1 Doenças degenerativas no quadril ocasionada por bursite: importância da fisioterapia para o tratamento Abraão lydon serejo de carvalho 1 [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia 2 Pós Graduação em Traumatologia e Ortopedia com Ênfase em Terapia Manual – Faculdade Cambury Resumo O controle postural exige complexa interação entre os sistemas musculoesquelético e neural. A função muscular é um dos componentes do sistema musculoesquelético e, portanto, desempenha papel importante na manutenção da estabilidade postural. Nesta pesquisa pretende-se avaliar: A que ponto a fisioterapia é importante para o tratamento ortopédico do quadril causado por bursite?. O presente trabalho tem como objetivo principal destacar as principais doenças degenerativas do quadril causadas pela bursite. Realizar uma atualização dos métodos específicos de tratamento realizados pelo fisioterapeuta e a partir deste ponto focar nas técnicas atuais em relação à reabilitação de quadril nas diversas doenças traumato ortopédicas. A metodologia proposta para o trabalho foi de pesquisa bibliográfica e descritiva, através de livros, artigos periódicos, revistas, etc. Onde através desta foi abstraído conceitos, características e procedimentos para realização do tratamento de pacientes que apresentam doenças degenerativas causadas por bursites, propondo com isso, gerar um levantamento de dados. Portanto, o artigo apresentou aspectos positivos quanto aos seus objetivos iniciais, servindo como base para prevenção sobre as doenças degenerativas, e possibilitando o conhecimento aprofundado sobre o profissional de fisioterapia nos cuidados dos pacientes com essas doenças. Porém, estudos mais detalhados e específicos devem ser realizados para consolidação de formas concretas sobre a temática em questão. Palavras chave: Osteoartrose; Traumato-Ortopédicos; Bursites. 1. Introdução As dores na região trocantérica são queixas comuns das pessoas, podendo ser causadas por problemas clínicos locais como a bursite trocantérica, tendinite dos glúteos ou por doenças da articulação coxofemoral e da região lombossacra. A articulação do quadril tem uma anatomia difícil e uma biomecânica complexa, e a falta de conhecimento anatômico e propedêutico da região faz com que o diagnóstico seja confundido, muitas vezes com outras doenças (MELAMED & HUTCHINSON, 2002). Os primeiros relatos do envolvimento inflamatório da bursa trocantérica se devem a Partridge (1846). As doenças musculoesqueléticas comuns associadas com a bursite trocantérica incluem a artrite degenerativa do quadril, doenças na coluna, discrepância nos membros inferiores, doença reumatoide, infecção, gota, obesidade, fibromialgia, osteoartrose das articulações inferiores, síndrome da banda iliotibial, pós-operatório de artroplastia, entre outra. 1 Pós Graduado em Traumatologia e Ortopedia com ênfase em Terapia Manual Professor Orientador(a), fisioterapeta, especialista em metodologia do ensino superior, mestrando em Bioética e Direito em saúde. 2 2 A causa mais frequentemente associada à bursite trocantérica é o microtrauma repetitivo causado pelo uso ativo dos músculos que se insere no grande trocânter, resultando em mudanças degenerativas dos tendões, dos músculos, ou de tecidos fibrosos. As alterações na biomecânica da extremidade inferior conjuntamente com a mudança dos mecanismos dos músculos do quadril podem predispor ao desenvolvimento da doença. O controle postural exige complexa interação entre os sistemas musculoesquelético e neural. A função muscular é um dos componentes do sistema musculoesquelético e, portanto, desempenha papel importante na manutenção da estabilidade postural. Articulação do quadril é do tipo esferoidal e formada pela cabeça redonda do fêmur e pela cavidade do acetábulo em forma de taça. Tal conformação oferece ampla mobilidade e grande estabilidade, que também é assegurada pela resistente cápsula fibrosa e pelos poderosos grupos musculares que cruzam a articulação (KIPPLER JH, 1998). Nesta pesquisa pretende-se avaliar: A que ponto a fisioterapia é importante para o tratamento ortopédico do quadril causado por bursite? Tendo em vista o alto índice de doenças traumato ortopédicas em membros inferiores é de grande valia a construção de um estudo detalhado dessas doenças, dando ênfase no quadril. O trabalho tem como objetivo principal destacar as principais doenças degenerativas do quadril causadas pela bursite. Realizar uma atualização dos métodos específicos de tratamento realizados pelo fisioterapeuta e a partir deste ponto focar nas técnicas atuais em relação à reabilitação de quadril nas diversas doenças traumato ortopédicas. 2. Fundamentação Teórica Na antiguidade, os cidadãos que apresentavam todo tipo de doença, na época denominada de diferenças incomodas, já causavam intensa preocupação e havia forte desejo em eliminar essas diferenças incomodas e o utilizado para isso era através de recursos, técnicas, instrumentos e procedimentos. Galeno (130 a 199 d.C.) conseguiu por meio de uma ginástica planificada do tronco e dos pulmões corrigir o tórax deformado de um rapaz até chegar á condições normais A pretensão era exclusivamente à cura dos indivíduos que fossem portadores de alguma doença ou deformidade. 2.1 Fisioterapia como meio de tratamento para bursites A fisioterapia parece ter seguido a mesma direção no decorrer da história, passando pela atuação curativa na antiguidade, pela estagnação na Idade Média, pela atenção preventiva concomitante a curativa durante o Renascimento e novamente pelo direcionamento puramente curativo durante a industrialização. Contudo, foi com o acontecimento das grandes guerras que se sentiu a necessidade da formação de profissionais específicos para a área de reabilitação e assim surgiram os primeiros cursos de fisioterapia (BORTOLI, 2001). O Fisioterapeuta é um profissional da saúde com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais, a prescrição das condutas fisioterapêuticas, sua ordenação e indução no paciente, bem como, o acompanhamento da evolução do quadro funcional e sua alta do serviço. Assim sendo, tem como principais atribuições: elaborar o diagnóstico cinesiológico funcional, prescrever, planejar, ordenar, analisar, supervisionar e avaliar as atividades fisioterápicas dos clientes, sua eficácia, resolutividade e condições de alta. 3 Segundo o Guide to Physical Therapist Pratice, o termo fisioterapia compreende o diagnóstico e o tratamento da disfunção do movimento e o aprimoramento das capacidades físicas e funcionais; restauração, manutenção e promoção da ótima função física, de aptidão e bemestar ótimos e qualidade de vida ótima no que se relaciona o movimento e à saúde; além de prevenção do início, dos sintomas e da progressão das deficiências, das limitações funcionais e das incapacidades que podem resultar de doenças, distúrbios, afecções ou lesões (traumatismos) (BORTOLI, 2001). Este profissional realiza suas condutas até atingir o melhor resultado terapêutico, podendo atuar em diversas áreas como a Ortopedia e Traumatologia, Neurologia e Pneumologia. A traumatologia é a especialidade médica que lida com o trauma do aparelho músculoesquelético. Embora pareça ser o estudo de todo tipo de trauma ela se limita a traumas ósseos e tendinosos dos MMSS e MMII, por exemplo, traumas na região do quadril. O quadril é uma articulação que se localiza entre a cintura pélvica e a extremidade inferior, sendo formada pela cabeça do fêmur e que se encaixa a outra estrutura chamada acetábulo, que é uma região do osso da pélvis. Por ser uma articulação o quadril este sujeito a processos degenerativos com o passar dos anos, ocasionando problemas como a artrose. Com a evolução dos tempos tem-se hoje o que se constitui como fisioterapia e por desenvolver um estudo que adentra ao campo da saúde, é necessário uma atenção maior em prol de um processo de construção de conhecimento mais humanizado, que desenvolva no futuro profissional um pensar e agir embalado pelo amor, carinho, respeito, dedicação, acolhimento.Os agentes físicos podem combater o processo álgico, quando corretamente indicados e utilizados. Dentre estes agentes destacam-se a crioterapia, o calor superficial e profundo e a terapia contra-irritativa (DELISA, CURRIE, GANS, GATENS, LEONARD, & MCPHEE, 1988). O conhecimento do mecanismo de ação e efeitos fisiológicos de cada um dos agentes físicos permite que se realize uma prescrição de tratamento adequada, abordando cada um dos múltiplos fatores gerados de dor na osteoartrose. O tratamento fisioterapêutico é proposto em função da sintomatologia apresentada: dor localizada (tender points), laser, tens, massoterapia, fadiga: programas de condicionamento físico, dores musculoesqueléticas difusas, cefaléia crônica, rigidez matinal, parestesias: exercícios globais e exercícios de alongamento. Os exercícios de baixa intensidade são os mais benéficos. Outros recursos fisioterapêuticos são menos utilizados como tens, eletroacupuntura, crioterapia, terapia manual e biofeedback, e mostram efeitos benéficos em curto prazo. A fisioterapia tem importante papel na diminuição do impacto dos sintomas na vida dos pacientes por meio de várias abordagens terapêuticas, melhorando a sua capacidade funcional e contribuindo para a manutenção de sua qualidade de vida. O quadril assume um papel essencial na maior parte das atividades. O quadril não é apenas responsável pela distribuição do peso entre o esqueleto apendicular e o esqueleto axial é também a articulação a partir da qual a movimentação é iniciada e executada. (BYRD, 1997) Lesões e doenças do quadril podem ser extremamente incapacitantes. Muitas estruturas podem refletir dor no quadril e na virilha e os sintomas são muitas vezes confusos para o paciente e desafiadores não estando aparente para o paciente. As áreas do quadril e pélvica são também locais comuns para dor referida. O fisioterapeuta tem um papel importante na identificação do local lesionado, ou que esta precisando de tratamento. 4 A sinovite transitória do quadril é um das causas mais comuns de dor no quadril e da claudicação. Ela é definida como inflamação aguda, autolimitada do revestimento sinovial da articulação do quadril. Esses sintomas sendo identificados pelos fisioterapeutas, servindo como base para localização dos mesmos. Grieve (1986) formulou o termo mascaradores para indicar aquelas condições que não são de origem musculoesquelética e que podem exigir intervenção especializada. Podendo ajudar o fisioterapeuta a detectar esses mascaradores, tanto os distúrbios neuromusculoesqueléticos quanto as condições médicas graves subjacentes. A fisioterapia traumato ortopédica atua na prevenção e tratamento das doenças dos ossos, músculos, articulações e ligamentos. Trabalha na reabilitação de pós-fraturas, entorses, luxações, traumas ou contusões musculares, amputações, distúrbios mecânicos da coluna vertebral, pós-cirurgias, dentre outras, utilizando recursos objetivando alívio de quadro álgico, eliminação de processo inflamatório, melhora na circulação sanguínea, fortalecimento muscular, recuperação de movimentos, equilíbrio, propriocepção e reeducação postural. Indicam exercícios de maior intensidade como fortalecimento muscular com sobrecarga, treino aeróbico, funcional e de equilíbrio; todas as variáveis obtiveram bons resultados, porém, destacou-se o ganho significativo de força dos extensores e abdutores do quadril e dos extensores do joelho; tais grupos musculares promovem a estabilização e o posicionamento articular, facilitando assim a ação dos receptores proprioceptivos e favorecendo a percepção motora e o equilíbrio, e sucessivamente, a marcha (MANGIONE, 2005). A ocasião ideal para se iniciar o tratamento fisioterapêutico nas fraturas de quadril também representa um fator importante no processo de reabilitação. A maioria dos estudos que abordam este tema adota como critério a liberação da descarga parcial ou total de peso no membro acometido, partindo-se do princípio clínico que preconiza a preservação da estabilidade do foco da fratura e a prevenção contra intercorrências, caso a consolidação óssea não esteja evoluindo adequadamente. 2.2 Causas de doenças degenerativas Existem várias doenças degenerativas traumato ortopédicas, que são difíceis de manter um tratamento adequado e que possibilite aos pacientes uma total mobilidade. Porém, com tratamentos cada vez mais modernos e de forma prática, onde os profissionais de fisioterapia realizam, acabam ajudando muitas pessoas a se recuperarem de traumas graves causados por essas doenças. A bursite do quadril (Figura 1) pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em mulheres de meia idade e idosos. É menos comum em pessoas mais novas ou em homens. Seguem abaixo os fatores de risco que têm sido associados ao desenvolvimento de bursite do quadril: Lesão por estresse repetitivo (overuse). Isso pode ocorrer durante corridas, ao subir escadas, ao andar de bicicleta ou por ficar em pé por longo período de tempo; Lesão no quadril. Uma lesão na extremidade do grande trocânter (porção lateral do osso do fêmur) pode ocorrer em uma queda sobre o quadril, ao batê-lo na borda de uma mesa ou ao deitar de um lado do corpo por um longo período de tempo; Doenças da coluna. Isto inclui escoliose, artrite da coluna lombar (inferior) e outros problemas de coluna; • Desigualdade de membros inferiores. Quando uma perna é mais curta 5 que a outra (diferença maior que 2 cm), afeta a maneira de andar e pode levar a irritação de uma das bursas do quadril; A artrite reumatóide. Essa doença torna a bursa mais propensa a inflamar; Cirurgia anterior. Cirurgia ao redor do quadril ou implante de prótese no quadril pode irritar a bursa e causar bursite; Esporão ósseo ("bicos de papagaio") ou depósitos de cálcio. Pode desenvolver-se nos tendões que ligam ao trocânter, irritando a bursa e causando mais inflamação. Figura 1 – Representação da bursa Uma das principais doenças degenerativas que podemos destacar neste artigo é a osteonecrose que é frequentemente observada em associação com diferentes condições. Na vida adulta, a cabeça femoral é a osteonecrose mais frequente e importante, estando relacionada com fratura subcapital, deslocamento posterior da cabeça femoral, uso de corticosteróides, alcoolismo, gota e vasculites; no entanto, a maioria é idiopática. Ocorre em ambos os sexos (KIPPLER JH, 1998). Na maioria dos indivíduos, a artéria circunflexa femoralmedial, que é ramo da artéria femoral comum, é responsável pela irrigação da cabeça e colo femorais. A fratura do colo femoral pode interromper este suprimento sanguíneo, levando à osteonecrose. O início das manifestações pode ser agudo ou insidioso, sendo que os sintomas geralmente precedem as alterações radiológicas por vários meses. A dor é a queixa principal, habitualmente de caráter mecânico, intermitente, localizada na nádega, prega inguinal, região trocantérica, podendo irradiar para o joelho. Durante a evolução ocorre piora da dor com marcha claudicante. A osteoporose/edema transitório do quadril não é uma doença bem conhecida e por isso frequentemente passa despercebida. A idade dos pacientes situa-se entre os 30 e 40 anos e o sexo mais acometido é o masculino. Os pacientes apresentam dor no quadril, sem fator desencadeante, movimentos limitados e claudicação (MANASTER, 2000). Geralmente há recuperação espontânea em 6 meses a 2 anos. É, portanto, um diagnóstico de exclusão, sendo importante afastar os diagnósticos diferenciais como osteonecrose, fraturas, infecção ou até tumor através dos métodos de imagem. Segundo Resnick (1997), constituem uma ocorrência de grande importância em razão das graves sequelas articulares e mesmo risco de vida quando não diagnosticadas e tratadas 6 adequadamente. Podem ser classificadas de acordo com o agente etiológico em bacterianas, fúngicas, parasitárias e virais. A osteoartrose caracteriza-se pela alteração funcional da articulação sinovial (comprometimento do movimento e ou da estabilidade articular). Acredita-se que á artrose afete a articulação como um todo, comprometendo a sinóvia, a cápsula, o osso subcondral, a cartilagem, embora a perda da cartilagem articular e as alterações no osso subcondral são as mais notáveis (KELLGREN, 1983). A maioria dos doentes com osteoartrose apresenta dor crônica que varia conforme a localização, natureza morfológica, forma ou evolução lenta ou insidiosa. Há casos em que o componente álgico não é muito importante e há predomínio do enrijecimento articular. A rigidez articular caracteristicamente apresenta-se como dificuldade de iniciar o movimento após período de repouso. Embora possa ser intensa, geralmente não se mantém durante mais de 30 minutos. Os períodos álgicos intensos podem ser curtos e entrecortados por períodos longos de remissão. Há casos que se apresentam como condrólise rápida e aguda, de destruição de cartilagem e erosão do osso subcondral durante período de seis a 12 meses. Outros sintomas observados em casos de osteoartrose incluem redução da amplitude dos movimentos, crepitação, instabilidade articular, deformidades e perda da função. Doenças degenerativas como a tendinopatias degenerativas são consequência de microtraumatismos repetitivos decorrentes do atrito anormal contra superfícies ósseas e ou do estiramento tecidual resultando em microrroturas das fibras colágenas (HAZELMAN, 1998). Áreas tendíneas mal vascularizadas podem ser sede de fenômenos isquêmicos. O comprometimento tendíneo pode ser agudo ou crônico e resultar em rotura do tendão nas áreas fragilizadas por focos de necrose. A dor acentua-se à solicitação mecânica e é localizada e ou irradiada ao longo do tendão acometido ou dos músculos vizinhos a ele. Várias condições reumatológicas podem acarretar dor. A osteoartrite ou osteoartrose são as mais prevalentes. Podem acometer qualquer articulação. Devido a sua elevada ocorrência é necessário que os achados complementares sejam validados em função do resultado do exame clínico para que a relação de causa-efeito seja estabelecido nessas eventualidades. O tratamento é baseado no uso de AAINHs e em procedimentos fisiátricos. Em casos rebeldes, deve-se realizar infiltração do tecido peritendíneo com corticóides. É contraindicado o uso de corticóides de depósito ou fluorados (triancinolona, dexametasona, betametasona) que exercem acentuada ação atrofiante e favorecem precipitação de cristais de apatita (GARDNER, 2001). Em casos de reumatismo inflamatório (artrite reumatóide, doença lúpica) o comprometimento dos tendões dos músculos flexores e extensores dos dedos é frequente. 2.3 Principais tratamentos para bursites Nas osteoartoses, a crioterapia pode ser utilizada como agente analgésico durante as fases de exacerbação do processo inflamatório e também nas fases de dor crônica, dependendo da tolerabilidade do paciente. Está contra-indicação na presença de rigidez matinal acentuada e em pacientes portadores de síndrome de hipersensibilidade ao frio (histamina, hemolisinas, aglutinas e crioglobulinas dependentes) que podem ter manifestações vasculares graves (LEEK, GERSHWIN, & FOWLER, 2000). As técnicas de aplicação variam de acordo com a região acometida: compressas ou bolsas de gelo, banhos de imersão em água e gelo. A aplicação de gelo deve ser realizada de 4 a 6 vezes por dia e o tempo depende da região, porém apenas em pacientes muito magros, os efeitos são obtidos com menos de 10 minutos de aplicação. 7 Segundo Leek (2001), refere que nos processos inflamatórios articulares, o frio por sua ação vasoconstrictora, pode reduzir a hiperemia e o edema. Nas osteoartroses o calor deve ser utilizado como agente analgésico, principalmente nos processos dolorosos relacionados com os fatores não inflamatórios, embora também possa ser utilizado, com critérios mais rigorosos, nos processos inflamatórios (BONICA, 1990) As terapêuticas associadas à Fisioterapia Traumato Ortopédica são: Cinesioterapia - Terapia por movimentos. São exercícios que têm como objetivo trabalhar articulações e musculatura. Eletroterapia - Terapia com aparelhos elétricos. Ultrassom, ondas curtas, TENS, entre outros. São utilizados para facilitar a recuperação dos tecidos lesados. Termoterapia - Tratamento com aplicação de calor como Infravermelho para relaxamento da musculatura e diminuição de quadro álgico. Crioterapia - emprego de gelo como terapêutica antiinflamatória e analgésica, geralmente em aplicações localizadas para tratamento de contusões, luxações e edema. Existem dois tipos de bursas: as constantes, presentes desde o nascimento e de localização anatômica definida, que são estrutura sacoliformes, revestidas de tecido fibroso e apresentando uma membrana semelhante a sinovia; e as bursas adventícias, que se formam em áreas de hiperpressão ou trauma, elas não apresentam endotélio verdadeiro ou revestimento sinovia (SIZÍNIO & XAVIER, 2003). A região do quadril é formada por aproximadamente 14 a 21 bursas, sendo as de maior interesse a trocantérica, a iliopectínea e a isquioglútea. Das quatro bursas geralmente presentes na região do grande trocânter três são constantes: subglútea máxima, média e mínima. A bursa subglútea máxima, localiza-se profundamente às fibras convergentes do tensor da fascia lata e do glúteo máximo que se agrupam para formar o trato iliotibial. Pode apresentarse como cavidade única, separada ou não, ou estar dividida em duas partes. Tem forma de amêndoa de 4 a 6 cm no comprimento e 2 a 4 cm na largura. Esta bursa funciona como um mecanismo deslizante para a parcela anterior do tendão do glúteo máximo enquanto passa sobre o trocânter maior. A bursa subglútea média, está interposta entre o tendão do glúteo médio e a parte ânterosuperolateral do grande trocânter. Já a subglútea mínima, entre o tendão do glúteo mínimo e a parte ântero-medial do grande trocânter. Toda a inflamação ou irritação destas bursas pode resultar nos sintomas da bursite trocantérica (SHBEEB & MATTESON, 1996). Para Petiti (2001) compreende os cinco a sete primeiros dias, durante os quais o tratamento será basicamente antiinflamatório. Estará indicado o repouso relativo, pelo que se pedirá ao paciente que reduza sua atividade e permaneça mais tempo no leito. Somente em casos mais agudos se aconselhará que utilize uma bengala para reduzir o peso sobre a articulação. Será utilizada a eletroterapia de alta frequência (microondas e ondas curtas) por ser de maior penetração, já que certas bursites se localizam profundamente. Além de ultrassom pulsátil em baixas doses. Saudek (1993) sugere no caso da bursite trocanteriana a utilização de crioterapia. A bursas mantém-se vazias no seu estado natural, mas podem ser sede de lesões microtraumáticas, inflamatórias, infecciosas ou tumorais. Em casos de bursite superficial, a 8 dor pode ser provocada por pressão ou flexão, a extensão passiva pode ser normal enquanto a flexão passiva pode ser limitada. Pode haver edema flutuante e quente no local da bursa e a pele situada sobre a bursa pode tornar-se avermelhada 2.4 Bases fisiológicas dos exercícios para bursites As alterações clínicas da osteoatrose, principalmente pelas suas múltiplas alterações devem ser cuidadosamente avaliadas antes da prescrição dos exercícios. Wilson & Mayer (2001), referem que o uso adequado dos recursos cinesioterápicos nas osteoartroses, requer o perfeito conhecimento dos diferentes tipos de exercicios e seus efeitos fisiologicos. Também devem ser consideradas a presença ou não de inflamação e a articulação envolvida. Os exercicios isométricos promovem a contração muscular máxima contra uma resistencia imovel, porém não ocorre movimento articular. Os exercicios isométricos com contração máxima são muito eficientes para melhora de força e hipertrofia muscular. É particularmente útil nas osteoartroses, pois pode-se obter uma atividade muscular capaz de produzir hipertrofia e fortalecimento, coma pouca movimentação articular e baico índice de “stress” mecânico sobra a cartilagem lesada (BASMAJIAN, 1980). Mais da metade dos pacientes tem dor ao teste de Patrick-Fabere do quadril. O edema óbvio, como o perceptível no olécrano e na bursite pré-patelar, é incomum porque as bursas trocantéricas são estruturas relativamente profundas abaixo de alguns dos músculos mais volumosos no corpo. O exame físico pode também revelar a evidência de condições associadas tais como as doenças da coluna, artrite do quadril, a discrepância do comprimento dos membros inferiores, que devem ser sempre avaliadas. A dor localizada na palpação em cima do grande trocânter pode ser encontrada em todos os pacientes sintomáticos. Tipicamente, esta área estará no local da inserção do glúteo médio. A dor pode ser reproduzida pela abdução ativa resistida e pela rotação externa e é provocada ocasionalmente pela rotação interna. Raramente a dor é reproduzida pela extensão do quadril. A ausência do movimento doloroso na flexão e da extensão do quadril ajuda distinguir a bursite trocantérica da doença intra-articular do quadril. 2.5 A origem da dor e as lesões ocasionadas no quadril O conceito religioso de dor é fundamentado na medicina clássica com Hipócrates: Divinunstest opus sedare dolorien - Sedar a dor é obra divina. Enquanto para causas externas o tratamento com remédios era, geralmente, muito eficaz, para dor de causa interna apelava-se para forças divinas a fim de que, mediante sacrifícios ou rituais, se expulsassem os maus espíritos. Huddleston & Ferguson (2006) explicitam que o traumatismo é uma lesão advinda de força; pode ser acidental, auto imposta ou um ato de violência que atinja vários sistemas e requer atenção imediata para evitar perda do membro ou da vida. A observação da natureza proporcionou ao homem elementos para combater a dor e as doenças: analisou o fato de os animais banharem-se com barro para proteger-se das picadas dos insetos, observou como os cachorros purgavam-se comendo plantas e raízes, sentir estados de excitação ou sonolência ao ingerir determinadas frutas ou ervas. Para Bodachne (2002) o limiar para a dor varia não somente de um indivíduo para outro, mas também de acordo com sua cultura, ou seja, independentemente de suas bases anatômicas e fisiológicas. A dor parece ter fundamento cultural e social. 9 A dor no quadril é uma queixa comum no ambulatório do médico ortopedista. Porém, com uma boa anamnese, a observação da marcha e uma semiologia cuidadosa do quadril consegue se diferenciar as doenças crônicas de agudas; se a afecção é intra ou extra-articular e se é fratura ou processo inflamatório. Além disso, é necessário descartarmos as doenças que acometem a coluna e as raízes nervosas, os problemas do sistema geniturinário, abdominais, circulatórios, anexos femininos e alterações das partes moles que envolvem a região (FUJIKI, 2008). Os ligamentos do quadril dividem-se em ligamento iliofemoral, pubofemoral, isquiofemoral, redondo e transverso do acetábulo. Assim, o ligamento iliofemoral é extremamente forte e reforça a região anterior da articulação do quadril. No sentido ínfero-lateral, divide-se em duas faixas, iliotrocantérica, que se insere na face superior da linha troncantérica, e a faixa mediana inferior, que se insere na face inferior da linha troncantérica. 3. Metodologia A metodologia proposta para o trabalho foi de pesquisa bibliográfica e descritiva, através de livros, artigos periódicos, revistas, etc. Onde através desta foram retirados conceitos, características e procedimentos para realização do tratamento de pacientes que apresentam doenças degenerativas causadas por bursites, propondo com isso, gerar um levantamento de dados. De acordo com Vergara (2005, p.47-48) pesquisa bibliográfica é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, teses, jornais e redes eletrônicas, isto é material acessível ao público em geral. A pesquisa descritiva observa, registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos sem manipulá-los. Procura descobrir, com precisão possível, a frequência com que um fenômeno ocorre, sua relação e conexão com outros, sua natureza e características. Segundo Lakatos (1990), a Pesquisa Descritiva compreende a descrição de um fenômeno ou situação mediante um estudo realizado em determinado espaço-tempo. Para a consecução dos objetivos verificou-se a importância da utilização de uma metodologia adequada, compreendendo métodos, técnicas e instrumentos utilizados nas etapas desenvolvidas durante o trabalho. Baseando-se em estudos detalhados sobre a temática, a elaboração do artigo pode-se dar de forma explicativa e introdutória, percebendo a importância do profissional de fisioterapia para tratamentos significativos no que gere o âmbito da reabilitação de pacientes que apresentam tais doenças degenerativas ou até mesmo facilitando o aprimoramento de técnicas que possibilitem um agregado de estabilidade físicas para estes pacientes. 4. Resultados e discussões A anatomia da articulação do quadril é difícil de ser compreendida, assim como sua biomecânica, o que possibilita possíveis erros quanto ao seu diagnóstico com o de outras patologias (MELAMED & HUTCHINSON, 2002) . Para Partridge (1846), há indícios de que as primeiras doenças musculoesqueléticas estejam associadas a bursite trocantérica, assim como a artrite degenerativa do quadril e outras patologias desse segmento osteomioarticular, sendo o microtrauma repetitivo a causa mais frequente para o surgimento da bursite trocantérica. O trabalho deve como objetivo apresentar 10 uma atualização dos métodos de tratamento realizados pelo profissional de fisioterapia ao combate das principais doenças degenerativas do quadril ocasionadas pela bursite . De acordo com Galeno (130 a 199 d . C.), a ginástica planificada de tronco e dos pulmões, conseguia alterar um tórax deformado até chegar as condições normais para a cura de um determinado indivíduo, segundo fundamentação teórica abordada sobre este tema. Conforme Bortoli (2001), o profissional de fisioterapia é capacitado para a formulação de diagnósticos, prescrição de tratamentos fisioterapêuticos e sua execução aos pacientes acometidos por esse tipo de patologia, tendo ainda recursos para acompanhar prognóstico em uma evolução de quadro clínico. Fisioterapia é caracterizada pela prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças, lesões e afecções. O tratamento é realizado de acordo com a sintomatologia apresentada. A fisioterapia tem importante papel na diminuição de impacto dos sintomas na vida dos pacientes portadores dessas doenças, melhorando sua capacidade funcional e contribuindo para uma crescente melhoria de sua qualidade de vida. Na atualidade, o fisioterapeuta tem propiciado resultados muito positivos em menos tempo, o que contribui para a redução expressiva de medicamentos utilizados e alívio dos sintomas desta síndrome. Para Grieve (1986), mascaradores foram formulados para ajudar a identificação de fatores que não provém de origem musculoesquelética e que possam requerer tratamento especializado. Segundo Mangione (2005), exercícios de alta intensidade e fortalecimento muscular, são os principais recursos a serem utilizados no combate contra este tipo de síndrome, o que fortalece a percepção motora, o equilíbrio e também a marcha. A articulação do quadril é importante para restabelecer o equilíbrio em situações de instabilidade ântero – posterior e médio-lateral. Na literatura há escassez de estudos que investiguem a função da musculatura de quadril em várias formas. A fraqueza muscular de membros inferiores, principalmente de quadril, tem sido considerada importante fator de risco para a ocorrência de traumas significativos, mas essa afirmativa é baseada em um teste muscular manual e não tem uma medida de proporção muito detalhada. Pelo fato de o trabalho ter sido realizado através de referencial teórico, não se pode ter uma análise concreta sobre o tema em questão. Porém, através deste estudo verificamos como as doenças degenerativas podem ser uma problemática significativa na vida das pessoas portadoras desse tipo de patologias, e que com a ajuda do profissional de fisioterapia, podemos alcançar uma grande diferença para o tratamento destas. Segundo (Klipper JH), a osteonecrose é uma das principais doenças degenerativas a serem estudadas e observadas. Percebemos que na vida adulta a osteonecrose está relacionada com fratura subcapital, entre outros fatores. A dor habitual é de caráter mecânico que pode irradiar para o joelho. Para Resnick (1997), a osteoporose de quadril por não ser tão conhecida, acaba passando despercebida comparada ao quadro de osteonecrose e ocorrem devido sequelas articulares graves, uma vez que não tratada adequadamente pode levar ao risco de vida. O conhecimento das fraturas do fêmur é imprescindível ao fisioterapeuta, pois com ele o mesmo se torna apto a ministrar o tratamento de forma adequada visando uma recuperação rápida e eficiente do paciente. A ocasião ideal para se iniciar o tratamento fisioterapêutico nas fraturas de quadril, também representa um fator importante no processo de reabilitação. Segundo Fowler (2000), para as osteoartroses, a crioterapia é utilizada para analgesia durante a inflamação e fase de dor crônica, sendo aplicada dependendo da região e dos tipos de pacientes submetidos ao tratamento. Para Leek (2001), o frio pode reduzir edema e hiperemia, devido sua ação vasoconstrictora e associa a Cinesioterapia, eletroterapia, termoterapia e crioterapia à fisioterapia ortopédica, uma vez comprovados seus valores científicos no tratamento dessas doenças. 11 De acordo com Wilson & Mayer (2001), o uso adequado dos recursos cinesioterápicos nas osteoartroses, precisa de um amplo conhecimento dos tipos de exercícios e seus valores fisiológicos. Os exercícios isométricos podem ser muito eficientes para aumento de força e hipertrofia muscular, com pouca movimentação articular e baixo impacto sobre a cartilagem lesada. Com o presente estudo, podemos obter uma visão ampla sobre essas doenças comparadas em todo o país, que a fisioterapia tem sido de grande valia não só para tratamentos de doenças degenerativas, como traumatológicas e que possibilitem ao paciente uma vida normal e independente com o auxílio do uso de tecnologias que aprimorem esse tipo de tratamento. O resultado deste trabalho, sendo colaborado através de outros estudos, detalha sobre as doenças degenerativas causadas por bursite, e que limitam a vida de muitos pacientes, onde não se pode perder as esperanças por tratamentos bons e específicos seja qual for a incapacidade osteomioarticular do paciente, melhorando a qualidade de vida de muitos pacientes. O objetivo principal do estudo acima é demonstrar as várias doenças degenerativas causadas por bursite e seus devidos tratamentos, que são realizados por fisioterapeutas, e que estes ajudam na recuperação desses pacientes com funções limitadas por essas patologias. Para Basmajian (1980), com os tratamentos fisioterapêuticos apresentados, podemos constatar o aumento significativo da força muscular, melhora da marcha e o desenvolvimento funcional para o grupo intervenção, neste caso, enfatizando o ganho de equilíbrio e maior confiança e segurança dos pacientes em relação ao medo de quedas durante a deambulação. Esta evolução foi influenciada, principalmente pelo tratamento específico. A maioria dos estudos que abordam este tema, adotam como critério a liberação da descarga parcial ou total de peso no membro acometido, partindo do princípio clínico que preconiza a preservação da estabilidade do foco da fratura e a prevenção contra intercorrências, caso a consolidação óssea não esteja evoluindo adequadamente. Portanto, podemos afirmar sem dúvida que a fisioterapia capacita o ser humano a se recuperar de sequelas adquiridas por doenças degenerativas de quadril por bursite, tanto como tratamento conservador ou cirúrgico, sendo o diagnóstico firmado através de exames complementares e fundamentados através de exames físicos, possibilitando um tratamento adequado e específico, com resultados extremamente satisfatórios e respeitando a origem e o limiar de dor do paciente que varia não somente de um indivíduo para outro, como também por questão cultural independentemente de bases anatômicas e fisiológicas. Foi relatado que as doenças degenerativas de quadril acarretam dor e podem atingir qualquer articulação e que se faz necessário exames complementares para o estabelecimento de sua causa e relação. Sendo assim, a intervenção do profissional de fisioterapia é indispensável ao tratamento dessas doenças, uma vez que o objetivo dessas condutas são resultados preventivos, paliativos e definitivos, de acordo com o quadro clínico apresentado. 5. Conclusão Várias condições reumatológicas podem acarretar dor. A osteoartrite ou osteoartrose são as mais prevalentes. Podem acometer qualquer articulação. Devido a sua elevada ocorrência é necessário que os achados complementares sejam validados em função do resultado do exame clínico para que a relação de causa-efeito seja estabelecido nessas eventualidades. Outras afecções reumatológicas como artrite reumatóide, artrite soro negativa, outras artrites específicas de natureza auto-imunes, imunoalérgicas, infecciosas entre outras possibilidades podem também causar dor. O diagnóstico é firmado com exames complementares e fundamentados com os elementos de exames físicos. O tratamento com medidas específicas de medicações analgésicas, 12 psicotrópicos, medidas de medicina física, psicoterapia e quando necessário procedimentos ortopédicos e de neurocirurgia funcional deve ser aplicado. Assim sendo, que o profissional de fisioterapia possa ser aquele que irá auxiliar, cuidar e propiciar aos seus pacientes, mesmo após um período de convalescença árduo e de muita dor, qualidade de vida, auto-estima e bem estar pessoal, podendo sua capacidade funcional, seu estado emocional, sua interação social possam ser normal. O presente trabalho apresenta aspectos positivos quanto aos seus objetivos iniciais, servindo como base para prevenção sobre as doenças degenerativas, e possibilitando o conhecimento aprofundado sobre o profissional de fisioterapia nos cuidados dos pacientes com essas doenças. O tratamento fisioterapeutico é indispensável ao tratamento dessas patologias, tendo como principal objetivo, evitar a progressão osteomioarticular desse tipo de acometimento clínico, bem como evitar possíveis incapacidades futuras e melhorar a qualidade de vida dos pacientes que são portadores de doenças degenerativas do quadril. Novos estudos devem ser realizados, pois com o aprimoramento do profissional de fisioterapia, novos recursos de tratamento podem ser alcançados, ratificando bons resultados com a evolução do quadro clínico desses pacientes. A fisioterapia apresenta ainda extrema importância ao proporcionar atendimento especial aos portadores de doenças degenerativas, seja no próprio tratamento osteomioarticular ou através de atividades preventivas e paliativas, de acordo com o grau de acometimento do paciente. 6. Referências Bibliográficas BASMAJIAN, J. (1980). Terapêutica por exercicios, 3ed, Manole, Rio de Janeiro. p. p.101. BORTOLI, A. D. (25 de abr de 2001). Giancarlo Polesello. Obtido em 24 de set de 2014, de http://www.oquadril.com.br/novo/index.php/a-reabilitacao-do-quadril/ BERLATO, E.; TOKUMOTO, L. F.; OLIVEIRA, M.V.N.; O papel da fisioterapia em lesões traumato ortopédicas de quadril em idosos.Lins, SP, 2009. BONICA, J. (1990). The managemente of pain, 2 ed., lea & fabiger, Philadelphia. p. p.34. BYRD, J. W. (1997). Operative Hip Arthroscopy. New York, Thieme. p. p.220. DANI, W.S.;AZEVEDO,E.; Elementos básicos de diagnostico Osteoartrose do quadril. Revista Brasileira de Medicina. Grupo editorial moreira jr. p.38-45. DELISA, J., CURRIE, D., GANS, B., GATENS, J., LEONARD, J., & MCPHEE, M. (1988). Rehabilitation Medicine: Principles and Practice, J.B.Lippincott, Philadelphia. pp. p.89-91. GARDNER, G. G. (2001). Arthritis and periarthritic disorders. In: Loeser, J.D., Butler, S.H., Chapman, C.R.,Turk, D.C., ed. Bonica’s management of pain. Philadelphia, Lippincott Williams & Wilkins Baltimore. pp. p.503-21. GREVE, J.M.D.; PAPLER, P. Dor articular periférica- Diagnostico e Tratamento, 2001, p.90. 13 HAZELMAN, B. (1998). Soft tissue rheumatology. In: Maddison, P.J.,Isenberg, D.A., Wioo, P., Glass, D., ed. The Oxford textbook of rheumatology. 2.ed. Oxford, Oxford Medical Press. pp. p.1489-514. KELLGREN, J. (1983). Pain in osteoarthritis. J. Rheumatol., 10(Suppl.9):108-9. KIPPLER JH, D. P. (1998). Rheumatology, 2ª ed, Mosby, The hip 4. pp. p.10.1-10.8. LEEK, J. (2001). Rehabilitation of the muskuloskeletal, Orlando. p. p.67. LEEK, J., GERSHWIN, M., & FOWLER, W. (2000). Principles of physical medicine and rehabilitation in the muskuloskeletal diseases, Grune & Stratton, Orlando. p. p.268. MANASTER, B. (2000). Adult chronic hip pain: radiographic evaluation.Radiographics: 20: S3-S25. pp. p.78-89. MELAMED, H., & HUTCHINSON, M. (2002). Soft Tissuem Problems of the Hip in Athletes. Sports Med Arthrosc. Review 10. pp. p.168-175. MANGIONE, K. K. e PALOMBARO, K.M. Exercise prescription for a patient 3 months after hip fracture. Physical Therapy. 2005; p. 85-87. PETIT, J. D. ( 2001). Patologias de partes moles do quadril. In: GABRIEL, Maria R. Serra et al. Fisioterapia em traumatologia, ortopedia e reumatologia. Rio de Janeiro: Revinter,. pp. p.255 – 257. RESNICK, D. (1997). Internal derangements of joints. W.B.SaundersCompany, . pp. p.44-49. ROMANO,M.A.;TEIXEIRA,M.J.;OLIVEIRA,P.R.; Dor em afecções reumatológicas. Rev. Med. (São Paulo), 80(ed. esp. pt.1):128-34,2001. SAUDEK, C. E. ( 1993). O Quadril. In: Gould, James A. Fisioterapia na Ortopedia e na Medicina do Esporte. 2ª ed. São Paulo: Manole,. pp. p.345-390. SHBEEB, M., & MATTESON, E. L. (1996). Trochanteric Bursitis (Greater Trochanter Pain Syndrome. Mayo Clin Proceed. 71. pp. p.565-569. SIZÍNIO & XAVIER, R. (2003). Ortopedia e Traumatologia Princípios e Práticas. Artmed, pg 388-389, 3ª ed. OLIVEIRA, J.P.;JUDAS,F.;GARRUÇO,A.; Trocanterite tuberculosa. Serviço de ortopedia e traumatologia. Hospitais da universidade de Coimbra. Volume 20, Fascículo IV, 2012. VERGARA, S. C. (2005, p.47-48). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3.ed. São Paulo: Atlas. WILSON, J. C., & MAYER, W. (2001). Exercice and mobilization techiques in principles of physical medicine and rehabilitation in the muskuloskeletal diseases, Grune & Stratton, Orlando. p. p.56. 14 WILSON, J. e. (1986). Exercice and mobilization techiques in principles of physical medicine and rehabilitation in the muskuloskeletal diseases, Grune & Stratton, Orlando. p. p.78. YANAGISHITA, C.M.A.;FALÓTICO,G.G.;ROSÁRIO,D.A.V; Impacto isquiofemoral- Uma etiologia de quadril doloroso: Relato de caso. Rev Bras Ortop. 2012, 47(6):780.