Renault do Brasil pr..

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PRESS RELEASE
25 DE OUTUBRO DE 2006
Através do Centro de Preparação Física e das Escolas de Habilidades,
Renault do Brasil prepara seus “atletas”
da linha de produção
Eles são preparados como atletas, mas a competição de que participam
diariamente não resulta em prêmios ou medalhas, mas em unidades de
Clio, Scénic, Master, Mégane Sedan e Mégane Grand Tour, que será
lançado no final de novembro. Na Renault do Brasil, os operadores
passam por um trabalho de reforço muscular, através do Centro de
Preparação Física (CPF), e de destreza, nas Escolas de Habilidades
Básicas, para que atuem com bom condicionamento físico, de forma
segura e com a melhor performance possível.
O CPF e as Escolas de Habilidades fazem parte do sistema de gestão em
ergonomia implementado na empresa e têm como premissa dois aspectos
fundamentais: a capacitação física e técnica dos colaboradores. Inaugurado em
outubro de 2002, o CPF surgiu com a idéia de ser mais do que um local de
fisioterapia para tratamento de problemas músculo-esqueléticos. “Queríamos
um espaço de prevenção e reforço muscular que funcionasse como uma
academia, preparando adequadamente a musculatura do operador para atuar
na linha de produção”, explica Paulo Zétola, gerente de Medicina do Trabalho
da Renault do Brasil.
Toda a estrutura de equipamentos funcionou de forma alugada até 2004
quando, diante dos resultados positivos obtidos, a Renault optou por investir R$
80 mil na aquisição dos equipamentos. A academia, que funciona dentro do
Complexo Ayrton Senna (em São José dos Pinhais, onde estão instaladas as
três fábricas da Renault no Brasil), recebe em média 37 pessoas/mês para o
trabalho de reforço muscular (20 sessões para cada colaborador) e 26 pessoas
para a fisioterapia (em média, 14 sessões).
De acordo com Paulo Zétola, o conceito de atleta é o que mais se aplica ao
trabalho desenvolvido com os operadores da Renault. “A melhora da
resistência muscular permite que o funcionário termine o dia menos cansado,
porque desenvolve uma capacidade física maior para realizar o trabalho”, diz o
médico, ao observar que a este trabalho são acrescentados os cuidados com a
nutrição e a ginástica laboral, que é realizada diariamente, antes do início da
jornada de trabalho.
Preparação inicial
Todos os operadores da linha de produção admitidos pela Renault do Brasil
passam por 20 sessões de reforço muscular, de 50 minutos de duração,
quando iniciam o trabalho em uma das três fábricas instaladas em São José
dos Pinhais. Entre 2006 e 2007, estão previstas 1.000 contratações pela
Renault do Brasil – 70% desse total é formado por operadores que,
necessariamente, passarão pelo trabalho de reforço muscular no CPF.
Além das ações de caráter preventivo, o Centro de Preparação Física atende
os problemas musculares registrados na empresa. Neste caso, o colaborador
passa primeiro pela fisioterapia para reabilitação e, em seguida, pelo reforço
muscular. A equipe do Centro é formada por fisioterapeutas e preparadores
físicos. “Hoje, 50% dos operadores renovam o trabalho de reforço muscular
anualmente e nossa meta é que essa taxa chegue a 100%”, diz Paulo Zétola.
De acordo com o gerente de Medicina do Trabalho, a idéia de prevenção,
tratando o operador como um atleta que deve estar bem-preparado, é um
conceito diferenciado, inovador e que poucas empresas utilizam. “Ao passar
pelo trabalho preventivo de preparo físico, o colaborador, além de diminuir
significativamente o risco de lesões, passa automaticamente a apresentar um
novo comportamento, baseado na auto-estima, na valorização profissional. É
um cuidado que faz diferença e gera satisfação ao trabalhador.”
Os resultados positivos do trabalho de reforço muscular dos operadores podem
ser medidos a partir da diminuição do número de queixas musculares por
cansaço físico registradas pela empresa: em 2002 foram computadas 279
queixas de fadiga muscular, número que caiu para 188 em 2005.
Escolas de Habilidades Básicas
Um operador pode melhorar significativamente a qualidade de execução de
uma tarefa, considerados os aspectos de segurança, ergonomia e eficiência. A
regra vale tanto para as atividades mais complexas como para as mais
simples. E foi para desenvolver essas qualidades e capacitar profissionais em
diversas áreas que a Renault do Brasil instituiu, em 2001, as Escolas de
Habilidades Básicas, que fazem parte do Sistema de Produção Renault (SPR).
São, ao todo, oito escolas instaladas nas três fábricas do Complexo Ayrton
Senna – de veículos de passeio, de utilitários e de motores –, focadas no
desenvolvimento de competências nas respectivas áreas de atuação. As
escolas possuem equipamentos que simulam as tarefas que o operador irá
desenvolver no seu posto de trabalho. Também faz parte do aprendizado
conhecer o funcionamento dos equipamentos, suas peças e quanto custa cada
um desses componentes no mercado.
“Na escola, o operador vai aprender a manusear corretamente os instrumentos
de trabalho para proteger o corpo de movimentos ruins. Ou seja, vai aprender o
bom gesto, a boa postura e a forma de operar o equipamento com precisão
para garantir a qualidade dos nossos veículos desde o início de sua produção”,
explica Ana Paula Camargo, responsável pelo SPR e progresso nas fábricas
de veículos da Renault do Brasil.
Uma vez por ano, o operador passa por um processo de reciclagem e
revalidação de competências. “E toda vez que é transferido para outro
departamento, ou para uma competência que não era a dele, também passa
pela escola”, diz Ana Paula. A observação no dia-a-dia de trabalho também dá
origem a novas necessidades: “É um trabalho em desenvolvimento contínuo,
estamos sempre pensando em habilidades novas a serem incluídas nas
escolas”.
A responsável pelo SPR na Renault do Brasil lembra que, em uma empresa
que atua globalmente, os meios de produção são parecidos em todos os
lugares. “O que faz a diferença é a forma como as pessoas trabalham. E a
idéia é que o trabalhador execute a operação de forma ágil, de acordo com os
padrões pré-estabelecidos, sem se machucar. Também é importante observar
que as Escolas de Habilidades Básicas não têm uma preocupação única com a
qualidade e a performance e sim com a integridade física da pessoa que está
trabalhando.”
Política de ergonomia
O Centro de Preparação Física e as Escolas de Habilidades Básicas fazem
parte do Programa de Ergonomia da Renault do Brasil, que busca preservar a
saúde do trabalhador e propor condições adequadas de trabalho. Além desse
âmbito voltado para a conscientização, o Programa também atua nos
processos de concepção de projetos e nas correções decorrentes de
desgastes ou alterações no ambiente de trabalho.
A ergonomia de concepção faz todas as análises ergonômicas na fase inicial
de um projeto (relativo a produto, máquinas ou ambiente de trabalho) e
acompanha todo o processo de desenvolvimento desses projetos para garantir
que os critérios estabelecidos estão sendo aplicados.
Já a ergonomia de correção atua nos desgastes ou alterações que ocorrem no
dia-a-dia. “Trabalhamos continuamente para corrigir não-conformidades,
considerando aspectos de postura, do esforço físico do trabalhador, a
movimentação das cargas e os espaços de trabalho. Uma boa condição de
trabalho exige menos do trabalhador e traz melhores resultados”, explica
Vanderlei Lick, ergonomista da Renault do Brasil.
Imagens:
Você está recebendo em anexo imagens em baixa resolução. As imagens com alta resolução
podem ser baixadas do site http://www.imprensa.renault.com.br.
Centro de Preparação
Física da Renault do
Brasil
Centro de Preparação
Física da Renault do
Brasil
Escola de Habilidades
Básicas
Assessoria de Imprensa da Renault do Brasil – Eva Rodrigues Pereira
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