8. Conceito de Stress

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Sumário
1. Conceito de Depressão ........................................................................................... 1
2. Causas da doença .................................................................................................. 1
3. Tipos de Depressão ................................................................................................ 1
4. Tipos de Depressão ................................................................................................ 3
4.1. Depressão reativa ou secundária ..................................................................... 3
4.2. Depressão menor ou distimia ........................................................................... 4
4.3. Depressão maior ou unipolar ............................................................................ 4
4.4. Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressiva ......................................... 4
5. Subtipos de Depressão ........................................................................................... 5
5.1. Depressão melancólica ou endógena ............................................................... 5
5.2. Depressão atípica ............................................................................................. 5
5.3. Depressão sazonal ........................................................................................... 5
5.4. Depressão com sintomas psicóticos ................................................................. 5
5.5. Depressão pós-parto ........................................................................................ 5
6. Sintomas de depressão e mania ............................................................................. 6
6.1. Depressão ........................................................................................................ 6
6.2. Mania ................................................................................................................ 6
7. Avaliação diagnóstica e tratamento ......................................................................... 7
8. Conceito de Stress .................................................................................................. 8
9. Medidas para combater o "Stress" .......................................................................... 9
10. Causas do Stress .................................................................................................. 9
11. Sintomas do Stress ............................................................................................. 10
11.1. Quadro emocional ........................................................................................ 10
11.2. Quadro Orgânico .......................................................................................... 10
12. Tipos de Stress ................................................................................................... 11
12.1 Stress de perda ............................................................................................. 11
12.2. Stress de ganho ............................................................................................ 11
12.3. Stress de insulto ao amor próprio ................................................................. 11
12.4. Stress de ameaça e segurança .................................................................... 11
12.5. Stress de decisões ....................................................................................... 11
12.6. Stress de estimulação................................................................................... 11
12.7. Stress de mudança ....................................................................................... 12
12.8. Stress de frustração ...................................................................................... 12
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STRESS E DEPRESSÃO
1. CONCEITO DE DEPRESSÃO
A depressão é uma síndrome clínica constituída de sintomas básicos, tais
como: humor básico deprimido, inibição mental, inibição do impulso vital e
transtornos do sono. Além destes, podem ocorrer os sintomas chamados
associados, que são: ansiedade, transtornos do caráter e perturbações físicas. Os
quadros clínicos dos estados depressivos são muito variados, de acordo com a
predominância deste ou daquele sintoma.
A depressão é uma doença "do corpo como um todo", que compromete seu
corpo, humor e pensamento. Ela afeta a forma como você se alimenta e dorme,
como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
Uma doença depressiva não é uma "fossa" ou um "baixo astral" passageiro.
Também não é sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada apenas
pela vontade ou com esforço.
As pessoas com doença depressiva (estima-se que 8% das pessoas adultas
sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem
simplesmente recompor-se e melhorar por conta própria. Sem tratamento, os
sintomas podem durar semanas, meses ou anos. O tratamento adequado,
entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão.
2. CAUSAS DA DOENÇA
A hipótese mais aceita é aquela que justifica a depressão pela menor
quantidade ou disponibilidade de neurotransmissores na junção entre os neurônios.
Consideram-se também como causas os aspectos genético e psicológico. Os
Transtornos do Humor (a depressão, entre eles) são observados em diversos
membros de uma mesma família. Já as teorias que apontam os fatores psicológicos
como contribuintes para o aparecimento da depressão são: perdas reais, luto,
agentes estressores, desordem familiar, desamparo e visão negativa de si mesmo.
3. TIPOS DE DEPRESSÃO
As doenças depressivas manifestam-se de diversas maneiras, da mesma
forma que outras doenças, como, por exemplo, as do coração. Descreveremos três
dos tipos mais freqüentes de doenças depressivas. Entretanto, dentro eles, ocorrem
variações quanto ao número, gravidade e duração dos sintomas.
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A depressão maior caracteriza-se por uma combinação de sintomas que
interferem na capacidade de trabalhar, dormir, alimentar-se e desfrutar de atividades
anteriormente consideradas agradáveis pela pessoa.
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Estes episódios depressivos incapacitantes podem ocorrer uma ou duas ou
várias vezes durante a vida.Um tipo menos grave de depressão é a destimia, que
envolve sintomas crônicos e prolongados, não tão incapacitantes, mas que impedem
a sua plena capacidade de ação ou que você se sinta bem. Às vezes, pessoas com
destemia apresentam também, episódios de depressão maior.Outro tipo é o
distúrbio bipolar, antigamente denominado doença maníaco-depressiva.
Não é tão freqüente quanto as outras formas de doenças depressivas.
Caracteriza-se por ciclos de depressão e euforia ou mania. Estas oscilações de
humor, em geral, ocorrem gradualmente; porém,, às vezes, são abruptas e
acentuadas. Tanto no ciclo depressivo, quanto no ciclo maníaco, você pode
apresentar alguns ou todos os sintomas correspondentes a cada um desses ciclos,
relacionados no tópico seguinte.
A mania, em geral, afeta o pensamento, o julgamento (senso crítico) e o
comportamento social, causando graves problemas e constrangimentos. por
exemplo, uma pessoa em fase de mania pode tomar decisões profissionais ou
financeiras insensatas. O distúrbio bipolar freqüentemente é uma condição crônica
recorrente (ocorre repetidamente).
A depressão pode ser classificada de acordo com a causa, com a presença ou
não de um componente genético (história familiar), com os sintomas e com a
gravidade do quadro, em:
Primária (quando não tem uma causa detectável) ou secundária (atribuível a
doenças físicas ou a medicamentos).
Genética, de acordo com o padrão de aparecimento em membros de uma
mesma família (esporádica, espectral ou familial).
Unipolar (quando não há ocorrência de episódios de mania) ou bipolar (quando
ocorrerem sintomas intercalados ou concomitantes de mania).
Leve ou grave, de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de
comprometimento funcional.
4. TIPOS DE DEPRESSÃO
4.1. Depressão reativa ou secundária
Surge em resposta a um estresse identificável como perdas (reações de luto),
doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, doença
de Cushing, LES, etc.), ou uso de drogas (reserpina, clonidina, metildopa,
propranolol, promazina, clorpormazina, acetazolamida, atropina, hioscina,
haloperidol, corticosteróides, benzodiazepínicos, barbitúricos, anticoncepcionais,
hormônios tireoidianos, etc). Corresponde a mais de 60% de todas as depressões.
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4.2. Depressão menor ou distimia
É uma desordem depressiva crônica durando pelo menos 2 anos em adultos e
que se manifesta pela presença da síndrome depressiva, onde o paciente consegue
funcionar socialmente mas sem experimentar prazer.
4.3. Depressão maior ou unipolar
É uma desordem depressiva primária, endógena, e que não tem relação causal
com situações estressantes, patologias orgânicas ou psiquiátricas, caracterizandose por episódios puramente depressivos em períodos variáveis da vida do paciente
geneticamente predisposto à doença. Resultaria de uma inclinação inata
determinada por fatores hereditários e bioquímicos que produziriam um distúrbio da
neurotransmissão central, secundária a um déficit funcional de neurotransmissores
(dopamina, noradrenalina e/ou serotonina) e/ou a uma alteração transitória de seus
receptores ao nível do SNC. Durante o episódio, os sintomas depressivos são
severos e intensos, impedindo o indivíduo de agir normalmente, havendo alto risco
de suicídio se não tratado. Corresponde a cerca de 25% de todas as depressões.
4.4. Depressão bipolar ou psicose maníaco-depressiva
É também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por
episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com
estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do
humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando deprimida, a pessoa
pode ter alguns ou todos os sintomas de depressão. Quando em mania, torna-se
falante, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. A mania prejudica o
raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento social, podendo
ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a pessoa em fase mania
se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos ou em aventuras
românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não tratada, a mania
pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios e/ou alucinações). Essa
desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio da neurotransmissão central
secundário a um déficit de neurotransmissores ou hipossensibilidade de seus
receptores na fase depressiva e a um aumento destes neuro-hormônios ou da
hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca. Corresponde a cerca de
10% de todas as depressões.
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5. SUBTIPOS DE DEPRESSÃO
A depressão pode variar muito em relação a sintomas, história familiar,
resposta ao tratamento e evolução. Alguns subtipos de depressão são claramente
distintos, com implicações na escolha do tratamento e no prognóstico:
5.1. Depressão melancólica ou endógena
Forma grave, com acentuado retardo ou agitação psicomotora, anedonia,
humor não reativo a estímulos agradáveis, despertar matinal precoce, sintomas
piores de manhã.
5.2. Depressão atípica
Humor reativo a estímulos (a pessoa consegue se alegrar com estímulos
agradáveis), inversão dos sintomas vegetativos (ao invés de insônia e falta de
apetite, a pessoa tem hipersonia e aumento de apetite), ansiedade acentuada,
queixas fóbicas.
5.3. Depressão sazonal
Relacionada à luminosidade diurna, com episódios que se repetem no
outono/inverno e sintomas atípicos. Mais freqüente em países com inverno rigoroso,
melhora com fototerapia (exposição diária prolongada a luz forte).
5.4. Depressão com sintomas psicóticos
Forma rara, porém grave, com delírios e alucinações.
5.5. Depressão pós-parto
Ocorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em
mulheres com antecedentes de depressão. Considera-se que o parto (e as
mudanças que ele traz, hormonais e de vida) seja um potente estressor,
desencadeando depressão em mulheres com tendência à mesma.
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6. SINTOMAS DE DEPRESSÃO E MANIA
Nem todas as pessoas com depressão apresentam todos os sintomas
relacionados a seguir. Algumas apresentam poucos, outras, muitos. A gravidade dos
sintomas também varia de indivíduo para indivíduo.
6.1. Depressão
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Tristeza persistente, ansiedade ou sensação de vazio
Sentimentos de desesperança, pessimismo
Sentimentos de culpa, inutilidade, desamparo
Perda do interesse ou prazer em passatempos e atividades que
anteriormente causavam prazer, incluindo a atividade sexual
Insônia, despertar matinal precoce ou sonolência excessiva
Perda de apetite e/ou de peso, ou excesso de apetite e ganho de peso
Diminuição da energia; fadiga, sensação de desânimo
Idéias de morte ou suicídio; tentativas de suicídio
Inquietação, irritabilidade
Dificuldade para concentrar-se, recordar e tomar decisões
Sintomas físicos e persistentes que não respondem a tratamento; por
exemplo: dor de cabeça, distúrbios digestivos e dor crônica.
6.2. Mania
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Euforia inadequada
Irritabilidade inadequada
Insônia grave
Idéias de grandeza
Aumento do discurso (tagarelice)
Pensamentos desconexos ou muito rápidos
Aumento do interesse sexual
Aumento acentuado da energia
Redução do senso crítico
Comportamento social inadequado
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7. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA E TRATAMENTO
O primeiro passo para se iniciar um tratamento apropriado são os exames
físicos e psicológico com os quais se pode determinar se você tem uma doença
depressiva e de que tipo. Certos medicamentos e algumas doenças podem causar
sintomas de depressão, e o exame médico pode verificar estas possibilidades
através da entrevista e dos exames físicos e laboratorial.
Uma boa avaliação diagnóstica também deve incluir a história completa dos
seus sintomas, como, por exemplo, quando começaram, há quanto tempo duram,
qual a intensidade deles e se já ocorreram antes, e, neste caso, se você fez
tratamento e de que tipo. Seu médico deve perguntar sobre o uso de álcool e
drogas, e se você pensa em morte ou suicídio. Além disso, a avaliação deve incluir
perguntas sobre a ocorrência da doença depressiva em seus familiares, e eventuais
tratamentos que eles possam ter recebido para depressão e qual sua eficácia.
O tratamento de escolha dependerá do resultado da avaliação. Existe uma
variedade de medicamentos antidepressivos e de psicoterapias que podem ser
empregados para tratar distúrbios depressivos. Algumas pessoas se dão bem com
psicoterapia e outros com antidepressivos. Há os que reagem melhor com a
combinação dos dois tratamentos: medicamento para obter alívio relativamente
rápido dos sintomas e psicoterapia para aprender maneiras mais eficazes de lidar
com problemas diários. Dependendo do diagnóstico e da gravidade de seus
sintomas, você poderá receber medicamentos e/ou ser tratado com uma das formas
de psicoterapia reconhecidamente eficazes no tratamento da Depressão.
As formas de tratamento podem ser agrupadas em medicamentosas e não
medicamentosas.
A eletroconvulsoterapia (ECT), introduzida em 1938, é considerada tão ou mais
eficaz que a terapia medicamentosa nos casos agudos. É utilizada em pacientes
com depressão grave que apresentam risco de suicídio ou resistência ao tratamento
com antidepressivos.
A psicoterapia tem como objetivo ajudar o paciente a superar sentimentos de
inabilidade, incompetência e insuficiência
Na terapia medicamentosa, os antidepressivos, prescritos nas doses
terapêuticas, são extremamente úteis em diferentes aspectos da depressão nos
seus diversos graus de severidade.
O tratamento deve ser mantido por, pelo menos, seis meses após a remissão
do quadro agudo para evitar o reaparecimento da doença. Considera-se que 50% a
85% dos indivíduos que apresentam um episódio voltarão a ter outro. Por esta
razão, recomenda-se tratamento preventivo após o segundo episódio depressivo,
que pode ser de longa duração.
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8. CONCEITO DE STRESS
Stress não é uma doença, como pensa a maioria das pessoas. É o estado do
organismo quando submetido à tensão, seja ela física ou psicológica. É um
mecanismo que prepara o nosso corpo para situações de perigo da vida selvagem,
deixando-o em condições para fuga ou luta. Sob seu efeito, as glândulas
descarregam no nosso organismo substâncias químicas que esquentam, os músculo
e deixam o cérebro em estado de alerta. Passada a situação de perigo, o organismo
volta ao seu equilíbrio original. É claro que hoje em dia, nas grandes cidades,
dificilmente iremos lutar por caça ou fugir de um tigre ou uma onça esfaimada. Mas
este "estado de alerta total" continua funcionando em momentos de susto, tensão e
ansiedade, quando nos sentimos "aprisionados" pelas armadilhas da vida moderna.
Pouco antes da segunda guerra mundial, um fisiologista chamado Selye
elaborou uma teoria que dizia existir um estado intermediário entre a saúde e a
doença. Ele procurou uma comparação com o mundo físico, chamado esse estado
de stress - termo usado para definir desgaste dos materiais submetidos a excesso
de peso, calor ou radiação. O resultado é que stress virou sinônimo de tensão,
fadiga, estafa. O que está errado, pois, como já foi dito, stress não é doença, apenas
uma reação do organismo à tensão. Causa danos quando vira um estado crônico,
constante.
O "STRESS" é o resultado de uma reação que o nosso organismo tem quando
estimulado por fatores externos desfavoráveis. A primeira coisa que acontece com o
nosso organismo nestas circunstâncias é uma descarga de adrenalina no nosso
organismo, e os órgãos que mais sentem são o aparelho circulatório e o respiratório.
No aparelho circulatório a adrenalina promove a aceleração dos batimentos
cardíacos (taquicardia) e uma diminuição do tamanho dosvasos sangüíneos
periféricos. Assim, o sangue circula mais rapidamente para uma melhor oxigenação,
principalmente, dos músculos e do cérebro já que ficou pouco sangue na periferia, o
que também diminui sangramentos em caso de ferimentos superficiais.
No aparelho respiratório, a adrenalina promove a dilatação dos brônquios
(broncodilatação) e induz o aumento dos movimentos respiratórios(taquipnéia) para
que haja maior capitação de oxigênio, que vai ser mais rapidamente transportado
pelo sistema circulatório, também devidamente preparado pela adrenalina.
Quando o perigo passa, o nosso organismo para com a super produção de
adrenalina e tudo volta ao normal. No mundo de hoje as situações não são tão
simples assim e o perigo e a agressão estão sempre nos rodiando. Por isso a
reação do organismo frente ao stress é de taquicardia, palidez, sudorese e
respiração ofegante. Pode haver também um descontrole da pressão arterial e
provocar um aumento da pressão à níveisbem altos, mas não siginifica que a
pessoa seja hipertensa.
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9. MEDIDAS PARA COMBATER O "STRESS"
O combate ao stress não é fácil, mas existem algumas medidas que aliviam e
podem ajudar muito. Quaisquer que sejam as medidas indicadas, o reconhecimento
do problema é o primeiro passo para a cura. A partir de então programe o que fazer,
o importante é tentar e mudar.
Faça exercícios físicos ou pratique esportes regularmente. Abaixa a pressão e
alivia as tensões causadas pelo stress.
Arrume um hobby ou um passatempo, isto ajuda a desviar a sua atenção e
alivia o stress.
Controle a sua dieta, melhorando seus hábitos, diminuindo o consumo de
bebidas alcóolicas e deixe de fumar. Ao contrário do que muita gente pensa estas
atitudes não são estressantes mas, contribuem para a diminuição do stress.
Procure conversar mais com as outras pessoas, melhore o seu relacionamento,
isto não vai curar mas alivia as tensões.
Procure sair de férias, se for possível, e deixe de se preocupar tanto.
10. CAUSAS DO STRESS
São os chamados estressores, que, segundo Osmar de Almeida Santos, autor
do livro Ninguém morre de trabalhar, são todas as coisas que atacam o indivíduo,
física ou mentalmente. Pode ser um vírus, um tóxico, um acidente, mudanças no
meio ambiente, medo, frustração, sentimento de perda, culpa e ansiedade. Os
estressores são agressores do equilíbrio do nosso corpo e mente. Dentro do
ambiente de trabalho existem estressores como excesso de flexibilidade da função,
ambiguidade dos papéis desempenhados e falta de comunicação.
Osmar de Almeida Santos cita um exemplo: "Uma secretária inteligente e
flexível é capaz de fazer seu trabalho normal e também um cafezinho ou uma
pequena compra para o chefe. Ela também é capaz de realizar uma venda por
telefone quando o encarregado de vendas não está. Se ela começar a "pular"
frequentemente de uma função para outra, teremos um abuso de flexibilidade, que
com o tempo se torna um estressor".
É a combinação e o acúmulo de vários estressores que vão causar o stress.
Como já foi dito, o organismo, quando percebe um agressor encarando-o como
perigo, desencadeia uma complexa reação fisiológica. Ocorre liberação de
substâncias químicas como a adrenalina, que mantém o corpo alerta, ácidos no
estômago, suor frio nas mãos e pés, além de substâncias que aceleram o batimento
cardíaco e a respiração. Tudo isto serve para preparar o nosso corpo para a fuga ou
a luta (proteção e defesa). Mas essa reação não é completada, porque luta corporal
ou uma corrida para fugir do escritório não fazem parte (ou pelo menos não
deveriam fazer) da vida civilizada do homem e da mulher modernos.
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Deve-se entender o Stress, como um sinal de desgaste de nosso sistema
humano como um todo, quando se atinge um nível de sobrecarga muito grande,
oriundo de pressões e mudanças na vida de uma pessoa, estamos diante das
possibilidades do STRESS se manifestar.
Classicamente poderíamos citar algumas causas para o stress, seriam elas
associadas às situações de mudança, tais como:
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PERDAS, (morte e separações);
SITUAÇÕES DE MUDANÇA, como de emprego, de pais, cidade, emprego,
estado civil, doença em família e outras.
Junto com a evolução da nossa sociedade, voltada aos padrões de produção, e
a necessidade do ser humano de lutar para a manutenção de sua própria
subsistência, de sua família, da busca de padrões melhores de vida, melhores
condições para seus filhos, o ser humano vem tentado se desdobrar, e muitas vezes
acaba por se impor um ritmo acima de sua estrutura humana.
O STRESS, uma doença muito comum nos dias de hoje e como abordarei a
seguir desencadeia vários sintomas tanto de origem física, como de origem
emocional, de acordo é claro com as tendências da estrutura do indivíduo em
questão
11. SINTOMAS DO STRESS
Irritabilidade excessiva, perda de memória, insônia,tremores, perda de libido,
cansaço, ansiedade, agitação.
Se tais sintomas não forem tratados da maneira adequada, com a eliminação
da carga emocional energética contida, poderão gerar quadros mais graves com
sintomatologia orgânica e emocional.
11.1. Quadro emocional
Ansiedade, crises depressivas, depressão, fobias, síndrome do pânico,
impotência de fundo emocional,crises emocionais graves, ataques histéricos,
somatizações generalizadas e outras manifestações emocionais
11.2. Quadro Orgânico
Complicações cardíacas, enfarto, distúrbios de pressão, emagrecimento
acentuado, disfunções hormonais, impotência, baixa na resistência com alta
suscetibilidade a doenças infecciosas e viróticas, e várias outras doenças.
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12. TIPOS DE STRESS
Fatores ou acontecimentos estressantes: Stress e acontecimentos
estressantes são duas coisas diferentes. Uma pessoa pode se estressar com
um acontecimento e outra não. Em seguida, listamos alguns dos tipos de
eventos mais encontrados como causa de stress.
12.1 Stress de perda
Representado por situações de morte de um parente ou amigo, divórcio,
separações, aposentadoria, etc
12.2. Stress de ganho
Todas as vezes que o sucesso pessoal representa uma grande
modificação de vida, por exemplo: promoções, casamento, entrada de um novo
membro na família, sucesso pessoal marcante etc.
12.3. Stress de insulto ao amor próprio
Todas as vezes que o indivíduo é ferido em seu orgulho, sua auto-imagem
e mesmo em sua saúde ou função corporal. Exemplos: doenças, d isputas
freqüentes, discussões, humilhações, deformidades corporais graves etc.
12.4. Stress de ameaça e segurança
Todas as situações nas quais o individuo sente-se ameaçado e/ou incapaz
de enfrentar e resolver os seus problemas. Muitas vezes, tal pessoa é mesmo
incapaz de identificar qual o evento estressante pelo qual passa. Isto não é raro,
talvez mesmo o mais freqüente; isto é, que não se saiba identificar “a causa”
diante de sintomas de stress e insegurança.
12.5. Stress de decisões
Seja no trabalho, quando o ritmo e importância das decisões ultrapassam
as capacidades do indivíduo, ou em casa, quando mudam as condições de vida,
toda decisão não rotineira é um stress.
12.6. Stress de estimulação
Cada pessoa tem necessidade de uma certa quantidade de estímulos,
dentro da qual ela se sente bem. E o ritmo correto de estimulação.
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Nesta, o indivíduo capta bem a realidade, sabe o que se lhe pede e pode
responder de uma maneira apropriada. Quando a quantidade de estimulos
ultrapassa essa capacidade individual de “digerir” a realidade, encontramo-nos
perante um stress de super-estimulação. Por exemplo: stress dos executivos,
dos soldados em batalhas, dos controladores de vôo em aeroportos, dos
imigrantes etc. O contrário, a sub-estimulacão também gera um stress, porque
força o individuo a se adaptar a um novo ritmo, inferior àquele que precisa e
gosta, a que está habituado. Exemplo: aposentadoria, certos trabalhos
monótonos etc.
12.7. Stress de mudança
Sendo o stress o próprio resultado da mudança, não podemos negligenciar
os efeitos desta última, mesmo se a mudança em si nos parece minima. Na
verdade, a vida consiste em uma alternância entre mudança e estabilidade. As
situações possíveis de nos deparamos diuturnamente são de dois tipos:
conhecidas ou desconhecidas. Nas primeiras, não há necessidade de nova
adaptação (a não ser que ela seja repetitiva mas desagradável); nas últimas,
entretanto, precisa haver um reconhecimento, interpretação e decisão em cima
da circunstância. Este é o stress de mudança. Exemplo: mudança de domicílio,
nas atividades regulares, nas atividades sociais, na comida.
12.8. Stress de frustração
Sempre que alguém se encontra satisfeito com sua situação, ou que a
mesma lhe dá prazer, contentamento, não surge este tipo de stress. Todavia, as
situações de frustração, de insatisfação, de auto-punição e tantas outras,
tensionam todo o sistema mente-corpo. Por exemplo: insatisfação com o seu
trabalho, com o casamento, com a sua maneira de ser, com o seu desempenho
em tal ou tal situação e assim por diante. Por outro lado, é muitas vezes a
frustração e insatisfação que nos fazem progredir, ir adiante, bucar soluções.
Poderíamos mesmo dizer que a maioria das grandes invenções e progressos da
humanidade deveu-se a estados internos de insatisfação e desconforto
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