ausência do Pulso em Grande Artéria:
2) Ausência de Respiração:
3) Insconsciência
4) Dilatação Pupilar (Midríase)
5) Aparência de Morte
Consequências da PCR:
A ausência de circulação do sangue interrompe a oxigenação dos órgãos. Após alguns minutos as células
mais sensíveis começam a morrer. Os órgãos mais sensíveis á falta de oxigênio são o cérebro e o coração. A lesão
cerebral irreversível ocorre geralmente após quatro a seis minutos (morte cerebral). Os pacientes submetidos a
baixas temperaturas (hipotermia) podem suportar períodos mais longos sem oxigênio pois o consumo de oxigênio
pelo cérebro diminui.
RCP:
Técnica adotada para retardar a lesão cerebral até a instituição de medidas de suporte avançado. Consiste na
associação das técnicas de abertura de vias aéreas, respiração assistida e compressões torácicas.
OBJETIVOS:
ü Oxigenar e circular o sangue até que seja iniciado o tratamento definitivo;
ü Retardar ao máximo a lesão cerebral;
ü Prolongar a duração da fibrilação ventricular impedindo que ela se transforme em assistolia e
permitir que a desfrilação tenha sucesso;
ü Reverter a parada cardíaca em alguns casos de PCR por causas respiratórias.
Vias Aéreas:
Quando a vítima está inconsciente deve determinar se ela respira. Para uma avaliação adequada o paciente
deve ser posicionado de modo a permitir a realização dos procedimentos adequados.
POSICIONAMENTO DA VÍTIMA:
Para que os procedimentos de RCP sejam eficazes o paciente deve ser posicionado em uma superfície rígida
e plana. A cabeça da vítima não deve ficar mais alta que os pés, para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral. As
manobras para permitir a abertura de vias aéreas e respiração artificial também são melhor executadas em decúbito
dorsal.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Compressões Torácicas:
A PCR é reconhecida pela ausência de pulso em grandes artérias no paciente insconsciente e apnéico. As
respirações agônicas podem ocorrer nos primeiros minutos da PCR e não são respirações eficazes. Pacientes
apresentando respiração adequada não apresentam PCR.
As compressões torácicas consistem em aplicações rítmicas de pressão sobre o terço inferior do esterno. O
aumento generalizado da pressão no interior do tórax e a compressão do coração fazem com que o sangue circule.
Mesmo com a aplicação perfeita das técnicas a quantidade de sangue que circula está entre 10% e 30% do normal.
POSIÇÃO DAS MÃOS:
A identificação correta da metade inferior do esterno é importante.
ü Com a mão, localizar a margem inferior do rebordo costal da vítima.
ü Percorre o rebordo costal até identificar o apêndice xifóide;
ü Colocar dois dedos acima do apêndice xifóide sobre o esterno. Atualmente estamos preconizando
encontrar um ponto entre os mamilos sobre esterno;
ü Apoiar a palma de uma mão sobre a metade inferior do esterno. O eixo mais longo da mão deve
acompanhar o eixo longo do esterno.
ü Colocar a outra mão sobre a primeira. Os dedos podem ficar estendidos ou entrelaçados mas não
devem ficar em contato com o esterno.
TÉCNICA DE COMPRESSÃO TORÁCICA:
ü Deve manter os braços esticados;
ü A força da compressão dever ser provida pelo peso do tronco e não pela força dos braços.
ü O esterno deve ser deprimido cerca de 3.8 a 5.1 cm para adulto normal. O ideal é verificar se a
compressão efetuada é suficiente para gerar um pulso carótido palpável.
ü A compressão deve ser aliviada completamente sem que o profissional retire a mão do esterno
completamente.
ü As compressões torácicas e as respirações artificaiais devem ser combinadas para que a RCP venha
ser eficaz.
Incosnciência:
Ausência de qualquer resposta psicológicamente compreensível a qualquer estímulo externo ou
necessidade interna. Os quadros clínicos responsáveis pelos quadros de incosnciência podem ser prolongados ou de
curta duração, dependendo de suas causas.
CAUSAS DE INCOSNCIÊNCIA:
O estado de incosnciência somente em 20% dos casos écausado por lesões cerebrais (traumatismos da
cabeça, derrames cerebrais e meningite). A mioria dos estados de incosnciência é causada por condições
extracranianas como:
ü Hipoglicemia
ü Choque
ü Diminuição dos Níveis de O2
ü Intoxicações por Álcool e outras Drogas
ESCALA DE COMA DE GLASGOW:
É utilizada para quantificar a resposta da vítima, consiste em três partes: abertura ocular, resposta verbal e
melhor reposta motora. A melhor pontuação é 15 e a pior pontuação possível é 3, um valor de 7 ou menos é
cosistente com coma. A pontuação para resposta motora é baseada na melhor resposta: assim, um paciente
hemiplégico terá uma pontuação de 6.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Abertura Ocular
4 – espontanea
3 – comando verbal
2 – à dor
1 - ausente
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Melhor Resposta Motora
6 – obedece a comandos
5 – localiza a dor
4 – retirada à dor
3 – flexão anormal
2 – extensão anormal
1 – sem resposta
Melhor Resposta Verbal
5 – orientado
4 – desorientado
3 – palavras desconexas
2 – sosn incompreensíveis
1 – sem reposta
CONDUTA:
ü Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
ü Desobstruir as vias aéreas com manobras manuais;
ü Assistir a respiração em pacientes bradipnéicos ou em apnéia;
ü Estabilizar a coluna cervical;
ü Verificar a presença de pulso, caso negativo iniciar RCP.
Afogamento:
Sufocação após imersão em meio líquido.
TIPOS:
Afogamento Molhado: associado à aspiração de líquido, tem pior prognóstico e representa 85% dos
afogamentos fatais.
Afogamento Seco: não apresenta aspiração pulmonar de líquido devido ao espasmo da musculatura da
laringe. Cerca de 10% dos óbitos por afogamento ocorrem por asfixia verdadeira. As vítimas que não aspiram
líquido geralmente respondem melhor ao tratamento, quando resgatadas a tempo.
CONSEQUÊNCIA DO AFOGAMENTO:
A principal consequência do afogamento é a falta de oxigênio no sangue (hipóxemia). A duração desta
hipoxemia é o principal determinante do rpognóstico.
CLASSIFICAÇÃO DO AFOGADO:
Resgate: paciente tem tosse e falta de ar.
Grau I: paciente lúcido, apresenta tosse seca. Inicialmente o paciente está taquicárdico e taquipnéico, mas
melhora rapidamente à medida que se acalma. Não há aspiração pulmonar significativa e tratamento na cena :
repouso, aquecimento e oxigênio.
Grau II: lucidez ou agitação: elavação moderação das frequências respiratória e cardíaca, taquipnéicos, sem
grande dificuldade respiratória. Há presença de tosse seca e vômitos. Existe pequena quantidade de espuma na boca
e no nariz.
Grau III: paciente agitado e pouco colaborativo devido a falta de oxigênio. As frequências cardíacas e
respiratórias estão elevadas e o paciente apresenta grave dificuldade respiratória, muitas vezes com cianose. Ocorre
tosse com espuma esbranquiçada ou rósea em quantidade.
Grau IV: semelhante ao Grau III, porém o pulso radial está fraco ou ausente (sinais de choque).
Grau V: presença de parada respiratória..
Grau VI: presença de PCR.
CONDUTA:
ü Remover a vítima da água o mais rápido possível;
ü Fique sempre atento a sua seguranç pessoal;
ü Não tente resgate aquático se não for treinado;
ü Socilicitar auxílio;
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
ü
ü
ü
ü
ü
Executa avaliação primária;
Executar avaliação secundária;
Não tentar retirar a água de pulmões e estômago;
Caso o paciente apresente vômitos e esteja inconsciente colocar em posição lateral de segurança.
Inicia RCP se necessário.
Hemorragias:
O sangue é o meio onde é realizado o transporte de oxigênio e nutriente para as células e de gás carbônico e
outras excretas para os órgãos de eliminação. Possui um componente líquido chamado de plasma que representa
cerca de 55% a 60% de seu volume total, sendo composto de água, sal e proteínas. Os componente ólidos do sangue
são: os globolos vrmelhos ou hemácias, que tem como função o transporte de oxigênio, ligado à hemoglobina; os
glóbulos brancos, que defendem o corpo contra infecções; as plaquetas, que fazem parte do mecanismo de
coagulação.
Os mecanismos normais que corpo possui para limitar as hemorragias são: contração da parede dos vasos
sanguíneos e coagulação do sangue.
Definições:
Hemorragia: é definida como a perda de sangue devida ao rompimento de um vaso sanguíneo.
Hemostasia: significa controle do sangramento.
Classificação das Hemorragias:
TIPO DE VASO:
ü Arterial: sangramento pulsátil.
ü Venoso: sangramento contínuo, com coloração escura.
ü Capilar: sangramento contínuo com fluxo lento.
LOCALIZAÇÃO:
ü Externa: sangramento de estruturas superficiais com exteriorização do sangramento.
ü Interna: sangramento de estruturas profundas, pode ser oculo ou se exteriorizar.
Consequências das Hemorragias:
ü Hemorragias Graves não tratadas ocasinam o desenvolvimento do estado de choque.
ü Hemorragias lentas e crônicas (ex. Atravesde úlceras) causam anemia.
Quadro Clínico:
Varia com a quantidade perdida de sangue, velocidade do sangramento, estdo prévio de saúde e
idade da vítima.
Perdas de até 15% do volume sanguíneo (750ml em adultos), geralmente não causam alterações.
São totalmente compensadas pelo corpo.
Perdas maiores que 15% e menores que 30% (750 a 1.500ml). Geralmente causam estado de choque
compensado.
ü Ansiedade
ü Sede
ü Taquicardia
ü Puslo rápido
ü Pele fria
ü Palidez
ü Suor frio
ü Frequência respiratória maior que 20/min
ü Enchimento capilar lentificado
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Perdas acima de 30% (maiores que 1.500ml).
ü Alterações das funções mentais, agitação, confusão ou incosnciência;
ü Sede intensa;
ü Pele fria;
ü Palidez
ü Suor frio;
ü Taquicardia superior a 120/min
ü Pulso radial ausente
ü Taquipnéia
ü Enchimento capilar lento.
Reconhecendo as Hemorragias:
As hemorragias externas podem muitas vezes ser reconhecidas na inspeção. Cuidado, pois se o paciente
estiver com roupas grossas a hemorragia pode passar despercebida devido à absorção do sangue pelas vestes. O
sangue pode ser absorvido pelo solo ou tapetes, lavado pela chuva, dificultando a avaliação. Os pacientes
politraumatizados com sinais de choque e lesões externas pouco importantes provavelmente apresentam lesão
interna.
Os locais mais frequentes de hemorragia interna são o tórax e abdome. Observe presença de lesão
perfurante, e equimoses ou contusões na pele sobre estruturas vitais. Os órgãos abdominais que mais frequentes
produzem sangramentos graves são fígado, localizado no quadrante superior direto, e o baço no quadrante superior
esquerdo. Algumas fraturas, especialmente de bacia e fêmur, podem produzir hemorragias internas graves e estado
de choque. Observar extremidades com deformidades e dolorosas e instabilidade pélvica. A distensão abdominal
com dor após traumatismo deve sugerir hemorragia interna.
Algumas feridas internas podem se exteriorizar, por vezes hemorragias do tórax produzem hemoptise, que é
a saída de sangue através das vias respiratórias. O sangramento do esôfago, estômago e duodeno pode se
exteriorizar através da hematêmese, que é a saída de sangue com vômito; o sangue eliminado pode ser vermelho
vivo ou estar parcialmente digerido, com aparência de borra de café.
Conduta:
ü Desobstruir vias aéreas;
ü Proteger-se com luvas e óculos;
ü Elevar extremidades com sangramento acima do nível do coração
ü Comprimir o ferimento
ü Colocar compressa sobre o ferimento
ü Manter as compressas encharcadas com sangue
ü Fixar a compressa
A compressão direta e elevação do membro são os principais métodos para deter uma hemorragia, pois não
diminuem a irrigação sanguínea em outros locais.
Caso o sangramento seja importante não perca tempo tentando aplicar curativo compressivo, faça pressão
com a mão enluvada.
Assim que possível coloque um curativo compressivo como indicado. Verificar depois o pulso distal para
verificar se não houve comprometimento circulatório pelo curativo.
Feridas:
Os ferimentos podem ser abertos ou fechados. Os ferimentos abertos são aqueles em que há perda da
integridade da superfície da pele. Nos ferimentos fechados não ocorre por definição perda da integridade da pele.
Ferimentos Fechados:
Um impacto ou uma compressão podem causar o extravasamento de líquidos ou sangue. Estas lesões, que
são chamadas de contusões, podem acometer somente estruturas superficiais, mas, em casos de aplicação de forças
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
intensas, pode haver lesão de órgãos internos. Normalmente, se houver apenas acometimento superficial, o paciente
apresenta dor e edema da área afetada. Se houver hemorragia, o local adquire uma coloração preta ou azulada, que é
chamada equimose.
Em alguns casos, o sangramento produz um tumoração visível sob a pele, que é chamada hematoma.
Estas lesões quando superficiais não ameaçam a vida, porém podem alertar o profissional para a
possibilidade de lesão de órgãos internos.
Ferimentos Abertos:
ESCORIAÇÕES:
São lesões da camada superficial da pele ou mucosas que apresentem sangramentos discreto, mas costumam
ser extremamente dolorosas. Não representam risco ao paciente quando isoladas.
INCISÕES:
São lesões teciduais cujos bordos são regulares, sendo produzidas por objetos contantes. Podem causar
sangramento de variados graus e danos a tendões, músculo e nervos.
LACERAÇÕES:
São lesões teciduais de bordos irregulares, produzidas por objetos rombos através de traumas fechado sobre
superfície óssea. Deve-se controlar o sangramento por compressão direta e aplicação de curativo e bandagens.
FERIMENTOS PERFURANTES:
São lesões causadas por perfuração da pele e dos tecidos subjacentes por um objeto. O orifício de entrada
pode não corresponder a profundidade da lesão.
As lesões penetrantes de tórax devem ser ocluídas o mais rápido possível, para evitar a aspiração de ar para
o espaço pleural com formação de pneumotórax aberto. Verificar a presença de orifício de saída, mas nunca
explorando a ferida. Tratar as condições que causem risco iminente de vida. As vítimas com lesões penetrantes de
tronco e abdome devem ser removidas o mais rápido possível para o hospitais que disponham de equipe cirúrgica
pelo alto risco de hemorragia interna.
AVULSÕES:
São lesões onde ocorre descolamento da pele em relação ao tecido subjacente, que pode se manter ligado ao
tecido sadio ou não. Apresentam graus variados de angramento, geralmente de difícil controle. A localização mais
comum ocorre em mãos e pés.
Recomenda-se colocar o retalho em sua posição normal e fetuar a compressão direta da área, para controlar
o sangramento.
AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS:
São definidas como lesões em que há separação de um membro ou de uma estrutura protuberante do corpo.
Podem ser causadas por objetos cortantes, por esmagamento ou por força de tração.
Seu tratamento deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode causar a morte por hemorragia, e pela
possibilidade de reimplate do membro amputado.
São três tipos de amputação:
Amputação Completa ou Total
Amputação Parcial
Desenluvamento
EVISCERAÇÃO:
Lesão em que ocorre extrusão de vísceras.
ESMAGAMENTO:
Trata-se de le~soa comum em acidentes automobilísticos, desabamentos e acidentes industriais. Pode
resultar em ferimentos abertos e fechados.
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A ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIA I:
Referências Bibliográficas:
Santos RR, Canetti MD, Jr CR, Alvarez FS. Manual do Socorro de Emergência. Atheneu Editora – SP, 2003
CVB-Filial Rio de Janeiro – Curso Básico de Formação de Socorristas. CVB – RJ.
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