Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL ENSINO PRÉ-GRADUADO CADEIRAS DE FARMACOLOGIA DO ICBAS: Coordenador: I. Prof. Doutor Paulo Correia de Sá FARMACOLOGIA Cadeira anual do 3º Ano do Curso de Medicina Regência: Prof. Doutora Maria da Graça Borges Lobo a) CARGA HORÁRIA b) DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE c) PROGRAMA DAS AULAS: II. TEÓRICAS PRÁTICAS LABORATORIAIS - ICBAS TEÓRICO-PRÁTICAS (DISCUSSÃO DE TEMAS / MONOGRAFIAS) FARMACOLOGIA GERAL E TERAPÊUTICA VETERINÁRIA I Cadeira do 1º semestre do 3º Ano do Curso de Medicina Veterinária Regência: Prof. Doutor Paulo Correia de Sá a) CARGA HORÁRIA b) DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE c) PROGRAMA DAS AULAS: III. TEÓRICAS PRÁTICAS (LABORATORIAIS – ICBAS / CAMPO – ICAV) TEÓRICO-PRÁTICAS (MONOGRAFIAS) FARMACOLOGIA GERAL E TERAPÊUTICA VETERINÁRIA II Cadeira do 2º semestre do 3º Ano do Curso de Medicina Veterinária Regência: Prof. Doutor Paulo Correia de Sá a) CARGA HORÁRIA b) DISTRIBUIÇÃO DO SERVIÇO DOCENTE c) PROGRAMA DAS AULAS: TEÓRICAS PRÁTICAS (LABORATORIAIS – ICBAS / CAMPO – ICAV) TEÓRICO-PRÁTICAS (MONOGRAFIAS) IV. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO NAS DISCIPLINAS DE FARMACOLOGIA V. ÍNDICES DE APROVEITAMENTO NAS DISCIPLINAS DE FARMACOLOGIA Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL I – FARMACOLOGIA Ano lectivo de 2002/03 Cadeira anual do 3º Ano do Curso de Medicina Regência: Prof. Doutora Maria da Graça Borges Lobo Carga horária: Aulas Teóricas Horas / aula 2 Nº aulas / semana 1 Horas / semana 2 Total Aulas Práticas Horas / ano 60 Horas /aula 2 Nº aulas / semana 5 Distribuição do serviço docente na disciplina: Nome do Docente Teóricas (horas/ano) Graça Lobo 24 Paulo Correia de Sá 32 Margarida Araújo 4 Horas / semana 10 Horas / ano 300 Práticas (horas/ano) 100 84 116 Horas / ano 360 Total (horas/ano) 124 116 120 Programa das Aulas Teóricas: 1. Lição de abertura O que é a farmacologia? Breve história da Farmacologia. Farmacologia em Portugal. Sociedade Portuguesa de Farmacologia. As principais revistas internacionais de Farmacologia e sua importância relativa. Principais livros de texto e sua análise crítica. Objectivos gerais da disciplina de Farmacologia e sua articulação com outras cadeiras do curso. Organização geral da disciplina. Programa das aulas teóricas, práticas e teórico-práticas. Métodos de ensino/aprendizagem e de avaliação. 2. Introdução à farmacologia Conceitos de fármaco e de medicamento. Origem dos fármacos, sua natureza, aplicabilidade e lugar no tratamento das doenças e na sociedade. Fases da “vida” de um fármaco: farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica. Distinção entre agentes farmacodinâmicos e agentes quimioterapêuticos. Medicamentos e sua relação com outros xenobióticos. Níveis de organização biológica com interesse em farmacologia: organismo, célula e molécula. 3. Metodologia da investigação farmacológica Desenho experimental, aplicação estatística, protocolos e relatórios de investigação. Aplicação de técnicas de biologia molecular: biotecnologia, clonagem de receptores, proteínas recombinantes usadas na terapêutica, manipulação genética de animais, mutantes e sua utilização. Experimentação em animais. 4. Ensaio Clínico. Precurso de um medicamento Evolução dos fármacos até ao uso clínico. Testes de perfil farmacológico, segurança, qualidade e eficácia. Estudos pré-clínicos, clínicos (fases I-III) e farmacovigilância. Requisitos dos ensaios clínicos. Tipos de ensaio clínico: piloto, controlado, aberto, sequencial, paralelo, cruzado, Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL simples, ignorado, duplamente ignorado. Aprovação medicamentosa e suas regras. Fármacos "órfãos". 5. Transporte de fármacos através das membranas biológicas Prínicpios da farmacocinética. Absorção e transporte de fármacos através da membrana citoplasmática. Tipos de transporte: difusão, difusão facilitada, transporte activo. Canais e transportadores. Endocitose e exocitose. Factores que afectam o transporte: coeficiente de partilha óleo/água; grau de ionização; peso molecular e estrutura tridimensional da molécula. Barreiras para fármacos: hematoencefálica, placentária, olho e rim. Transporte através da parede dos capilares. Transporte através de epitélios. 6. Vias de administração de fármacos e sua relação com a absorção Vias de administração de fármacos: digestiva (sublingual, oral, rectal), parentérica (subcutânea, intramuscular, intravenosa), intratecal, tópica ou de superfície (pelas mucosas, pela pele), inalatória (pelos pulmões) e intra-articular. Absorção sub-lingual para evitar o fenómeno de 1ª passagem hepático. Absorção ao nível do estômago, do intestino delgado, do intestino grosso; influência do pH; exemplos de transportes aos vários níveis. Efeitos da secreção e da motilidade gástrica sobre os fármacos. Vantagens e inconvenientes da via oral. Absorção rectal; vantagens e inconvenientes da administração rectal. Vantagens e inconvenientes das diferentes formas de administração parentérica. Absorção através das mucosas usadas para a administração tópica (mucosas vaginal, nasal, ocular). Absorção através da pele e processos que a facilitam. Absorção pelos pulmões e factores que a influenciam. Vantagens e inconvenientes da administração por inalação. Tempo de latência da acção dos fármacos em função da via de administração. Formas farmacêuticas e papel do excipiente. 7. Distribuição dos fármacos no organismo Principais compartimentos: sangue, intersticial e intracelular. Factores que influenciam a distribuição de fármacos: características fisico-químicas do fármaco, débito cardíaco, fluxo sanguíneo local, repartição de água pelo organismo. Volume aparente de distribuição. Os “depósitos” de fármacos no organismo: ligação às proteínas plasmáticas e sua influência na distribuição dos fármacos, fixação em determinados territórios (tecido adiposo e ósseo). 8. Biotransformação e excreção Metabolismo dos fármacos: mecanismos gerais e especiais. Susceptibilidade individual, factores genéticos, influência da dieta e do ambiente, alterações com o sexo, com a idade e com a patologia subjacente. Biotransformação não sintética (reacções de fase I): oxidações, reduções, hidrólise. Biotransformação sintética (reacções de fase II): conjugações com o ácido glicurónico e com amino-ácidos; sulfatação; metilação; acetilação. Sistema microssomal hepático (e.g. citocromo P450 e suas isoformas). Indutores e inibidores enzimáticos. Activação e inactivação de compostos. Vias de excreção dos fármacos: renal (filtração glomerular, reabsorção e secreção tubular), fecal, salivar, sudorípara. Ciclo entero-hepático. 9. Cinéticas de absorção e eliminação Modelos matemáticos. Processos de ordem zero e de 1ª ordem. Constante de absorção e semivida de absorção. Constante de eliminação e semivida de eliminação. Noção de modelo de farmacocinético. Modelo aberto uni-compartimental. Sistemas multicompartimentais. Administração múltipla de fármacos: conceito de estado estacionário. Previsão das concentrações Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL plasmáticas. Conceito de acumulação e de flutuação de dose. Dose de carga. Esquemas posológicos e seu estabelecimento. Cálculo da dose e do intervalo de administração. Uso dos níveis plasmáticos no ajustamento da posologia. 10. Factores que condicionam a duração e a intensidade dos efeitos dos fármacos Factores farmacocinéticos: dose e frequência de administração; velocidade de biotransformação; velocidade de excreção. Importância da fixação às proteínas plasmáticas. Factores patológicos: diarreia; obstipação; insuficiência hepática; insuficiência renal. Factores farmacodinâmicos: habituação, hipersensibilização. Importância dos processos homeostáticos. Factores genéticos e farmacogenética. Variação individual e seus factores: idade, sexo, ambiente. 11. Mecanismos moleculares da acção dos fármacos Colaboração do Prof. Doutor Rodrigo Cunha (Faculdade de Medicina de Coimbra) Tipos de interacção fármaco-membrana. Conceito de receptor em farmacologia: o responsável pela selectividade da acção dos fármacos. Importância da estrutura conformacional do receptor. Especificidade da ligação fármaco-receptor. Tipos de ligações que se estabelecem entre o fármaco e o receptor. Consequências da activação dos receptores (sinalização): alteração da permeabilidade iónica da membrana; receptores catalíticos; interacção com proteínas G. Modulação da actividade da adenilciclase e da guanilciclase. Ciclo do fosfatidilinositol. Mecanismos da activação das cinases das proteínas. Proteínas reguladas por fosforilação. Papel sinalizador do cálcio intracelular. Receptores intracelulares e expressão génica. Métodos de caracterização e identificação dos receptores: biofísicos, bioquímicos, morfológicos e farmacológicos. Nomenclatura dos receptores (IUPHAR). Outros locais de acção dos fármacos (bombas iónicas, enzimas, organelos, transportadores). 12. Cinética da ligação fármaco-receptor Conceitos de agonista e de antagonista. Afinidade e actividade intrínseca. Agonistas parciais e agonistas totais. Reserva de receptores. Dose eficaz 50% (ED50) e pD2. Relação entre ED50 e a afinidade do agonista. Curvas dose-efeito: representação linear, semi-logarítmica e de LineweaverBurk. Antagonismo competitivo. Representação de Schild para a determinação do pA2 dos antagonistas. Relação entre pA2 e afinidade do antagonista. Antagonismo não-competitivo. Alteração das curvas dose-efeito pelos antagonistas competitivos e não competitivos. Modelos de interacção fármaco-receptor: teoria da ocupação, teoria cinética, modelos de dois estadios. Alosterismo. Taquifilaxia ou dessensibilização. Mecanismos moleculares envolvidos na dessensibilização. 13. Transmissão sináptica Conceitos de neurotransmissor, de cotransmissor e de neuromodulador. Métodos de identificação e quantificação dos neurotransmissores. Critérios para uma substância ser considerada um neurotransmissor ou um neuromodulador. Sintese de neurotransmissores: transporte axonial; captação de metabolitos; enzimas envolvidas. Armazenamento e libertação de neurotransmissores. Acção pós-sináptica dos neurotransmissores: despolarização (excitação); hiperpolarização (inibição). Envolvimento de segundos mensageiros específicos (e.g. AMP cíclico, fosfatos de inositol, cálcio, etc.). Processos de inactivação dos neurotransmissores: degradação enzimática, recaptação e difusão. Sinapse e locais susceptíveis à acção de fármacos. Neuromodulação sináptica: automodulação e heteromodulação. Neuromodulação trans-sináptica. Modulação não sináptica. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL 14. Neurotransmissores e neuromoduladores Neurotransmissores / neuromoduladores e sua distribuição no sistema nervoso central – Ésteres: acetilcolina; Aminas: noradrenalina, dopamina, serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT), histamina; Amino-ácidos: ácido gama-aminobutírico (GABA), glutamato, aspartato, glicina; Péptidos: péptidos opioides, substância P, colecistocinina, péptido intestinal vasoactivo, entre outros; Purinas: ATP, ADP, adenosina, UTP; Imidazolinas. Vias de síntese, armazenamento, libertação e inactivação de cada um dos neurotransmissores mencionados. Caracterização dos receptores (pré- e/ou pós-sinápticos) envolvidos nas respostas biológicas dos neurotransmissores, seus agonistas e antagonistas. Métodos de identificação dos neuropeptídeos. Coexistência de neuropeptídeos na mesma terminação nervosa. Conceitos APUD (Amine Percursor Uptake and Descarboxilation) e de paraneurónio. 15. Ansiolíticos, sedativos e hipnóticos Neurobiologia da ansiedade. Neuroquímica do ciclo sono-vigília. Mecanismo de acção das benzodiazepinas e dos barbitúricos sobre os receptores GABAA. Antagonista das benzodiazepinas (flumazenil). Farmacocinética e biotransformação dos diversos tipos de benzodiazepinas e barbitúricos; relevância na sua aplicação terapêutica (efeito hipnótico, sedativo ou ansiolítico preferencial) e toxicidade. Outras acções destes compostos: anestesia geral, efeito anticonvulsivante, relaxamento muscular, depressão do centro respiratório e cardiovascular. Tolerância e dependência física e psíquica. Outros fármacos para o tratamento da ansiedade e dos distúrbios do sono: azapironas (e.g. buspirona) e imidazopiridinas (e.g. zolpidem). Utilização histórica do hidrato de cloral. 16. Anti-epilépticos Epilepsia idiopática e epilepsia secundária. Fisiopatologia da epilepsia: neurotransmissores e circuitos envolvidos. Métodos de estudo dos anti-epilépticos. Fármacos de acção anti-epiléptica: depressores da excitabilidade neuronal por bloqueio dos canais de sódio (e.g. carbamazepina, difenil-hidantoína, valproato de sódio, lamotrigina, topiramato); facilitadores da transmissão gabérgica (e.g. benzodiazepinas e barbitúricos); fármacos que diminuem a recaptação e a metabolização do GABA (e.g. vigabatrina, tiagabina); inibidores da transmissão glutamatérgica (e.g. remacemida). Outros agentes com mecanismo de acção desconhecido (e.g. ACTH, acetazolamida, gabapentina). Espectro de acção dos anti-eplipépticos. Tratamento do status epilepticus. Farmacocinética, efeitos laterais e interacções medicamentosas dos principais antiepilépticos. Toxicidade, teratogenicidade e regras para a suspensão da administração. 17. Anestésicos gerais Fases da anestesia (por éter). Propriedades de um anestésico geral “ideal”. Mecanismos de acção dos anestésicos gerais. Características farmacocinéticas e particularidades dos anestésicos gerais intravenosos (e.g. tiopental, propofol, etomidato, cetamina) e inalatórios (e.g. protóxido de azoto, halotano, isoflurano, sevoflurano). Anestesia por inalação: influência da solubilidade do gás, da concentração do anestésico no ar inspirado, da ventilação pulmonar, do fluxo sanguíneo pulmonar e cerebral e do gradiente artério-venoso. Concentração alveolar mínima (MAC). Repercussões da anestesia sobre o cérebro e sistemas cardiovascular, respiratório, renal e hepático. Toxicidade aguda (hepato- e nefrotoxicidade, hipertermia maligna) e crónica (mutagenicidade, carcinogenicidade, efeitos sobre a reprodução e hematotoxicidade). Opiódes intravenosos (e.g. fentanil, remifentanil). Anestesia dissociativa (e.g. cetamina). Aspectos considerados na anestesia: premedicação, indução, entubação, manutenção e recuperação. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL 18. Anestésicos locais Estrutura química (aminas e amidas). Mecanismos iónicos envolvidos na acção dos anestésicos locais. Acções da tetrodotoxina e do tetraetilamónio. Influência do pH na potência dos anestésicos locais. Sensibilidade diferencial dos diferentes tipos de fibras nervosas aos anestésicos locais (diâmetro, frequência de disparo e posição no feixe). Acções farmacológicas noutras estruturas não axoniais periféricas: sistema nervoso central e sistema cardiovascular. Tipos de anestesia local e vias de administração: anestesia tópica, por infiltração, bloqueio troncular e anestesia espinal. Selecção do anestésico local segundo a sua duração de acção e vias de administração. Vantagens da associação de vasoconstrictores. Metabolismo dos anestésicos locais. Efeitos adversos e toxicidade. 19. Farmacologia dos distúrbios do movimento e da espasticidade Colaboração doDoutor Alexandre de Mendonça (Centro de Neurociências de Lisboa) Principais formas de parkinsonismo: idiopático, iatrogénico, arteriosclerótico, tóxico e pósencefalítico. Envolvimento da dopamina e outros neurotransmissores na Doença de Parkinson. Neuroinflamação como causadora da perda de neurónios dopaminérgicos. Fármacos antiparkinsónicos: percursores da dopamina (e.g. levodopa); inibidores da dopa-descarboxilase (e.g. carbidopa e benserazida); inibidores selectivos da monoamina oxidase B (MAO-B) (e.g. selegilina) e da catecol-o-metil transferase (COMT) (e.g. entacapone); facilitadores da libertação de dopamina (e.g. amantadina); bloqueadores da captação e armazenamento da dopamina; agonistas dos receptores dopaminérgicos (e.g. bromocriptina, pergolide, apomorfina, ropinirole); antagonistas dos receptores muscarínicos (e.g. tri-hexifenidil, orfenadrina, prociclidina). Compostos que interferem com a terapêutica do parkinsonismo. Efeitos laterais e toxicidade dos anti-parkinsonianos. Aparecimento de discinésias tardias e flutuações on-off. Tratamento do tremor. Relaxantes musculares de acção central usados no tratamento da espasticidade: derivados do propanodiol; derivados do benzimidol; benzodiazepinas e outros agonistas GABAérgicos (e.g. baclofeno); toxina botulínica. Farmacocinética e toxicidade destes compostos. 20. Psicodepressores e anti-psicóticos Neurobiologia da esquizofrenia e da mania. Relação com a via dopaminérgica mesocorticolímbica. Classificação dos fármacos anti-psicóticos: fenotiazinas (e.g. cloropromazina, tioridazina, flufenazina), tioxantenos (e.g. flupentixol), butilpiperidinas (e.g. haloperidol, pimozide), benzamidas substituídas (e.g. sulpiride), agentes atípicos (e.g. clozapina, risperidona). Acção antipsicótica devido ao bloqueio dos receptores dopaminérgicos (D2). Relação da estrutura química com a potência e os efeitos adversos (centrais, periféricos e endócrinos). Sais de lítio e outros estabilizadores do humor. Particularidades sobre a farmacocinética do lítio e sua utilização na doença bipolar. Efeitos do lítio sobre os electrólitos e o transporte iónico, sobre a neurotransmissão central (serotonina, noradrenalina, dopamina e acetilcolina) e sobre segundos mensageiros (bloqueio do ciclo dos fosfatos de inositol, da activação da adenilciclase e da activação da proteína cinase C). Outros agentes (e.g. ácido valpróico e carbamazepina). 21. Anti-depressivos e outros estimulantes centrais Neurobiologia da depressão. Teoria das monoaminas e sua falência. Mecanismo de acção dos anti-depressivos. Aumento dos níveis de monoaminas: anti-depressivos tricíclicos (e.g. amitriptilina, imipramina, protriptilina, lofepramina) e compostos relacionados (e.g. maprotilina); inibidores selectivos da recaptação de serotonina (e.g. fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram, Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL fluvoxamina); inibidores da recaptação de noradrenalina e serotonina (e.g. venlafaxina); inibidores selectivos da recaptação de noradrenalina (e.g. maprotilina). Antagonistas dos receptores 2 e 5HT2 (e.g. mirtazepina) e antagonistas selectivos dos receptores 5-HT2 (e.g. trazodona, nefazodona). Inibidores das monoamino oxidases: inibidores não selectivos irreversíveis (e.g. fenelzina, tranilcipromina) e inibidores selectivos reversíveis da MAO-A (e.g. moclobemida). Farmacocinética, efeitos adversos (sedação e acção anti-muscarínica) e interacções medicamentosas e alimentares. Condicionalismos da escolha terapêutica. Efeito agudo e tratamento de manutenção. Convulsivantes e analépticos. Classificação dos estimulantes quanto ao ponto de actuação: com acção predominante sobre o córtex cerebral, sobre o tronco cerebral, sobre a medula espinal. Xantinas: farmacocinética; efeitos no sistema nervoso, no sistema cardiovascular, no aparelho respiratório; mecanismo de acção. 22. Analgésicos de acção central Vias nociceptivas. Sistema endógeno de controlo da dor: encefalinas e endorfinas. Receptores para os opióides endógenos e sua função biológica: agonistas e antagonistas. Analgesia pela morfina. Principais pontos de acção da morfina: nos núcleos nociceptivos primários, nos mecanismos anti-nociceptivos descendentes, na amígdala. Farmacocinética da morfina. Acções da morfina no comportamento, no sistema cardiovascular, no aparelho respiratório, no aparelho digestivo e sistema endócrino. Outros analgésicos opióides e sua comparação com a morfina. Perfil farmacológico dos analgésicos opióides: agonistas puros (e.g. morfina, heroína, meperidina, codeína, dextropropoxifeno), agonistas-antagonistas mistos (e.g. pentazocina), agonistas parciais (e.g. buprenorfina), outros agentes com propriedades adicionais (e.g. tramadol). Potência analgésica, tolerância e dependência (física e psíquica). Sinais de toxicidade e antagonistas opióides (naloxona e naltrexona). Neuroleptoanalgesia e suas vantagens. Adjuvantes dos analgésicos. 23. Abuso de drogas e álcool Factores que afectam o consumo e a dependência de drogas: propriedades farmacológicas e psicoactivas; distúrbios da personalidade e causas psiquiátricas; factores genéticos. Efeitos das drogas e seus mecanismos de acção (e.g. opióides, canabinóides, etanol, cocaína e anfetaminas, novas drogas). Neurobiologia do abuso de drogas. Circuito de gratificação (núcleo accumbens e área tegmentar ventral). Papel das vias dopaminérgicas e dos péptidos opióides. Uso prolongado e neuroadaptação: tolerância (metabólica, comportamental e funcional) e abstinência, mecanismos moleculares de sensibilização e de recaída. Alcoolimo agudo e crónico. Dependência da nicotina. Abuso de opióides. Estimulantes (e.g. cafeína, cocaína, anfetaminas, MDMA) e suas formas de apresentação. Alucinogénios (e.g. LSD, mescalina, psilocibina, fenciclidina). Canabinoides (e.g. marijuana e haxixe). Agentes inalatórios (e.g. solventes industriais, aerossóis, nitritos orgânicos). 24. Anti-inflamatórios não-esteroides, analgésicos não opióides e anti-gotosos Mediadores e resposta inflamatória. Centro termoregulador e alterações de temperatura corporal. Classificação dos anti-inflamatórios não-esteróides e seu mecanismo de acção (inibição da ciclo-oxigenase – isoformas da COX 1, 2 e 3). Aspirina e outros salicilatos: inibição irreversível e não selectiva da COX; comparação entre a potência anti-flogística, antipirética, analgésica e antiagregante plaquetar destes compostos; farmacocinética; efeitos adversos (gastro-intestinal, renal, retenção salina e do sistema nervoso central); sobredosagem e toxicidade. Outros anti-inflamatórios não esteróides de acordo com a selectividade para COX 2 vs COX 1: selectividade elevada (e.g. celecoxib, rofecoxib), intermédia (e.g. nimesulide, meloxicam) e baixa (e.g. ibuprofeno, diclofenac, piroxicam, indometacina). Analgésicos de acção central não opioides. Fármacos anti-reumáticos Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL (e.g. metotrexato e outros imunossupressores, anti-maláricos, sais de ouro, penicilamina, glicocorticóides, bloqueadores do TNF-). Outros analgésicos (e.g. acetaminofeno ou paracetamol). Alterações do metabolismo das purinas e precipitação de cristais de ácido úrico (nas articulações e no rim). Tratamento agudo da gota (e.g. colchicina). Fármacos preventivos: uricosúricos (e.g. probenecid e sulfimpirazona) e inibidores da xantina oxidase (e.g. alopurinol). 25. Transmissão colinérgica Neurónios colinérgicos e sua localização no sistema nervoso periférico. Órgãos inervados por fibras colinérgicas e acções da acetilcolina nesses órgãos. Métodos de estudo do sistema colinérgico. Síntese, armazenamento, libertação e inactivação da acetilcolina. Fármacos com acção pré-sináptica no sistema colinérgico: inibidores do transporte axonial, inibidores da síntese da acetilcolina, inibidores da captação de colina, inibidores da libertação de acetilcolina. Uso clínico da toxina botulínica como inibidor da libertação de acetilcolina. Tipos de receptores (muscarínicos e nicotínicos) para a acetilcolina: critérios de classificação e sua distribuição nos diferentes órgãos. Efeitos da activação dos receptores da acetilcolina no músculo esquelético (fibras rápidas e lentas), gânglios autonómicos, medula espinal, medula supra-renal, coração, vasos e outros órgãos efectores do parassimpático. Transmissão ganglionar. Receptores nicotínicos ganglionares: agonistas e antagonistas competitivos. Consequências da ganglioplegia. Acções ganglionares da nicotina. Receptores muscarínicos: agonistas (parassimpaticomiméticos) e antagonistas (parassimpaticolíticos). A atropina como parassimpaticolítico típico. Acções da atropina a nível dos órgãos efectores do parassimpático. Comparação das acções da atropina com a de outros parassimpaticolíticos. Usos terapêuticos dos parassimpaticolíticos e parassimpaticomiméticos. 26. Relaxantes musculares. Inibidores da acetilcolinesterase Receptores nicotínicos no músculo esquelético: Antagonistas competitivos (e.g. vecurónio, atracúrio, pancurónio, mivacúrio, cisatracúrio, rocurónio) e agentes despolarizantes (agonistas não hidrolisáveis) (e.g. suxametónio). Interacções entre antagonistas competitivos e agentes despolarizantes. Uso terapêutico destes fármacos atendendo à duração de efeito, local de metabolização e efeitos adversos (bloqueio ganglionar, efeitos muscarínicos, libertação de histamina). Susceptibilidade individual aos relaxantes musculares. Exemplo de um relaxante muscular com acção directa na contracção muscular (e.g. dantroleno). Hidrólise da acetilcolina: mecanismos moleculares. Inibidores da acetilcolinesterase: inibidores de acção rápida (e.g. edrofónio), de acção intermédia (e.g. neostigmina e piridostigmina) e de acção prologada ou irreversível (outros organofosforados e carbamatos); inibidores de acção central e/ou periférica. Consequências funcionais da inibição da acetilcolinesterase; relação com a margem de segurança da transmissão colinérgica. Interacções entre inibidores da acetilcolinesterase e antagonistas competitivos dos receptores colinérgicos. Usos terapêuticos (diagnóstico e tratamento da miastenia gravis, profilaxia da intoxicação por organofosforados, tratamento da doença de Alzheimer) e efeitos laterais dos inibidores reversíveis da acetilcolinesterase. Inibidores irreversíveis da acetilcolinesterase. Intoxicação acidental e reactivação da acetilcolinesterase. 27. Transmissão adrenérgica Organização funcional da actividade autonómica. Síntese de catecolaminas e fármacos que a afectam: inibidores da tirosina hidroxilase, agentes que conduzem à síntese de um falso neurotransmissor. Armazenamento da noradrenalina: fármacos que bloqueiam o transporte activo de catecolaminas do fluido extracelular para as terminações adrenérgicas; fármacos que bloqueiam o transporte de catecolaminas para as vesículas sinápticas, conduzindo à inactivação pelas Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL monoamino oxidases. Fármacos que aumentam a libertação de catecolaminas. Fármacos que têm um efeito bifásico na libertação de catecolaminas. Fármacos que interferem com o potencial de acção das terminações catecolaminérgicas inibindo a libertação de catecolaminas. Simpaticectomia química. Metabolismo das catecolaminas: enzimas envolvidos e sua localização celular; metabolitos intermediários. Inibidores das monoamino oxidases e das catecol-o-metil transferases. 28. Agonistas e antagonistas dos receptores adrenérgicos Acções biofísicas e bioquímicas da noradrenalina e da adrenalina: potenciais de junção e mediação pelo AMP cíclico. Receptores adrenérgicos: critérios de classificação e sua localização celular e no sistema nervoso simpático. Agonistas e antagonistas competitivos dos receptores 1, 2, ß1, ß2 e ß3; especificidade. Acções decorrentes da estimulação dos vários receptores adrenérgicos. Uso terapêutico das aminas simpaticomiméticas. Bloqueadores adrenérgicos e consequências do seu bloqueio. Bloqueadores adrenérgicos ß: selectividade da acção e potência relativa. Acção anestésica local de alguns bloqueadores adrenérgicos ß. Farmacocinética dos bloqueadores adrenérgicos ß. Consequência do bloqueio de receptores adrenérgicos ß. Uso terapêutico e efeitos laterais destas substâncias. 29. Fármacos com acção sobre o músculo liso: Histamina, serotonina e péptidos vasoactivos Histamina e o seu papel fisiológico. Libertação de histamina (mediado por estimulação imune ou por agentes químicos ou físicos). Metabolismo da histamina. Receptores para a histamina: critérios de classificação, agonistas e antagonistas. Consequências celulares da activação dos receptores para a histamina. Efeitos da histamina no aparelho circulatório, na musculatura lisa (gastro-intestinal, brônquica, genito-urinária, ocular, uterina), nas glândulas exócrinas, nas terminações nervosas e nos axónios. Anti-histamínicos (H1 e H2) e seu mecanismo de acção. Serotonina ou 5-hidroxitriptamina e seu mecanismo de acção sobre o sistema cardiovascular, tracto gastro-intestinal e tecido nervoso. Metabolismo da serotonina. Subtipos de receptores para serotonina e segundos mensageiros envolvidos. Uso dos agonistas da serotonina no controlo do apetite (e.g. fenfluramina e dexfenfluramina) e da enxaqueca (e.g. triptanos). Comparação com os alcalóides do ergot. Antagonistas da serotonina usados na hipertensão arterial (e.g. cetanserina e ritanserina) e como anti-eméticos (e.g. ondansetron e granisetron). Péptidos vasoacivos. Angiotensinas e sistema renina-angiotensina-aldosterona. Acções biológicas da angiotensina II. Inibição do sistema renina-angiotensina: inibidores da secreção de renina, inibidores da renina, inibidores da enzima conversora da angiotensina, antagonistas dos receptores da angiotensina II. Biosíntese e metabolismo das cininas no plasma e nos tecidos. Efeitos cardiovasculares, endócrinos e nociceptivos das cininas e seu papel na inflamação. Farmacologia da vasopressina. Péptidos natriuréticos e endotelinas. Péptido intestinal vasoactivo, substância P, neuropéptido Y, neurotensina e péptido relacionado com o gene da calcitonina. 30. Fármacos com acção sobre o músculo liso: Eicosanóides, NO e purinas Prostaglandinas, tromboxanos, leucotrienos e compostos relacionados: terminologia. Síntese das prostaglandinas e tromboxanos (ciclo-oxigenase 1 e 2) e fármacos que a inibem. Receptores para as prostaglandinas: critérios de classificação e antagonistas. Consequências metabólicas resultantes da activação dos receptores das prostaglandinas. Efeitos das prostaglandinas na agregação plaquetária e na inflamação. Efeitos das prostaglandinas no músculo liso, glândulas endócrinas, rim, aparelho reprodutor e sistema nervoso. Produtos da via da lipoxigenase: Papel dos leucotrienos. Antagonistas dos leucotrienos. Síntese e inactivação do NO. Isoformas da NO sintase e sua distribuição tecidular. Efeitos do NO no sistema vascular, no aparelho respiratório, na Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL aterosclerose e inflamação, sobre as plaquetas e no sistema nervoso. Fármacos dadores de NO, inibidores da NO sintase, inibidores da guanilciclase e sequestradores do NO. Adenosina e seu papel homeostático. Receptores para a adenosina: critérios de classificação, agonistas e antagonistas. Consequências celulares da activação dos receptores para a adenosina. Acções da adenosina nos sistemas nervoso central e periférico, no sistema cardiovascular, no aparelho respiratório, em tecidos não excitáveis. Adenosina e hipóxia. Síntese de adenosina: enzimas envolvidos na degradação de ATP em adenosina no espaço pericelular. Substâncias que afectam a síntese, libertação e inactivação (recaptação ou desaminação) de adenosina. 31. Hormonas da hipófise. Hormonas sexuais e sua farmacologia Comparação entre hormonas e neurotransmissores. Pontos celulares de acção das hormonas: membrana celular, enzimas, estruturas sub-celulares, ácidos nucléicos. Hipófise: factores libertadores das hormonas hipofisárias. Hormonas segregadas pelo hipotálamo (GnRH e análogos), adenohipófise (GH, ACTH, prolactina, gonadotrofinas) e neurohipófise (ADH, oxitocina). Acções das hormonas hipofisárias. Tratamento da acromegalia (e.g. bromocriptina e análogos da somatostatina). Hormonas gonadotróficas hipofisárias e placentares. Síntese e acções fisiológicas das hormonas sexuais. Controlo da função ovárica. Estrogénios. Progestagénios. Contraceptivos orais e contracepção de emergência. Progestagénios injectáveis e implantes sub-dérmicos. Indução da ovulação (e.g. GnRH, citrato de clomifeno). Indução do parto (e.g. prostaglandinas, oxitocina) e fármacos abortivos (e.g. mifepristona + misoprostol) Androgéneos (e.g. testoterona, danazol) e esteróides anabolizantes (e.g. nandrolona, estanazol). Índice de actividade anabólica. Substâncias dotadas de propriedades anti-androgénicas (e.g. acetato de ciproterona, flutamide) e inibidores da 5-reductase (e.g. finasteride) usados na hipertrofia e carcinoma da próstata. Farmacocinética, efeitos secundários e contra-indicações das hormonas sexuais. 32. Hormonas da tiróide. Metabolismo do cálcio e controlo da massa óssea Tiróide: síntese da tiroxina e da triiodotironina. Acções das hormonas da tiróide. Fármacos anti-tiróideus: inibidores da síntese das hormonas (e.g. tionamidas – carbimazol e propiltiouracilo), inibidores da captação de iodo (e.g. aniões monovalentes), destruição electiva dos folículos tiroideus (e.g. iodo radioactivo), inibidores da conversão de T4 em T3 na periferia (e.g. meios de contraste iodado). Tratamento da tempestade tiroideia (e.g. bloqueadores adrenérgicos). Regulação da calcémia; acções da calcitonina e da paratormona. Perturbações do metabolismo do cálcio. Tratamento da osteoporose: cálcio e vitamina D, terapêutica hormonal de substituição (estrogénos ou estrogénos + progesterona), moduladores selectivos dos receptores dos estrogénios (e.g. raloxifeno e tibolona), bifosfonatos (e.g. residronato, alendronato), calcitonina, paratormona e outros agentes. 33. Corticosteróides Hormonas segregadas pelo córtex supra-renal e sua relação com a hormona adrenocorticotrófica. Corticosteróides: mineralocorticóides, glucocorticóides, estrogéneos, androgéneos e progesterona. Síntese dos corticosteróides. Acção dos mineralocorticóides (fludrocortisona) no balanço salino e hídrico. Acção dos glucocorticóides na gluconeogénese. Acções fisiológicas (anti-inflamatório e imunossupressor), metabolismo e eliminação dos corticosteróides. Corticosteróides sintéticos: uso clínico, acções tóxicas e efeitos laterais. Aspectos gerais sobre a corticoterapia. Hiperadrenocorticismo iatrogénico. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL 34. Farmacologia da diabetes Equilíbrio glicémico. Acção da insulina na captação de glucose (receptores do tipo tirosina cinase, transportadores de glicose e expressão génica). Mecanismo de produção de insulina. Causas de insuficiência de insulina. Preparações de insulina e respectiva duração de acção: Insulina regular, isófana, complexada com zinco e/ou com protamina; Análogos da insulina (lispro e glargina). Formas de apresentação (“canetas” para aplicação subcutânea, bombas infusoras, administração por via inalatória). Regimes terapêuticos com insulina. Agentes hipoglicemiantes não insulínicos (antidiabéticos orais): estimuladores da libertação de insulina (e.g. sulfonilureias, miglitinidas); inibidores da gluconeogénese hepática, da absorção intestinal de glicose e promotores da sua utilização pelos tecidos periféricos (e.g. biguanidas); sensibilizadores dos tecidos periféricos à insulina (e.g. tiazolidinedionas); inibidores da -glicosidase intestinal (e.g. acarbose). Glicagina e somatostatina pancreática. 35. Cardiotónicos Manutenção da função cardíaca. Fisiopatologia da insuficiência cardíaca – mecanismos neuro-humorais. Agentes inotrópicos positivos: acção sobre a bomba Na+/K+-ATPase e devido ao aumento dos níveis intracelulares de AMP cíclico. Digitálicos (e.g. digoxina e digitoxina); Mecanismo de acção; efeitos sobre o inotropismo, cronotropismo, dromotropismo e automatismo cardíaco; efeitos sobre o período refractário e sobre o electrocardiograma; efeitos vasculares, diuréticos e no sistema nervoso central. Tempo de latência e duração de acção dos vários digitálicos. Doses de digitalização (inicial e de manutenção). Toxicidade digitálica. Cardiotónicos não-digitálicos: aminas simpaticomiméticas (e.g. isoprenalina, dobutamina, dopamina) e inibidores das fosfodiesterases (e.g. milrinona, enoximona). Bases para o tratamento da insuficiência cardíaca aguda e crónica. Outros fármacos sem acção inotrópica positiva: diuréticos, inibidores da enzima conversora da angiotensina, -bloqueadores e outros vasodilatadores. 36. Anti-disrítmicos Electrofisiologia e mecanismos de arritmogénese (fenómeno de re-entrada, automaticidade, pós-despolarização). Classificação dos fármacos anti-disrítmicos (Vaughan-Williams) baseada nos efeitos sobre o potencial de acção cardíaco: inibidores da condutância ao sódio durante o potencial de acção (Classe Ia – disopiramida, procainamida, quinidina; Classe Ib – lidocaina, mexiletina, fenitoína; Classe Ic – flecainida, propafenona); antagonistas dos receptores ß-adrenérgicos (Classe II – propranolol, esmolol, sotalol); prolongadores do período refractário absoluto (Classe III – amiodarona, bretílio, sotalol, ibutilide); inibidores da condutância ao cálcio (Classe IV – verapamil). Outros agentes não classificados: digitálicos, adenosina e atropina. Comparação dos efeitos dos anti-disrítmicos na velocidade máxima e na duração do potencial de acção cardíaco, no período refractário efectivo, no automatismo cardíaco. Farmacocinética, interacções medicamentosas e toxicidade dos anti-disrítmicos. Esquema sumário de abordagem das disritmias mais frequentes. 37. Anti-anginosos e outros vasodilatadores Fisiopatologia da doença cardíaca isquémica (angina estável e instável, enfarte do miocárdio). Efeitos dos neurotransmissores, hormonas e autacóides sobre os vasos coronários. Vasodilatadores coronários (antianginosos) de acção rápida e de acção prolongada. Nitritos e nitratos orgânicos (e.g. nitroglicerina, di- e mono-nitrato de isossorbido): efeitos sobre o aparelho circulatório e músculo liso; vias de administração (sublingual, bucal, transdérmica e intravenosa), tolerância e toxicidade. Bloqueadores -adrenérgicos (e.g. atenolol, propranolol, pindolol, labetalol): redução da frequência cardíaca, da força de contracção e da tensão arterial; Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL farmacocinética e efeitos laterais. Antagonistas do cálcio (e.g. nifedipina, amlodipina, verapamil, diltiazem): farmacocinética e efeitos laterais. Activadores dos canais de potássio sensíveis ao ATP (e.g. nicorandil): hiperpolarização do músculo liso vascular e geração de NO. Inibidores da captação de adenosina (e.g. dipiridamol): vasodilatadores com risco do fenómeno de “roubo” coronário. Vasodilatadores cutâneos: derivados do ácido nicotínico e bloqueadores dos receptores -adrenérgicos. 38. Anti-hipertensores Reflexos circulatórios e regulação da tensão arterial (papel dos baroreceptores, do sistema nervoso simpático, do sistema renina-angiotensina-aldosterona e da actividade das células endoteliais). Fisiopatologia da hipertensão arterial. Anti-hipertensores com acção predominantemente arterial ou venosa. Anti-hipertensores com acção predominantemente central (directa ou reflexa) ou periférica (ganglioplégicos, bloqueadores adrenérgicos, vasodilatadores directos, diuréticos, modificadores do sistema renina-angiotensina, bloqueadores dos canais de cálcio). Agentes que afectam o sistema nervoso simpático: bloquedores -adrenérgicos (e.g. atenolol, propranolol, pindolol), bloquedores -adrenérgicos selectivos (e.g. prazosina, doxazosina) e não-selectivos (e.g. fenoxibenzamina), inibidores selectivos dos receptores imidazolínicos (e.g. moxonidina), agonistas 2 de acção central (e.g. metildopa, clonidina), bloqueadores dos neurónios adrenérgicos (e.g. debrisoquina), bloqueadores ganglionares (e.g. trimetafano). Agentes que afectam o sistema renina-angiotensina: inibidores da enzima de conversão da angiotensina (e.g. captopril, enalapril, lisonopril, fosinopril), antagonistas da angiotensina (e.g. losartan, valsartan). Diuréticos: tiazídicos, de ansa e poupadores de potássio. Vasodilatadores: antagonistas dos canais de cálcio (e.g. amlodipina, nifedipina, verapamil, diltiazem), activadores dos canais de potássio (e.g. minoxidil), agonistas dos receptores D1 da dopamina nas artérias (e.g. fenoldopam), hidralazina, nitratos (e.g. nitroprussiato). Associações de fármacos anti-hipertensores. Tratamento crónico e das emergências hipertensivas. 39. Broncodilatadores Fisiopatologia da asma (brococonstrição aguda e inflamação crónica). Mediadores envolvidos na génese da asma brônquica (broncoconstrição, edema da mucosa, inflamação, secreção de muco e lesão epitelial): histamina, leucotrienos (C4, D4 e E4), protaglandina D2, tromboxano A2, bradicinina, factor activador das plaquetas, factor quimiotático de eosinófilos e de neutrófilos, NO. Métodos de administração dos broncodilatadores na árvore respiratória (inaladores manuais pressurizados, espaçadores volumétricos, mecanismos activados pela respiração, nebulizadores). Fármacos broncodilatadores: agonistas 2-adrenérgicos (e.g. salbutamol, salmeterol, formoterol), metilxantinas (e.g. teofilina, aminofilina), antagonistas muscarínicos (e.g. brometo de ipratrópio). Agentes anti-inflamatórios: corticosteróides (e.g. dipropionato de beclometasona, budesonida, hidrocortisona, fluticasona, prednisolona), cromonas (e.g. cromoglicato e nedocromil de sódio), inibidores da síntese dos leucotrienos (e.g. zileuton), antagonistas dos receptores dos leucotrienos (e.g. montelucasto, zafirlucasto). Farmacocinética e efeitos laterais de cada um dos compostos. Tratamento da crise aguda e prevenção das recorrências. Doença pulmonar obstrutiva crónica. 40. Antitússicos e expectorantes. Estimulantes respiratórios Tosse como mecanismo de defesa. Causas e reflexo da tosse. Principais grupos de antitússicos. Antitússicos de acção central (narcóticos e não narcóticos), de acção periférica (anestésicos locais e endanestésicos) e de acção local (demulcentes). Mecanismos de acção e Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL principais efeitos adversos dos anti-tússicos. Expectorantes com acção sobre as secreções brônquicas: efeito directo e reflexo (e.g. iodetos, guaiacol). Mucolíticos reductores da viscosidade das secreções (e.g. metilcisteina, carbocisteina). Estimulantes respiratórios ou analépticos (e.g. doxapram, acetazolamida) 41. Modificadores da motilidade e secreção gástricas. Antiulcerosos Mecanismos de controlo da secreção e motilidade gástricas. Acção das hormonas gastrointestinais. Bases fisiopatológicas da dispepsia e da doença ulcerosa péptica. Fármacos ulcerogénicos. Fármacos utilizados no tratamento da úlcera péptica: agentes anti-secretórios (e.g. inibidores da bomba de protões, antagonistas H2 da histamina, antagonistas muscarínicos), antiácidos e anti-álgicos, agentes citoprotectores (e.g. sucralfato, sais de bismuto, análogos das prostaglandinas, carbenoxolona), agentes pró-cinéticos (e.g. metoclopramida, cisapride). Especificidades e efeitos laterais destas substâncias. Papel do Helicobacter pylori na dispepsia e úlcera péptica; Regimes de erradicação do H. pylori. Bases farmacológicas do tratamento do refluxo gastro-esofágico. 42. Eméticos e anti-eméticos. Controlo do apetite e da obesidade Neurobiologia das naúseas e do vómito. Vários tipos de vómito (e.g. pós-operatório, enjoo de viagem, gravídico, vertiginoso). Eméticos com acção no sistema nervoso central (e.g. apomorfina) e com acção reflexa (e.g. ipecas). Agentes anti-eméticos: anti-muscarínicos e antihistamínicos, antagonistas dos receptores D2 da dopamina, antagonistas dos receptores 5-HT3, canabinóides, corticosteróides e benzodiazepinas. Neuroquímica e controlo do apetite: supressores e estimulantes do apetite. Fármacos para controlar a obesidade: Inibidores da lipase pancreática (e.g. orlistat), metilcelulose, agentes catecolamnérgicos (e.g. fentermina, fenilpropanolamina) e agonistas dos receptores 3 (e.g. sibutramina), inibidores da recaptação da serotonina (e.g. fluoxetina). 43. Modificadores do trânsito intestinal e da secreção biliar Controlo da motilidade intestinal. Laxantes e catárticos: laxantes de contacto, laxantes amolecedores ou emolientes, laxantes salinos e/ou osmóticos, laxantes expansores do volume fecal. Antidiarreicos: adsorventes hidrofílicos, adsorventes dos factores etiológicos, resinas de troca iónica, modificadores da motilidade (e.g. opióides), moduladores do transporte electrolítico. Antiespasmódicos. Constituintes farmacologicamente activos normalmente presentes nos alimentos. Fármacos utilizados no tratamento da doença inflamatória crónica do intestino (salicilatos e imunossupressores). Substâncias hepatotóxicas. Coleréticos, colagogos e anti-litiásicos. Enzimas pancreáticas e seus substitutos. 44. Diuréticos Factores que determinam o volume e a composição da urina: filtração glomerular, reabsorção e secreção tubulares. Mecanismo de acção dos vários diuréticos e local de acção a nível do nefrónio: diuréticos osmóticos, inibidores da anidrase carbónica, diuréticos mercuriais, diuréticos da ansa de Henle, tiazidas, antagonistas da aldosterona, poupadores de potássio. Acções de cada grupo de diuréticos na reabsorção e/ou excreção de Na+, K+, Cl-, H+ e CO3-. Factores que afectam o Na+ e K+ plasmático. Correcção do pH da urina e do plasma. 45. Farmacologia renal e urinária. Disfunção eréctil Uricosúricos: mecanismos de acção e mecanismo bifásico na excreção de ácido úrico. Acção dos uricosúricos na excreção da penicilina. Inibidores da síntese de ácido úrico na terapêutica da Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL gota; mecanismo de acção. Toxicidade renal de fármacos. Anti-litiásicos. Anti-sépticos urinários. Fisiopatologia das alterações da micção (instabilidade do detrusor, bexiga hipotónica, incompetência esfincteriana). Hipertrofia benigna da próstata (inibidores da 5-reductase e bloqueadores 1-adrenérgicos). Fármacos e disfunção eréctil; Utilização de vasodilatadores (e.g. papaverina, alprostadil, fentolamina, sildenafil). 46. Fármacos que interferem com a coagulação Noções de hemostase e de trombose. Modificadores da hemostase: hemostáticos de uso local e de uso sistémico (e.g. desmopressina). Anticoagulantes: Heparina e heparinas de baixo peso molecular; Hirudina; Anti-coagulantes orais. Mecanismo de acção, indicações, efeitos laterais e contra-indicações. Anticoagulantes para uso in vitro. Agentes fibrinolíticos e trombolíticos (e.g. estreptocinase, urocinase, anistreplase, factor activador do plasminogénio tecidular recombinante – rt-PA): mecanismo de acção, indicações, efeitos laterais e contra-indicações. Inibidores da fibrinólise (e.g. ácido tranexâmico, aprotinina). Mecanismos de activação plaquetária. Antiagregantes plaquetários: inibidores da ciclo-oxigenase (e.g. aspirina), inibidor das fosfodiesterases e da recaptação de adenosina (e.g. dipiridamol), antagonista dos receptores P2 para o ADP (e.g. clopidogrel, ticlopidina), antagonistas da glicoproteína IIb/IIIa (e.g. abciximab, integrelina), epoprostenol (PGI2) 47. Agentes para o tratamento das anemias e factores de crescimento hematopoiético Eritropoiese: Oxigenação tecidular, eritropoietina, ferro e hemoglobina, vitamina B12, ácido fólico, factores de crescimento hematopoiéticos. Classificação e tratamento das anemias. Fármacos usados nos diferentes tipos de anemia: Ferro, preparações vitamínicas e minerais, eritropoietina, esteróides anabolizantes. Farmacocinética, distribuição, armazenamento e eleiminação do ferro. Fármacos como causa de anemias. 48. Fármacos para o tratamento das dislipidémias Colesterol e triglicerídeos. Metabolismo das lipoproteínas. Hiperlipidémias e ateroma. Fármacos para o tratamento das dislipidémias: Inibidores da HMG-CoA reductase (e.g. estatinas), resinas de troca iónica fixadoras dos ácidos biliares (e.g. colestiramina), fibratos (e.g. bezafibrato, genfibrozil), drivados do ácido nicotínico (e.g. ácido nicotínico, acipimox), óleos de peixe (ácidos gordos poli-insaturados de cadeia longa -3). Associações medicamentosas. Terapêutica preventiva das doenças cardiovasculares e tratamento da hiperlipidémia. 49. Mecanismos de acção dos antibacterianos Mecanismos de acção dos antibacterianos: inibição da síntese da parede celular, inibição da síntese proteica a nível ribossomal, inibição do metabolismo do ácido fólico, inibição da replicação do DNA. Selectividade dos antibacterianos para células não eucarióticas. Susceptibilidade do agente infeccioso e mecanismos moleculares de resistência aos antibacterianos. Classificação dos antibacterianos em relação ao mecanismo de acção e ao espectro de acção (espectro reduzido ou amplo). Distinção entre agentes bacteriostáticos e bactericidas. Profilaxia antibiótica. 50. Principais grupos de antibacterianos Principais grupos de antibacterianos. Agentes que afectam a síntese da parede celular: Penicilinas (benzilpenicilinas e sucedâneos, aminopenicilinas, ureidopenicilinas, amidopenicilinas, carboxipenicilinas), cefalosporinas (1ª, 2ª, 3ª e 4ª gerações), monobactâmicos, carbapenemes, e associações de penicilinas com inibidores das -lactamases. Outros agentes que afectam a parede Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL celular: Glicopéptidos e polimixinas. Agentes que afectam a replicação e a síntese do DNA bacteriano: Quinolonas e metronidazol. Agentes que afectam a síntese proteica: Macrólidos, aminoglicosídeos, tetraciclinas, cloranfenicol, lincosamidas, ácido fusídico, estreptograminas, oxazolidinonas. Agentes que afectam o metabolismo bacteriano: Sulfonamidas, trimetoprim. Principais características de cada um dos antibacterianos: mecanismo de acção, espectro de acção, selectividade e aparecimento de resistências, farmacocinética, efeitos laterais e toxicidade. Escolha do antibacteriano em função do agente infeccioso, da farmacocinética (via de administração, local da infecção, duração do tratamento) e da fisiopatologia do hospedeiro. Associações terapêuticas: vantagens e desvantagens. 51. Antituberculosos e antilepróticos Particularidades do bacilo da tuberculose (álcool-ácido resistência, crescimento lento, aparecimento de resistências). Sub-populações de bacilos (intracavitários, intracelulares, quiescentes). Mecanismo de acção, características farmacocinéticas e principais efeitos adversos dos antituberculosos: Isoniazida, rifampicina, pirazinamida, etambutol e estreptomicina. Agentes de 2ª linha usados na tuberculose multi-resistente: cicloserina, capreomicina, amicacina, ciprofloxacina, etionamida, ácido p-aminosalicílico, rifabutina e rifapentina. Profilaxia antituberculosa. Mecanismos de resistência aos antibacilares. Necessidade de terapêutica múltipla por tempo prologado. Fármacos antilepróticos: dapsona e outras sulfonas, rifampicina e clofazamina. 52. Antifúngicos Características próprias dos fungos (crescimento lento, parede com ergosterol). Principais antifúngicos: Polienos (e.g. anfotericina B, nistatina), antimetabolitos (e.g. 5-fluorouracilo, flucitosina), compostos azólicos (imidazóis e triazóis) e terbinafina, griseofulvina, tolnaftato, antisépticos fungicidas. Micoses cutâneo-mucosas e sistémicas. 53. Antivíricos Características especiais dos vírus (DNA ou RNA, proteínas da cápside, enzimas próprias, parasitismo intacelular obrigatório). Mecanismos naturais de resistência aos virus: imunidade celular e humoral; papel do interferão. Fármacos antivíricos: Inibidores da adesão e penetração do vírus na célula hospedeira (e.g. inibidores da neuraminidase), inibidores da síntese de ácidos nucleicos (e.g. inibidores da DNA polimerase viral), inibidores da síntese das proteínas da cápside, inibidores das proteases víricas. Sensibilidade e mecanismos de resistência aos anti-víricos. O caso particular dos anti-retrovirais: Inibidores da transcriptase reversa (análogos e não análogos dos nucleósidos) e inibidores da protease viral. Associação de anti-retrovirais e monitorização terapêutica nos doentes infectados pelo HIV. Toxicidade e interacções medicamentosas dos antivíricos. Imunização. 54. Anti-protozoários e anti-helmínticos Características bioquímicas que distinguem os parasitas das células do hospedeiro (enzimas encontradas apenas no parasita, enzimas indispensáveis à sobrevivência do parasita mas também encontradas no hospedeiro, diferenças na sensibilidade aos fármacos anti-parasitários). Antiprotozoários - Acção dos anti-maláricos em função do ciclo de vida (e da espécie) do plasmódio. Classificação dos anti-maláricos: derivados da quinoleína (e.g. quinina, cloroquina, mefloquina, primaquina), inibidores da reductase do ácido fólico (e.g. pirimetamina, sulfadioxina, dapsona, proguanil) e outros agentes (e.g. halofantrina, artemisinas e derivados). Tratamento curativo e Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL profilaxia da malária. Amebíase: amebicidas de contacto (e.g. furoato de diloxanida, iodoquinol e paronomicina) e metronidazol. Outros agentes anti-protozoários para o tratamento da giardíase e tricomoníase (e.g. nitroimidazóis), tripanossomíases (e.g. suramina, nifurtimox, eflornitina, pentamidina), leishmaníase (e.g. antimoniais pentavalentes, pentamidina, anfotericina B) e infecções por Pneumocytis carinii (e.g. TMP-SMX, pentamidina, atovaquona). Anti-helmínticos com acção contra céstodes, contra nemátodes, contra tremátodes. Agentes mais utilizados: Benzimidazóis (e.g. tiabendazol, mebendazol, albendazol), levamisol, pamoato de pirantel ou oxantel, praziquantel, piperazina, niclosamida, dietilcarbamazina, lactonas macrocíclicas (e.g. ivermectina), metrifonato. Toxicidade dos anti-parasitários. 55. Desinfectantes, anti-sépticos e agentes esterilizantes Definição de desinfectantes, anti-sépticos e agentes esterilizantes. Classificação de acordo com o mecanismo e espectro de acção (bactérias – Gram pos./neg., álcool-ácido resistentes, esporos; vírus; outros microrganismos). Uso clínico, formas de aplicação e tempo de acção. Agentes físicos: Calor, radiações, gases. Agentes químicos: Ácidos, bases, álcoois (e.g. isopropanol, etanol), aldeídos (e.g. gluteraldeído, formaldeído), halogenados (e.g. iodo e iodóforos, hipocloreto de sódio), agentes fenólicos, compostos de amónio quaternário (e.g. benzalcónio), peróxido de hidrogénio, sais de metais pesados (e.g. timerosal, nitrato de prata). Agentes surfactantes: Aniónicos, catiónicos (cloro-hexidina), não iónicos. 56. Quimioterapia do cancro. Génese e cinética tumoral (tumores líquidos e sólidos). Genética tumoral e resposta terapêutica. Inibidores da angiogénese tumoral. Diferentes fases do ciclo celular e sua sensibilidade aos citostáticos. Sincronismo celular. Fármacos com acção citostática: Antimetabolitos (análogos da bases e antogonistas do ácido fólico), agentes que interferem com a síntese dos ácidos nucleicos (agentes alquilantes, compostos com platina, inibidores da polimerase de DNA, topoisomerase I e II), fármacos que interferem com a síntese protéica por depleção de aminoácidos essenciais (Lasparaginase), agentes que interferem com a função microtubular (alcalóides da vinca, etoposido e taxanos), antibióticos citotóxicos, agentes hormonais (esteroides e seus antagonistas, agonistas da GnRH, inibidores da aromatase) e outros agentes (interferão, interleucinas, anticorpos monoclonais). Farmacocinética, toxicidade e mecanismos de resistência aos agentes quimioterápicos. Antídotos quimioprotectores. Tipos de terapêutica tumoral (curativa, paliativa, adjuvante). Terapêutica combinada e ciclos terapêuticos. 57. Imunofarmacologia Bases biológicas da resposta imune. Imunidade humoral e celular. Reacções de hipersensibilidade, rejeição de transplantes e auto-imunidade. Imunossupressores: Inibidores da calcineurina (e.g. ciclosporina, tacrolimus, sirolimus), anticorpos inibidores do receptor da IL-2 (e.g. basiliximab) e do TNF- (e.g. infliximab, etanercept), agentes anti-proliferativos (e.g. micofenolato de mofetil, azatioprina, ciclofosfamida). Outros agentes supressores da resposta imune (e.g. corticosteroides, metotrexato). Imunoestimulantes (derivados de produtos biológicos; imunoestimulantes de síntese). Imunoglobulinas IV, imunoglobulinas hiperimunes, anticorpos monoclonais de uso clínico. Reacções imunes a fármacos. 58. Interacção de fármacos Reacções adversas e reacções indesejáveis. Cooperação na acção: potenciação, sinergismo, somação, adição. Antagonismo na acção: químico, farmacológico, fisiológico. Interacções a nível Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL da fase farmacêutica, da fase farmacocinética, da fase farmacodinâmica. Exemplos de diferentes interacções. 59. Noções de toxicologia e sobredosagem de fármacos. Abordagem do doente intoxicado Distinção entre toxicidade aguda, sub-aguda e crónica. Dose letal 50% (LD50). Índice e margem terapêutica. Causas de toxicidade: efeitos laterais dos fármacos, hiperdosagem, hipersensibilidade. Toxicidade bioquímica (e.g. paracetamol, isonizida, ciclofosfamida, nitritos e nitratos) e imunológica (e.g. penicilinas, digitoxina, hidralazina). Toxicologia dos vários sistemas (cardiovascular, respiratório, renal, digestivo, sangue e medula óssea, sistema nervoso, fígado, pele, olhos, aparelho reprodutor, osso, etc.). Teratogénese e carcinogénese. Normas gerais no tratamento de intoxicações: redução da absorção e aumento da excreção. Antídotos (inibidores competitivos, agentes quelantes, compostos que afectam o metabolismo, anticorpos) e medidas de suporte. Agentes complexantes e seus usos. 60. Notas sobre terapêutica farmacológica e farmacologia de grupos individualizados Tipos de terapêutica: Etiológica, sintomática, curativa, profilática. Esquemas terapêuticos, extrapolação posológica e adesão terapêutica. Terapêutica individualizada - Farmacologia na gravidez (influência sobre a grávida, sobre o feto e efeitos teratológicos) e amamentação; Farmacologia pediátrica e gerontológica; Farmacologia nos insuficientes renais e hepáticos. Terapêutica de grupo. Especificidades inter-espécies. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL Programa das Aulas Práticas Laboratoriais: Laboratório de Farmacologia, ICBAS - UP Absorção do ácido salicílico num meio ácido e básico pelo estômago de rato. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / M. Helena Costa e Silva Biotransformação da zoxazolamina “in vitro”. Observação da acção hidroxilante dos microssomas hepáticos de rato. Apoio técnico: Dra. Dra Alexandrina Timóteo / Suzete Liça Excreção da aspirina por via renal. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / Suzete Liça Acção dos anestésicos locais na hemólise hipotónica induzida em eritrócitos de rato. Apoio técnico: Prof. Doutora Graça Lobo / M. Helena Costa e Silva Comparação da acção anestésica local da procaína com a da cocaína na córnea de cobaio. Acção dos vasoconstritores na duração da anestesia local. Apoio técnico: Prof. Doutora Graça Lobo / M. Helena Costa e Silva Acção da acetilcolina no íleo de cobaio. Curvas dose-efeito. Antagonismo pela atropina. Apoio técnico: Dra Alexandrina Timóteo / M. Helena Costa e Silva Efeito de um “diurético da ansa” no coelho. Determinação das concentrações urinárias de Na+, K+ e Cl-. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / M. Helena Costa e Silva Efeito anticoagulante da heparina e da acção antagonista do sulfato de protamina em coelho Apoio técnico: Dra. Alexandrina Timóteo / Suzete Liça Determinação do ácido -aminolevulínico na urina de indivíduos intoxicados pelo chumbo. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / Suzete Liça Determinação da actividade das colinesterases plasmáticas em intoxicados por pesticidas (organofosforados e carbamatos). Apoio técnico: Suzete Liça Acção de fármacos nas aurículas isoladas de rato. Efeitos cronotrópico e inotrópico. Pacing eléctrico. Apoio técnico: Dr. Miguel Faria (Departamento de Clínicas Veterinárias) Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL Programa das Aulas Teórico-Práticas: Anfiteatros do ICBAS - UP Discussão de monografias 1. Distúrbios do sono em idosos: abordagem farmacológica 2. Farmacoterapia das alterações do movimento 3. Farmacologia da enxaqueca e das cefaleias crónicas 4. Bloqueios nervosos: escolha racional do anestésico local 5. Terapia oral dupla e tripla da diabetes tipo II 6. Controlo farmacológico da massa óssea 7. Fármacos de 1ª linha no tratamento da HTA: Actualização dos conceitos 8. Novos conceito na terapêutica da trombose: Anti-coagulantes vs Fibrinolíticos 9. Novos anti-eméticos de acção central 10. Super bugs: Antibioterapia das resistências bacterianas hospitalares 11. Tratamento farmacológico da tuberculose em ambulatório 12. Fármacos anti-retrovirais Discussão de temas da actualidade 1. Medicamentos genéricos: requisitos e vantagens 2. Medicina tradicional (plantas) vs Farmacoterapia 3. Alcoolismo crónico: abordagem farmacológica 4. Controlo do apetite 5. Uso clínico da toxina botulínica 6. Contracepção oral: pílulas trifásicas vs pílulas de baixa dosagem vs mini-pílulas 7. Inibidores dos leucotrienos e imunoterapia nos asmáticos 8. Aplicações clínicas dos inibidores da angiogénese 9. Promessas e frustrações dos antagonistas da endotelina 10. Farmacologia da erecção 11. Desinfecção das mãos: Como proceder? 12. Reacções cutâneas a fármacos Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL II - FARMACOLOGIA GERAL E TERAPÊUTICA VETERINÁRIA I Ano lectivo de 2002/03 Cadeira do 1º semestre do 3º Ano do Curso de Medicina Veterinária Regência: Prof. Doutor Paulo Correia de Sá Carga horária: Aulas Teóricas Horas / aula 2 Nº aulas / semana 1 Horas / semana 2 Total Aulas Práticas Horas / semestre 30 Horas /aula 3 Nº aulas / semana 3 Distribuição do serviço docente na disciplina: Nome do Docente Teóricas (horas/semest re) Paulo Correia de Sá 16 Graça Lobo 8 Margarida Araújo 6 Horas / semana 9 Horas / semestre 135 Práticas (horas/ semestre) 36 36 63 Horas / semestre 165 Total (horas/ semestre) 52 44 69 Programa das Aulas Teóricas: 1. Lição de abertura O que é a farmacologia. Breve história da farmacologia. Farmacologia em Portugal. Sociedade Portuguesa de Farmacologia. Principais revistas internacionais de farmacologia e sua importância relativa. Principais livros de texto e sua análise crítica. Objectivos gerais da cadeira de farmacologia e sua articulação com outras cadeiras do curso. Organização geral da cadeira. Programa das aulas teóricas e práticas. Métodos de ensino e de avaliação. 2. Introdução à farmacologia Conceitos de fármaco e de medicamento. Fases da “vida” de um fármaco: farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica. Distinção entre agentes farmacodinâmicos e agentes quimioterapêuticos. Níveis de organização biológica com interesse em farmacologia: organismo, célula e molécula. Metodologia da investigação farmacológica: Desenho experimental, aplicação estatística, protocolos e relatórios de investigação. 3. Terapêutica farmacológica em veterinária Tipos de terapêutica: Etiológica, sintomática, curativa, profilática. Esquemas terapêuticos, extrapolação posológica e adesão terapêutica. Terapêutica individualizada: Farmacologia peri- e neonatal, teratologia e gerontologia. Terapêutica de grupo. Especificidades inter-espécies. Estudos pré-clínicos e clínicos. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL 4. Transporte de fármacos através das membranas biológicas Factores envolvidos na farmacocinética. Absorção e transporte de fármacos através da membrana citoplasmática. Tipos de transporte: difusão, difusão facilitada, transporte activo. Canais e transportadores. Endocitose. Factores que afectam o transporte: coeficiente de partilha óleo/água; grau de ionização; peso molecular e forma tridimensional da molécula. Barreiras para fármacos: hematoencefálica, placentária, rim. Transporte através da parede dos capilares. Transporte através de epitélios. 5. Vias de administração de fármacos e sua relação com a absorção Vias de administração de fármacos: digestiva (sublingual, oral, rectal), parentérica (subcutânea, intramuscular, intravenosa), intratecal, tópica (pelas mucosas, pela pele), inalação (pelos pulmões), intra-articular. Absorção sub-lingual. Absorção ao nível do estômago, do intestino delgado, do intestino grosso; influência do pH; exemplos de transportes aos vários níveis. Efeitos da secreção gástrica nos fármacos. Vantagens e inconvenientes da via oral. Absorção rectal; vantagens e inconvenientes da administração rectal. Vantagens e inconvenientes das diferentes formas de administração parentérica. Absorção através das mucosas usadas para a administração tópica (mucosas vaginal, nasal, ocular). Absorção através da pele e processos que a facilitam. Absorção pelos pulmóes e factores que a influenciam. Vantagens e inconvenientes da administração por inalação. Tempo de latência da acção dos fármacos em função da via de administração. Formas farmacêuticas e papel do excipiente. 6. Distribuição de fármacos no organismo Compartimentos: sangue, intersticial, intracelular. Factores que influenciam a distribuição de fármacos: características fisico-químicas do fármaco; débito cardíaco; fluxo sanguíneo local; repartição de água pelo organismo. Volume aparente de distribuição. Os “depósitos” de fármacos: ligação às proteínas plasmáticas; sua influência na distribuição dos fármacos. 7. Biotransformação e excreção Metabolismo dos fármacos: mecanismos gerais e especiais. Biotransformação não sintética (reacções de fase I): oxidações, reduções, hidrólise. Biotransformação sintética (reacções de fase II): conjugações com o ácido araquidónico, com amino-ácidos, com o ião sulfato; metilação; acetilação. Indutores enzimáticos. Vias de excreção dos fármacos: renal, gastro-intestinal, salivar, sudorípara. Ciclo entero-hepático. 8. Cinéticas de absorção e eliminação Processos de ordem zero e de 1ª ordem. Constante de absorção e semivida de absorção. Constante de eliminação e semivida de eliminação. Noção de modelo de farmacocinético. Modelo aberto de um compartimento. Sistemas multicompartimentais. Administração múltipla: conceito de estado estacionário. Previsão das concentrações plasmáticas. Conceito de acumulação e de flutuação. Esquemas posológicos e seu estabelecimento. Cálculo da dose e do intervalo de administração. Uso dos níveis plasmáticos no ajustamento da posologia. 9. Factores que condicionam a duração e intensidade dos efeitos dos fármacos Factores farmacocinéticos: dose e frequência de administração: velocidade de biotransformação; velocidade de excreção. Importância da fixação às proteínas plasmáticas. Factores patológicos: diarreia; obstipação; insuficiência hepática; insuficiência renal. Factores Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL farmacodinâmicos: habituação, hipersensibilização. Importãncia dos processos homeostáticos. Factores genéticos. Variação individual e seus factores: idade, sexo, ambiente. 10. Mecanismos moleculares de acção dos fármacos Tipos de interacção fármaco-membrana. Conceito de receptor em farmacologia. Especificidade da ligação fármaco-receptor. Tipos de ligações que se estabelecem entre o fármaco e o receptor. Consequências da activação dos receptores: alteração da permeabilidade iónica da membrana; modulação da actividade da adenilciclase; ciclo do fosfatidilinositol. Mecanismos da activação das cinases das proteínas. Métodos de caracterização e identificação dos receptores: biofísicos, bioquímicos, morfológicos e farmacológicos. 11. Cinética da ligação fármaco-receptor Conceitos de agonista e de antagonista, Afinidade e actividade intrínseca. Agonistas parciais e agonistas totais. Dose eficaz 50% (ED50) e pD2. Relação entre ED50 e afinidade do agonista. Curvas dose-efeito: representação linear, semi-logarítmica e de Lineweaver-Burk. Antagonismo competitivo. Representação de Schild para a determinação do pA2 dos antagonistas. Relação entre pA2 e afinidade do antagonista. Antagonismo não-competitivo. Alteração das curvas dose-efeito pelos antagonistas competitivos e não competitivos. Modelos de interacção fármaco-receptor: teoria da ocupação, teoria cinética, modelos de dois estadios. Alosterismo. Taquifilaxia ou dessensibilização. Mecanismos moleculares envolvidos na dessensibilização. 12. Neurotransmissores Conceitos de neurotransmissor, de cotransmissor e de neuromodulador. Métodos de identificação e quantificação de neurotransmissores. Critérios para uma substância ser considerada um neurotransmissor ou neuromodulador. Neurotransmissores aceites com base nos critérios: acetilcolina, noradrenalina, dopamina; sua distribuição nos sistemas nervoso central e periférico. Sintese de neurotransmissores: transporte axonial; captação de metabolitos; enzimas. Depósito e libertação de neurotransmissores. Acção pós-sináptica dos neurotransmissores: despolarização (excitação); hiperpolarização (inibição). Critérios em relação ao envolvimento do AMP cíclico. Proteínas neuroniais reguladas por fosforilação. Processos de inactivação dos neurotransmissores: degradação enzimática; recaptação. Sinapse colinérgica, noradrenérgica e dopaminérgica: locais susceptíveis à acção de fármacos. Neuromodulação sináptica: automodulação e heteromodulação. Neuromodulação trans-sináptica. Modulação não sináptica. 13. Neurotransmissores putativos Distribuição dos neurotransmissores putativos no sistema nervoso central e periférico: serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT), ácido gama-amino-butírico (GABA), aspartato, glutamato, glicina, ATP, substância P e outros neuropeptídeos. Agonistas e antagonistas dos neurotransmissores putativos. Acções dos neurotransmissores putativos. Inactivação dos neurotransmissores putativos. Métodos de identificação dos neuropeptídeos. Coexistência de neuropeptídeos na mesma terminação nervosa. Conceitos APUD (Amine Percursor Uptake and Descarboxilation) e de paraneurónio. 14. Autacóides Conceito de autacóides. Histamina e o seu papel fisiológico. Libertação de histamina. Metabolismo da histamina. Receptores para a histamina: critérios de classificação, agonistas e antagonistas. Consequências celulares da activação dos receptores para a histamina. Efeitos da Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL histamina no aparelho circulatório, na musculatura lisa, nas glândulas exócrinas, nas terminações nervosas, nos axónios. Anti-histamínicos e seu mecanismo de acção. Adenosina e seu papel homeostático. Receptores para a adenosina: critérios de classificação, agonistas e antagonistas. Consequências celulares da activação dos receptores para a adenosina. Acções da adenosina nos sistemas nervoso central e periférico, no sistema cardiovascular, no aparelho respiratório, em tecidos não excitáveis. Adenosina e hipóxia. Síntese de adenosina: enzimas envolvidos na degradação de ATP em adenosina no espaço pericelular. Substâncias que afectam a síntese, libertação e recaptação de adenosina. Prostaglandinas: terminologia. Síntese de prostaglandinas (ciclo-oxigenase 1 e 2) e fármacos que a inibem. Receptores para as prostaglandinas: critérios de classificação e antagonistas. Consequências metabólicas resultantes da activação dos receptores das prostaglandinas. Efeitos das prostaglandinas na agregação plaquetária. Efeitos das prostaglandinas no músculo liso, glândulas endócrinas e sistema nervoso central. Tromboxanos. Angiotensinas e sistema renina-angiotensina. Acções da angiotensina II. Análogos da angiotensina II. Antagonistas da angiotensina II. Inibidores da síntese de angiotensina II. Cininas. 15. Estimulantes do sistema nervoso central Antidepressores: estimulantes directos, inibidores das monoamino oxidases, derivados das benzodiazepinas, derivados das xantinas. Convulsivantes e analépticos. Alucinogéneos. Classificação dos estimulantes quanto ao ponto de actuação: com acção predominante sobre o córtex cerebral, sobre o tronco cerebral, sobre a medula espinal. Xantinas: farmacocinética; efeitos no sistema nervoso, no sistema cardiovascular, no aparelho respiratório; mecanismo de acção. Farmacodependência, toxicidade e contra-indicações dos estimulantes do sistema nervoso central. 16. Sedativos e hipnóticos Barbitúricos: estrutura química. Barbitúricos como estabilizadores de membrana. Acções farmacológicas dos barbitúricos. O fenobarbital como protótipo de barbitúrico. Farmacocinética e toxicidade do fenobarbital. Comparação entre o fenobarbital e outros barbitúricos. Sedativos e hipnóticos não barbitúricos. Mecanismo de acção das benzodiazepinas. Farmacocinética e toxicidade das benzodiazepinas. 17. Anti-epilépticos Epilepsia ideopática e epilepsia secundária. Métodos de estudo dos anti-epilépticos. Fármacos de acção anti-epiléptica: depressores da excitabilidade neuronial; facilitadores da transmissão gabérgica; fármacos que diminuem a metabolização do GABA. Mecanismos de acção, farmacocinética e efeitos laterais. 18. Psicotrópicos. Relaxantes musculares de acção central Psicotrópicos: psicoplégicos ou neurolépticos, psicoanalépticos, psicodislépticos. Psicotrópicos com efeitos predominantes sobre a vigilidade, sobre o fundo endotímico vital, sobre a corporalidade. Psicotrópicos usados no tratamento dos estados ansiosos e das psicoses. Relaxantes musculares de acção central: derivados do propanodiol; derivados do benzimidol; benzodiazepinas; derivados do GABA; outros. Farmacocinética e toxicidade destes compostos. 19. Anestésicos gerais Aspectos a considerar na anestesia: premedicação, indução, intubação, manutenção e recuperação. Fases da anestesia. Propriedades de um anestésico geral “ideal”. Neuroleptoanalgesia. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL Anestesia dissociativa. Mecanismos de acção dos anestésicos gerais. Anestésicos gerais de inalação, intravenosos e esteróides. 20. Anestésicos locais Estrutura química. Mecanismos iónicos envolvidos na acção dos anestésicos locais. Acções da tetrodotoxina e do tetraetilamónio. Influência do pH na potência dos anestésicos locais. Sensibilidade diferencial dos diferentes tipos de fibras aos anestésicos locais. Acções farmacológicas noutras estruturas que não axónios periféricos: sistema nervoso central e sistema cardiovascular. Tipos de anestesia local e vias de administração: anestesias tópica, de infiltração, troncolar e raquideana. Selecção do anestésico local segundo a sua duração de acção e vias de administração. Vantagens do uso de vasoconstrictores. Metabolismo dos anestésicos locais. 21. Antipiréticos e analgésicos não opiáceos Centros termoreguladores. Alterações de temperatura. Antipiréticos tipo aspirina: mecanismo de acção; comparação entre a potência anti-flogística, antipirética e analgésica destes compostos; farmacocinética e toxicidade. Derivados do ácido propiónico. Analgésicos de acção central. 22. Analgésicos de acção central Sistema endógeno de controlo da dor: encefalinas e endorfinas. Receptores para as encefalinas: agonistas e antagonistas. Analgesia pela morfina. Principais pontos de acção da morfina: nos núcleos nociceptivos primários, nos mecanismos anti-nociceptivos descendentes, na amígdala. Farmacocinética da morfina. Acções da morfina no comportamento, no sistema cardiovascular, no aparelho respiratório, no aparelho digestivo. Outros analgésicos não-opiáceos; comparação com a morfina. 23. Sistema colinérgico Neurónios colinérgicos e sua localização no sistema nervoso central e periférico. Orgãos inervados por fibras colinérgicas e acções da acetilcolina nesses orgãos. Métodos de estudo do sistema colinérgico. Síntese, armazenamento, libertação e inactivação da acetilcolina. Fármacos de acção pré-sináptica no sistema colinérgico: inibidores do transporte axonial, inibidores da síntese da acetilcolina, inibidores da captação de colina, mecanismos de acção.Tipos de receptores para a acetilcolina: critérios de classificação e sua distribuição nos diferentes orgãos. Efeitos da activação dos receptores da acetilcolina no músculo esquelético (fibras rápidas e lentas), gânglios, medula espinal, medula supra-renal, coração, vasos e outros orgãos efectores do parassimpático; mecanismos iónicos. 24. Relaxantes musculares, bloqueadores ganglionares e anti-colinesterásicos Receptores nicotínicos do músculo esquelético: Antagonistas competitivos e agentes despolarizantes (agonistas não hidrolisáveis). Interacções entre antagonistas competitivos e agentes despolarizantes. Uso terapêutico destes fármacos. Exemplo de relaxante muscular com acção directa na contracção muscular (dantroleno). Transmissão ganglionar. Receptores nicotínicos ganglionares: agonistas e antagonistas competitivos. Consequências da ganglioplegia. Acções ganglionares da nicotina. Receptores muscarínicos: agonistas (parassimpaticomiméticos) e antagonistas (parassimpaticolíticos). A atropina como parassimpaticolítico típico. Acções da atropina a nível dos orgão efectores do parassimpático. Comparação das acções da atropina com a Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL de outros parassimpaticolíticos. Usos terapêuticos dos parassimpaticolíticos e parassimpaticomiméticos. Hidrólise da acetilcolina: mecanismos moleculares. Inibidores da acetilcolinesterase: inibidores de acção rápida (edrofónio) e de acção prolongada; inibidores de acção central e/ou periférica. Consequências funcionais da inibição da acetilcolinesterase; relação com a margem de segurança da transmissão colinérgica. Interacções entre inibidores da acetilcolinesterase e antagonistas competitivos dos receptores colinérgicos. Usos terapêuticos e efeitos laterais dos inibidores reversíveis da acetilcolinesterase. nibidores irreversíveis da acetilcolinesterase: mecanismo de acção. Intoxicação acidental e reactivação da acetilcolinesterase. 25. Sistema adrenérgico Síntese de catecolaminas e fármacos que a afectam: inibidores da tirosina hidroxilase, agentes que conduzem à síntese de um falso neurotransmissor. Armazenamento da noradrenalina: fármacos que bloqueiam o transporte activo de catecolaminas do fluido extracelular para as terminações adrenérgicas; fármacos que bloqueiam o transporte de catecolaminas para as vesículas sinápticas, conduzindo à inactivação pelas monoamino oxídases. Fármacos que aumentam a libertação de catecolaminas. Fármacos que têm um efeito bifásico na libertação de catecolaminas. Fármacos que interferem com o potencial de acção das terminações catecolaminérgicas inibindo a libertação de catecolaminas. Simpaticectomia química. Metabolismo das catecolaminas: enzimas envolvidos e sua localização celular; metabolitos intermediários. Inibidores das monoamino oxidases e das catecolortometil transferases. 26. Agonistas e antagonistas dos receptores adrenérgicos Acções biofísicas e bioquímicas da noradrenalina e da adrenalina: potenciais de junção e mediação pelo AMP cíclico. Receptores adrenérgicos: critérios de classificação e sua localização celular e no sistema nervoso simpático. Agonistas e antagonistas competitivos dos receptores 1, 1, ß1 e ß2; especificidade. Acções decorrentes da estimulação dos vários receptores adrenérgicos. Uso terapêutico da aminas simpaticomiméticas. Bloqueadores adrenérgicos e consequências do bloqueio de receptores adrenérgicos . Bloqueadores adrenérgicos ß: selectividade da acção e potência relativa. Acção anestésica local de alguns bloqueadores adrenérgicos ß. Fármacocinéticas dos bloqueadores adrenérgicos ß. Consequência do bloqueio de receptores adrenérgicos ß. Uso terapêutico e efeitos laterais destas substâncias. 27. Hormonas I Hipófise, tiróide e paratireóide - Comparação entre hormonas e neurotransmissores. Pontos celulares de acção das hormonas: membrana celular, enzimas, estruturas sub-celulares, ácidos nucléicos. Hipófise: factores libertadores das hormonas hipofisárias. Hormonas segregadas pela adenohipófise e pela neurohipófise. Acções das hormonas hipofisárias. Tireóide: síntese da tiroxina e da triiodotironina. Acções das hormonas tireóides. Fármacos anti-tireóides: inibidores da síntese das hormonas, inibidores da captação de iodo. Paratireóide: regulação da calcémia e acção da calcitonina. Perturbações do metabolismo do cálcio. Pâncreas endócrino - Equilíbrio glicémico. Acção da insulina na captação de glucose. Mecanismo de produção de insulina. Causas de insuficiência de insulina. Preparações de insulina e respectiva duração de acção. Agentes hipoglicemizantes não insulínicos (antidiabéticos orais): estimuladores da libertação de e inibidores da degradação de insulina. Glicagina e somatostatina pancreática. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL 28. Hormonas II Córtex supra-renal - Hormonas segregadas pelo córtex supra-renal e sua relação com a hormona adrenocorticotrófica. Corticosteróides: mineralocorticóides, glucocorticóides, estrogéneos, androgéneos e progesterona. Síntese dos corticosteróides. Acção dos mineralocorticóides no balanço salino e hídrico. Acção dos glucocorticóides na gluconeogénese. Acções fisiológicas, metabolismo e eliminação dos corticosteróides. Corticosteróides sintéticos: uso, acções tóxicas e efeitos laterais. Hormonas sexuais - Hormonas gonadotróficas hipofisárias e placentares. Síntese e acções fisiológicas das hormonas sexuais. Controlo da função ovárica. Estrogéneos. Progestagéneos. Reguladores do ciclo estral e anovulatórios. Androgéneos. Anabolizantes. Índice de actividade anabólica. Substâncias dotadas de propriedades anti-androgénicas. Usos, efeitos secundários e contra-indicações das hormonas sexuais. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL Programa das Aulas Práticas Laboratoriais: Laboratório de Farmacologia, ICBAS - UP Absorção do ácido salicílico num meio ácido e básico pelo estômago de rato. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / M. Helena Costa e Silva Biotransformação da zoxazolamina “in vitro”. Observação da acção hidroxilante dos microssomas hepáticos de rato. Apoio técnico: Dra. Dra Alexandrina Timóteo / Suzete Liça Excreção da aspirina por via renal. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / M. Helena Costa e Silva Comparação da acção anestésica local da procaína com a da cocaína na córnea de cobaio. Acção dos vasoconstritores na duração da anestesia local. Apoio técnico: Prof. Doutora Graça Lobo / M. Helena Costa e Silva Acção dos anestésicos locais na hemólise hipotónica induzida em eritrócitos de rato. Apoio técnico: Prof. Doutora Graça Lobo / M. Helena Costa e Silva Acção da acetilcolina no íleo de cobaio. Curvas dose-efeito. Antagonismo pela atropina. Apoio técnico: Dra Alexandrina Timóteo / M. Helena Costa e Silva Programa das Aulas Práticas de Campo: Campus Agrário de Vairão, ICAV - UP Introdução às vias de administração de medicamentos nas diferentes espécies; Material necessário para a execução das diferentes vias. Farmacografia. Grandes ruminantes: Execução prática das vias – oral (sólida e líquida), entubação gástrica, subcutânea, intradérmica, intramuscular e endovenosa Pequenos ruminantes: Execução prática das vias – oral (sólida e líquida), entubação gástrica, subcutânea, intradérmica, intramuscular e endovenosa Equinos: Execução prática das vias – oral líquida, entubação nasogástrica, subcutânea, intradérmica, intramuscular e endovenosa Canídeos: Execução prática das vias – oral (sólida e líquida), entubação gástrica, subcutânea, intradérmica, intramuscular e endovenosa Programa das Aulas Teórico-Práticas (Discussão de Monografias): Anfiteatros do ICBAS - UP Psicofármacos em aves exóticas Tratamento medicamentoso das cólicas em equinos Fármacos de 1ª linha na epilepsia canina Distúrbios tiroideus em pequenos animais: abordagem farmacológica Novos conceitos no tratamento da diabetes Tratamento da dor oncológica em animais de companhia Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL III - FARMACOLOGIA GERAL E TERAPÊUTICA VETERINÁRIA II Ano lectivo de 2002/03 Cadeira do 2º semestre do 3º Ano do Curso de Medicina Veterinária Regência: Prof. Doutor Paulo Correia de Sá Carga horária: Aulas Teóricas Horas / aula 2 Nº aulas / semana 1 Horas / semana 2 Total Aulas Práticas Horas / semestre 30 Horas /aula 3 Nº aulas / semana 3 Distribuição do serviço docente na disciplina: Nome do Docente Teóricas (horas/semest re) Paulo Correia de Sá 16 Graça Lobo 8 Margarida Araújo 6 Horas / semana 9 Horas / semestre 135 Práticas (horas/ semestre) 36 36 63 Horas / semestre 165 Total (horas/ semestre) 52 44 69 Programa das Aulas Teóricas: 1. Lição de abertura Introdução à Farmacologia dos Sistemas, Farmacologia Clínica, Quimioterapia e Farmacotoxicologia. Objectivos gerais da cadeira de farmacologia e sua articulação com outras cadeiras do curso. Organização geral da cadeira. Programa das aulas teóricas e práticas. Métodos de ensino e de avaliação. 2. Ensaio Clínico Evolução dos fármacos até ao uso clínico. Testes de perfil farmacológico e de segurança. Requisitos dos ensaios clínicos. Tipos de ensaio clínico: piloto, controlado, aberto, sequencial, paralelo, cruzado, simples, ignorado, duplamente ignorado. Aprovação medicamentosa e suas regras. Fármacos "orfãos". 3. Cardiotónicos Mecanismos de acção dos cardiotónicos, bomba de Na+. Efeitos dos cardiotónicos no inotropismo, no cronotropismo, no dromotropismo e no automatismo cardíaco, no período refractário, no electrocardiograma. Efeitos vasculares, diuréticos e no sistema nervoso central. Tempo de latência e duração de acção dos vários cardiotónicos. Doses de digitalização (inicial e de manutenção). Cardiotónicos não-digitálicos. Tratamento da insuficiência cardíaca aguda e crónica. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL 4. Anti-disrítmicos Fármacos anti-disrítmicos: inibidores da condutância ao sódio durante o potencial de acção; estimulantes da condutância ao potássio; antagonistas dos receptores adrenérgicos ß; supressores dos focos ectópicos; inibidores da condutância ao cálcio; estimulantes do tonus vagal. Comparação dos efeitos dos anti-disrítmicos na velocidade máxima e na duração do potencial de acção cardíaco, no período refractário efectivo, no automatismo cardíaco. Farmacocinética e toxicidade dos antidisrítmicos. Esquema sumário de abordagem das disritmias mais frequentes. 5. Vasodilatadores Vasodilatadores de acção rápida e de acção prolongada. Nitritos e nitratos orgânicos: efeitos sobre o aparelho circulatório e músculo liso; vias de administração e toxicidade. Inibidores da captação de adenosina. Bloqueadores dos receptores adrenérgicos ß. Efeitos dos neurotransmissores, hormonas e autacóides sobre a vasculatura. Vasodilatadores cutâneos: derivados do ácido nicotínico e bloqueadores dos receptores adrenérgicos . 6. Reguladores da tensão arterial e Antagonistas do cálcio Regulação do sistema cardiovascular, factores de hipertensão e fármacos reguladores da tensão arterial. Anti-hipertensores com acção predominantemente arterial. Anti-hipertensores com acção predominantemente central (directa ou reflexa) e com acção predominantemente periférica (ganglioplégicos, bloqueadores adrenérgicos, vasodilatadores directos, diuréticos, modificadores do sistema renina-angiotensina). Possíveis combinações de fármacos anti-hipertensores. Antagonistas do cálcio: mecanismo de acção e efeitos cardiovasculares; indicações terapêuticas e efeitos laterais. 7. Broncodilatadores Métodos de estudo dos broncodilatadores. Interacções entre mecanismos colinérgicos e adrenérgicos no controlo do tonus das vias respiratórias. Aminas simpaticomiméticas broncodilatadoras; critérios de eleição. Antagonistas da inervação brônquica (antimuscarínicos). Inibidores ou antagonistas de substâncias endógenas broncoconstritoras: antagonistas dos receptores H1 da histamina, inibidores da libertação de histamina, inibidores dos leucotrienos, xantinas, corticosteróides. Mecanismos de acção dos broncodilatadores. 8. Antitússicos e expectorantes Métodos de estudo dos antitússicos. Principais grupos de antitússicos. Antitússicos de acção no sistema nervoso central (narcóticos e não narcóticos) e de acção periférica. Anestésicos locais, endanestésicos e demulcentes; mecanismos de acção. Expectorantes de acção a nível da secreção brônquica: acções reflexa e directa. Mucolíticos. 9. Modificadores da secreção e motilidade gástricas Mecanismos de controlo. Acções das hormonas gastro-intestinais. Fármacos ulcerogénicos. Fármacos utilizados no tratamento da úlcera péptica: anti-ácidos, agentes anti-pepsina, anticolinérgicos, anti-histamínicos, prostaglandinas, antagonistas da dopamina, inibidores da bomba de protões. Especificidade e efeitos laterais destas substâncias. 10. Eméticos e anti-eméticos Farmacologia do vómito: eméticos de acção no sistema nervoso central (apomorfina) e de acção reflexa (ipecas). Anti-eméticos de acção periférica (demulcentes e protectores, benzocaina) e Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL central (metoclopramida e domperidona, anti-histamínicos, anti-muscrínicos, derivados das fenotiazinas e butirofenonas). 11. Modificadores do trânsito intestinal e da secreção biliar Controlo da motilidade intestinal. Laxantes e catárticos: laxantes de contacto, laxantes amolecedores ou emolientes, laxantes salinos e/ou osmóticos, laxantes expansores do volume fecal. Antidiarreicos: absorventes hidrofílicos, absorventes dos factores etiológicos, resinas de troca iónica, modificadores da motilidade, moduladores do transporte electrolítico. Constituintes farmacologicamente activos normalmente presentes nos alimentos. Substâncias hepatotóxicas. Coleréticos e colagogos. 12. Diuréticos Factores que determinam o volume e a composição da urina: filtração glomerular, reabsorção tubular e excreção. Mecanismo de acção dos vários diuréticos e local de acção a nível do nefrónio: diuréticos osmóticos, inibidores da anidrase carbónica, diuréticos mercuriais, diuréticos da ansa de Henle, tiazidas, antagonistas da aldosterona, poupadores de potássio. Acções de cada grupo de diuréticos na reabsorção e/ou excreção de Na+, K+, Cl-, H+ e CO3-. Factores que afectam o Na+ e K+ plasmático. Correccção do pH da urina e do plasma. 13. Farmacologia renal e urinária Uricosúricos: mecanismos de acção e mecanismo bifásico na excreção de ácido úrico. Acção dos uricosúricos na excreção de penicilina. Anti-litiásicos. Farmacologia da micção. Toxicidade renal de fármacos. Anti-sépticos urinários. 14. Fármacos que interferem com a coagulação Noções de hemostase e de trombose. Modificadores da hemostase: hemostáticos de uso local e de uso sistémico. Anticoagulantes: mecanismo de acção, indicações, efeitos laterais e contraindicações. Anticoagulantes para uso in vitro. Trombolíticos: mecanismo de acção, indicações, efeitos laterais e contra-indicações. Inibidores da fibrinólise. Mecanismos de activação plaquetária. Antiagregantes plaquetários. 15. Anti-anémicos e eritropoietina Eritropoiese: Oxigenação tecidular, eritropoietina, ferro e hemoglobina, vitamina B12, ácido fólico, co-factores eritropoiéticos. Classificação e tratamento das anemias. Fármacosos nos diferentes tipos de anemia: Ferro, esteroides anabolizantes, preparações hematínicas vitamínicas e minerais. 16. Antibacterianos I Mecanismos de acção dos antibacterianos: inibição da síntese da parede celular, inibição da síntese proteica a nível ribossomal, inibição da síntese de ácido fólico, inibição da replicação do DNA. Selectividade dos antibacterianos para células não eucarióticas. Susceptibilidade e resistência aos antibacterianos. Classificação dos antibacterianos em relação com o mecanismo de acção, estrutura química e espectro de acção. Distinção entre bacteriostáticos e bactericidas. 17. Antibacterianos II Escolha do antibacteriano em função do agente infeccioso, da farmacocinética e da fisiopatologia do hospedeiro. Principais grupos de antibacterianos: Penicilinas, cefalosporinas, Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL aminoglicosídeos, tetraciclinas, macrólidos, sulfonamidas, quinolonas, glicopéptidos, cloranfenicol, lincosamidas, spectinomicina, virginiamicina, carbadox, nitrofuranos. Característica, espectro, mecanismo de acção, selectividade, farmacocinética, efeitos laterais e toxicidade. Terapêutica combinada: vantagens e desvantagens. Profilaxia antibiótica. 18. Antifúngicos Características próprias dos fungos. Principais antifúngicos: Polienos (anfotericina B e nistatina), Antimetabolitos (5-fluorouracilo e flucitosina), compostos imidazólicos, griseofulvina, tolnaftato, antisépticos fungicidas. Micoses cutâneo-mucosas e sistémicas. 19. Antivíricos Características especiais dos virus. Mecanismos naturais de resistência aos virus: imunidade celular e humoral, interferão. Fármacos antivíricos: Inibidores da adesão e penetração de virus na célula hospedeira, inibidores da síntese de ácidos nucleicos, inibidores da síntese das proteínas da cápside, inibidores das proteases virais. Mecanismos de resistência aos anti-víricos. Toxicidade dos antivíricos. Imunização. 20. Imunofarmacologia. Citostáticos Interferão e interleucinas. Imunossupressores (glucocorticóides, citotóxicos, inibidores específicos das células T). Imunoestimulantes (derivados de produtos biológicos; imunoestimulantes de síntese). Anticorpos de uso clínico. Génese e cinética tumoral (tumores líquidos e sólidos). Genética tumoral e resposta terapêutica. Citostáticos: diferentes fase do ciclo celular e sua sensibilidade aos citostáticos. Sincronismo celular. Fármacos de acção citostática: inibidores da síntese de nucleótidos (antimetabolitos e inibidores da redutase do ácido fólico), inibidores da síntese de DNA (inibidores da polimerase de DNA), fármacos que interferem com a replicação e transcrição (agentes alquilantes, antibióticos do grupo da actinomicina), fármacos que interferem com a síntese protéica por deplecção de aminoácidos essenciais (L-asparaginase), inibidores do fuso acromático (alcalóides da vinca), agentes hormonais. Farmacocinética, toxicidade e mecanismos de resistência. Tipos de terapêutica tumoral (curativa, paliativa, adjuvante). Terapêutica combinada e ciclos terapêuticos 21. Anti-helmínticos Fármacos com actividade contra nemátodos: Compostos heterocíclicos simples, benzimidazois, imidazotiazois, tetrahidropirimidinas e piperazinas, macrólidos, organofosforados, ivermectina, outros compostos anti-nemátodos. Mecanismo de acção, vias de metabolização e excreção, espectro de acção, intervalos de segurança. Resistências aos anti-helmínticos. Usos e formas de administração nas diferentes espécies. Eliminação de filárias adultas e microfilárias. Prevenção da dirofilariose. Fármacos anti-céstodos: Compostos orgânicos naturais e sintéticos, compostos inorgânicos. Fármacos anti-tremátodos: Actividade fasciolicida. 22. Anti-coccidiais e anti-protozoários Mecanismos de controlo e programas eficazes. Selecção dos fármacos e desenvolvimento de resistências. Intervalos de segurança. Associações terapêuticas. Hidroxiquinolonas e naftoquinonas, robenidina, amprolium, nitrobenzamidas, nitrofuranos, nicarbazina, roxarsone, halofuginona, lasalocido, maduramicina, monensina. Coccidiose aviária. Produtos anticoccidiais para uso em Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL frangos, perus, bovinos, ovinos, caprinos, suínos, canídeos e coelhos. Outros anti-protozoários: metronidazol, quinacrina, arsenicais, nitroimidazois. Fármacos para o tratamento da babesiose e anaplasmose. 23. Controlo de ectoparasitas Ectoparasiticidas: Classificação (organoclorados, organofosforados, carbamatos, piretroides, avermectinas, diamidas), mecanismo de acção, vias de eliminação, intervalos de segurança, usos e formas de aplicação nas diferentes espécies (bovinos de corte e leiteiros, suínos, equídeos, ovinos e caprinos, aves domésticas, cães e gatos). Toxicidade dos pesticidas. Desenvolvimento de resistências. Potencial de resíduo dos pesticidas. 24. Anti-sépticos e desinfectantes Considerações sobre a sua importância em veterinária. Classificação, mecanismos e espectro de acção, usos e formas de aplicação, tempo de acção. Agentes físicos: Calor, radiações, gases. Agentes químicos: Ácidos, bases, álcool, aldeídos, halogenados, iodoforos, sais de metais pesados. Agentes surfactantes: Aniónicos, catiónicos, não iónicos. 25. Fármacos de uso dermatológico Classificação, mecanismos de acção, usos e forma de aplicação. Emolientes, protectores adsorventes, anti-seborreicos, queratolíticos, caústicos, irritantes, enzimas, anti-pruriginosos. 26. Estimulantes do crescimento Classificação, definição, mecanismo de acção, usos e vias de administração. Intervalos de segurança. Vantagens e desvantagens. Anabolizantes, probióticos e promotores de crescimento. 27. Interacção de fármacos Reacções adversas e reacções desejáveis. Cooperação na acção: potenciação, sinergismo, somação, adição. Antagonismo na acção: químico, farmacológico, fisiológico. Interacções a nível da fase farmacêutica, da fase farmacocinética, da fase farmacodinâmica. Exemplos de diferentes interacções. 28. Noções de farmacotoxicologia Distinção entre toxicidade aguda, sub-aguda e crónica. Dose letal 50% (LD50). Índice e margem terapêutica. Causas de toxicidade: efeitos laterais dos fármacos, hiperdosagem, hipersensibilidade. Toxicologia dos vários sistemas (cardiovascular, respiratório, renal, digestivo, sangue e medula óssea, sistema nervoso, fígado, pele, olhos, aparelho reproductor, osso, etc.). Teratogénese e carcinogénese. Normas gerais no tratamento de intoxicações: redução da absorção e aumento da excreção. Antídotos e medidas de suporte. Agentes complexantes e seus usos. Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL Programa das Aulas Práticas Laboratoriais: Laboratório de Farmacologia, ICBAS - UP Efeito de um “diurético da ansa” no coelho. Determinação das concentrações urinárias de Na+, K+ e Cl-. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / M. Helena Costa e Silva Efeito anticoagulante da heparina e da acção antagonista do sulfato de protamina em coelho Apoio técnico: Dra. Alexandrina Timóteo / Suzete Liça Determinação do ácido -aminolevulínico na urina de indivíduos intoxicados pelo chumbo. Apoio técnico: Dra. Teresa Magalhães Cardoso / Suzete Liça Determinação da actividade das colinesterases plasmáticas em intoxicados por pesticidas (organofosforados e carbamatos). Apoio técnico: Suzete Liça Acção de fármacos nas aurículas isoladas de rato. Efeitos cronotrópico e inotrópico. Pacing eléctrico. Apoio técnico: Dr. Miguel Faria (Departamento de Clínicas Veterinárias) Programa das Aulas Práticas de Campo: Campus Agrário de Vairão, ICAV - UP Introdução à farmacografia: Execução prática da prescrição de medicamentos Vias de administração de fármacos nas diferentes espécies animais: Referências anatómicas para selecção das vias IV, IM, SC, IP e IU; Cuidados na utilização de cada via (técnica assépcia, selecção de materiais); Atenção especial nos bovinos, equinos e ovinos Selecção da via de administração de fármacos de acordo com: Espécie, caso clínico, tratamento a aplicar, material e equipamento disponível. Execução prática de tratamentos e demonstração das principais falhas terapêuticas Simulação de casos clínicos com finalidade de integração de conhecimentos teórico-práticos Programa das Aulas Teórico-Práticas (Discussão de Monografias): Anfiteatros do ICBAS - UP Fibrossarcoma em pequenos animais Tratamento das micoses sistémicas Farmacoterapia da úlcera péptica Tratamento médico do glaucoma Doença pulmonar crónica obstrutiva em equinos Colite ulcerosa histiocitária Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL IV. MÉTODO DE AVALIAÇÃO DAS DISCIPLINAS DE FARMACOLOGIA Avaliação Prática (frequência obrigatória): 6 valores - Monografias / Temas 4 valores Dissertação sobre temas teórico-práticos relevantes Trabalho de pesquisa em grupo (2-3 alunos) Exposição (~20 min) e discussão (~10 min) oral - Relatórios experimentais / Informação do assistente 2 valores Introdução ao trabalho prático (grupo sorteado) Relatório prático realizado no fim de cada aula prática Avaliação oral contínua pelo assistente - VET - Prova de procedimentos práticos e farmacografia (admissão a exame) Avaliação Teórica: 14 valores - Teste escrito final 50 perguntas de escolha múltipla + 10 perguntas de resposta curta Condições de admissão: 2/3 presenças nas aulas práticas 3.0/6.0 valores no curso prático VET – aprovação nos procedimentos práticos e farmacografia - Prova Oral Condições de dispensa: 7.5/14.0 valores no teste escrito final Condições de admissão: 6.0/14.0 valores no teste escrito final Avaliação por Frequências (facultativa para a Medicina): - 1ª Frequência Condições de admissão: 2/3 presenças nas aulas práticas (1º semestre) 3.0/6.0 valores no curso prático (1º semestre) - 2ª Frequência Condições de admissão: 2/3 presenças nas aulas práticas (2º semestre) 3.0/6.0 valores no curso prático (2º semestre) 6.5/14.0 valores na 1ª frequência - Dispensa do exame final Condições de dispensa: 6.5/14.0 valores na 2ª frequência 7.5/14.0 valores de média nas duas frequências 14 valores Laboratório de Farmacologia INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE ABEL SALAZAR UNIVERSIDADE DO POR T O Largo Prof. Abel Salazar, 2 - 4099-003 PORTO - Tel. – (351) 22 206 22 43 - Fax – (351) 22 206 22 32 - PORTUGAL V. ÍNDICES DE APROVEITAMENTO (2002-03) FARMACOLOGIA Cadeira anual do 3º Ano do Curso de Medicina Regência: Prof. Doutora Maria da Graça Borges Lobo Número de alunos = 124 alunos Frequências Exame Final: Normal Recurso Concl. Básico Estud. Trab. GLOBAL Presenças 112 (90%) Faltas 12 (10%) Aprovações 70 (63%) Reprovações MédiaSD 13.660.08 Min.-Máx. 13-16 31 (61%) 18 (55%) 0 (0%) 1 (33%) 20 (39%) 15 (45%) 2 (100%) 2 (66%) 15 (12%) 20 (65%) 9 (50%) 11 (35%) 9 (50%) 13.100.20 13.000.35 11-15 11-14 1 (100%) 100 (81%) 0 (0%) 9 (7%) 13 13.480.08 13 11-16 FARMACOLOGIA GERAL E TERAPÊUTICA VETERINÁRIA I Cadeira do 1º semestre do 3º Ano do Curso de Medicina Veterinária Regência: Prof. Doutor Paulo Correia de Sá Número de alunos = 60 alunos Exame Final: Normal Recurso Est. Trabalh. Dir. Associat. GLOBAL Presenças Faltas Aprovações Reprovações MédiaSD Min.-Máx. 45 (75%) 13 (41%) 15 (25%) 19 (59%) 29 (64%) 8 (62%) 16 (36%) 5 (38%) 13.170.24 13.630.39 11-17 12-16 18 (30%) 37 (62%) 5 (8%) 13.270.21 11-17 FARMACOLOGIA GERAL E TERAPÊUTICA VETERINÁRIA II Cadeira do 2º semestre do 3º Ano do Curso de Medicina Veterinária Regência: Prof. Doutor Paulo Correia de Sá Número de alunos = 53 alunos Exame Final: Normal Recurso Est. Trabalh. Dir. Associat. GLOBAL Presenças Faltas Aprovações Reprovações MédiaSD Min.-Máx. 45 (85%) 9 (39%) 0 (0%) 8 (15%) 14 (61%) 1 (100%) 30 (67%) 4 (44%) 15 (33%) 5 (56%) 13.360.19 12.000.35 12-16 11-13 14 (26%) 34 (64%) 5 (9%) 13.200.18 11-16