Dinâmica do Mov. Circular Avançado de Física Prof Thiagão 1. (Epcar (Afa) 2013) Em um local onde a aceleração da gravidade vale g, uma partícula move-se sem atrito sobre uma pista circular que, por sua vez, possui uma inclinação θ. Essa partícula está presa a um poste central, por meio de um fio ideal de comprimento que, através de uma articulação, pode girar livremente em torno do poste. O fio é mantido paralelo à superfície da pista, conforme figura abaixo. (Note e adote: g é a aceleração local da gravidade.) a) nula. b) vertical, com sentido para cima. c) vertical, com sentido para baixo. d) horizontal, com sentido para a direita. e) horizontal, com sentido para a esquerda. 3. (Unesp 2012) Uma pequena esfera de massa m, eletrizada com uma carga elétrica q 0 , está presa a um ponto fixo P por um fio isolante, numa região do espaço em que existe um campo elétrico uniforme e vertical de módulo E, paralelo à aceleração gravitacional g, conforme mostra a figura. Dessa forma, inclinando o fio de um ângulo em relação à vertical, mantendo-o esticado e dando um impulso inicial (de intensidade adequada) na esfera com direção perpendicular ao plano vertical que contém a esfera e o ponto P, a pequena esfera passa a descrever um movimento circular e uniforme ao redor do ponto C. Ao girar com uma determinada velocidade constante, a partícula fica “flutuando” sobre a superfície inclinada da pista, ou seja, a partícula fica na iminência de perder o contato com a pista e, além disso, descreve uma trajetória circular com centro em C, também indicado na figura. Nessas condições, a velocidade linear da partícula deve ser igual a a) 3 g 2 b) g c) 3g d) 4 2 Na situação descrita, a resultante das forças que atuam sobre a esfera tem intensidade dada por a) (m g q E) cos b) (m g q E g 2. (Fuvest 2013) O pêndulo de um relógio é constituído por uma haste rígida com um disco de metal preso em uma de suas extremidades. O disco oscila entre as posições A e C, enquanto a outra extremidade da haste permanece imóvel no ponto P. A figura abaixo ilustra o sistema. A força resultante que atua no disco quando ele passa por B, com a haste na direção vertical, é 2) sen c) (m g q E) sen d) (m g q E) tg e) m g q E tg cos 4. (Ita 2012) Um funil que gira com velocidade angular uniforme em torno do seu eixo vertical de simetria apresenta uma superfície crônica que forma um ângulo θ com a horizontal, conforme a figura. Sobre esta superfície, uma pequena esfera gira com a mesma velocidade angular mantendo-se a uma distância d do eixo de rotação. Nestas condições, o período de rotação do funil é dado por a) 2π d / g senθ b) 2π d / g cosθ c) 2π d / g tanθ d) 2π 2d / g sen2θ o módulo da aceleração da gravidade local é g e que o raio da curva circular é igual a R, contida em um plano horizontal, em movimento circular uniforme, é correto afirmar que a energia cinética do conjunto moto-piloto é dada pela expressão e) 2π dcos θ / g tanθ a) 5. (Cesgranrio 2011) Uma esfera de massa igual a 3 kg está amarrada a um fio inextensível e de massa desprezível. A esfera gira com velocidade constante em 4 6 m/s, formando um 15 cone circular imaginário, conforme a figura abaixo. módulo igual a mRtgθ 2g mgR c) 2tgθ b) d) e) O fio permanece esticado durante todo o movimento, fazendo um mesmo ângulo com a vertical, cuja tangente é 8/15. A componente horizontal da tração no fio vale 16 N e é a força centrípeta responsável pelo giro da esfera. O volume do cone 3 imaginário, em cm , é a) 280 b) 320 c) 600 d) 960 e) 1800 mR2 2gtgθ mgRtgθ 2 m gRtgθ 2 2 7. (Epcar (Afa) 2011) Um garoto, que se encontra em repouso, faz girar, com velocidade constante, uma pedra de massa m presa a um fio ideal. Descrevendo uma trajetória circular de raio R num plano vertical, essa pedra dá diversas voltas, até que, em um dado instante, o fio arrebenta e ela é lançada horizontalmente, conforme ilustra a figura a seguir. 6. (Uesc 2011) Sujeita apenas à aceleração da gravidade g, a pedra passou, então, a descrever uma trajetória parabólica, percorrendo uma distância horizontal x equivalente a 4R. A tração experimentada pelo fio toda vez que a pedra passava pelo ponto onde ele se rompeu era igual a a) mg b) 2 mg c) 3 mg d) 4 mg A figura representa as forças que atuam sobre um piloto que tomba sua motocicleta em uma curva para percorrê-la com maior velocidade. Sabendo-se que a massa do conjunto moto-piloto é igual a m, a inclinação do eixo do corpo do piloto em relação à pista é θ , 8. (Ufsc 2010) Rotor é um brinquedo que pode ser visto em parques de diversões.Consiste em um grande cilindro de raio R que pode girar em torno de seu eixo vertical central. Após a entrada das pessoas no rotor, elas se encostam nas suas paredes e este começa a girar. O rotor aumenta sua velocidade de rotação até que as pessoas atinjam uma velocidade v, quando, então, o piso é retirado. As pessoas ficam suspensas, como se estivessem “ligadas” à parede interna do cilindro enquanto o mesmo está girando, sem nenhum apoio debaixo dos pés e vendo um buraco abaixo delas. a) 5N b) 20N c) 15N d) π N 10. (Ita 2009) A partir do repouso, um carrinho de montanha russa desliza de uma altura H = ° 20 3 m sobre uma rampa de 60 de inclinação e corre 20 m num trecho horizontal antes de chegar a um loop circular, de pista sem atrito. Em relação à situação descrita, é CORRETO afirmar que: 01) a força normal, ou seja, a força que a parede faz sobre uma pessoa encostada na parede do rotor em movimento, é uma força centrípeta. 02) se duas pessoas dentro do rotor tiverem massas diferentes, aquela que tiver maior massa será a que terá maior chance de deslizar e cair no buraco abaixo de seus pés. 04) o coeficiente de atrito estático entre a superfície do rotor e as roupas de cada pessoa dentro dele deve ser maior ou gR igual a . ν2 08) o coeficiente de atrito estático entre a superfície do rotor e as roupas de cada pessoa dentro dele é proporcional ao raio do rotor. 16) o coeficiente de atrito estático entre a superfície do rotor e as roupas de cada pessoa dentro dele é proporcional à velocidade v do rotor. 9. (Ufla 2010) Uma esfera de massa 500 gramas desliza em uma canaleta circular de raio 80 cm, conforme a figura a seguir, completamente livre de atrito, sendo abandonada na posição P1. Considerando 2 g = 10 m/s , é correto afirmar que essa esfera, ao passar pelo ponto P2 mais baixo da canaleta, sofre uma força normal de intensidade: Sabendo que o coeficiente de atrito da 1 rampa e do plano horizontal é , assinale 2 o valor do raio máximo que pode ter esse loop para que o carrinho faça todo o percurso sem perder o contato com a sua pista. a) R = 8 3 m b) R = 4( 3 - 1)m c) R = 8( 3 - 1)m d) R = 4(2 3 -1)m 3 1 e) R = 40 3 m Gabarito: Resposta da questão 1: [A] Resposta da questão 2: [B] Resposta da questão 3: [D] Resposta da questão 4: [C] Resposta da questão 5: [B] A figura a seguir mostra as forças que agem na pessoa. 2 tgα tgα V 2 mV / R V 8 mg Rg 15 R h 8 15 1 2 πR h 3 4 6 15 2 01) Correta . A força normal ( N ) é sempre perpendicular a superfície de apoio, 8 96 96x15 R 0,08m 8cm conforme ilustra a figura acima. Nesse 15 152 x10R 80x152 caso ela é dirigida para o centro, portanto é uma força centrípeta. 10R 8 h h 15cm 1 π.82.15 3 320π cm3 02) Falsa. Como a pessoa efetua movimento circular uniforme, na direção horizontal a normal age como resultante centrípeta ( R Cent ) e, na direção vertical, a força de atrito ( Fat ) deve equilibrar o peso. O piso somente deve ser retirado quando a força de atrito estática máxima for maior ou igual ao peso, caso contrário a pessoa escorrega pelas paredes. Assim: mv 2 N= R Fat P N m g. Inserindo nessa expressão a expressão anterior, vem: Resposta da questão 6: [C] Observe a figura abaixo. m v2 R R g No triângulo sombreado podemos afirmar: tg v2 tg R EC Fn Fat mg v2 m R g 1 .m.v 2 2 Rg tg 1 Rg .m. 2 tg Resposta da questão 8: 01 + 04 = 05 R g v2 v . Nessa expressão, vemos que a massa da pessoa não interfere e que a velocidade mínima com que o piso pode ser retirado depende apenas do raio do rotor da intensidade do campo gravitacional local e do coeficiente de atrito entre as roupas da pessoa e a parede do rotor. 04) Verdadeira, conforme demonstração no item anterior. v2 Resposta da questão 7: [C] mg mRg 2tg 08) Falsa. O coeficiente de atrito depende apenas das características das superfícies em contato. 16) Falsa, conforme justificativa do item anterior. Resposta da questão 9: [C] 10( 3 – 1) = 2R + R/2 10( 3 – 1) = 5R/2 Dados: m = 500 g = 0,5 kg; R = 80 cm = 2 0,8 m; g = 10 m/s . Para encontrar a expressão da velocidade (v) da esfera no ponto P2, apliquemos a conservação da energia mecânica, tomando como referencial para energia potencial o plano horizontal que passa por esse ponto: EMec P1 EMec P2 mgR m v2 2 2 v =2 g R. (I) A resultante centrípeta no ponto P2 é: m v2 Rc = N – P = . (II) R Substituindo (I) em (II), vem: m (2 g R ) N – mg = N – mg = 2mg R N = 3mg N = 3 (0,5) (10) N = 15 N. Resposta da questão 10: [B] No ponto máximo do looping para que o corpo complete o percurso P = m.g = 2 2 m.v /R v = R.g O comprimento da rampa L = 40 m cos60 = H/L A energia gravitacional no início da rampa Eg = m.g.H = 20mg 3 O trabalho do atrito na rampa W = F.d = NL = mgL = 10mg 3 O trabalho do atrito no deslocamento horizontal W’ = Nd = 10mg A energia cinética do início do looping Ec = Eg - W - W’ Ec = 20 mg 3 – 10 mg 3 – 10 mg = 10 mg( 3 – 1) Esta energia cinética se converte em gravitacional e cinética no alto do looping 10 mg( 3 – 1) = mg.2R + (m/2).Rg R = 4.( 3 – 1) m