Forças e movimentos Definições

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Forças e movimentos
Definições
Definições
É importante que a fixação da carroceria seja efetuada corretamente porque a fixação
incorreta pode danificar a carroceria, a fixação e o quadro do chassi.
Carroceria sujeita à torção
Carroceria sujeita à torção tem pouca resistência em torcer. Isso significa que a carroceria e o quadro do chassi têm boa flexibilidade em superfícies irregulares, o que
expõe o chassi a grandes movimentos de torção.
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ABC 12
Exemplos de carroceria sujeita à torção
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• Carrocerias-prancha fixas
• Carrocerias basculantes
• Carrocerias betoneiras
Exemplos de movimentos de torção
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Carroceria resistente à torção e carroceria muito resistente à torção
Carroceria resistente à torção tem resistência alta à torção e as carrocerias muito rígidas à torção têm uma resistência muito alta à torção. Isso exerce altas demandas do
modelo da fixação ao quadro do chassi.
IMPORTANTE!
A fixação da carroceria deve ser desenvolvida de forma que os movimentos de torção
do quadro do chassi não gerem concentrações locais de carga ao dirigir em superfícies irregulares.
Exemplos de carroceria resistente à torção:
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Carrocerias intercambiáveis
Carrocerias com dois braços paralelos para carregar caçamba
Bombas de concreto
Carrocerias baú
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Exemplos de carroceria muito resistente à torção
• Carrocerias tanque
• Carrocerias graneleiras
• Carrocerias de sucção de pasta fluida
Exemplo de carroceria resistente à torção:
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Forças e movimentos
Forças e movimentos no quadro do chassi e na carroceria
Forças e movimentos no quadro do chassi
e na carroceria
Durante a condução
Durante a condução, o quadro do chassi e a carroceria estão sujeitos a forças estáticas
e dinâmicas.
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1. Forças estáticas
2. Forças dinâmicas
3. Forças dinâmicas e estáticas combinadas
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Forças e movimentos no quadro do chassi e na carroceria
Forças estáticas
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As forças estáticas são causadas pela massa (peso morto) do veículo e de sua carga
Elas são as únicas forças em ação quando o veículo está parado. As tensões causadas
pelas forças estáticas são calculadas para diferentes tipos de veículo e de carroceria.
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Cargas locais pesadas devem ser distribuídas uniformemente sobre o quadro do chassi via um chassi auxiliar. Exemplos disso são tratores com uma alta carga na quinta
roda. Em tratores que operam em boas condições de condução, é aconselhável usar
suportes de fixação em vez de um chassi auxiliar.
Mais informações sobre a fixação de suportes e da quinta roda são encontradas no
documento Instalação da quinta roda.
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Forças e movimentos no quadro do chassi e na carroceria
Forças dinâmicas
As forças dinâmicas surgem durante a condução e dependem principalmente de superfícies irregulares.
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Velocidade de condução
Condição da estrada
Seleção do chassi
Seleção da carroceria
Uma alteração em qualquer um dos fatores pode alterar completamente as condições
de carga. As forças dinâmicas afetam a resistência à fadiga e, consequentemente, afetam também a vida útil das peças do componente que absorvem essas forças.
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O tamanho dessas forças e seus efeitos sobre a resistência dependem dos seguintes
fatores:
O cálculo das forças dinâmicas é muito mais difícil e mais complicado do que o cálculo das forças estáticas. pois nele normalmente é necessário calcular as forças por
meio da comparação com os resultados de testes realizados anteriormente.
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Forças e movimentos no quadro do chassi e na carroceria
Forças laterais
Os veículos com grande distância axial, bogie ou balanço traseiro longo com reboques acoplados, o quadro do chassi é exposto a forças laterais muito altas.
Um veículo com uma distância axial extremamente longa requer uma rigidez lateral
particularmente boa. Se o veículo não for rígido o suficiente, poderá ter um movimento de arfagem. A rigidez do quadro do chassi depende da distância axial bem
como do modelo da carroceria. As travessas que evitam o deslocamento paralelo entre as longarinas do chassi proporcionam maior rigidez ao quadro do chassi.
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As forças laterais altas surgem em veículos com bogie quando o veículo faz uma curva ou durante uma manobra. Isso se aplica especialmente às curvas fechadas, em estradas não pavimentadas ou em trilhas acidentadas quando a carga do eixo é alta. O
motivo é que o bogie tenta seguir em frente enquanto as rodas dianteiras estão se movimentando em outra direção.
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Em caminhões com reboque, as forças laterais surgem no balanço traseiro quando o
veículo está fazendo uma curva. Uma viga de engate suspensa também pode provocar torções na traseira do veículo.
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Forças e movimentos no quadro do chassi e na carroceria
Forças verticais
Um reboque causa forças de flexão vertical na traseira do veículo, especialmente durante as frenagens. Um guincho e um guindaste montado na traseira também provocam forças verticais.
Maiores informações guindastes montados na traseira se encontram no documento
Guindastes.
Para oferecer força e rigidez à traseira do veículo, esse deve ser equipado com um
número suficiente de travessas. Em veículos com um longo balanço traseiro, pode ser
aconselhável reforçá-lo com um reforço diagonal.
Mais informações sobre o balanço traseiro estão disponíveis no documento Reforços.
Os requisitos para travessas e reforços diagonais são determinados pelos seguintes
fatores:
Mais informações sobre guinchos encontram-se no documento Guinchos.
• Comprimento do balanço traseiro
• Até que ponto a carroceria fortalece a unidade traseira do veículo
• Requisito para qualquer unidade de reboque
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Forças e movimentos no quadro do chassi e na carroceria
Forças de torção
Quando se conduz em estradas acidentadas, o quadro do chassi está sujeito a severas
forças de torção. A parte dianteira (atrás da cabina) é sujeita à torção, enquanto na
parte posterior (no eixo traseiro ou no bogie), o chassi é resistente à torção. Isso assegura que o veículo tem boa tração e também boa resistência.
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Essa característica é possível quando as longarinas e as travessas têm o perfil em U
e são presas umas às outras de forma a não restringir a flexibilidade do perfil em U
aberto.
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Torção do quadro do chassi
Fixação da travessa na longarina
Se componentes pesados, como tanques de combustível e compressores fixados às
longarinas do chassi, forem acoplados às longarinas, surgirão grandes forças de torção e altas tensões locais.
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Instale travessas adicionais ou suportes diagonais para impedir a torção das longarinas.
Força de torção na longarina do chassi
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Distribuição da tensão nas longarinas
Distribuição da tensão nas longarinas
As forças no quadro do chassi causam tensões de tração e compressão nas longarinas.
A ilustração mostra a distribuição da tensão durante a flexão vertical.
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As setas na viga mostram o grau e a direção das tensões. A tensão é maior nos flanges
e diminui em direção à linha de simetria da viga, onde a tensão é zero. Acima da linha
de simetria, a viga é exposta à tensão de tração e, abaixo dela, a viga é exposta à tensão de compressão.
Distribuição da tensão durante flexão vertical
A ilustração mostra a distribuição da tensão durante a flexão horizontal.
A tensão é maior na borda do flange livre. As tensões diminuem para zero no plano
neutro. Neste lado do plano neutro, a viga é exposta à tensão de compressão.
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As longarinas são, simultaneamente, expostas às flexões horizontal e vertical. As tensões de ambas as forças de flexão são aditivas. Além disso, as longarinas são expostas a torções.
Distribuição da tensão durante flexão horizontal
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Distribuição da tensão nas longarinas
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A maior tensão surge nos flanges, especialmente na borda livre do flange (ilustração). Essa parte é particularmente sensível a danos, por exemplo, rachaduras e inclusões de escória após a soldagem. Assim sendo, todas as fixações que prendem a
carroceria e os componentes ao quadro do chassi devem ser feitas por meio de juntas
aparafusadas na costela da viga das longarinas do chassi. Limite tensões concentradas na costela da viga perfurando orifícios a uma distância mínima do flange e entre
um e outro.
Flexão horizontal da viga com orifícios na costela de viga.
Maiores informações sobre soldagem se encontram no documento Soldagem.
Maiores informações sobre perfurações se encontram no documento Perfurações.
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