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A importância da intervenção fisioterápica em crianças com paralisia
braquial obstétrica: revisão
Mayara de Souza Cardoso ¹
[email protected]
Dayana Priscila Mejia de Sousa ²
Pós graduação em Fisioterapia em Pediatria e Neonatologia – Faculdade Sul-Americana/FASAM
Resumo
A paralisia braquial obstétrica (PBO) é uma lesão no plexo braquial, onde ocasiona uma
paralisia ou paresia nas musculaturas do membro superior inervadas pelos nervos que se
oriunda do plexo braquial. Geralmente de origem traumática. O objetivo do estudo foi
demonstrar a importância da intervenção fisioterápica em crianças com lesão do plexo
braquial decorrentes a sequelas na hora do parto caracterizando a como paralisia braquial
de origem obstétrica. O mesmo trata se de uma revisão e atualização bibliográfica, em base
de artigos, monografias, teses, revistas e livros cujos conteúdos eram pertinentes ao objetivo
do estudo. O processo de reabilitação através do atendimento precoce da fisioterapia previne
complicações e melhoram a função motora das crianças acometidas. Portanto a abordagem
fisioterápica é de suma relevância ao tratamento de crianças com paralisia braquial
obstétrica evidenciado nos estudos os resultados como a melhora na força muscular do
membro superior (MS) comprometido, melhora dos movimentos, da coordenação/ preensão,
ganhos funcionais e assim auxiliando a criança uma melhor funcionalidade e independência.
Palavras chave: Intervenção fisioterápica; crianças; paralisia braquial obstétrica.
1. Introdução
Há séculos a Paralisia Braquial Obstétrica (PBO) vem sendo relatada, Hipócrates já
mencionava em estudos recém nascidos (RN) com alteração nos movimentos do membro
superior. Smellie em 1764, o médico ginecologista é uma das primeiras referências ao
descrever uma paralisia bilateral em uma criança (SANTOS in CAVALCANTI; GALVÃO,
2007).
Mais de um século depois, em 1872, Duchenne de Boulong empregou o termo
paralisia de origem obstétrica, e descreveu a paralisia de raízes superiores. Baseado
nas características semelhantes com a paralisia flácida total do membro superior
(MS) seguida ao trauma correlacionou a paralisia superior do braço do neonato com
a tração excessiva ocorrida no plexo braquial durante o parto (GALBIATTI;
FALOPPA, in SIZÍNIO, XAVIER, 2003; SANTOS in CAVALCANTI; GALVÃO,
2007).
Já em 1874, Heinrich Erb descreveu o quadro clínico da PBO do tronco superior,
onde a lesão acomete especificamente as raízes de C5 e C6, sendo denominada então
paralisia de Erb.
Em 1885, Klumpke descreveu a paralisia do tronco inferior, acometendo as raízes de
C8 a T1, a qual é considerada a mais rara entre os tipos existentes (TAVARES,
2008).
A paralisia braquial obstétrica (PBO) é uma lesão no plexo braquial, onde ocasiona uma
paralisia ou paresia nas musculaturas do membro superior inervadas pelos nervos que se
oriunda do plexo braquial. Geralmente de origem traumática e associado a um parto
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¹ Pós graduando em Fisioterapia em Pediatria e Neonatologia
² Orientadora Especialista em Metodologia do Ensino Superior. Mestranda em Aspectos Bioéticos e Jurídicos
da Saúde.
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dificultoso a tração cervical e/ou braquial provoca um estiramento exacerbado sobre o plexo
braquial, ocasionando assim em uma lesão nervosa (PEREIRA, et al, 2004; TAVARES, et al,
2009).
Os fatores de riscos estão relacionados ao parto (parto dificultoso, distócia de ombros, uso de
fórceps), a mãe (primiparidade, diabetes, obesidade, idade avançada, baixa estatura, ganho de
peso excessivo durante a gestação) e ao feto (macrossomia, má adaptação intrauterina,
apresentação podálica) (GALBIATTI; FALOPPA in SIZÍNIO; XAVIER 2003; SANTOS in
CAVALCANTI; GALVÃO, 2007; TAVARES, 2009; RESZEL, et al, 2012).
A PBO afeta a ambos os sexos sem predomínio e o membro superior mais lesionado é o
direito cerca de 50% e o membro superior esquerdo é de 43% (EVANS, et al, 2003;
CHAUHAN, et al, 2005 apoud RESZEL, et al, 2012).
Em países desenvolvidos a incidência é variável, cerca de 0,42 a 3 a cada 1000 nascidos
vivos. Onde a freqüência se triplica quando a criança tem peso igual ou superior a 4,5 Kg
(ZAFEIRIOU; PSYCHOGIOU, 2008).
Sua patogênese está diretamente relacionada à hora do parto em que é realizada uma tração
pelo ombro para liberação da cabeça, quando recém nato está na posição pélvica e na cabeça
quando apresentação é cefálica (OUWERKERK, et al, 2000; GHERMAN, 2003). A tração
quando exercida pode retinir ao plexo braquial internamente. Todas as raízes nervosas podem
ser lesionadas causando uma paralisia total, mas as raízes superiores são as mais suscetíveis a
lesão (PEREIRA, et al, 2004).
A PBO ocasiona na criança um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Portanto, a
estimulação precoce e o incentivo as atividades se fazem necessárias para as aquisições das
etapas neuropsicomotoras de acordo com a faixa etária (TAVARES et al, 2009).
O atendimento de uma equipe multidisciplinar composta por: neurologista infantil,
neurofisiologista, terapeuta ocupacional e fisioterapeuta são de suma importância para uma
avaliação completa e assim promover uma boa evolução em crianças com esta lesão. O
processo de reabilitação através do atendimento precoce da fisioterapia previne complicações
e melhoram a função motora das mesmas (RUCHELSMAN; et al, 2009 apoud FERREIRA;
CONTENÇAS, 2012).
O acompanhamento fisioterapêutico é imprescindível para o desenvolvimento da
função adequada do membro sendo que seus objetivos consistem em criar as
melhores condições possíveis para recuperação da capacidade funcional, em
proporcionar as condições ambientais necessárias para os músculos poderem
reassumir sua função, controlar a dor e edema, manter ou aumentar a amplitude de
movimento do membro afetado, manter atividade e força dos músculos não lesados
realizar estimulação sensorial no membro afetado, treinar transições de sentado para
a postura de gatas até a postura ortostática, treinar o controle motor mediante
exercícios que incentivem a alcançar, agarrar e manipular objetos (DORNELLES,
2007).
O presente estudo surgiu dá necessidade de atualizar abordagens existentes e apresentar novas
propostas de tratamento a PBO, tendo como objetivo principal demonstrar a importância da
intervenção fisioterápica em crianças com lesão do plexo braquial decorrentes a sequelas na
hora do parto caracterizando a como paralisia braquial de origem obstétrica.
2. Fundamentação teórica
2.1. Anatomia do plexo braquial
O plexo braquial é uma estrutura nervosa complexa, contendo cerca de 102.000 a
166.000 fibras nervosas (WILBOURN; In DYCK, 1993 apoud HEISE, 2007),
estendendo-se desde a medula cervical até a axila. Dele partem todos os nervos
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periféricos responsáveis pela inervação de membro superior correspondente
(DUMITRU; ZWARTZ, 2002). Além das fibras nervosas, o plexo braquial também
é formado por tecido conectivo. A proporção entre tecido conectivo e neural é da
ordem de dois para um (FERRANTE, 2004).
A formação do plexo braquial se dá pela união dos ramos anteriores das raízes de C5, C6, C7,
C8 e T1 que entre os músculos escalenos anterior e médio se insurgi. Sendo que a formação
complexa se oriunda com o tronco superior (formação das raízes C5 e C6), tronco médio (raiz
de C7) e o tronco inferior (formado das raízes de C8 e T1). E que cada tronco possuí uma
porção anterior e posterior, portanto o mesmo possuí cinco raízes, três troncos, seis divisões,
três fascículos e cinco nervos terminais (Figura 1) (DUMITRU; ZWARTZ, 2002; HEBERT,
2003).
Figura 1 – Representação anatômica do plexo braquial
Reproduzida de: DUMITRU; ZWARTZ, 2002
2.2. Paralisia braquial obstétrica
2.2.1. Definição e etiologia
A paralisia braquial obstétrica (PBO) é uma lesão ao plexo braquial em neonatos que
acontecem mediante ao parto. Onde em maioria ocorre uma associação de tração e
compressão ao plexo braquial, ocasionando um estiramento e algumas vezes ruptura às raízes
nervosas. Designando assim uma paralisia flácida, incompleta ou completa do membro
superior (SANTOS in CAVALCANTE; GALVÃO, 2007, p.216).
A etiologia é indubitavelmente traumática, a tração ao plexo braquial faz com que ocorram
lesões as fibras nervosas do mesmo. No momento do parto, a criança grande para a idade
gestacional (de peso igual ou superior a 4 Kg), na apresentação cefálica, após a passagem da
cabeça pode apresentar dificuldade na passagem do ombro conhecido como distócia do
ombro, isto pode demandar aos profissionais manobras externas mais bruscas como de tração,
de hiperinclinação da cabeça ou uso de instrumentos como o fórceps, caracterizando se uma
expulsão dificultosa (HEBERT, 2003).
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2.2.2. Incidência
Segundo Dornelles (2007) a lesão do plexo braquial ocorre em média de 0,5% a 2,5% por
nascidos vivos, de acordo com outros autores a avaria ao plexo braquial ocorre em média
0,25% aos partos, onde as principais causas à lesão são: apresentação pélvica, distócia de
ombro, baixa estatura da mãe, crânio volumoso, parto difícil e/ou demorado e outros.
2.2.3. Classificação
A PBO é classificada conforme a altura e o tipo da lesão instalada (CALDEIRA, et al, 2010
apoud RESZEL, et al, 2012). A paralisia de Erb Duchenne ou também conhecida como lesão
superior e/ou alta é o acometimento das raízes superiores C5 e C6 (SHEPHERD, 1996). Os
achados clínicos da mesma são: rotação interna e adução de ombro, extensão de cotovelo,
pronação de antebraço, punho fletido e preensão palmar íntegra (Figura 2). Essas raízes
nervosas inervam os músculos: deltóide, rombóides, elevador da escápula, serrátil anterior,
supinador do antebraço, braquial, braquiorradial, supra-espinhoso, infra-espinhoso, bíceps
braquial, que por sua vez se tornaram (RIVERÓN, et al., 1998).
Na paralisia de Klumpke ou lesão baixa as raízes nervosas inferiores (C7, C8 e T1) são as
lesionadas (SHEPHERD, 1996). A musculatura afetada são os flexores de punho, dedos e os
músculos intrínsecos da mão (Figura 3). Há preservação da mobilidade ativa de ombro e
cotovelo, mas a mão apresenta alteração sensitiva (RIVERÓN, et al., 1998).
A paralisia de Erb Klumpke ou paralisia total, lesão mais rara, é a lesão de todas as raízes
nervosa do plexo braquial (C5 a T1) onde o membro superior encontra-se flácido, mão em
garra (HEBERT, et al., 2003; VIEIRA, et al., 2004). Ocorre alteração de sensibilidade,
atrofia, arreflexia, alteração na temperatura e coloração, por lesões ao sistema nervoso
autônomo (GANN, 2005).
Figura 2 - Paralisia de Erb Duchenne
Reproduzida de: http://fisioneuro-beatriz.blogspot.com.br/2011/08/paralisia-braquial-obstetrica.html
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Figura 3 – Paralisia de Klumpke
Reproduzida de: http://fisioneuro-beatriz.blogspot.com.br/2011/08/paralisia-braquial-obstetrica.html
2.2.4. Tipos de lesão nervosa
Para Seddon 1975 apoud Siqueira 2007 as lesões nervosas são classificadas em três tipos:
 Neuropraxia é uma contusão leve sem alteração da estrutura do nervo, mas com perda
motora e sensitiva;
 Neurotmese é quando há lesão completa do nervo tendo prejuízo estrutural e
desorganização do axônio, devido à fibrose do tecido que acarretará no não crescimento
axonal;
 Axonotmese é comumente vista em lesões por esmagamento, estiramento ou por
percussão. Há perda de continuidade axonal e subseqüente degeneração Walleriana
do segmento distal. Nesse tipo de lesão não ocorre perda de célula de Schwann, e a
recuperação irá depender do grau de desorganização do nervo e também da distância
do órgão terminal.
2.2.5. Diagnóstico e prognóstico
O diagnóstico da PBO é primeiramente clínico neurológico, após o nascimento o mesmo já
pode ser realizado. Para Galbiatti, et al in Sizínio, et al (2003) é sugerido esperar um intervalo
de três semanas para uma melhor definição do quadro clínico.
O diagnóstico da criança é efetivado com o exame físico, a história do trauma obstétrico,
exames como: eletroneuromiografia e ressonância magnética (SANTOS in CAVALCANTI;
GALVÃO, 2007, p. 219).
Bertelli e Ghizoni (2004) recomendam a realização do “teste da toalha”, em que a criança
tendo idade superior a seis meses têm o rosto coberto por uma toalha e o mesmo deve retirá-la
com o membro lesado.
O prognóstico estar sujeito a seriedade da lesão, onde a maior parte dos casos tem um
prognóstico favorável (TAVARES, et al, 2009). A recuperação se dá em média de 75% dos
casos, podendo demorar por meses e se perdurar por anos. Em casos de lesões graves é
indicada maior parte reparação cirúrgica, como os enxertos de nervos. Quando não há flexão
ativa do cotovelo do membro comprometido até os seis meses de idade o prognóstico pode ser
ruim da lesão (STOKES, 2000).
Para se obter um bom prognóstico, a reabilitação deve ser iniciada o mais precoce possível,
ofertando estímulos para cada caso especifico incentivando assim a melhora do quadro.
2.2.6. Tratamento cirúrgico
O tratamento cirúrgico só é indicado quando a criança aos três meses de idade não consegue
realizar as ações dos músculos deltóide e bíceps braquial. Caso a mesma consiga realizar as
ações desses músculos não haverá necessidade de intervenção cirúrgica (RIVERÓN, et al.,
1998).
Para Santos in Cavalcante et al (2007) há três procedimentos neurocirúrgicos para a PBO.
Uma é a neurólise, que nada mais é que a remoção da fibrose perineural. Outra é o enxerto,
uma das técnicas mais utilizada, principalmente para a reconstrução do plexo braquial. E o
terceiro é a neurotização, a qual se trata de uma mudança neural, onde a fibra nervosa íntegra
será direcionada ao nervo comprometido (MARCUS; CLARKE, 2003).
2.2.7. Fisioterapia na PBO
Segundos Tavares, et al (2008) o tratamento da PBO em crianças tem que ser iniciado o mais
cedo possível. Ressaltando a importância dos movimentos passivos leve, da estimulação
sensorial e das orientações aos pais e/ou responsáveis. Onde os objetivos principais da
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intervenção terapêutica para a criança com PBO são: posicionar, mobilizar passiva, estimular
o lúdico, promover estímulos sensórios, estimular o desenvolvimento motor e as atividades de
vida diária e indicar o uso de órtese (SANTOS in CAVALCANTE; GALVÃO, 2007).
A conduta fisioterapêutica à lesão braquial tem como objetivos primordiais instituir condições
adequadas ao recobramento da capacidade funcional, adequar situações a fim de promover
aos músculos uma organização as suas funções, após recuperação das estruturas nervosas
lesadas, e habilitar o controle motor através de atividades, como estender o braço para
alcançar e pegar objetos (SHEPHERD, 1996 apoud RESZEL, et al., 2012).
A abordagem inicialmente tem o objetivo de promover analgesia e cicatrização e já se inicia
no berçário imobilizando o membro superior e a região do tórax com um enfaixamento tipo
toracobraquial por cerca de duas a três semanas, a fim de evitar movimentos do membro
superior lesionado (HEBERT, et al., 2002).
O posicionamento é de suma relevância no tratamento prevenindo e diminuindo a ocorrência
de movimentos desordenados, manobras compensatórias, favorecendo assim movimentos
funcionais, melhor simetria e condições para exploração à criança (TAVARES, et al., 2008).
A mobilização passiva é realizada para precaver contraturas dos músculos, tendões, fáscias, e
conservar a mobilidade articular. O sentido das mobilizações devem ser cefalocaudal,
iniciando se pelo ombro, com os movimentos de abdução e rotação, em seguida o cotovelo
com movimentos de flexão e extensão e por último os movimentos do antebraço, pronação e
supinação.
Para Shepherd, (1996); Birch, et al (2000); Santos in Cavalcante, et al (2007) quando a
mobilização ativa é admissível a mesma deve ser estimulada com jogos de vários formatos,
texturas e cores. A estimulação do lúdico faz com que a criança execute os movimentos que
estão comprometidos de forma divertida e prazerosa, conseguindo se assim alcançar os
objetivos do tratamento. Quando a criança explorar o ambiente, essa ação promove
movimentação ativa e assim condições ao fortalecimento e alongamento dos músculos.
A musculatura do membro afetado, quando estimulada, deve agir de forma harmônica com as
outras estruturas do corpo, fazendo assim com que haja harmonia durante os movimentos
(GILBERT, 2005). As atividades propostas devem corresponder às etapas do
desenvolvimento neuromotor normal, o membro superior lesionado deve ser integrado de
acordo com as evoluções e mudanças posturais (SHEPHERD, 1996; BIRCH, et al., 2000;
SANTOS in CAVALCANTE, et al ., 2007; FERREIRA, et al., 2012).
O exercício físico influencia morfologicamente a junção neuromuscular e induziria
brotamento axonal, o que pode auxiliar no desenvolvimento da neuroplasticidade do
Sistema Nervoso Periférico (FONTES, et al., 2007)
A estimulação sensorial através dos estímulos com diferentes texturas, formas sobre a pele, o
treino da motricidade fina e grosseira são de suma relevância para o desenvolver do membro
superior acometido. A família deve ser orientada sobre déficit sensorial, para tomar cuidado
com objetos cortantes e temperatura (SHEPHERD, 1996; SANTOS in CAVALCANTE, et al
., 2007).
Atualmente uma forma de tratamento que vem ganhado espaço é a realidade virtual, como
conduta terapêutica (MENDES, et al., 2001).
Nessa modalidade, os indivíduos podem executar tarefas que não são capazes de
realizar com segurança ou de forma completa em situações reais. Esse recurso dá
início um novo processo de aprendizagem sensorial e motora mediante informações
visuais, auditivas e cinestésicas, apresentando-se como elemento motivador dentro
do processo de reabilitação, instigando também a realização de novas pesquisas na
área (MENDES, et al., 2001).
Quanto há indicação de órteses carece de avaliação de feitios importantes, como: material de
confecção, posicionamento articular, estabilidade e proteção, e a não limitação das atividades
funcionais (SANTOS in CAVALCANTE, et al ., 2007).
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Os pais devem receber orientações, treinamento e serem motivados quanto à realização das
atividades em casa, a forma correta para a realização das mobilizações, prestando atenção na
amplitude máxima da articulação para não ocasionar outra lesão, e aos cuidados que se devem
ser tomados (SHEPHERD, 1996; RIVERÓN, et al., 1998; SHENAQ, et al., 2005; in
CAVALCANTE, et al., 2007; GALBIATTI in ALBERTON, et al., 2008; FERREIRA, et al.,
2012).
3. Metodologia
O presente estudo trata se de uma revisão e atualização bibliográfica, o levantamento foi
realizado através de pesquisas nos bancos de dados do Google acadêmico, Scielo, Pubmed,
Lilacs, Bireme, banco de periódicos da CAPES; Livros, revistas, jornais, dissertações e anais
de eventos científicos, com período do ano 2000 progredindo a 2015, também foram fontes
para a elaboração da pesquisa, onde o conteúdo literário tem total relevância a contribuir aos
dados dos artigos científicos (GIL, 2010).
As palavras chaves para a pesquisa foram: lesão braquial obstétrica, lesão do plexo braquial,
intervenção fisioterápica, crianças. Foram encontrados aproximadamente 128 estudos dentre
eles: artigos, monografias e teses nos idiomas da língua inglesa, língua portuguesa e língua
espanhola, no entanto para o embasamento discursivo foram utilizados apenas os artigos que
ressaltavam a abordagem fisioterápica na lesão braquial obstétrica sem intervenções
cirúrgicas. Vale ressaltar que para a complementação do estudo tevês de incluir referências
antigas (1975, 1993, 1996, 1998), cujo tema eram relevantes ao objetivo deste estudo.
Os critérios para inclusão foram: conteúdo que apresentavam relevância para o objetivo deste
estudo e exclusão: fuga ao objetivo proposto pelo estudo.
O período de coleta de dados está compreendido de janeiro de 2015 a março de 2015.
4. Resultados e Discussão
Para Tavares et al (2009) todos os tipos de lesões do plexo braquial evoluem conforme a
severidade da lesão, mas ainda assim a reabilitação deve ser iniciada o mais precocemente
possível para uma mais aderente evolução, evitando com que ocorram alterações de esquema
corporal, restrição de movimentos, hipotrofias e alterações na nível sensório motores.
Dornelles (2007) realizou um estudo onde o objetivo foi demonstrar o caso clínico de um
paciente com paralisia de Erb em membro superior esquerdo (MSE), decorrente de lesão
obstétrica do plexo braquial. O estudo foi realizado com um paciente de 1 ano e 8 meses; os
objetivos do tratamento fisioterapêutico foi evitar encurtamentos e aderências, estimular
amplitude de movimento ativa, maximizar forca muscular, adequar tônus, estimular o uso do
MSE nas atividades de vida diária (AVD´s). As condutas foram compostas por exercícios de
alongamento ativo de MSE, atividades lúdicas para estimular o uso do MSE, exercícios ativos
de membro superior direito auxiliando a elevação do MSE, descarga de peso em MSE. Foram
realizados 6 atendimentos com duração de 30 minutos cada sessão, totalizando
180 minutos de atendimento. A autora apresentou como conclusão a aceitação das condutas
pelo paciente e segundo informações fornecidas pela mãe notou-se um maior uso do MSE nas
AVD´s.
Em outro relato de caso Pascoal et al (2006) acompanharam uma criança do sexo masculino
com diagnóstico de PBO à direita(D), em um período de 6 meses foram 50 sessões, três vezes
na semana, com duração de 30 a 40 minutos. Foram realizadas três avaliações durante o
período do tratamento. A conduta compreendeu: drenagem do edema axilar; exercícios de cocontração no MSD; alongamento de todos os grupamentos musculares do MSD; mobilização
do ombro acima de 90º, cotovelo e punho à D; “tapping” do MSD; estímulo com álcool em
MSD; distração da membrana interóssea rádio-ulnar D; estímulo ao uso do MSD visando o
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uso bimanual e do DNPM. Os resultados após a última avaliação foram: eliminação do edema
axilar, melhora do tônus muscular, simetria dos membros superiores e da força muscular,
melhora significativa dos movimentos do MSD, no entanto o atraso desenvolvimento
neuropsicomotor permaneceu. Portanto, os autores concluíram que a abordagem
fisioterapêutica precoce é eficaz, quanto à funcionalidade.
Bumba et al (2011) em estudo cujo objetivo foi verificar os resultados do tratamento
fisioterapêutico sobre a funcionalidade do membro superior de crianças acometidas por lesão
do plexo braquial. A amostra do estudo foi de três crianças, duas do sexo feminino e uma do
masculino. Foram realizadas avaliações de amplitude de movimento, força muscular,
funcionalidade do membro superior e avaliação postural. O protocolo de reabilitação consistiu
de exercícios para o membro superior, onde foram realizados em três fases: alongamento,
exercícios ativos/ transferência de peso e motricidade fina (exercícios de encaixe de objetos,
cones e legos como objetos), também foram realizadas atividades lúdicas para estimular o uso
do braço acometido pela lesão fazendo algumas brincadeiras com a criança, cada sessão teve
duração de 45 minutos. Foram realizados três atendimentos por semana, durante quatro
semanas, totalizando 12 sessões. Os resultados foram uma relevante melhora após se
submeterem ao tratamento. A conclusão foi benéfica aos pacientes submetidos ao protocolo,
no entanto os autores enfatizaram a carência de trabalhos científicos e recursos
fisioterapêuticos disponíveis.
Para Coelho et al (2013) em relato de pesquisa apresentou como objetivo: documentar se após
a aplicação do protocolo de tratamento da Terapia de Contenção e Indução do Movimento
proposto haveria modificações no quadro clínico relacionadas à funcionalidade, coordenação
motora e força muscular apresentado por uma criança com Paralisia Braquial Obstétrica. Os
mesmos selecionaram uma paciente G.D.S, sexo feminino, nascida aos 29/06/2007, em
seguida a mesma realizou avaliações da ADM, força, flexibilidade, além do teste DENVER.
O programa de treinamento consistiu de tratamento fisioterapêutico três vezes por semana,
totalizando 17 encontros, com duração de uma hora. O protocolo de atendimento constituído
de tarefas de coordenação/preensão; manipulação/transferência; exercícios de funcionalidade
e alcance nas diversas posições e exercícios cinesiológicos funcionais. Os resultados foram
uma melhora na força muscular do MS comprometido, melhora na coordenação/ preensão,
melhora na manipulação/transferência e ganhos funcionais. Portanto os autores concluíram a
efetividade desta técnica com a melhora dos movimentos, auxiliando assim à criança uma
funcionalidade do membro superior e a sua independência.
Conforme Long e Cintas (2001) os procedimentos que proporcionam a descarga de peso ao
membro superior comprometido, a restrição do membro sem comprometimento durante as
atividades, estímulos sensoriais e atividade que proporcionem o desenvolvimento
neuropsicomotor compatível a idade do paciente são propostas mais apropriadas.
Apesar do estudo de Rodrigues et al (2011) apresentar o objetivo: avaliar os efeitos na
melhora da motricidade ampla, alcance do membro superior, força muscular e resistência à
fadiga em um paciente com Paralisia de Erb-Duchenne adulto após a utilização da realidade
virtual por meio do console Nintendo Wii® como agente terapêutico, vale ressaltar aqui a
importância de novas abordagens para o atendimento das sequelas cinesiológicas e funcionais
para esta patologia abordada no estudo. O procedimento para o estudo se deu primeiramente
com a avaliação da força muscular, alcance dos membros superiores, função motora,
percepção do esforço físico e a fadiga muscular. O protocolo de tratamento proposto foi
realizado com a frequência de duas a três vezes por semana, com duração de 60 minutos, em 6
semanas, totalizando 15 sessões. Os resultados foram um aumento da força muscular
avaliada, amplitude de movimento em flexão de ombro e da função motora, apresentando
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como conclusão a melhora da funcionalidade e prevenção a retrações e encurtamentos
musculares do paciente.
Em conclusão, os autores obtiveram resultados favoráveis em relação à amplitude de
movimento, força muscular, funcionalidade do membro superior comprometido e assim
proporcionar um ganho ponderal da independência dessas crianças.
5. Conclusão
A paralisia braquial obstétrica é uma lesão ao plexo braquial em neonatos que acontecem
mediante ao parto. Onde em maioria ocorre uma associação de tração e compressão ao plexo
braquial, ocasionando um estiramento e algumas vezes ruptura às raízes nervosas.
Designando assim uma paralisia flácida, incompleta ou completa do membro superior. De
etiologia geralmente traumática.
Os fatores de riscos estão relacionados ao parto, a mãe e ao feto. Sua patogênese está
diretamente relacionada à hora do parto em que é realizada uma tração pelo ombro para
liberação da cabeça na apresentação cefálica.
A PBO ocasiona na criança um atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. Portanto, a
estimulação precoce e o incentivo as atividades se fazem necessárias para as aquisições das
etapas neuropsicomotoras.
O tratamento fisioterapêutico para a mesma em crianças tem que ser iniciado o mais cedo
possível. Ressaltando a importância dos movimentos passivos leve, da estimulação sensorial e
das orientações aos pais e/ou responsáveis. Onde os objetivos principais da intervenção
terapêutica para a criança com paralisia braquial obstétrica são: posicionar, mobilizar passiva,
estimular o lúdico, promover estímulos sensórios, estimular o desenvolvimento motor e as
atividades de vida diária e indicar o uso de órtese.
Portanto a abordagem fisioterápica é de suma relevância ao tratamento de crianças com
paralisia braquial obstétrica evidenciado nos estudos os resultados como a melhora na força
muscular do membro superior comprometido, melhora dos movimentos, da coordenação/
preensão, ganhos funcionais e assim auxiliando a criança uma melhor funcionalidade e
independência.
Mesmo com os resultados benéficos e já conhecidos da atuação da fisioterapia nas lesões do
plexo braquial em crianças, o número de estudos que analisam o tratamento fisioterapêutico
ainda é suficiente. O que se sugere a continuação de novas pesquisas, estudos práticos que
abordem mais o uso de técnicas fisioterápicas e novas abordagens ao tratamento dessa
patologia.
Referências
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