INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS ANTROPOLOGIA V: TEORIAS CULTURAIS CÓDIGO: CSO047 CARGA HORÁRIA: 60 HORAS AULA Ementa A Antropologia interpretativa de Clifford Geertz. Hermenêutica e compreensão. Etnografia e descrição densa. A cultura como texto. O ponto de vista dos nativos, o senso comum e a religião. A crítica cultural de Marshall Sahlins à razão prática. Cultura, estrutura e história. Metáforas históricas e realidades míticas. As cosmologias do capitalismo. A crítica pósmoderna e os estudos culturais. Um balanço das contribuições recentes. BIBLIOGRAFIA CALDEIRA, Teresa Pires, 1988. A presença do autor e a pós-modernidade em antropologia. Novos Estudos CEBRAP, 21. CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto, 1988. “Tempo e tradição: interpretando a antropologia”, in Sobre o pensamento antropológico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. CLIFFORD, James & MARCUS, George, 1986. Writing Culture: the poetics and politics of ethnography. Berkeley, University of California. CLIFFORD, James, 1998. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ufrj. DA MATTA, Roberto, 1992. "Relativizando o interpretativismo", in M. CORRÊA & R. LARAIA (orgs.) Roberto Cardoso de Oliveira: uma homenagem. Campinas, Unicamp/IFCH. GEERTZ, Clifford, 1978. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar. GEERTZ, Clifford, 1998. O saber local. Petrópolis: Vozes. GEERTZ, Clifford, 2001. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. GEERTZ, Clifford, 2002. Obras e vidas: o antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Ufrj. GEERTZ, Clifford, 2004. Observando o Islã. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. KUPER, Adam, 2002. “Clifford Geertz: cultura como religião e como grande ópera”, in Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: Edusc, p. 105-159. KUPER, Adam, 2002. “Marshall Sahlins: história como cultura”, in Cultura: a visão dos antropólogos. Bauru: Edusc, p. 207-258. LUZ, Leila Amaral, 2004. O momento da emergência de uma antropologia interpretativa: sobre a possibilidade do diálogo no encontro etnográfico. Juiz de Fora: Irmãos Justiniano. SAHLINS, Marshall,1981. Historical metaphors and mythical realities: Structure in the early history of the Sandwich Islands kingdom. Ann Arbor: University of Michigan Press. SAHLINS, Marshall, 1979. Cultura e razão prática. Rio de Janeiro: Zahar. SAHLINS, Marshall, 1990. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar. SAHLINS, Marshall, 1992.“Cosmologias do Capitalismo: O Setor Trans-Pacífico do 'Sistema Mundial'“. Religião e Sociedade, 16 (1-2): 8-25. SAHLINS, Marshall, 1997. “O pessimismo sentimental e a experiência etnográfica: por que a cultura não é um objeto em via de extinção” (Parte I). Mana, vol. 3 (1): 41-73; (Parte II). Mana, vol. 3 (2): 103-150. SAHLINS, Marshall, 2001. Como pensam os nativos. São Paulo: Edusp. SAHLINS, Marshall, 2004. Cultura na prática. Rio de Janeiro: UFRJ. WAGNER, Roy, 1981. The invention of culture. Chicago: The University of Chicago Press.