FR 159 - Protocolo para transfusão de Crioprecipitado

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FR 159
REV.:00
PROTOCOLO PARA TRANSFUSÃO DE CRIOPRECIPITADO
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O crioprecipitado está indicado na hipofibrinogenemia congênita ou adquirida
(menos que 100mg/dL de fibrinogênio), disfibringenemia ou deficiência de Fator XIII.
Por ser útil no sangramento ou procedimento invasivo em pacientes urêmicos com
intuito de diminuir o tempo de sangramento, mas tem sido substituído pelo tratamento com
eritropoetina, DDAVP ou estrógeno conjugado.
A hipofibrinogenemia adquirida pode ser observada após tratamento trombolítico,
transfusão maciça, ou coagulação intravascular disseminada.
Devido às opções terapêuticas disponíveis como o FVIII recombinante e derivados
de FVIII pós inativação viral, o CRIO está contra-indicado para tratamento de pacientes com
Hemofilia A e o mesmo se aplica a pacientes portadores de Doença de Von Willebrand. O
CRIO não deve ser usado no tratamento de pacientes com deficiências de outros fatores que
não sejam de fibrinogênio ou Fator XVIII.
INDICAÇÕES
Repor fibrinogênio em pacientes com hemorragia e deficiência isolada congênita ou
adquirida de fibrinogênio, quando não se dispuser de concentrado de fibrinogênio
industrial purificado.
Repor fibrinogênio em pacientes com coagulação intravascular disseminada e graves
hipofibrinogenemias (abaixo de 100 mg/dL).
Repor FXIII em pacientes com hemorragias por deficiência deste fator, quando não se
dispuser do concentrado de FXIII industrial purificado.
Repor FVW em pacientes que não tem indicação de DDAVP ou não respondem ao uso
de DDAVP, quando não se dispuser de concentrados de FVW ou de concentrados de
FVIII riscos em multímeros de von Willebrand.
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PROTOCOLO PARA TRANSFUSÃO DE CRIOPRECIPITADO
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Compatibilidade ABO E Rh:
Sempre que possível transfundir CRIO ABO compatível. Raramente a transfusão de
grandes volumes de CRIO ABO incompatíveis pode causar hemólise, exceto em crianças,
em que sempre a transfusão deve ser ABO compatível.
Dose
1 – 1,5 bolsas de CRIO para cada 10kg de peso do paciente com a intenção de atingir nível
de fibrinogênio hemostático de 100mg/dL, reavaliando com exames.
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Protocolo elaborado pela Dra. Sabrina Wisintainer e aprovado pelo Comitê Transfusional do
Hemocentro Regional de Caxias do Sul, em março de 2016.
Referências Bibliográficas:
Guia para o uso de Hemocomponentes – segunda edição, Ministério da Saúde – 2014
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