Exclusivo - Influenza Aviária e a experiência mexicana Em março de

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Exclusivo - Influenza Aviária e a experiência mexicana
Em março de 1994 foi reportado um vírus de baixa patogenicidade em aves comercias do
México. Em janeiro de 1995, o vírus H5N2 apresentou mutação para altamente patógeno,
afetando aves reprodutoras. Desde 1996 este patógeno não foi mais registrado no país.
Diferentes medidas foram adotadas para erradicar a enfermidade. Uma delas foi a vacinação.
O México foi o primeiro país a adotar a vacinação como medida de prevenção, com a
aplicação de mais de 100 bilhões de doses desde 1996.
“Influenza aviária – Experiência Mexicana” será um dos principais temas da programação
científica do XVIII Simpósio Brasil Sul de Avicultura. A palestra será proferida pelo Dr.
Alejandro García Flores às 16h do dia 05 de abril, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de
Nês, em Chapecó-SC.
Ameaça constante
Flores é Pós-doutorado pelo Hospital St. Jude Children's Research Hospital, Memphis,
Tennessee, USA. Atualmente é Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Avilab no México
e Pesquisador Associado no Hospital St. Jude Children's Research Hospital - Centro de
Excelência na Pesquisa e Vigilância do Vírus Influenza. O palestrante internacional é
patrocinado pela Vetanco.
Segundo Flores, o vírus da Influenza Aviária tornou-se uma ameaça constante, devido a sua
frequente mutação, para a produção avícola e para a saúde humana. “A Influenza Aviária é
uma doença de animais. Veterinários e cientistas colocam um papel importante no manejo e
na prevenção para que não entre em contato com humanos”, salienta o especialista. O
problema, afirma ele, deve ser resolvido ainda com os portadores do vírus - aves silvestres e
migratórias. Estas acabam colocando em risco as criações comerciais. “O controle e a
prevenção das aves migratórias é essencial para evitar uma possível pandemia humana”,
relata.
A experiência mexicana
Ainda na apresentação, Flores tratará de outro subtipo de Influenza Aviária, o H7N3,
registrado em junho de 2012. Apareceu aves de postura comercial no estado de Jalisco, uma
das zonas avícolas mais importantes na produção de ovos no México. Estima-se que o
subtipo matou mais de 55 milhões de aves num curto período.
Diante do surto registrado em 2012, um mês após iniciada a infecção, o Governo Mexicano
produziu a vacina. O objetivo das autoridades locais é a erradicação da doença, para a qual
estimulam a vigilância epidemiológica intensa nas principais zonas avícolas do país. Hoje, o
vírus continua circulando entre as aves comerciais, mas os efeitos clínicos - produtivos são
mais benignos. “A maioria das aves comerciais, com vida de até 75 semanas, chegam a
receber quatros doses de vacina emulsionada”, revela Flores.
Em 2015 o Governo mexicano autorizou o uso de vacinas com biotecnologia,
proporcionando unicamente a sequência de hemaglutinina de um vírus de 2015. Assim, os
laboratórios interessados sintetizaram essa sequência da hemaglutinina e cada um utilizou sua
plataforma tecnológica para gerar suas vacinas. A hemaglutinina é uma glicoproteína, que
tem como principal função ligar o vírus ao receptor da célula hospedeira.
Aves migratórias
Flores alerta que é difícil prever quando o vírus de aves migratórias terá contato com aves
comerciais. “Não existe uma barreira eficaz para evitar a entrada do vírus nos criatórios. Os
subtipos H5 e H6 possuem características de modificar sua virulência e a vacinação tem
contribuído para mitigar a enfermidade nos criatórios”.
Ainda conforme Flores, a notificação oportuna dos vírus de Influenza Aviária e a
transparência dos governos e pessoas envolvidas no contexto avícola - animal, ajudam no
controle e na possível erradicação da enfermidade. “A biosseguridade continua sendo a
melhor ferramenta para a prevenção de novas enfermidades nas granjas”.
Mais sobre o tema você poderá conferir no Simpósio Brasil Sul de Avicultura, que será
realizado de 04 a 06 de abril, no Centro de Eventos Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó-SC.
Sobre o evento
A edição de 2017 marca os 18 anos do Simpósio Brasil Sul de Avicultura e os 100 anos de
Chapecó, duas datas que aumentam a responsabilidade da comissão organizadora e da
comissão científica em apresentar temas e palestrantes relevantes, como a palestra Influenza
aviária – Experiência Mexicana”.
A Diretoria do Nucleovet, juntamente com as Comissões Organizadora e Científica do XVIII
Simpósio Brasil Sul de Avicultura, acredita que discutindo todos esses assuntos em pauta os
profissionais e toda a cadeia estarão mais preparados para os desafios do mercado. Paralelo
ao Simpósio Brasil Sul, o Nucleovet realiza a IX Poultry Fair, uma feira de negócios e
oportunidades para as empresas. Lançamentos e soluções inovadoras para o mercado serão
mostrados na feira, este ano com um modelo diferente, visando uma maior interação entre
expositores e participantes do evento.
Inscrições
As vagas para o evento podem ser garantidas pelo site www.nucleovet.com.br até o dia 21 de
março ao valor de R$ 350,00 (profissionais) e R$ 250,00 (estudantes). A partir desta data os
valores passam a R$ 380,00 e R$ 270,00 respectivamente. As inscrições também poderão ser
feitas durante o evento a R$ 450,00 para profissionais e R$ 350,00 para estudantes.
Informações:
Simpósio Brasil Sul de Avicultura
Quando: de 04 a 06 de abril 2017
Onde: Centro de Eventos e Cultura Plínio Arlindo de Nês, em Chapecó - SC
Inscrições: http://www.nucleovet.com.br
Eliana Panty Schwarz
Panty Assessoria
Email : panty@pantyassessoria
Cel: +55 48 999804920
Tel : +55 49 3304 9240
Skpe : eliana.panty
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