o behaviorismo como um humanismo

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O BEHA
VIORISMO COMO UM HUMANISMO:
BEHAVIORISMO
CONSIDERAÇÕES TEÓRICO-FILOSÓFICAS E SUAS
IMPLICAÇÕES P
ARA A SOCIED
ADE
PARA
SOCIEDADE
D ANIELLE M ARQUES
DOS
R AMOS
Resumo: Este artigo pretende traçar um paralelo entre o sistema teórico do
Behaviorismo e o Humanismo. Inicialmente há uma breve apreciação de três dos
conceitos de Humanismo mais difundidos na literatura, baseado em Pedro Dalle
Nogare. Em seguida, há uma explanação das características do Behaviorismo
Metodológico e do Behaviorismo Radical, que justificam as críticas impostas ao
Behaviorismo. Por fim, há uma exposição das características do Behaviorismo e de
duas das vertentes do Humanismo mencionadas no texto, em especial a vertente
ético-sociológica, fazendo uma comparação entre ambos os sistemas teóricos a
fim de que se possa sustentar a presença do caráter humanístico no Behaviorismo.
Palavras-chave: Humanismo; Behaviorismo; Reforçamento.
Abstract: This article intents to create a parallel between Behaviorism theoretical
system and Humanism. First of all there is a brief description of three of humanism
concepts more spread in the literature based on Pedro Dalle Nogare. Then, there is
an explanation of Methodological behaviorism and Radical behaviorism’s
characteristics which justify the critiques imposed to the behaviorism. In the end,
there is an exposition of behaviorism characteristic and of two of the humanism
concepts mentioned on the text, in especial the ethical-sociological concept,
promoting a comparison between both of the theoretical systems with the purpose
of sustain the humanistic feature in behaviorism.
Key words: Humanism; Behaviorism; Reinforcement.
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1 Introdução
O conceito Humanismo tornou-se vago, pois ao longo dos anos foi acumulando em
si várias propostas de origens diferentes. Exemplificam-se - ão aqui três sentidos
para essa palavra, tidos por fundamentais pelo autor Pedro Dalle Nogare em sua
obra Humanismos e Anti-Humanismos (NOGARE, 1983).
O primeiro sentido trata de um Humanismo histórico-literário, caracterizado
pelo estudo dos autores gregos e romanos. É o estudo da cultura clássica, cujos
ideais se pretendia imitar, a cópia do estilo literário e a apropriação dos valores
humanos.
O segundo sentido para Humanismo tem um caráter especulativo-filosófico.
A principal característica desse Humanismo é referente à natureza, à origem, ao
destino do homem. A busca pela origem da humanidade traz em si um caráter
mágico; pretende-se conhecer aquilo que faz do homem um ser humano, sua
essência, aquilo que o distingue dos demais animais, que o torna único. É o que
dignifica, que enobrece o ser humano.
O terceiro sentido tem um caráter ético-sociológico. Não basta apenas
pensar no que de ético há na humanidade; deve-se agir ativamente a fim de que se
possa modificar a sociedade. O Humanismo ético-sociológico não é estático, é
prático; ele não se perde em especulações sem sentido sobre o homem. Não é a
essência do homem que está em jogo e sim os atos que tornam esse homem
diferente de um animal. O Humanismo sob essa ótica é ativo, é criador; quer modificar
a realidade, o costume e a convivência social. Este artigo tenta realizar esta discussão,
considerando os dois últimos conceitos de Humanismo definidos aqui.
2 Discussão
O início do Behaviorismo com Watson (1913) apresentou ao mundo uma escola
vista como manipulativa do ser humano, igualando-o aos animais em seus
comportamentos, em suas motivações mais intrínsecas. Através de Darwin (1859),
a Teoria da Evolução das Espécies permitiu que homem e animal pudessem ser
estudados em seus comportamentos sob a mesma luz teórica. Tanto homens quanto
animais se comportam, sendo, portanto, ambos passíveis das mesmas explicações
para seus repertórios comportamentais. Essa semelhança homem-animal recebeu
severas críticas tanto das comunidades religiosas quanto da parcela da sociedade
que cria que explicar qualquer comportamento do homem sob as mesmas regras a
que estariam sujeitos os comportamentos dos animais era desumanizar o ser
humano.
Watson, aproveitando-se da Teoria da Evolução das Espécies, criou um
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novo sistema teórico denominado Behaviorismo. Como ele mesmo justificou em
seu artigo Psychology as the behaviorist views it (1913): “O Behaviorismo, em seu
empenho para alcançar um esquema unitário da resposta animal, não reconhece
linha divisória entre o homem e os animais irracionais”. Dessa forma, Watson
lançava os pressupostos para um dos maiores sistemas teóricos da Psicologia.
Além da crença de semelhança entre o comportamento humano e o animal,
ele também acreditava que os seres humanos eram como máquinas cujos
comportamentos poderiam ser previstos e controlados, desde que se conhecessem
as associações entre estímulo e resposta. O homem,bem como a máquina, está
sujeito às forças externas, respondendo previsível e regularmente a um mesmo
estímulo. Dessa forma, os seres humanos perdiam a capacidade de deliberar sobre
os próprios comportamentos agindo mecanicamente em reposta a um estímulo
oferecido pelo meio.
Watson escreveu um livro de puericultura (Psychological care of the infant
and child) que se tornou um marco da educação infantil americana naquela geração.
Nele, encontrava-se a seguinte passagem:
[os pais nunca deveriam] abraçá-las e beijá-las, ou permitir que se sentem
no colo. Se não houver jeito, dê-lhes um único beijo na testa quando elas
disserem boa-noite. Dê-lhes a mão pela manhã. Passe a mão em sua cabeça
quando elas se saírem extraordinariamente bem em uma tarefa difícil.
Experimente. Em uma semana você vai descobrir como é fácil ser
perfeitamente objetivo com seu filho, sem perder a ternura. Você vai ficar
bastante envergonhado com o modo sentimental e piegas com que o tem
tratado até agora. (WATSON apud SCHULTZ e SCHULTZ, 1992, p. 81-82).
Através desta passagem percebe-se o quão máquina Watson considerava
os seres humanos. EsSe livro obteve grande repercussão na sociedade da época e
foi tido como o manual de educação do momento. Entretanto, o legado mecanicista
de Watson não pára por aqui. Ele foi o criador da “Psicologia do consumidor”. A
proposta básica de Watson era tornar os consumidores insatisfeitos com os produtos
que tinham e desejosos dos produtos que eram oferecidos pela mídia.
A partir dos pressupostos behavioristas watsonianos, para que um produto
se tornasse objeto de consumo deveria ser associado com um estímulo
incondicionado tal como raiva, medo, impulso sexual, etc., ou seja, com as respostas
mais incondicionadas/fisiológicas do sujeito. Sendo assim, Watson induzia os
consumidores a compra dos produtos como uma forma de evitarem ou saciarem
os impulsos incondicionados acima descritos. Impulsos incondicionados como o
medo, a raiva, etc. representavam um estado de privação ou punição do indivíduo.
Assim, comprar passava a ser um comportamento em busca da saciedade ou um
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O BEHAVIORISMO
comportamento de fuga ou de evitação. O Behaviorismo, neste caso, não surgia
como algo que servisse para o engrandecimento da sociedade, mas, sim, como
uma forma de controle do homem.
Com Skinner (1974), o Behaviorismo atinge seu máximo de influência na
sociedade. Skinner não era um teórico; era um empiricista. Ele não pretendia explicar
um comportamento; tudo o que ele queria era descrevê-lo. Sua tentativa era
compreender como o ser humano se comporta e não o motivo porque este se
comporta.
Skinner (1974) não se interessava pelo que ocorria no interior do organismo.
Ele dizia que o que existia entre o estímulo e a resposta não representava dados
objetivos. Críticos do Behaviorismo chamavam essa abordagem de abordagem do
organismo vazio, o qual age em função de estímulos externos sem nunca importar
os estímulos que provinham do interior.
Até aqui as abordagens de Watson e Skinner apresentam-se mecanicista
e anti-humanista. A sua extrema desconsideração pelo indivíduo enquanto ser
singular, sua implacável dureza nas relações pessoais e sociais e sua crença de que
controlados os estímulos obter-se-iam as mesmas respostas tornaram Watson um
modelo de representação de negação do humano. Através dessas idéias
behavioristas amplamente divulgadas na sociedade da época, o ser humano é
desconsiderado em sua capacidade criativa, volitiva, emotiva; ele é destituído de
tudo aquilo que o torna singular – ele se torna, apenas, mais um organismo que se
comporta. A essência humana ou aquilo que torna o homem verdadeiro são deixados
de lado em favor de um estudo mais focado e restritivo de apenas um aspecto
humano: seu comportamento. A origem do homem e seu destino, por exemplo,
eram questões não era postas pelo Behaviorismo. Nesse sentido, esta escola
mostrava-se anti-humanista em comparação à segunda proposta de Humanismo,
descrita por Pedro Dalle Nogare.
Skinner foi o principal divulgador do Behaviorismo. A partir dele o
Behaviorismo atinge toda a sociedade. Portanto, ele também auxilia na
disseminação da idéia homem-máquina proposta por Watson. Entretanto, a proposta
do Behaviorismo Radical, de que o comportamento é governado por contingências
ambientais, fornece ao homem capacidade de agir a despeito do meio. Nesse
sentido, o comportamento do ser humano não fica reduzido às respostas aos
estímulos externos, uma vez que o homem é capaz de escolher dentre as possíveis
conseqüências de seus atos as respostas que deve apresentar para assegurar o
reforço. Nesse sentido, o Behaviorismo Radical se afasta da concepção dominadora
e manipulativa do ser humano, quando confere a este capacidade de decisão
sobre os próprios comportamentos.
Contudo, ao contrário de Watson, que utilizava o Behaviorismo para
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objetivos egoístas – educação mais cômoda dos filhos, aumento do consumo dos
produtos ofertados pela mídia –,Skinner também se preocupou com o bem-estar
da população. Ele defendia que a melhor maneira de se modificar um
comportamento era a utilização do reforçamento positivo em lugar da punição
(SKINNER, 1978). Ele acreditava que se o reforçamento positivo fosse introduzido
nos sistemas penitenciários, escolares, em hospitais psiquiátricos, entre outros, a
modificação do comportamento seria melhor sustentada, pois um comportamento
modificado através da aplicação de reforço positivo era duradouro, ao longo do
tempo, enquanto um comportamento modificado pela punição era mantido apenas
enquanto o estímulo punitivo estivesse presente. A punição, segundo ele, frustra e
oprime o indivíduo, não sendo capaz de modificar um comportamento; ela gera no
indivíduo respostas como ressentimento, ódio e agressividade (BAUM, 1999).
Sendo assim, com a aplicação da punição em vez do reforçamento positivo
em presidiários ou menores infratores, por exemplo, aumenta-se o índice de
retaliação, de agressão e desajustes sociais, comportamentos estes que se
objetivava, justamente, extinguir. O indivíduo punido passa a evitar a manifestação
do comportamento desviante apenas enquanto estiver sob a presença do estímulo
punitivo. Na ausência deste estímulo, retorna-se a manifestação do comportamento
desviante.
Esse reforço do comportamento do homem a partir de recompensas ou
punições é encontrado em toda a sociedade. Contudo, se é levados a crer que as
punições são o melhor caminho para a aplicação da justiça e o estabelecimento da
igualdade social, considerando-se a quantidade de instituições carcerárias ou de
correção para menores infratores. Dessa forma, Skinner também é humanista,
quando acredita que a melhor maneira de se modificar comportamentos é dada
pelo reforçamento positivo (SKINNER, 1987). Tal como o Humanismo éticosociológico proposto por Pedro Dalle Nogare, o Behaviorismo empregado dessa
maneira seria capaz de agregar valores positivos a vida social, buscando uma melhor
forma de relacionamento entre os homens, respeitando sua condição de
humanidade. Skinner hipotetiza (embora avesso a hipóteses) que a sociedade
está carente de reforçadores positivos, mas que se a prática comportamental fosse
aplicada ter-se-ia uma sociedade mais bem ajustada.
Skinner pensava essa questão do Humanismo dentro do Behaviorismo
(SKINNER, 1978). Ele declarava que a preocupação com os aspectos interiores dos
seres humanos não caracterizava um comportamento humanista, mas que a busca
de melhores condições de vida e bem-estar social para os indivíduos consistia um
legítimo Humanismo. Para ele, um Humanismo deveria se preocupar com a geração
de benefícios para um maior número de pessoas possível e para a sociedade de
uma forma geral.
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O BEHAVIORISMO
Essa característica humanista do Behaviorismo não é explorada pela
sociedade. É certo que a mecanização do ser humano foi muito divulgada e defendida
por muito tempo. Não obstante, ainda hoje pode-se encontrar diversos sistemas
sociais que se utilizam do Behaviorismo para a obtenção de objetivos não tão
humanistas.
Como exemplo de uso não-humanista do Behaviorismo tem-se o ambiente
organizacional das empresas. Dentro destas, o Behaviorismo está fortemente
presente. Punições para atrasos, falhas pessoais, quedas de produção, entre outros,
são exemplos de que a ótica utilitarista englobou o Behaviorismo em sua forma de
ação. Até mesmo os reforços oferecidos pelas empresas como forma de incentivo
para seus funcionários podem ser vistos como algo anti-humanista,na medida em
que essas recompensas, tais como premiações, aumentos de salários, entre outros,
são oferecidas com intuitos egoístas – recompensa-se o funcionário porque se
sabe que se ele trabalhar mais satisfeito a produção aumenta e com esta o lucro.
Outra faceta ludibriadora da recompensa dentro das empresas refere-se ao desgaste
físico e emocional dos funcionários, na tentativa de alcançar as metas para a
obtenção dos prêmios.
O sistema educacional do País também se mostra muito mais punitivo que
recompensador. A baixa qualidade de ensino, carência de professores, escolas
destruídas são estímulos aversivos para o estudante e para os profissionais da
educação. Outro ponto de estimulação aversiva que se pode verificar são os baixos
salários de profissionais de ensino superior. Qual seria a motivação de um indivíduo
em seguir a carreira acadêmica se o contexto educacional oferece remunerações
tão baixas?
Outro aspecto do sistema educacional que se pode ressaltar refere-se aos
aspectos discriminatórios dados através da interação professor-aluno. Skinner
afirmou que ensinar é adicionar reforçamentos temporários (SKINNER, 1990).
Entretanto, alunos tidos como inteligentes são mais bem assistidos pelos professores
que aqueles indivíduos percebidos como menos favorecidos intelectualmente. Isso
gera reforçamento positivo para o comportamento acadêmico de alguns e punição
para o comportamento de outros; em outras palavras, uns são estimulados a
continuar os estudos ,ao passo que outros são desestimulados em sua formação.
É a profecia auto-realizadora atuando de forma anti-humana na educação.
Mas, embora Skinner não negue a efetividade das punições e recompensas
a curto prazo, ele tinha motivos mais nobres para a aplicação de sua teoria: o bemestar social, melhor qualidade na aprendizagem, relações pessoais e sociais mais
gratificantes (ou recompensadoras) (SKINNER, 1978). Esses objetivos sociais de
Skinner bem podem ser entendidos em sua semelhança ao Humanismo éticosociológico. A praticidade da teoria behaviorista, sua aplicabilidade em prol de um
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bem social assim como sua capacidade de modificar uma realidade são
características humanísticas não valorizadas pelas correntes críticas do
Behaviorismo.
A própria terapia comportamental, muito rechaçada como uma forma de
controle negativo sobre o indivíduo, é desconsiderada enquanto seu conteúdo
terapêutico e seus resultados promissores. A proposição skinneriana de que a
psicoterapia era uma forma de controle não deve ser entendida como algo pejorativo
(SKINNER, 1978). O controle proposto pela psicoterapia não visa meios egoísticos
do terapeuta e sim objetivos altruísticos onde a cura de um problema que se coloca
como causador de sofrimento para o indivíduo em terapia é o principal foco do
processo psicoterápico. Ou seja, é a busca do bem-estar do outro que é o fim da
psicoterapia e não o controle do indivíduo pelo terapeuta ao bel-prazer deste.
Portanto, como em qualquer outra terapia, a terapia de base behaviorista intenta a
modificação do indivíduo para a satisfação deste consigo e com o mundo que o
cerca. Nesses termos, mais uma vez o Behaviorismo pode ser encarado como um
Humanismo.
Mesmo que a terapia comportamental não postule a descoberta da
essência do indivíduo como outras terapias o fazem, ainda assim, sob a vertente
ética-sociológica do Humanismo, a terapia de base behaviorista cumpre com as
características propostas por ela. A preocupação com a prática e a aplicabilidade
dos conhecimentos em prol de um bem-estar maior do indivíduo em terapia
demonstra esse caráter ético-sociológico, na medida em que obedece à dinâmica
humanista descrita.
Se hoje há um mau uso da teoria behaviorista não foi, certamente, por
Skinner que ele se desenvolveu. A má compreensão da teoria e sua aplicação
utilitarista têm origem não no binômio homem-máquina, mas sim na idéia de que o
homem pode ser controlado, de que ele é destituído de vontade, ou, em outras
palavras, que ele não tem controle algum sobre as contingências ambientais. A
regulação do comportamento do homem pelas contingências ambientais oferece a
ele a liberdade de ação necessária para a justificação do caráter humano nesse
sistema teórico.
3 Conclusão
Pode-se considerar que foi Watson o criador do Behaviorismo, que distorceu a
natureza da interação homem x meio ambiente. Ele acreditava na manipulação, na
determinação do comportamento do homem e agia de forma a se aproveitar desse
conhecimento. Em Watson a compreensão do funcionamento do comportamento
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humano dentro do meio foi mal utilizada e má aplicada em favor de motivos
egoísticos e anti-humanos.
Entretanto, o Behaviorismo é apenas mais uma teoria explicativa do
comportamento do ser humano, assim como há a Psicanálise, o HumanismoExistencial, o Gestaltismo, por exemplo. Como esta teoria será entendida e como
será aplicada pelas pessoas que delas fizerem uso é dependente apenas de quem
as emprega. Algumas críticas ao Behaviorismo são injustas, pois demonstram a
superficialidade dos críticos no conhecimento da teoria; dizer que o Behaviorismo
é antiético é considerar parcialmente sua possibilidade de aplicação, pois tudo
pode ser visto para o bem e para o mal do homem. Depende apenas da forma que
se percebe um fenômeno.
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MESTRE EM PSICOLOGIA SOCIAL – UERJ. PROFESSORA DA SOCIEDADE EDUCACIONAL FLUMINENSE. E-MAIL:
[email protected]
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