órtese para tronco e pescoço

Propaganda
ÓRTESES PARA TRONCO E
PESCOÇO
P R O F.
A N A E LY M A R I C AT O D E C A M A RG O
T E R A P E U TA O C U PAC I O N A L
[email protected]
ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO
As órteses para a coluna se constituem de
instrumentos aplicados externamente ao corpo
designados primariamente para restringir o
movimento de segmentos da coluna vertebral.
ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO
IMPORTANTE
 As órteses para pescoço e tronco são geralmente
prescritas para reduzir dor e minimizar
deformidades.
 Afetam o corpo principamente resistindo à
movimentação ou protegendo a parte do corpo, mais
do que assistindo o movimento ou transferindo
forças. (como no caso das órteses para membros)
ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO
Objetivos :
 Diminuição da mobilidade de um segmento vertebral;
 Proteger parte do corpo;
 Auxílio na recuperação de lesões ósseas e musculares;
 Redução da dor;
 Minimizar deformidades progressivas na coluna.
ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO
 Apesar
de terem princípios biomecânicos bem
estabelecidos, a utilização das órteses para tronco é
controversa, pois as forças não são aplicadas diretamente
sobre as estruturas ósseas, mas através da pele e dos
tecidos moles, alterando os vetores de força conforme suas
características elásticas.
 Porém existem relatos de diminuição da dor e melhora no
nível da função durante o uso da órtese.
ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO
 Ao se indicar uma órtese para a coluna devemos
determinar qual o seu objetivo, qual o segmento envolvido
e qual movimento se pretende limitar.
 Órteses rígidas controlam melhor a posição da coluna
através da aplicação de forças externas.
 Órteses menos rígidas podem ser usadas para alívio de
dores musculares ou auxílio na recuperação de fraturas
mais estáveis.
ÓRTESES PARA TRONCO E PESCOÇO




As órteses para a tronco e pescoço podem ser
classificadas conforme os segmentos imobilizados:
Órteses cervicais,
Órteses cervicotorácicas,
Órteses toracolombossacras,
Órteses lombossacras e outras.
ÓRTESES
CERVICAIS
ÓRTESES CERVICAIS
 Nenhuma órtese restringe todos os movimentos da
coluna cervical
 As dificuldades se dão em virtude da maior
mobilidade deste segmento, bem como a grande
quantidade de tecidos moles.
 A pressão nas partes moles não pode ser alta, pelo
risco de desconforto e isquemia cutânea, com
formação de úlceras e complicações diversas.
ÓRTESES CERVICAIS
 São mais eficientes na restrição dos movimentos de flexão
e extensão do que nos de inclinação lateral;
 Todos os colares são pouco eficientes na imobilização da
coluna cervical superior;
 É difícil limitar a ADM de cervical;
ÓRTESES CERVICAIS:Colar Macio de Espuma
 Menos desconfortável, porém com pouca capacidade




de imobilização;
Utilizado geralmente para alívio de contraturas da
musculatura cervical,
Sem grandes restrições de movimento;
Confortável e de baixo custo,
Possivelmente útil em cervicalgia agudas benignas,
embora não haja estudos com evidências científicas
para comprovar seu uso.
ÓRTESES CERVICAIS:Colar Macio de Espuma
Colar de Thomas ou Schanz
Colar de Thomas ou Schanz
 Indicação: Utilizado para imobilização provisória
em emergências ou no pós-operatório de cirurgia de
coluna;
 Sem grande capacidade de restringir os movimentos;
Colar de Philadelphia
Colar de Philadelphia
 Indicação:Pode ser usado em fraturas menores do
áxis e do atlas;
 Fraturas mínimas do corpo ou de processo
espinhoso das vértebras cervicais e no pósoperatório;
 Possui apoio occipital e mentoniano;
 Limita pouco a restrição dos movimentos, sendo
porém mais eficiente do que os colares acima
descritos;
 Queimaduras de pescoço;
Colar de Miami Jackson
Colar de Miami Jackson
 Semirrígido;
 Com maior restrição dos movimentos de flexão e
extensão do que o colar de Philadelphia;
 Mas ainda com pouco efeito na restrição de
movimentos da transição craniovertebral e de
inclinação lateral;
Colar de NecLoc
Órtese rígida, eficaz na restrição da coluna cervical.
Colar de Aspen
 Com eficácia e indicações similares ao de
Philadelphia;
Askins et al., 1997
 Avaliaram radiograficamente 20 indivíduos saudáveis
quanto à restrição da coluna cervical (movimentos de
flexão, extensão, rotação e inclinação lateral);
 Utilizando as seguintes órteses: colar de Philadelphia,
Aspen, Miami Jackson e NecLoc, que correspondem a
cerca de 80% dos colares cervicais rígidos utilizados no
EUA;
 Concluíram que o colar de Necloc foi a órtese com maior
capacidade de restrição da movimentação da coluna
cervical, seguida pelo colar de Miami Jackson, também
superior aos demais em todos os parâmetros avaliados.
Halo colete
 Imobilização da coluna cervical
 Imobilizando todos os movimentos, inclusive a
transição occipitocervical, onde as outras órteses
praticamente não têm efeito.
 A região de C3 ao occipto é a que possui maior
restrição de movimento com o uso do halo.
 São indicados no tratamento de algumas fraturas do
atlas, do odontoide, fraturas do áxis e fraturas
combinadas de C1 e C2.
Halo colete
 Pode ser usado no pós-operatório de cirurgias da
região occipitocervical,com grandes inconvenientes
quanto ao conforto.
 Complicações: as infecções, a perda da redução da
fratura, lesões cutâneas e piora ou instalação de novo
déficit neurológico.
Halo colete
Princípais órteses cervicais e suas indicações
ÓRTESES
CERVICOTORÁCICAS
Cervicotorácicas
 Minerva ou four-poster
 Tratamento de algumas fraturas da coluna cervical
média e inferior, como alternativa ao halo.
 Tratamento conservador de fraturas cervicais até a
3ª vértebra torácica (eventualmente até a 7ª,
dependendo da extensão torácica) ou em pósoperatório nos níveis acima.
Cervicotorácicas
 Limita a flexo-extensão cervical com apoio no mento,
Occipíto e tórax, estabilizados por quatro barras.
 Em crianças com lesões na coluna cervical média e
inferior, o colete de Minerva pode ser usado como
alternativa ao halo.
Cervicotorácicas
MINERVA
COURAÇA
ASPEN CERVICOTORÁCICA
ÓRTESES
TORACOLOMBOSSACRAS
Toracolombossacras (TLSO)
 Restringir a movimentação total e intervertebral da
coluna de T7 a L4
 Com extensores de coxa podem ser mais eficientes
em níveis lombares inferiores (L3-L5).
 Lesões acima de T7 requerem extensão cervical da
imobilização.
Colete de Boston
 Utilizado para escoliose lombar e para restrição da
coluna torácica inferior, com moldes para liberação
das axilas.
Colete Bivalvado
 Limita todos os movimentos, utilizado para
curvaturas associadas a espasticidade e para a
restrição da coluna torácica inferior.
Colete de Jewet
 Evita a cifose torácica, muito utilizado no tratamento
conservador de fraturas da coluna toracolombar (T11L2),
 Limitando a flexão com apoio anterior no esterno e na
pube e apoio posterior no ápice da fratura ou
deformidade, contrapondo a tendência de cifotização
por falha na coluna anterior,
 Pode causar lesões cutâneas nas áreas de pressão.
Colete de Jewet
ÓRTESES
LOMBOSSACRAS
Lombossacrais (LSO)
 Menos eficientes do que as órteses
toracolombossacra em restringir a movimentação da
coluna.
 Atuam de L2-4, variando com o uso de extensores
torácicos e para as coxas, que melhoram a restrição
da imobilização.
Colete de Putti
 Para lombalgias e instabilidades leves.
ÓRTESE PARA
ESCOLIOSE
Órtese para Escoliose
Objetivos da órtese
 Controlar a deformidade escoliótica.
 Melhorar o alinhamento ou equilíbrio do tronco estabilizar a escoliose.
 Melhorar a aparência estética do paciente.
 Atrasar a idade da cirurgia até o momento em que se
possa ter a maturidade óssea mais apropriada,
mantendo ou mesmo reduzindo o grau de
deformidade durante a fase de crescimento rápido.
Objetivo de tratamento
 Reduzir as deformidades da coluna assim como
também a de evitar a sua progressão.
 Reduzir ou mesmo prevenir a dor, restringindo a
mobilidade da coluna ou também realizando uma
descarga do mesmo para evitar níveis elevados de
compressão sobre as estruturas vertebrais.
Objetivo de tratamento
 Ajudar a compensar uma musculatura debilitada
(como por exemplo: no caso de uma poliomielite, nas
pessoas pós-operadas ou mesmo pós-traumáticas).
 Proteger todos os elementos da coluna perante as
lesões posteriores, sobre tudo na coluna dos
operados.
Complicações
 Erosões de pele, devidas a íntima adaptação entre a
pessoa e a órtese.
 Debilidade e atrofia muscular, por causa da
inatividade ou mesmo da perda do movimento. programa de exercícios terapêuticos.
 Retrações musculares ou mesmo as contraturas na
região a qual tem sido imobilizada.
Complicações
 Algumas órteses do tronco podem produzir um certo
tipo de restrição respiratória.
 A dependência psicológica do dispositivo ortésico.
 Agravamento dos sintomas, o qual é provocado pela
inatividade ou mesmo com a perda dos movimentos
ou também pela aceitação de hipóteses erradas ou
mesmo inapropriadas com relação às necessidades
terapêuticas do paciente.
Complicações
 Aumento do gasto energético, quando a pessoa está
utilizando uma órtese, devido ao aumento do
consumo de oxigênio e também pelo aumento do
movimento nos segmentos cefálico e caudal da
coluna.
 A rejeição psicológica.
Milwaukee
ÓRTESE CERVICOTORACOLOMBOSSACRA
 Utilizada no tratamento conservador da cifoescoliose
torácica idiopática ou juvenil, principalmente com
ápice da curva entre T6 e T8 sendo considerada a
órtese padrão no tratamento da escoliose.
Milwaukee
Imobilizador em oito
 Imobilização e
alinhamento das fraturas
da clavícula.
H
E
L
P
!
VÍDEO...
Download