Através de programa de conscientização, Renault do Brasil investe

PRESS RELEASE
20 DE FEVEREIRO DE 2006
Através de programa de conscientização,
Renault do Brasil investe na reabilitação de
dependentes químicos
Implantado há seis anos no Complexo Ayrton Senna, em São José dos
Pinhais (PR), o Programa de Prevenção e Reabilitação em Dependência
Química tem o objetivo de conscientizar e resgatar os colaboradores
usuários de drogas através de tratamento orientado, garantia de sigilo por
parte da empresa e custo zero ao paciente. Mais de 30 pessoas já
passaram pelo programa.
“A dependência química é uma doença e, como qualquer outra, deve ser
tratada com muito empenho, ética e responsabilidade”, declara Ana Cláudia
Muniz, Supervisora de Saúde da Renault do Brasil. Idealizadora do Programa,
Muniz conta que a iniciativa para sua criação surgiu a partir das freqüentes
visitas de funcionários ao ambulatório, nas quais eles apresentavam sintomas
da utilização de substâncias químicas. Além disso, os índices de absenteísmo
(ausência) após finais de semanas e feriados prolongados alertaram a empresa
de que algo não estava bem.
O Programa atua em duas frentes - prevenção e reabilitação - relativas ao uso
abusivo de drogas, como álcool, cigarro, entorpecentes, e remédios que
causam dependência. O trabalho de prevenção é realizado através de
campanhas internas de conscientização e também durante a SIPAT – Semana
Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – realizada nas dependências
do Complexo Ayrton Senna. Na SIPAT é reservado um dia para discutir os
cuidados com a saúde, sendo o consumo de drogas uma das questões de
destaque.
Já o processo de reabilitação depende do interesse do colaborador em
procurar voluntariamente o ambulatório para se submeter ao tratamento.
“Nosso objetivo é restabelecer o funcionário que realmente queira se curar e,
assim, lhe dar nova condição de saúde e vida social. Por isso é importante que
seja uma opção espontânea”, enfatiza a Supervisora. A garantia do emprego e
sigilo por parte da empresa são primordiais para o funcionário optar pelo
tratamento.
Dado o primeiro passo, o paciente é avaliado em consulta ambulatorial, na qual
são coletadas informações sobre tempo de dependência da droga, tipo,
periodicidade, fatores sociais, psicológicos, profissionais e financeiros.
A partir desta avaliação, o colaborador é direcionado para o tratamento
adequado ao seu caso, que pode ser: atendimento ambulatorial (sem
afastamento do trabalho), com direito a sessões de terapia individual e em
grupo, acompanhamento psicológico, assistência social e medicamentos; ou
atendimento em clínica especializada (conveniada ao serviço médico Renault),
onde o paciente passa pelo processo de desintoxicação e fica afastado do
trabalho até poder retornar às suas atividades habituais.
Em ambas situações, o tratamento é 100% custeado pela Renault do Brasil e o
paciente recebe acompanhamento da família e do seu gestor imediato,
essenciais no apoio moral e evolução do quadro.
Até hoje, o Programa já atendeu 34 pessoas, sendo consideradas reabilitadas
aquelas que estão em abstinência por mais de dois anos. “Por ser uma doença
que mesmo sob controle deve ser monitorada, a avaliação do processo é
medida pelo tempo que o paciente consegue se manter em abstinência”,
explica Muniz.
Os resultados desde a criação do projeto são visíveis, com queda nos índices
de absenteísmo e no risco de acidentes de trabalho. “A saúde é um bem a ser
conservado e a Renault acredita que este investimento influencia na integração
empresa-colaborador e contribui para o convívio social e profissional”, conclui a
Supervisora.
Para Carlos Magni, diretor de RH da Renault do Brasil, o trabalho relativo à
dependência química se insere num posicionamento global da Renault como
empresa socialmente responsável. "Não basta termos as condições
adequadas no ambiente de trabalho. É preciso também estarmos em alerta
para as condições de cada funcionário. E especialmente no que diz
respeito à dependência química, nossa atitude é a de encarar o problema,
preveni-lo, e assumir o tratamento daqueles que já estão em fase de
dependência".
Assessoria de Imprensa da Renault do Brasil – Suelen Rodrigues
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