Vulvovaginites

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VULVOVAGINITES
XXIII CONGRESSO MÉDICO
ESTADUAL DA PARAÍBA
MT/CCS/DMI/HULW
VULVOVAGINITES
„
„
Todas as manifestações inflamatórias
e/ou infecciosas do trato genital
feminino inferior
Causas:
„
„
„
Agentes infecciosos
Agentes alérgicos
Agentes traumáticos
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VULVOVAGINITES
„
„
Frequência elevada
Manifestações clínicas
desconfortáveis
„
„
„
Atividades cotidianas
Desempenho sexual
Alterações na pele e mucosas
„
favorecem a contaminação pelo HIV
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FLUXO GENITAL
„
„
„
„
„
Células descamadas
Transudato da parede vaginal
Muco cervical
Secreções das gl. vestibulares
Líquidos de regiões superiores (endométrio e trompas)
„
„
„
„
„
fermentos celulares
flora vaginal (bacilos de Döderlein e flora bacteriana
mista): 105 a 106 por grama de secreção
leucócitos
imunoglobulinas
pH ácido (3,5 a 4,5)
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Aumento
DO FLUXO GENITAL
Aumento da secreção ou da transudação de qualquer
porção do trato genital.
„
„
„
„
„
„
CAUSAS
Fisiológicas ( gestação, pico ovulatório, 2ª
fase do ciclo; excitação sexual);
Ectopia
Infecciosas (Trichomonas vaginallis,
Gardnerella vaginallis, Candida albicans,
etc.)
Corpo estranho
Processo neoplásico
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Tabela 1 - FLORA BACTERIANA VAGINAL
EM MULHERES NORMAIS
I. Microorganismos
Comumente Isolados
-Stafilococcus epidermidis
-Streptococcus fecalis
-Lactobacillus sp
-Corynebacterium sp
-E. Coli
-Bacteroides fragilis *
-Fusobacterium sp *
-Veillonella sp *
-Peptococcus sp *
-Peptostreptococcus sp *
II.Microorganismos
Ocasionalmente Isolados
-Stafilococcus aureus
-Streptococcus sp (Grupo B - β
hemolítico)
-Clostridium perfringens *
- Proteus
-Klebsiella
III. Microorganismos
Potencialmente Patógenos
-Pseudomonas
-Streptococcus pneumoniae
-Listeria monocitogênica
* microorganismos anaeróbios
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AMBIENTE VAGINAL
CLASSIFICAÇÃO BACTERIOSCÓPICA
„
„
PADRÃO I = EQUILÍBRIO DO ECOSSISTEMA
„
90 a 95% de B. de Doderlein;
„
5 a 10% de outras bactérias e
„
ausência ou raros polimorfonucleares(PMN)
PADRÃO II = DESEQUIL. MODERADO DO ECOSSISTEMA
„
„
„
„
PADRÃO III = DESEQUIL. INTENSO DO ECOSSISTEMA
„
„
„
„
„
„
„
B. de Doderlein praticamente ausentes;
quase 100% de outras bactérias e
PMN abundantes
PADRÃO IV = COMPATÍVEL COM VAGINOSE BACTERIANA
„
„
50% de B . de Doderlein;
50% de outras bactérias e
moderada quantidade de PMN
B. De Doderlein ausentes
Proliferação de bactérias aeróbias e anaeróbias (G. Vaginalis)
PMN raros
PADRÃO VI – presença de Trichomonas vaginalis
PADRÃO VII – presença de fungos. Candida
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VULVOVAGINITES
Infecciosas
„
„
„
„
Flora bacteriana atípica – vaginose
bacteriana – Gardnerella vaginalis
Protozoários – Trichomonas vaginalis
Fungos – Candida albicans
Candida glabrata (Torulopsis)
Candida tropicalis
Vírus (HSV, HPV)
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VULVOVAGINITES
Não Infecciosas
„
„
„
„
Vaginite
Vaginite
Vaginite
Vaginite
por corpo estranho
alérgica
traumática
atrófica
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Diagnóstico
„
„
ANAMNESE
„
presença de corrimento,
prurido, odor fétido
„
irritação vulvar
„
sintomas urinários
„
atividade sexual
„
sintomas no parceiro
sexual
EXAME GINECOLÓGICO
„
características da
secreção
„
comprometimento de
vagina/vulva
„
exclusão de corpo
estranho
„
COMPLEMENTAÇÃO
DIAGNÓSTiCA
„
Pesquisa do pH
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„
„
„
„
„
exame direto da
secreção
bacterioscopia (Gram)
cultura específica
colpocitologia
colposcopia
VAGINOSE BACTERIANA
„
„
„
„
„
„
„
„
„
40 a 50% das vulvovaginites (Sobel, 1990)
Era chamada de vaginite inespecífica.
Crescimento atípico da flora vaginal aeróbia e anaeróbia em
especial a Gardnerella vaginallis e micoplasmas
Redução ou ausência de b. de Doderlein
Diferentes grupos etários
Incidência elevada ⇔ atividade sexual
Usuárias de DIU
Na gravidez ⇔ corioamnionite, ruprema, endometrite
puerperal
DIP
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VAGINOSE BACTERIANA
„
„
„
„
Corrimento vaginal homogêneo
brancoacinzentado com odor fétido (especialmente após
a relação sexual ou no período menstrual)
Teste do pH: maior ou igual 4,5 (52,6%)
Teste do KOH (10%) ou das aminas ou WHIFF
teste = positivo
Exame direto: poucos leucócitos, ausência de
lactobacilos e a presença de clue-cells (98,2%)
(Critérios diagnósticos de Amsel-1983)
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CLUE-CELS
„
-
Células guia ou
celulas marcadoras
aspecto decorrente
da aderência das
bactérias sobre as
células inflamadas.
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VAGINOSE BACTERIANA
„
„
„
„
„
TRATAMENTO SISTÊMICO
„ Tinidazol 2g VO DU
„ Secnidazol 2g VO DU
„ Tianfenicol 2,5g VO DU
„ Clindamicina 300mg VO 12/12
7 dias
„ Metronidazol 400mg 8/8 7 dias para as recidivas e
os insucessos
A recidiva é de 30% em 3 meses
Tratar parceiros *- casos recidivantes
Tratar mulheres assintomáticos em préoperatório
Não ingerir bebidas alcoólicas ( efeito
antabuse)
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VAGINOSE BACTERIANA
„
„
Tratamento local
„
isolado - baixa eficácia
„ combinado com a via oral nas recidivas ou nas
reinfecções
„ na gestação
„ metronidazol, tinidazol,clindamicina : 7dias
Correção adequada dos desvios da flora normal
- onde os lactobacilos devem predominar
„
„
Correção do pH
Bacilos acidófilos
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TRICOMONÍASE
„
„
„
„
15 a 20% das vulvovaginites (Sobel,1990)
Causada pelo Trichomonas vaginallis
protozoário flagelado, anaeróbio, Gram –
Incubação: de 3 a 28 dias.
Sintomas:
„
„
„
„
secreção vaginal intensa,
fétida, bolhosa
cor amarelo-esverdeada,
dor local, dispareunia
irritação vaginal; prurido
sintomas urinários
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TRICOMONÍASE
„
DIAGNÓSTICO
„
„
„
„
„
„
„
„
Quadro clínico
Ex. ginecológico: hiperemia multifocal e edema da
mucosa cervico-vaginal (aspecto de framboesa)
Teste do pH : acima de 4,5
Ex. direto a fresco c/ solução fisiológica (80 a 90%)
Bacterioscopia = Gram negativo + numerosos PMN
Cultura em meio de Diamond (exceção)
Colpocitologia oncótica (Papanicolaou)- o TV provoca
alterações nas céls escamosas dificultando a avaliação
oncótica
Pode servir de veículo para outras DST
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TRICOMONÍASE
„
parasita no exame
corado (Giemsa)
„
„
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Protozoário
flagelado (4), oval e
fusiforme,que mede
10 a 24 micra por 5
a 10 micra
Anaerobiose e pH
alcalino
VULVOVAGINITES- ALTERAÇÕES DO EPITÉLIO
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VULVOVAGINITES – TESTE DE SCHILLER
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TRICOMONÍASE
„
TRATAMENTO SISTÊMICO
„ Secnidazol 2g VO DU
„ Tinidazol 2g VO DU
„ Metronidazol 800mg /dia / 7 dias para
as recidivas
„ Na gravidez – tratar a partir do 2°
trimestre
„ Na
lactação: tratar com dose única.
Suspender a amamentação por 24 horas
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Tricomoníase - tratamento
Tratamento tópico c/ óvulos ou cremes
de imidazólicos: coadjuvante no alívio
dos sintomas
„ Suspender atividade sexual
„ Não ingerir bebidas alcoólicas (efeito
antabuse)
Tratar parceiros sempre
„
„
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CANDIDÍASE
„
„
„
„
„
20 a 25% das vulvovaginites (Sobel, 1990)
Causada pela Candida albicans em 87% das vezes
13% de outras Cândidas: glabrata e tropicalis =
mais resistentes ao tto. convencional
75% das mulheres = 1 episódio
40-50% = 2 episódios
5% = candidíase recorrente
20% = colonização assintomática
Transmissão sexual
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CANDIDÍASE
„
São fatores predisponentes:
„ Gestação
„ Diabete mellitus
„ Uso de antibiótico de largo espectro
„ Uso de imunossupressores
„ ACHO (controverso) - altas doses
„ Doenças crônicas, neoplasias, infecção pelo HIV
„ Alterações imunológicas e reações alérgicas
histamina, PGE2 e IgE, proteínas heat shock
(Giraldo e cols.1999; Sobel,1993)
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CANDIDÍASE - DIAGNÓSTICO
„
„
Secreção vaginal branca e
espessa tipo “leite
coalhado”, prurido intenso,
ardência vaginal, disúria e
dispareunia.
No exame ginecológico
pode-se observar: secreção
branca, hiperemia da vagina
e vulva, edema e
escoriações na vulva.
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CANDIDÍASE - DIAGNÓSTICO
„
„
„
„
„
Teste do pH: menor que 4
Exame direto c/ KOH :
hifas e pseudo-hifas
ramificadas e brotamentos.
Bacterioscopia (90% +)
Colpocitologia
Cultura - meio de
Sabouraud ou de
Nickerson e fungograma
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CANDIDÍASE
„
„
TRATAMENTO
„ Cetoconazol 400mg VO 1x/dia 5 dias
„ Itraconazol 200mg VO 12/12h 1 dia
„ Fluconazol 150 mg VO DU
Tratamento tópico: creme, pomada, óvulos
- coadjuvante da via oral e preferencial nas
gestantes
„ Miconazol,clotrimazol,terconazol,isoconazol
por 5 a 7 dias
„ Nistatina por 10 a 14 dias
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Candidíase - tratamento
„
Recidivas : tratamento antes ou
durante o período menstrual – até 6
meses
„
„
„
„
„
Itraconazol (400g/sem)
Fluconazol (150mg/sem)
Tratamento do parceiro*
Antialérgicos
Inibidores de prostaglandinas
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VULVOVAGINITE MICROPAPILAR
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VULVOVAGINITE MICROPAPILAR
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VULVOVAGINITE MICROPAPILAR
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VULVOVAGINITE MICROPAPILAR
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