PRESS RELEASE MARÇO / 2006 Um Complexo Ayrton Senna renovado abriga a fabricação do Novo Renault Mégane O Novo Renault Mégane trouxe investimentos de 50 milhões de euros para o Complexo Ayrton Senna. Mais do que isso, trouxe uma nova filosofia de trabalho para os 800 profissionais envolvidos diretamente na montagem do veículo. As modernas soluções adotadas no Novo Renault Mégane obrigaram a reformulação de algumas áreas da linha e exigiu treinamento intensivo da mão-de-obra. Um passeio pelos 600 metros da linha de montagem com o Gerente Geral de fabricação da Renault do Brasil, Luiz Quinalha, revela mais que os novos equipamentos e maquinários utilizados na fabricação do Novo Renault Mégane: mostra que todos os operadores distribuídos pelas estações de trabalho assumiram uma nova mentalidade. “Todos nós passamos por uma reciclagem completa”, afirma Quinalha. “O Novo Renault Mégane nos trouxe uma nova filosofia de trabalho – e os demais produtos da nossa fábrica acabaram se beneficiando”. O novo modelo ocupa a mesma linha da família Clio e Scénic, embora tenha alguns espaços exclusivos para a armação da carroceria, onde o processo opera com 37 robôs para atender a todos os requisitos impostos pelo padrão europeu. Todas essas áreas acabaram ganhando melhorias. A pintura, por exemplo, passou a contar com uma nova estufa de secagem para evitar gargalos na produção. A montagem do Novo Renault Mégane requer mais que o dobro de tempo gasto com os demais modelos. “O carro já foi concebido de maneira a facilitar o processo de produção, mas ainda assim sua montagem é mais complexa que a dos demais veículos”, explica Quinalha. O modelo exigiu, entre outras melhorias na linha, a instalação de estações eletrônicas conhecidas como PEV (Processo de Avaliação Eletrônica do Veículo). São nelas que a central eletrônica do Novo Renault Mégane é ativada e o carro passa a ter programação personalizada. Embora a arquitetura eletrônica do Clio e do Scénic seja mais simples, esses modelos agora também passam pelo mesmo processo. A modernidade do Novo Renault Mégane também fica evidente quando a carroceria recebe o conjunto motriz: o chassi do novo modelo chega a esta etapa de produção sem a travessa dianteira e, assim, permite que o motor seja instalado pela parte frontal do veículo. Nos outros modelos, o processo leva um 1 pouco mais de tempo, já que a entrada do motor no berço se dá por baixo do veículo. Outro exemplo é a facilidade da montagem dos painéis internos das portas: o conjunto chega pronto do fornecedor para ser instalado na armação. Depois de montado, o carro sofre uma série de vistorias nos controles de qualidade. Entre outras providências, o Novo Renault Mégane e todos os demais modelos produzidos pela Renault do Brasil são submetidos a intensos jatos d’água em uma câmara que simula chuva para checar eventuais falhas de vedação. No fim da linha, recebe ainda uma camada de material anticorrosivo na parte baixa da plataforma, antes de ser submetido à prova final – um percurso por uma pista de “tortura”, repleta de obstáculos e ondulações. 400 mil quilômetros de poeira Antes de chegar à linha de montagem – e às lojas – o Novo Renault Mégane rodou 400 mil quilômetros em seis meses para os necessários testes de adaptação ao território do Mercosul. A cada etapa da maratona, os vários protótipos importados da Europa recebiam as modificações que os engenheiros de desenvolvimento julgavam ideais. O maior trabalho foi no conjunto de suspensão, calibrada para oferecer conforto e, a um só tempo, proporcionar plena estabilidade em qualquer tipo de terreno. Grande parte da rodagem foi realizada no Brasil, em rodovias asfaltadas, mas, sobretudo, em estradas de terra secundárias. Os testes de refrigeração do motor foram realizados no sul da Espanha, onde a equipe brasileira enfrentou temperaturas médias de 40º C. E as avaliações de funcionamento do motor em baixas temperaturas – importantes devido ao uso de motores flexíveis em algumas versões – foram concluídas na Suécia, sob temperaturas de menos 5º C. Durante todo o teste, relata o responsável pelo setor, Eduardo Traldi, nenhuma ocorrência mais séria surpreendeu os motoristas. “O carro suportou todos os castigos com valentia”, afirma. Assessoria de Imprensa da Renault do Brasil – Gerson Almeida (0xx11) 2184-8328 / 8329 (0xx11) 2184-8322 Sites de imprensa: www.imprensa.renault.com.br ou www.media.renault.com 2