Apresentação do PowerPoint - Telessaúde MT

Propaganda
Maria de Fátima de Carvalho Ferreira
CRMMT 1471
Cuiabá, dezembro de 2015
UFMT
Microcefalia
 A microcefalia – significa perímetro cefálico
(tamanho da cabeça) abaixo do esperado para a
idade e sexo.
De etiologia complexa e multifatorial, em que o
cérebro não se desenvolve de maneira
adequada.
Pode estar associada a malformações
estruturais do cérebro ou ser secundária a
causas diversas
Microcefalia
O
grau
de
comprometimento
do
desenvolvimento depende da causa da
microcefalia
Microcefalias de origem familiar são as de
melhor prognóstico
90%
das
microcefalias
cursam
com
comprometimento cognitivo
Podem cursar ainda com sequelas motoras,
visuais, auditivas
Microcefalia
 Podem ser classificadas, quanto à época de
aparecimento em CONGÊNITA ou PÓS-NATAL
CONGÊNITA  presente ao nascimento
PÓS-NATAL  falha no crescimento normal do
perímetro cefálico após o nascimento, ou seja, o
cérebro estava normal ao nascimento; por isso é
também chamada de "microcefalia secundária"
Microcefalia
Podem ser classificadas, quanto à causa:
Genética: associada a síndromes, como a:
Síndrome de Cornélia de Lange, Cri-du-chat
(síndrome do “miado do gato”), Síndrome de
Down (Trissomia 21), de Rubinstein-Taybi, de
Seckel, de Smith-Lemli-Opitz e de Edwards
(Trissomia 18). Pode ser só familiar.
Microcefalia
Podem ser classificadas, quanto à causa:
Ambiental ou externa: encefalopatia hipóxicoisquêmica; alterações vasculares; desordens
sistêmicas e metabólicas; exposição a drogas,
álcool e certos produtos químicos na gravidez,
desnutrição grave na gestação (desnutrição
intraútero), fenilcetonúria materna, infecções do
SNC no período pré-natal, perinatal e pós-natal
(ex. infecções por toxoplasma ou por vírus da
rubéola, CMV).
Síndrome de Seckel
Síndrome de Seckel
Síndrome de Dubowitz
TC normal
Infecção congênita por CMV
Infecção congênita por
Zika Vírus
Como medir perímetro cefálico
Utilizando
fita
métrica
não
distensível  passar a fita métrica,
na parte posterior da cabeça, sobre
a proeminência occipital, e na parte
anterior logo acima da linha das
sobrancelhas (sobre o arco das
sobrancelhas).
0 cm
30,6 cm
Para leitura, sobrepor a fita
métrica de forma que se possa
“ler” que medida se localiza na
altura do “zero”.
Deve-se considerar o maior
perímetro aferido
Microcefalia
Semanas de idade
RN a termo ou lactente com PC
abaixo do P3
RN a termo com PC  32 cm
Curvas de Fenton
Meninas
Meninos
CASOS DE MICROCEFALIA NOTIFICADOS POR ANO NO BRASIL*
UF
2010
2011
2012
2013
2014
Pernambuco
7
5
9
10
12
Paraíba
6
2
3
5
5
RG Norte
2
2
4
0
1
Sergipe
Alagoas
Bahia
Piauí
Ceará
Maranhão
Mato Grosso do Sul
Rio de Janeiro
3
3
12
1
8
3
0
10
1
7
13
0
4
2
0
15
2
2
7
4
9
6
1
8
0
3
14
4
5
2
3
19
2
2
7
6
7
2
0
10
Mato Grosso
5
7
2
1
5
153
139
175
167
147
BRASIL
* De 2010 – 2014 – Informe MS de 15/12/2015;
Microcefalia
• Em outubro de 2015 – comunicação de 29
casos de microcefalia em Pernambuco
CASOS DE MICROCEFALIA NOTIFICADOS POR ANO NO BRASIL*
2010
2011
2012
2013
2014
Ago- Out/15
Pernambuco
7
5
9
10
12
29
Paraíba
6
2
3
5
5
RG Norte
2
2
4
0
1
Sergipe
3
1
2
0
2
Alagoas
3
7
2
3
2
Bahia
12
13
7
14
7
Piauí
1
0
4
4
6
Ceará
8
4
9
5
7
Maranhão
3
2
6
2
2
Mato Grosso do Sul
0
0
1
3
0
Rio de Janeiro
10
15
8
19
10
Mato Grosso
5
7
2
1
5
153
139
175
167
147
UF
BRASIL
* De 2010 – 2014 – Informe MS de 15/12/2015;
Microcefalia
• Entre os primeiros 29 casos de microcefalia
notificados entre agosto e outubro de 2015 - A
maioria era a termo ou próximo do termo, com
perímetro cefálico menor ou igual a 29 cm
• 28/11/2015 - provada a relação entre o Zika
Vírus e a infecção congênita
com
microcefalia – O Instituto Evandro Chagas
(Belém/PA), identificou o vírus em amostras
de sangue e tecidos de um bebê, nascida
no Ceará, com microcefalia e outras
malformações congênitas
CASOS DE MICROCEFALIA NOTIFICADOS POR ANO NO BRASIL*
UF
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Pernambuco
7
5
9
10
12
920
Paraíba
6
2
3
5
5
371
RG Norte
2
2
4
0
1
140
Sergipe
3
1
2
0
2
118
Alagoas
3
7
2
3
2
107
Bahia
12
13
7
14
7
316
Piauí
1
0
4
4
6
39
Ceará
8
4
9
5
7
79
Maranhão
3
2
6
2
2
63
Mato Grosso do Sul
0
0
1
3
0
3
Rio de Janeiro
10
15
8
19
10
57
Mato Grosso
5
7
2
1
5
72
153
139
175
167
147
2.401
BRASIL
* De 2010 – 2014 – Informe MS de 15/12/2015; 2015 – Bol epidemiológico nº 4/2015, até 12/12/15
Microcefalia
As investigações sobre o tema devem
continuar para esclarecer questões:
 Como ocorre a transmissão vertical?
 Como atua no organismo humano?
 Qual o período de maior vulnerabilidade para
a gestante?
 Que tipo(s) de acometimento causa?
Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros
três meses de gravidez
Microcefalia
Notificação
A suspeita precoce, notificação adequada e registro
oportuno de casos de microcefalia relacionados ao
vírus Zika é fundamental para desencadear o
processo de investigação, visando classificar os
casos notificados (confirmar ou descartar), bem
como subsidiar as ações de atenção à saúde e
descrição dessa nova doença.
NOTIFICAR TODA MICROCEFALIA (mesmo casos só suspeitos)
IDENTIFICADA APÓS NASCIMENTO (medida de Perímetro Cefálico)
MICROCEFALIA – CID10 – Q02
Assinalar “SIM” no campo 6
Descrever a microcefalia (e outras anomalias) no campo 41
Medir PC na sala de parto, avaliar e se preencher critérios de
microcefalia anotar na Declaração de Nascido Vivo (DNV) – assinalar
“sim” no campo 6 e descrever a microcefalia e outras anomalias
congênitas observadas no campo 41
MICROCEFALIA – CID10 – Q02
Microcefalia
Critérios para se estabelecer MICROCEFALIA :
 Antes do nascimento – por US  circunferência
craniana (CC) < 2 desvios padrões para a idade
 Depois do nascimento – RN A TERMO:
 PC aferido ao nascimento  se  32 cm 
repetir medida com 24 – 48 horas de vida
 Se 2ª medida > 32 cm – excluir da notificação e
investigação
 Se PC  32 cm ou abaixo do percentil 3 na curva
de PC da OMS  NOTIFICAR e prosseguir
investigação
Microcefalia
Critérios para se estabelecer MICROCEFALIA :
 Depois do nascimento:
 RN Pré-Termo  PC abaixo do percentil 3 na
curva de PC de Fenton  NOTIFICAR e
prosseguir investigação
RN, sexo feminino, idade gestacional de 36 semanas (RN pré-termo),
perímetro cefálico de 28 cm ...
PC abaixo de percentil 3
PC = 28 cm
36 semanas
Microcefalia
Notificação e investigação
Confirmação de microcefalia relacionada ao vírus
Zika durante a gestação:
Feto com alterações no SNC (US ) características de
infecção congênita E relato de exantema na mãe
durante gestação E excluídas outras possíveis
causas, infecciosas e não infecciosas.
Microcefalia
As investigações sobre o tema devem
continuar para esclarecer questões:
 Como ocorre a transmissão vertical?
 Como atua no organismo humano?
 Qual o período de maior vulnerabilidade para
a gestante?
 Que tipo(s) de acometimento causa?
Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros
três meses de gravidez
A infecção pelo Zika Vírus
 É uma doença febril aguda, autolimitada na maioria dos
casos,
que
leva
a
uma
baixa
necessidade
de
hospitalização e que, via de regra, não vinha sendo
associada a complicações
 80%
das
infecções
pelo
Zika
Vírus
são
ASSINTOMÁTICAS
 Infecção sintomática: febre baixa (ou sem febre),
exantema máculo-papular, artralgia, mialgia, cefaleia,
hiperemia conjuntival e, menos frequentemente - edema,
dor
de
garganta,
tosse
seca
gastrointestinais, principalmente vômitos
e
alterações
A infecção pelo Zika Vírus
 Zika vírus é da família Flaviviridae transmitido pelos
vetores Aedes aegypti, transmissores também da
Dengue, Chikungunya e Febre amarela
 Apesar do vírus Zika ter sido isolado na urina, leite
materno, saliva e sêmen, estudos realizados
na
Polinésia Francesa não identificaram a replicação do
vírus em amostras do leite, indicando a presença de
fragmentos do vírus que não seriam capazes de produzir
doença; há apenas um caso descrito nos EUA de doença
sexualmente transmita, e também não há descrição de
transmissão por saliva
A infecção pelo Zika Vírus
 É uma doença febril aguda, autolimitada na maioria dos
casos,
que
leva
a
uma
baixa
necessidade
de
hospitalização e que, via de regra, não vinha sendo
associada a complicações
 80%
das
infecções
pelo
Zika
Vírus
são
ASSINTOMÁTICAS
 Infecção sintomática: febre baixa (ou sem febre),
exantema máculopapular, artralgia, mialgia, cefaleia,
hiperemia conjuntival e, menos frequentemente - edema,
dor
de
garganta,
tosse
seca
gastrointestinais, principalmente vômitos
e
alterações
Sinais / Sintomas
Dengue
Zika
Chicungunya
Febre (duração)
>38oC (4 a 7 d)
 38oC (1 a 2 dias)
ou sem febre
Febre alta ( > 38 oC)
(2 a 3 dias)
Manchas na pele
(exantema)
A partir do 4º dia
em 30 – 50% dos
casos
No 1º ou 2º Em 90 a 100% dos
casos
Surge com 2 a 5
dias; 50% dos casos
Dor nos músculos (f)
+++/+++
++/+++
+/+++
Dor articular (f)
+/+++
++/+++
+++/+++
Intensidade dor
articular
Leve
Leve/moderada
Moderada / intensa
Edema articular
Raro
Frequente e de leve
intensidade
Frequente de
moderado a intenso
Conjuntivite
Raro
50 – 90% dos casos
30%
Cefaléia
+++
++
++
Prurido
Leve
Moderado a intenso
Leve
Hipertrofia ganglionar
Leve
Intensa
Moderada
Discrasia hemorrágica
Moderada
Ausente
Leve
Mais frequente que
nas outras duas
Raro (predominante
em RN)
Sintomas neurológicos Raro
Qual o tratamento para a microcefalia ?
Não há tratamento
 Existem ações de suporte que podem auxiliar no
desenvolvimento do bebê e da criança, e este
acompanhamento é preconizado pelo Sistema
Único da Saúde (SUS). Como cada criança
desenvolve complicações diferentes, o
acompanhamento por diferentes especialistas vai
depender das funções comprometidas.
 Tratamento cirúrgico só está indicado para casos
de microcefalia associados à Sinostose craniana,
na qual ocorre fechamento precoce de suturas
cranianas.
Qual a recomendação do MS para as gestantes ?
Reforça para que não utilizem medicamentos
não prescritos pelos profissionais de saúde e
que façam um pré-natal qualificado, com
todos os exames previstos nesta fase, além de
relatarem aos profissionais de saúde qualquer
alteração que perceberem durante a gestação
Qual a recomendação do MS para as gestantes ?
Reforça medidas de prevenção à exposição ao
mosquito
Aedes
aegypti,
como
uso
de
repelentes indicados para o período de
gestação, uso de roupas de manga comprida
e todas as outras medidas para evitar o
contato com mosquitos, além de evitar o
acúmulo de água parada em casa ou no
trabalho
PROTOCOLO 1 – ACOMPANHAMENTO DE GESTANTE COM EXANTEMA
GESTANTE COM QUADRO DE RASH CUTÂNEO
Até o 5º dia de doença – Coleta de sangue para
isolamento viral / PCR (Dengue, Chikungunya
e ZYKA) + sorologias para CMV,
Toxoplasmose, Rubéola e Parvovirus B19
Depois do 5º dia de doença
somente sorologias para
CMV, Toxoplasmose,
Rubéola e Parvovirus B19
Nova coleta de sangue com intervalo entre o 15º e 21º dias após a primeira coleta
para sorologias para Dengue, Chikungunya e Zika Vírus (LACEN) +
repetição da sorologia para Toxoplasmose, CMV, Rubéola e Parvovírus B19
→ (repetir SOMENTE as que estavam negativas ou suspeitas na 1ª amostra)
Realizar US gestacional pelo menos entre a 32ª e a 35ªs
Pré-natal na Atenção Primária podendo ser referenciada para o HUJM
se feto evoluir com alteração
NOTIFICAR IMEDIATAMENTE
SUSPEITA DE ZIKA NA GESTANTE
(A92.8)
PROTOCOLO 2 – GESTANTE COM DIAGNÓSTICO DE MICROCEFALIA FETAL
GESTANTE COM EXAME DE ULTRASSONOGRAFIA GESTACIONAL
IDENTIFICANDO OU SUSPEITANDO DE MICROCEFALIA FETAL
Circunferência craniana menor que -2 desvios padrões (< -2 DP) da
média para a idade gestacional
Coleta de sangue para sorologias para Zika Vírus, Dengue, Chikungunya
Toxoplasmose, CMV, Rubéola, Herpes simples e Parvovírus B19
+
ACOMPANHAMENTO SOROLOGICO E CLÍNICO DE ACORDO COM O
ACHADO NO 1º EXAME
Manter seguimento Pré-natal e ultrassonográfico no HUJM
NOTIFICAR TODA MICROCEFALIA
IDENTIFICADA DURANTE A GESTAÇÃO
(MICROCEFALIA – CID10 Q02)
PROTOCOLO 3 – RECÉM-NASCIDO COM SUSPEITA DE MICROCEFALIA NA MATERNIDADE
• Se RN termo (IG ≥37 sem)  PC  32 cm OU   percentil 3 na
curva da Fenton, de acordo com idade e sexo;
• Se RN Pré-termo (<37s)  PC ≤ percentil 3 na curva de Fenton
Colher sangue de cordão (3 ml em criotubo) +
3 fragmentos de placenta de 3 x 3 cm em criotubo
RN - Fazer US transfontanela / abdominal + coleta de sangue (periférico) para sorologias
Se US transfontanela
Normal
Alterada / duvidosa ou Não possível (FA muito pequena)
TC de Crânio (sem contraste)
EOA, Reflexo vermelho
dos olhos, Teste do
Pezinho
Seguimento na Pediatria
GERAL / aconselhamento
genético e organização de
projeto terapêutico
multiprofissional
Normal
Coleta de liquor
Alterada
Alterações sugestiva de:
Traumas
Isquemia
Asfixia
Desordens metabólicas
Sugestiva de Infecção
Congênita:
•Calcificações
•Alteração cortical
•Ventriculomegalia
•Alteração parenquimatosa
PROTOCOLO 4 – RN EXTERNO OU LACTENTE COM SUSPEITA DE MICROCEFALIA
•
•
•
Se RN ≥ 37 sem  PC ≤ 32cm ou ≤  2 DP na curva da OMS, de acordo
com sexo e idade
Se Pré-termo (<37s)  PC ≤ percentil 3 na curva de Fenton
Se LACTENTE  PC ≤ 2 DP na curva da OMS, de acordo com sexo e
idade
Anamnese + Exame físico
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO
(sem contraste)
Normal
Seguimento na
Pediatria GERAL /
aconselhamento
genético e
organização de
projeto
terapêutico
Alterada
Alterações sugestiva
de:
Traumas
Isquemia
Asfixia
Desordens
metabólicas
Sugestiva de Infecção
Congênita:
•Calcificações
•Alteração cortical
•Ventriculomegalia
•Alteração
parenquimatosa
IR PARA PROTOCOLO 5
PROTOCOLO 5 – ACOMPANHAMENTO RECÉM-NASCIDO OU LACTENTE COM
MICROCEFALIA E TC DE CRÂNIO SUGESTIVA DE INFECÇÃO CONGÊNITA
ANAMNESE + EXAME FÍSICO
Coleta de exames para investigação de Infecção Congênita:
• Sangue da mãe  10 ml = em 2 tubos sem anticoagulante
com gel separador (se não foi colhido no pré-natal)
• Sangue do RN / lactente  5 ml = em 1 tubo sem
anticoagulante com gel separador)
• Urina do RN  5 ml no mínimo em criotubo
• Líquor do RN 1 ml em tubo separado para o LACEN +
exames solicitados pela unidade (HUJM)
•
•
•
•
+ Exames complementares:
Oftalmologista - Fundo de olho
Fonoaudiólogo – Emissão otoacústica
Ecocardiograma
Ultrassonografia abdominal
SEGUIMENTO DA CRIANÇA NO AMBULATÓRIO DE PEDIATRIA
que estabelecerá, com equipe multidisciplinar, Plano Terapêutico Singular
PROTOCOLO 6 – NATIMORTO
• Se Natimorto ≥37 semanas de Idade Gestacional  PC < 32 cm
• Se natimorto Pré-termo (<37s)  PC ≤ percentil 3 na curva de
Fenton
ENCAMINHAR FETO + PLACENTA
PARA O SVO IMEDIATAMENTE
NÃO COLOCAR EM FORMOL
SVO
• BIOLOGIA MOLECULAR (PCR REAL TIME, IMUNOHISTOQUIMICO,
HIBRIDIZAÇÃO IN SITU)
• Coletar 1cm³ de cérebro, fígado, coração, pulmão, rim e baço do
Natimorto
SVO - Notificar (junto à SES) todo
natimorto com Microcefalia
Telessaúde Mato Grosso - Tele Educa MT
Núcleo Técnico Científico de Telessaúde MT
www.telessaude.mt.gov.br
www.youtube.com/teleeducamatogrosso
[email protected]
Tel: (65) 3615-7352
(65) 3661-3559/3661-2934
Download