Espatulado ST - Miaki® Revestimentos

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 BOLETIM
Piso Espatulado Argamassa espatulada TÉCNICO ST Revisão: abril/2011. Descrição geral
A fórmula dos espatulados é
caracterizada pela sua excepcional
resistência mecânica e abrasiva. É
aplicado em espessuras de 4-6 mm,
dependendo
das
variações
de
tráfego, durabilidade e condições do
substrato. A argamassa é composta
por resina epóxi 100% sólidos,
agregados minerais e pigmentos
inorgânicos. O resultado é um
sistema levemente texturizado que,
depois de curado, é denso e
extremamente resistente.
Boa aderência ao concreto,
cerâmica, madeira, tijolo,
ardósia e metal
¾ Operação em
temperaturas de até 60°C
¾ Impermeável
¾ Estética
facilmente
recuperável com uma com
uma nova camada de
acabamento
¾ Várias opções de cores
¾ Formulação 100% sólidos,
isenta de solventes
¾
Descrição do sistema
Aplicações
O Espatulado ST é caracterizado
pela sua excepcional resistência
mecânica e abrasiva. É indicado
para
áreas
com
solicitações
mecânicas elevadas e ataques
químicos moderados. Também pode
ser usado como uma camada
protetora sobre pisos novos ou para
consertar ou restaurar superfícies
velhas e gastas.
ƒ
ƒ
ƒ
ƒ
Áreas de produção mecânica
Expedições
Armazéns
Áreas com tráfego intenso de
veículos
com
rodas
pneumáticas ou maciças de
borracha
Vantagens
¾
¾
¾
Acabamento levemente
texturizado, com cores
vivas
Excelente resistência
mecânica e abrasiva
Boa resistência química
Propriedades
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
¾
Monolítico
Baixíssima porosidade
Fácil limpeza
Resistência superior a ação
mecânica e abrasiva
Acabamento acetinado,
com várias opções de cores
Formulação 100% sólidos
isenta de solventes
Cura rápida – o piso pode
ser
exposto
a
cargas
normais depois de 12 a 24
horas
A instalação é possível em
temperaturas ambientes de
+18ºC a +30ºC
Espessura de 4-6 mm
BOLETIM
Piso Espatulado Argamassa espatulada TÉCNICO ST Revisão: abril/2011. Composição do substrato
O Espatulado ST é formulado para
aplicação sobre concreto, madeira,
tijolo, ardósia ou metal. Não é
recomendado para uso sobre asfalto,
mastique, concreto látex, produtos à
base de gesso ou superfícies pintadas
O substrato deve ser preparado
corretamente para a instalação,
conforme descrito abaixo.
As superfícies devem estar sólidas e
secas, oferecer boa ancoragem e
serem capazes de suportar carga.
Devem estar livres de partículas
livres,
resíduos,
impurezas
e
substâncias como gorduras, óleos,
borracha, resíduos de tinta e outros
contaminantes que podem prejudicar
a adesão.
A melhor preparação de substrato
normalmente é conseguida por meio
de jateamento ou remoção mecânica
(fresagem).
Para superfícies muito poluídas,
esses métodos mecânicos podem
ser combinados com o
descamamento por chama.
Depois da preparação do substrato,
sua força de ancoragem deve ser de
1,5 N/mm², pelo menos.
A superfície do substrato deve
apresentar poros abertos por toda a
parte e ter uma textura rugosa.
Considerando ser fundamental a
correta avaliação e preparação do
substrato, nós recomendamos sempre
consultar um técnico da Miaki.
BOLETIM
Piso Espatulado Argamassa espatulada TÉCNICO ST Revisão: abril/2011. Umidade máxima do substrato Substrato
Umidade ambiente
(antes e depois da
aplicação)
Concreto reforçado
2,0-3,0%
Concreto poroso
Argamassa de cimento
(depende da proporção da
mistura)
Concreto celular
3,0-5,0%
Acabamento
São recomendados dois acabamentos:
¾
1,5-3,0%
2,5-3,5%
Primer Epóxi ST
O primer ST é misturado com a
quantidade correta de catalisador com
um misturador e distribuído no
substrato com um rolo de poliamida,
até ficar uma camada fina e uniforme
(400-500 g/m²). Em substratos muito
absorventes
são
aplicadas
duas
demãos de primer ST, para assegurar
que exista uma camada fina e
contínua sobre toda a superfície, para
promover a aderência do material de
saturação. O primer ST deve ser
curado por 8 horas, no mínimo,
variando conforme a temperatura
ambiente.
CLEAR
SEAL
PU,
com
alta
resistência à abrasão e a produtos
químicos, ácidos e básicos, resulta
em uma película vítrea, levemente
rugosa e altamente aderente ao
substrato. Evita a impregnação de
óleos e graxas, melhorando o
aspecto visual e facilitando a
limpeza.
A
formulação
em
poliuretano dará ao piso maior
brilho, facilidade de limpeza e
resistência abrasiva. Espera-se de
um verniz em poliuretano o triplo
de resistência abrasiva comparado
a um verniz epóxi. Disponível em
duas formulações: acabamento
brilhante e fosco.
Ou
¾
Acabamento Epóxi ST, para vedar
totalmente a camada espatulada,
aplicamos um acabamento epóxi
100%
sólidos
incolor,
na
formulação ST. O acabamento
deixará o piso mais resistente e
protegerá a estética por muito
mais tempo.
Pontos importantes
para o acabamento
Revestimento Epóxi Espatulado ST
As partes A e B devem ser misturadas
de forma a produzir uma massa
homogênea. O material deve ser
aplicado
imediatamente
após
a
mistura, com um screed box, para
distribuição homogênea e controle da
espessura. Uma desempenadeira de
aço é utilizada no acabamento, para
compactar
a
superfície
até
a
espessura desejada (4-6 mm).
ƒ
ƒ
ƒ
a
observar
O revestimento não deve ser
instalado se a temperatura dos
componentes não estiver entre 18
e 30°C
Altas temperaturas farão com que
o
material
endureça
mais
rapidamente que o desejado. Em
baixas
temperaturas,
o
Autonivelante ST ficará viscoso e
de difícil aplicação
Não use água ou vapor de água
nas proximidades da aplicação. A
umidade pode afetar gravemente
o tempo de trabalho e outras
propriedades
A boa ventilação durante o
processo assegura a uma cura
adequada.
BOLETIM TÉCNICO
Piso Espatulado Argamassa espatulada ST Revisão: abril/2011. Propriedades do sistema Epóxi Espatulado ST
Propriedade
Norma / Método
Resistência à
tensão
ASTM C-307
[MPa]
11,77
Resistência à
compressão
ASTM C-579
[Mpa]
62,76
Resistência à
flexão
ASTM C-580
[Mpa]
27,56
Dureza
ASTM D-2240
Aderência
(concreto)
ASTM D-4541
[Mpa]
>2,75
Resistência a
impacto
ASTM D-2794
[Mpa]
>16,63
Resistência ao
desgaste
ASTM D-4060
[g]
0,08 máximo de
perda de peso
Antiderrapância /
Volume de
deslocamento
BGR 181 e
DIN 51130
[R/V]
R9 a R11
dependendo da
textura
Inflamabilidade
ASTM D-635
Coeficiente de
expansão térmica
linear
Limitação de
resistência térmica
(exposição
continuada)
ASTM E-831
ASTM C-531
Unidade
Resultado
Shore D 85-90
Auto-extinguível
C^ -1
3,5 x 10^ -5
60°C (contínuos)
93°C (respingos)
TABELA
Piso Espatulado Argamassa espatulada DE RESISTÊNCIA QUÍMICA ST Revisão: abril/2011. Os dados aqui apresentados foram obtidos à temperatura ambiente de 20ºC e são de caráter exclusivamente de orientação. O procedimento de teste utilizado foi a total imersão das amostras nos produtos químicos relacionados, à temperatura ambiente, por um período de 30 dias. Dado o grande número de formulações utilizadas na prática, por exemplo, para limpeza e desinfecção, assim como as possíveis interações entre produtos químicos usados em uma área, não é possível oferecer qualquer garantia geral ou específica. A resistência química de um piso também é influenciada pelas cargas e pigmentos que são usados no sistema. Por essas razões, é essencial testar cada caso em sepaado. Os produtos químicos podem produzir descoloração, mas sem atacar outras propriedades do material. A agressividade de ácidos e outras substâncias químicas pode aumentar com variações de temperatura. Também é possível que ácidos derramados no piso modifiquem sua concentração, por evaporação ou absorção de umidade, agravando seus efeitos. Os exemplos práticos conhecidos acontecem, na maioria dos casos, em situações de solicitação térmica intensa e prolongada, com resultados variáveis em função das circunstâncias. O Departamento de Engenharia de Obras da Miaki está à disposição para atender qualquer consulta sobre este tema. Ácidos Acético (5%) + Maléico (60%)
o
Acético (15%) o Málico (50%)
+
Acético glacial ‐ Monocloroacético (5%)
+
Benzóico (3%) + Monocloroacético (10%)
o
Bórico – (30%) + Nítrico (10%)
+
Butírico (10%) o Nítrico (20%)
+
Crômico (10%) + Nítrico (30%)
o
Crômico (20%) o Nítrico – acima de 40%
‐
Cítrico (50%) + Oléico
+
Cresílico o Oxálico ‐ saturado
+
Diglicólico + Pelargônico
o
Gorduroso + Perclórico (35%)
o
Fórmico (10%) o Fosfórico (50%
+
Fórmico – acima de 10% ‐ Fosfórico (70%)
o
Fluobórico + Fosfórico (85%)
‐
Heptanóico o Pícrico – saturado
+
Hidroclórico ou clorídrico (15%) + Ftálico
o
Hidroclórico ou clorídrico (37%) + Succínio – saturado
+
Fluorídrico (10%) + Sulfúrico (20%)
+
Fluorídrico (15%) o Sulfúrico (50%)
+
Hipocloroso (5%) + Sulfúrico (70%)
o
Láctico (20%) + Sulfúrico (98%)
‐
Láctico – acima de 25% o Tânico – saturado
+
Maléico (35%) + Tartárico – saturado
+
Álcalis e sais Cloreto de alumínio (50%) + Benzoato de sódio
+
Cloreto de amônio (20%) + Carbonato de sódio (soda calcinada) +
Hidróxido de amônio (20%) + Bicarbonato de sódio ‐ saturado +
Hidróxido de amônio (40%) + Bisulfato de sódio ‐ saturado
+
Nitrato de amônio ‐ saturado + Bisulfeto de sódio ‐ saturado
+
Persulfato de amônio + Cloreto de sódio (sal)
+
Sulfato de amônio ‐ saturado + Glutamato de sódio
+
Cloreto de cálcio (50%) + Hidróxido de sódio (50%)
+
Hidróxido de cálcio ‐ saturado + Hipoclorito de sódio (10%)
+
Hipoclorito de cálcio (15%) + Propianato de sódio
+
Fluorborato de cobre + Sulfato de sódio ‐ saturado
+
Cloreto férrico + Sulfeto de sódio ‐ saturado
+
Sulfato ferroso + Fosfato trissódico ‐ saturado
+
Hidróxido de potássio (40%) + Solventes e outros produtos Acetona o Querosene
o
Acrilonitrila o Lanolina
+
Anilina ‐ Lardo
+
Álcool (metílico) o Óleo de semente de linhaça
+
Álcool (etílico, propílico, isopropílico e Maionese
+
butílico) + Metil‐etil‐cetona
‐
Acetato de amila + Metil‐Isdautil‐cetona
‐
Cerveja + Salicilato metílico (50% em tolueno) ‐
Benzeno o Cloreto de metileno
‐
Acetato butílico + Leite
+
Lactato butílico + Essências minerais
+
Brômio ‐ Nafta
+
Dissulfeto de carbono ‐ Naftalina
o
Tetraclorato de carbono + Óleos ‐ corte
Clorobenzeno + Óleos ‐ minerais
+
Óleo de milho + Óleos ‐ vegetais
+
Clcloexano + Manteiga de amendoim
+
Cicloexanona o Percloroetileno
o
Clorofórmio ‐ Fenol (5%)
‐
Diacetona álcool + Piridina
‐
Ftalato dietílico + Skydrol
+
Ftalato dimetílico + Sacarina ‐ saturada (açúcar)
+
Acetato de etila o Tolueno
o
Etileno glicol + Triacetina
+
Éter o Tricloroetano
+
Dicloreto de etileno ‐ Tricloroetileno
o
Formaldeído + Trietanolamina
+
Gasolina + Trietileno glicol
+
Glicerina + Uréia
+
Glioxal + Vinagre caseiro
+
Peróxido de hidrogênio (10%) + Água
+
Combustível de jato JP5 + Vinho
+
Sucos de frutas + Xileno
+
Avaliação
+
Resistente
Com base nos ensaios realizados, a exposição permanente aos agentes químicos em questão
não causa alterações nas propriedades do sistema.
o
Resistência limitada
A exposição permanente não é aconselhável, porque poderá alterar propriedades do
sistema. Resiste a exposições curtas, de aproximadamente 1 a 2 horas.
-
Não resiste
Danos ao sistema podem ocorrer até mesmo sob curta exposição.
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