Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Planificação - Estudo do Meio Tema: “As plantas” ano Destinatários: alunos do 3º Calendarização Todos os trabalhos referidos estão destinados para o mês de Março Área /bloco Conteúdos Estudo do Meio Os seres vivos do ambiente próximo Á descoberta do ambiente natural Língua Portuguesa Experimentar diferentes tipos de escrita, com intenções comunicativas diversificadas; Recolher documentação; Comunicação oral Comunicação escrita Matemática Espaço e forma Educação e Expressão Plástica Exploração de técnicas diversas Descoberta e organização progressiva de superfícies Figuras geométricas Recorte, colagem e dobragem Cartazes Actividades gráficas sugeridas Competências a desenvolver Competências gerais Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar de forma adequada e para estruturar pensamento próprio; Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável; Cooperar com os outros em tarefas e projectos comuns; Adoptar metodologias de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados; Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e abordar situações e problemas do quotidiano; Identificar elementos básicos do meio físico envolvente; Despertar a criatividade; Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Competências específicas ● ● ● ● ● ● Capacidade de produzir textos escritos com diferentes objectivos comunicativos; Explorar diferentes formas de comunicação Comparar e classificar plantas Realizar experiências e observar formas de reprodução das plantas Reconhecer a utilidade das plantas Identificar alguns factores do ambiente que condicionam a vida das plantas Avaliação No decorrer destas actividades será avaliada: - A criatividade dos alunos; - A capacidade de seleccionar informação; - A coerência dos textos produzidos; - A capacidade para produzir textos; - A forma como trabalham em grupo. - Domínio da língua portuguesa (oral e escrita) - Utilização/aplicação das aprendizagens em diferentes contextos - Capacidade de análise - Hábitos de trabalho - Autonomia afectiva, social e educativa - Interacção social/relacionamento interpessoal - Comportamento - Empenho nas actividades escolares - Apresentação dos trabalhos - Realização de jogos para avaliação de conhecimentos Todas as actividades constituirão momentos de avaliação formativa. Para fazer essa avaliação o professor basear-se-á no instrumento de avaliação que se encontra em anexo. Estratégias Estratégia Global Pesquisa de informação Construção do B.I. Estratégia Específica Construir um cartaz onde se apresentem as partes constituintes de uma planta completa e respectivas funções. Construir um Bilhete de Identidade da Planta, onde constituirá, o nome da planta, a sua origem (família), ambiente, se é cultivada ou não, para que serve, entre as outras características. Identificar as várias características das mesmas, tais como: textura, cor, forma, entre outras e que as agrupem consoante essas mesmas características. Preencher o B.I. de uma planta: Nome Ambiente em que vive Forma Cor Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Textura Comestível/não comestível Cultivada/não cultivada Utilidade Distribuir plantas com características diversas, mas que se integrem num grupo de plantas específico: plantas comestíveis e plantas não comestíveis, plantas cultivadas e espontâneas. (Supostamente, os alunos já devem ter adquiridos estes conceitos no 2ºano) Construção do Agrupar as plantas segundo características herbário. semelhantes, que formarão um herbário. Estar atento à construção frásica e organização/selecção de informação Identificar formas geométricas entre as plantas Elaborar um manual de sobrevivência Construir um manual de sobrevivência Compilar um manual de sobrevivência com indicações sobre a utilidade das plantas. Para isso, terão que: Recolher informação sobre alguns tipos de plantas e fungos existentes na região. Escrever um pequeno texto sobre a utilidade destes seres vivos (alimentar, medicinal, outras) existentes na nossa região. Cada aluno vai recolher informação sobre uma das seguintes plantas: castanheiro ou sobre cogumelos. Vão descobrir que aplicações podem ter essas mesmas plantas. Numa 2ª fase, construir uma ficha de caracterização da planta ou fungos estudados. Com todas as fichas elaboradas, construir o manual de sobrevivência. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Nome : ________________________________ Data : _____________________ Manual de sobrevivência Documento de orientação e apoio Imagina que és um sobrevivente de uma catástrofe natural. Tens que sobreviver sem supermercados, mercearias, cafés, restaurantes, etc. Complicado? Não te preocupes... Da grande variedade de plantas e fungos existentes, mais de 80.000 são comestíveis. Ena, tantas!... Pois é. Por isso, o seu conhecimento é fundamental, pois desse conhecimento vai depender a tua subsistência. Com este trabalho pretende-se que construas um manual de sobrevivência que te permita conhecer em pormenor a importância de determinadas plantas e cogumelos na vida humana e te possa ajudar numa eventual situação de risco ou isolamento. A avaliação do trabalho será feita através do texto e das fichas, que deverão apresentar uma informação clara e pormenorizada. A apresentação deverá ser a mais correcta possível do ponto de vista ortográfico e caligráfico. Da participação de cada um depende o sucesso deste trabalho. Cada aluno vai estudar uma das seguintes plantas: castanheiro ou cogumelos Pesquisar informação sobre uma das seguintes plantas: castanheiro ou sobre cogumelos em geral. Recolher informação sobre castanheiros e cogumelos Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Nome vulgar Espécie (nome científico) Locais onde se pode encontrar Características Utilidade para: medicina, culinária, outras... Escrever um pequeno texto sobre a utilidade destes seres vivos (alimentar, medicinal, outras) Descobrir que aplicações em especial podem ter essas mesmas variedades de plantas ou fungos. Numa 2ª fase, construir uma ficha de caracterização da planta ou dos cogumelos estudados. Com todas as fichas elaboradas, construir o manual de sobrevivência. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Agora vais construir o teu próprio manual de sobrevivência Junta à tua ficha, uma cópia do texto colectivo e as fichas dos restantes grupos. Organiza-os por uma sequência lógica. Faz uma capa em cartolina para o teu trabalho. Dá-lhe um título sugestivo e ilustra-a a teu gosto. Cose o teu manual com fio e agulha de sapateiro Ficha de caracterização copia e cola aqui uma imagem da tua planta ou cogumelo. Nome vulgar Espécie Onde se pode encontrar Características Utilidade Ficha elaborada por: ___________________________________ ____º Ano Data: ____/____/____ Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Grelha de avaliação do desempenho: Não sobrevive Sobrevivente Saudável Rei da selva 1 2 3 4 Participação pobre em termos de ideias. Pouca clareza na apresentação das mesmas. Tem algumas ideias, mas a apresentação das mesmas é bastante confusa. Contribuiu razoavelmente com ideias e sugestões simples. Boa participação e investigação, enriquecendo assim o trabalho colectivo. Frases simples, com pouca informação. Com mais de 5 erros ortográficos ou gramaticais. Texto mais elaborado, com mais informação. Com 3-4 erros ortográficos ou gramaticais. Razoável caracterização das plantas, de forma clara. Com 1-2 incorrecções de ortografia ou gramática. Caracterização clara e global de todas as plantas. Correcção ortográfica e gramatical. Ficha sem 1 item. Refere com pouca clareza como serão utilizadas as plantas. Ficha totalmente preenchida. Descreve a utilidade das plantas só a nível alimentar e medicinal. Ficha totalmente preenchida, com registo de todas as características e utilidades das plantas investigadas. . Pontuação Texto Incompleto preenchimento da ficha. Refere algumas utilidades, Fichas mas não indica como. . Erros ortográficos. Má distribuição do texto. Tamanho da imagem diferente do espaço Esteticamente bem próprio para a organizada. mesma. Leitura e aspecto agradáveis. Boa adaptação da imagem ao espaço. . Desorganização na compilação dos trabalhos. Alguma confusão ainda na organização das plantas analisadas. Boa sequência na organização dos trabalhos. . Título mal colocado e cor pouco viva. Razoável apresentação Melhor harmonia na com cor e imagens utilização das cores e definidas. Não coseu o título mais legível. manual. Boa distribuição dos elementos (título e imagem) e harmonia de cores. Ficou completamente cosido. . Manual Total . . . Organização correcta dos trabalhos embora com títulos pouco sugestivos. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Deves ter reparado que escrevemos sempre "plantas e cogumelos". Então, mas afinal... os cogumelos não são plantas? Nesse caso, são o quê? E porque se separam estes dois grupos de seres vivos? O que os distingue? As plantas e os cogumelos __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________ Este trabalho permitiu, certamente, adquirir um melhor conhecimento da natureza e alguns exemplos de como ela pode ser útil para a nossa sobrevivência. Respeita-a e protege-a sempre. Nunca se sabe o dia de amanhã... Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Instrumento de avaliação – Mês de Março - “As plantas” Aspectos a avaliar Trabalho de grupo Autonomia Nome dos alunos Cooperação com os outros Forma como intervém Conteúdo das intervenções Ruben Luís Henr. Claudio Luís Paixão Observações Código Bom (B) Satisfaz (S) Não Satisfaz (NS) Capacidade de seleccionar informação Detecta a Relaciona as ideia diversas chave do informações texto Construção de texto Coerência do texto Clareza do texto Conteúdo do texto Aspecto gráfico Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Nome : ____________________________________________ Data: __________________ Vamos contar-te uma história na qual tu também vais participar. O Miguel e a Paula foram passar férias na quinta dos avós. A curiosidade levou-os até uma cabana abandonada no meio do bosque. Lá dentro encontraram um baú e, dentro dele, vários saquinhos de sementes. As sementes eram todas diferentes: de diversas cores, formatos e tamanhos. Então retiraram algumas sementes de cada saco e foram semeá-las com a ajuda do avô que lhes explicou quais as condições necessárias para as sementes germinarem. Passado algum tempo verificaram que as sementes se tinham transformado em bonitas e variadas plantas. Todas eram diferentes, no entanto havia elementos comuns a todas elas. Com algumas das plantas construíram um herbário que levaram para a escola para mostrar aos colegas Imagina que és o Miguel ou a Paula e que fizeste uma sementeira. Tal como eles, tu tens várias tarefas a cumprir: o Registar numa folha quais os factores necessários para uma semente germinar e se transformar numa linda planta. o Construir um cartaz onde apresentes as partes constituintes de uma planta completa e respectivas funções. o Fazer um herbário. As plantas são seres vivos Nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. Umas são pequenas, as ervas. Outras, um pouco maiores, os arbustos. Outras, ainda, muito grandes – as árvores. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Adivinhas : Sou uma flor agigantada, Meu óleo tem bom sabor. Com o olho sempre no Sol Desde que nasce até se pôr. Morenas, rechonchudinhas, Nas cabeças têm laços, Quem mais chora por elas, É quem as faz aos pedaços. ______________________ _____________________ Na horta é bem criado, Carnudo,esverdeado, Maduro é encarnado, É oco sem coração, Vai dar cor ao salpicão Sou rainha dos jardins. É assim este meu jeito. Ficam as pessoas mais jovens, Quando me põem ao peito. ____________________ ________________ A minha mãe é a parra. Tem gavinhas para trepar. Comigo se faz a pinga, Que a muitos faz tombar. _______________ Uvas - Cebolas – Pimento - Rosa - Girassol Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes LÍNGUA PORTUGUESA Nome: ______________________________________________________ Data: _______________________________________________________ Informação:__________________________________________________ Classificação:_________OProf.:____________________ Ai Cereja... Ó cereja, cerejinha, Ó cereja, cerejão, És redonda, redondinha, És de comer até mais não. Redonda e tão pequenina... Vestidinha de vermelho Na Primavera e no Verão, Embelezas a Natureza Pareces rosa em botão. Tens caroço, carocinho, Caroço ou caroção. Cuidado... Lá se vai um dente são! Carne tenra, tão tenrinha, Suculenta e vermelhinha. Quem não queria agora Comer uma cerejinha? Joana Sofia Oliveira, Em “Nosso Amiguinho” Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes 1- O poema fala-nos de um fruto. Qual é? 2- Em que estações do ano é que esse fruto embeleza a Natureza? 3- Qual é a flor que ainda em botão é parecida com a cereja? 4- A autora do poema diz que, se não se tiver cuidado... lá se vai um dente. Porquê? 5- Indica dois frutos de que gostas muito. ___________________________________ 6- Assinala com um X, a afirmação verdadeira. O texto está escrito em: Prosa banda desenhada poesia 7- Copia do texto uma frase escrita na forma negativa. 8- Copia do texto: Dois nomes próprios Dois nomes comuns ____________________________ ____________________________ _________________________ _________________________ 9- Copia do texto dois adjectivos que qualifiquem a cereja. 10- O nome cereja aparece no texto escrito nos seus três graus. Copia-os para os devidos lugares. Grau Normal: _________________________ Grau Aumentativo: _____________________ Grau Diminutivo: ______________________ Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes 11- Escreve um pequeno texto sobre o teu fruto preferido. ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes MATEMÁTICA NOME: _____________________________________________________ DATA: ______________________________________________________ INFORMAÇÃO: ______________________________________________ CLASSIFICAÇÃO: _________________ O Prof.:____________________ 1- A vindima do Sr. Francisco demorou dois dias. No primeiro dia colheu-se dois milhares e cinco centenas de maçãs e no segundo três milhares, quatro centenas e três dezenas. Quantas maçãs se colheram nos dois dias? R.: ________________________________________________________________ 2- Num pomar há sete filas iguais de pereiras. Cada fila tem cinco dezenas de pereiras. Quantas pereiras há nesse pomar? R.: ___________________________________________________________________ 3- De uma colheita de maçãs de cinco centenas e três dezenas já se venderam duas centenas e quatro dezenas. Quantas maçãs restam por vender? R.: _____________________________________________________________ Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes ESTUDO DO MEIO NOME: _____________________________________________________ DATA: _____________________________________________________ INFORMAÇÃO:______________________________________________ CLASSIFICAÇÃO: __________________ O PROF.: ________________ Completa o quadro com nomes de plantas úteis da tua região. Têxteis Medicinais Alimentícias Ornamentais Dão madeira Investiga e completa o quadro com nomes de plantas que existem na tua região. Plantas de folha persistente Plantas de folha caduca Plantas comestíveis Plantas não comestíveis Desenha (ou recorta e cola gravuras de revista) folhas de diversas formas e escreve o nome da planta a que pertencem. Desenha 3 plantas completas e escreve os seus nomes. 1 - Para a semente germinar é necessário: A B C Água, luz, calor e ar Vaso, terra, sombra e carinho Terra, sol, ar e luz Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes 2 - Uma planta completa é composta por: A Raiz, folhas, ervas, terra e flor B Raiz, caule, folhas, flores e frutos C Caule, tronco, flor, fruto e pétalas 3 – A raiz de uma planta serve para: A B C A planta respirar A planta se alimentar Segurar e alimentar a planta 4 – As folhas das plantas são: A B C Órgãos que dão frutos Os “pulmões” das plantas Todas verdes e comestíveis O origami Origami é uma palavra japonesa que significa literalmente «dobrar papel». É uma arte originária do Japão. O origami necessita de um único material: o papel. E o Japão é o país onde existem mais variedades de papel feito à mão. Explicamos a forma de fazer o origami por meio de desenhos: assim estaremos a falar uma linguagem universal que todos compreenderão. Se bem que as regras do origami sejam simples, elas devem ser seguidas à risca. Deves ter paciência e trabalhar devagar para adquirires confiança com os símbolos e desenhos; dobra sempre os modelos sobre uma base lisa e plana, executando as dobragens com precisão; vinca bem as dobras com o dorso da unha do polegar; observa cada desenho tendo em atenção o que está antes e o que está depois; se te enganares não desanimes, pega noutro quadradinho de papel e recomeça com calma o trabalho; recorda-te que uma dobra estragada não se pode cancelar. A consistência e a cor do tipo de papel escolhido devem adaptar-se bem ao modelo que vais fazer. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Ficha do Castanheiro IDENTIFICAÇÃO O Castanheiro (Castanea sativa Miller) é uma angiospérmica dicotiledónea, da família das Fagáceas, a mesma família a que pertencem os carvalhos, e do género Castanea. Em Portugal é comum a espécie Castanea sativa Miller. UTILIZAÇÕES O Castanheiro é explorado pela qualidade da madeira e pelas características dos seus frutos e tem sido um componente essencial da economia das populações rurais. Do fruto das variedades que as populações foram seleccionando e que as mão hábeis foram enxertando, é obtido um rendimento importante com a sua venda quer para produto de luxo da culinária e confeitaria, quer para farinhas de rações pelas suas qualidades nutritivas. Nas regiões de produção é um importante alimento, quer para pessoas quer para animais, nomeadamente para o porco e perú cujo "acabamento" é feito com castanha. A madeira tem inúmeras aplicações em cestaria, toneis e mobiliário mas também na construção para soalhos, portas e revestimentos. É uma madeira com uma densidade de cerca de 0,6. Tem o inconveniente de poder fendilhar quando seca. CURIOSIDADES Em Portugal há alguns exemplares de castanheiros monumentais nos distritos de Bragança Viseu e Guarda, cujos troncos têm circunferências com cerca de 10 metros e as copas conseguem abrigar várias dezenas de pessoas. Tratam-se de castanheiros centenários que parecem querer cumprir o dito do povo que diz que "um castanheiro leva 300 anos a crescer, 300 a viver e 300 a morrer". A presença do castanheiro está bem patente na toponímia de Portugal onde aparecem frequentemente designações como Souto, Castanheiro ou Castanhal. Só com a designação de Souto há mais de três centenas de menções toponímicas. O CASTANHEIRO NO ECOSSISTEMA O Castanheiro está associado ao Carvalho-negral (Quercus pyrenaica) e ao Carvalho-roble (Q. robur). Sob as suas copas ocorrem igualmente inúmeras plantas espontâneas, contribuindo grandemente para o aumento da diversidade biológica. Entre os animais que frequentemente visitam as áreas de castanheiro aparece o javali que se alimenta das castanhas que caem ao solo e que as disputa a coelhos e outros animais. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes É uma árvore que permite o desenvolvimento de alguns cogumelos comestíveis conhecidos sob as suas copas, tirando a própria árvore algum benefício de algumas destas espécies. É sempre útil recordar que estas espécies de cogumelos não são todas comestíveis pelo que a sua recolha só deverá ser feita por quem os conheça bem. DISTRIBUIÇÃO O Castanheiro europeu ocorre por toda a Europa do Sul (de Portugal e Espanha à Grécia, podendo a Norte ser encontrado em Inglaterra e País de Gales ou Alemanha, para além de todo o norte de França. PREFERÊNCIAS AMBIENTAIS O Castanheiro é uma árvore que se adapta facilmente a diversos tipos de clima e altitude ocorrendo desde altitudes baixas até ao cimo das montanhas, apesar de haver uma preferência por altitudes entre os 400 e 1000 metros (por vezes mais), climas sub-atlânticos, sem temperaturas abaixo dos 15º negativos e solos ligeiramente ácidos CARACTERÍSTICAS GERAIS E MORFOLÓGICAS É uma árvore de grandes dimensões que atinge 20 a 30 metros de altura (por vezes mais) e de folha caduca. O porte é geralmente imponente com um tronco espesso e uma copa semi-esférica, mais ou menos alongada. O tronco é liso nos primeiros dez-quinze anos, mas a casca rapidamente se fendilha criando linhas pouco profundas que, com o envelhecimento das árvores, faz com que o tronco mais pareça estar torcido. As folhas verdes brilhantes, lanceoladas (em forma do bico de uma lança) e dentadas (com a margem das folhas com pequenos dentes) e estão dispostas alternadamente sobre os ramos. O comprimento é variável mas é comum atingirem os 20 cm de comprimento e mais de 5 cm de largura. Do pé das folhas saem durante um período variável entre Maio e Julho os amentilhos (cachos de flores amarelas) que parecem iluminar a árvore, razão porque em algumas zonas do país lhes chamam candeias. O forte odor destas flores atrai abelhas e outros insectos que, juntamente com o vento, transportam o pólen de umas árvores para outras. O desenvolvimento dos frutos dá-se no interior de um invólucro espinhoso - ouriço. Em cada ouriço desenvolvem-se normalmente três castanhas de forma cónica mais ou menos achatada. A partir do início de Outubro os ouriços abrem e libertam as castanhas que caem no chão. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Os "míscaros" estão em risco Quando as nuvens se dissipam depois de largarem as primeiras chuvas do Outono, as florestas portuguesas começam a receber a visita de milhares de pessoas que apenas olham para o chão. Cesto de vime no braço, esgravatam com um pau a manta fofa e húmida à procura de cogumelos comestíveis, continuando um hábito que se perde na memória dos tempos mas que, nos últimos anos, começa a ser fonte de preocupações. Depois de intermediários de negociantes espanhóis e franceses aparecerem nas aldeias a oferecer milhares de escudos por cada quilograma de "boletos" ou de "lactarius deliciosus", o que era uma actividade local sustentável tornou-se num negócio que está a provocar uma violenta agressão aos ecossistemas florestais. Os fungos e as necessidades humanas Maria do Socorro Vieira Pereira O homem conhece há séculos a utilidade dos fungos: 1. na fabricação de bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja; 2. podem ser utilizados como alimentos, uma vez que são muito ricos em proteínas e vitaminas do complexo B. 3. na fabricação de queijos; 4. na fabricação de pães, é usada grande quantidade de leveduras chamadas Sacharomyces cerevisiae que produzem gás, fazendo a massa de farinha crescer; 5. na produção de antibióticos como por exemplo a penicilina, produzida pelo fungo Penicillium. Encontramos os fungos por toda parte, em vegetais, em animais, incluindo o homem, na água, no ar atmosférico, no solo, reciclando o lixo (por isso são chamados limpadores do solo). Você não vai acreditar! Mas, existe um grupo de fungos carnívoros ferozes, verdadeiros canibais, que se alimentam de vermes microscópicos, os nematóides, que atacam as plantas. Outros fungos atacam insetos, como este da foto ao lado. Tais fungos realizam um controle biológico, quando matam os vermes ou insetos, tornando as plantas e nós, seres humanos, mais saudáveis, uma vez que podem substituir os inseticidas, substâncias químicas nocivas a nossa saúde. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes No entanto, alguns fungos causam doenças, tais como micoses, produzindo lesões na pele, unhas e couro cabeludo. Como exemplo podemos citar o pano branco, o pé de atleta e infecções orais como o sapinho. Em cães e gatos causam as tinhas. E nos vegetais podem atacar a cana de açúcar, bananeira e a batata. Existem também os fungos venenosos. No amendoim cresce um fungo, o Aspergillus flavus, que produz uma substância tóxica e com efeito cancerígeno denominada aflatoxina. E ainda existem os fungos oportunistas, aqueles que podem causar doenças nas pessoas desde que estas já estejam doentes ou debilitadas como as pessoas com SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida). Preservação de cogumelos corre riscos Os países do Sul da Europa, à excepção de Portugal, já adoptaram medidas restritivas em relação à apanha de cogumelos, por se encontrarem em vias de extinção. Por isso, os espanhóis, face à inexistência de regras nesta matéria, encontraram em Portugal uma «mina», tal como sucede, por exemplo, com as amoras silvestres. Em causa está a apanha dos cogumelos apenas com alguns dias de vida, impedindo que soltem as sementes que, na Primavera, voltam a frutificar. «O Governo terá que regulamentar a actividade de forma a assegurar a sua reprodução», diz Helena Freitas, presidente da Liga para a Protecção da Natureza. Apanhar cogumelos para cestos de vime, permitindo que os esporos se escapassem para a terra, seria uma das medidas. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes Como já reparaste, as plantas, apesar de serem muito diferentes umas das outras, são verdes e não se movem como os animais. Quase todas as plantas são formadas pela raiz, pelo caule e pelas folhas. A maioria também dá flores e frutos. A raiz Há plantas que vivem na água e aí têm as suas raízes. Estas raízes chamam-se raízes aquáticas. Outras plantas não têm raízes nem na água nem na terra, mas sim no ar. Chamam-se raízes aéreas. A maior parte das raízes das plantas estão enterradas na terra e, por isso, chamam-se raízes subterrâneas. A raiz fixa a planta à terra, retirando dela a água e outros alimentos de que a planta necessita. É a boca da planta. As raízes têm formas muito variadas. As raízes que guardam alimentos são muitos úteis, pois servem para comer. São raízes comestíveis A cenoura, o rabanete e a beterraba, entre outras, são raízes que te servem de alimento. O caule O caule serve para transportar a água e os outros alimentos desde a raiz até às folhas. Serve, também, de suporte às flores e aos frutos. Os caules das várias plantas guardam grande quantidade de alimentos. O caule das ervas é tenro e verde e chama-se talo. Nos arbustos e nas árvores o caule chama-se tronco. Os troncos das árvores são formados por camadas de madeira. Os caules das plantas também apresentam formas muito diferentes Caules subterrâneos Caules subterrâneos da batateira (tubérculo), do lírio (rizoma) e da cebola (bolbo). Caules aéreos Caules do morangueiro (rastejante), da videira (trepador) e da roseira (com espinhos). Os caules que guardam alimentos são muito úteis, pois servem para comer. São caules comestíveis. A cebola, o alho, a batata e o espargo, entre outros, são caules que te servem de alimento Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes As folhas As folhas são os pulmões das plantas, pois é por elas que respiram. Durante o dia, para além da respiração, é nas folhas que as plantas fabricam os seus alimentos. As folhas das plantas têm formas muito curiosas e diferentes umas das outras. As folhas das plantas são muito úteis. Servem de alimento para nós e para os animais; usam-se no fabrico de remédios; tornam mais puro o ar que respiramos. A flor Gostas de flores? Costumas vê-las? São tão bonitas... e, como sabes, também são partes das plantas. Agrupamento de escolas de Sernancelhe Escola EB1 de Vila da Ponte Ano Lectivo 2005/2006 Prof. Elisabete Nunes de Sá Gomes As flores são as partes mais vistosas das plantas, graças às suas lindas cores. Servem para alegrar as nossas casas, os parques, os jardins, as igrejas... Para além de servirem de ornamento, as flores são de grande utilidade no fabrico de perfumes e remédios. Os Frutos A partir das flores é que se formam os frutos. Dentro dos frutos encontram-se sementes. É das sementes que nascem as novas plantas. Muitos frutos que existem servem-te de alimento (são comestíveis). Os frutos são saborosos e ricos em vitaminas