Flexibilidade - Luzimar Teixeira

Propaganda
Texto de apoio ao curso de Especialização
Atividade Física Adaptada e Saúde
Prof. Dr. Luzimar Teixeira
Características, importância e treinamento da flexibilidade no futebol
Resumo
Este estudo procurou caracterizar a capacidade motora flexibilidade, levantando a sua
importância e utilização, assim como o seu treinamento para o futebol. Muitas divergências
foram encontradas sobre a importância dessa capacidade. Com relação ao treinamento foi
observado um consenso geral sobre os cuidados que devem ser tomadas ao ministrar um
treinamento específico de flexibilidade para crianças e jovens, as características de
desenvolvimento e maturação de cada faixa etária devem ser levadas em consideração na
elaboração de um programa de treinamento.
Introdução
O crescente desenvolvimento da "ciência" do futebol proporciona a cada dia novos métodos e
maneiras de treinamento físico, técnico, tático e psicológico. O condicionamento físico dos
atletas é um dos aspectos que mais se desenvolveu na ciência do treinamento. Cada
capacidade motora apresenta características próprias para seu aperfeiçoamento. Muito se
discute sobre a importância da flexibilidade no futebol moderno. É sabido como afirma FRANKL
(2003), que manter a amplitude de movimento previne ou alivia dores articulares com o
envelhecimento. Este estudo, porém, tenta solucionar algumas questões mais específicas com
o treinamento e a importância da flexibilidade no futebol. Será que essa capacidade motora é
realmente importante para um jogador de futebol? Qual o nível de alongamento deve ter um
atleta de futebol? Como deve ser treinada a flexibilidade? Pensando nestas questões, tentou-se
levantar por meio de revisão da literatura, quais os aspectos que norteiam a capacidade motora
de flexibilidade relacioada à prática do futebol.
Conceitos
Segundo FERREIRA (1995, p. 300) flexibilidade é "qualidade de flexível. Elasticidade, destreza,
agilidade, flexão. Aptidão para variadas coisas ou aplicações". É a capacidade humana de
realizar um movimento com grande amplitude articular (ZACIORSKY, citado por BARBANTI,
1996). HARRE, citado por BARBANTI (1996) define a flexibilidade como a capacidade de
realizar um movimento na maior extensão possível de sua articulação - a chamada amplitude
pendular. WEINECK (1991) denomina flexibilidade como mobilidade. Conceitua essa
capacidade física como "a capacidade e a característica do esportista conseguir executar
movimentos com grande amplitude oscilatória sozinho ou sob a influência de forças externas,
em uma ou mais articulações" (p. 221). Para FERREIRA (1995, p. 437), mobilidade é a
"qualidade ou propriedade do que é móvel ou obedece às leis do movimento. Facilidade de
mover-se...". É um pré-requisito básico para uma execução qualitativa e quantitativa do
movimento (HARRE, citado por WEINECK, 1991). De forma operacional, a flexibilidade pode
ser definida como uma "qualidade motriz que depende da elasticidade muscular e da
mobilidade articular, expressa pela máxima amplitude de movimentos necessária para a perfeita
execução de qualquer atividade física eletiva, sem que ocorram lesões anátomo-patológicas"
(ARAÚJO, citado por FARINATTI, 2000, p. 85). ALVAREZ DEL VILLAR, citado por MANSO,
VALDIVIELSO e CABALLERO (1996); KOHAN (2003), definem como aquela capacidade que,
com base na mobilidade articular, extensibilidade e elasticidade muscular, permite o máximo
1
exigido nas articulações e posições diversas, permitindo ao sujeito realizar ações que
necessitem de grande agilidade e destreza. Para SCHMID e ALEJO (2002); WILSON (2003),
flexibilidade significa ter um bom alcance de movimento em determinada articulação. O
componente da coordenação é muito importante para essa capacidade (WEINECK, 1991).
WEINECK (1991) divide essa capacidade em: geral e especial, e ativa e passiva. A flexibilidade
passiva é sempre maior que a ativa. DANTAS e SOARES (2001) também dividem a
flexibilidade em ativa e passiva. Para BARBANTI (1996, p. 83) os "exercícios ativos são aqueles
que alcançam a maior amplitude articular possível pela atividade muscular, sem auxílio
externo", já os exercícios passivos atingem uma grande amplitude articular com auxílio externo,
seja de um companheiro, um aparelho, ou ainda, o próprio peso corporal. Para GISBERT,
citado por KOHAN (2003), a flexibilidade geral consiste na mobilidade de grandes grupos
musculares e a específica sobre uma determinada articulação.
SCHMID e ALEJO (2002) dividem a flexibilidade em estática e balística. De acordo com
BOSCO (1994); SCHMID e ALEJO (2002), a flexibilidade balística é o método que utiliza
movimentos forçados para produzir estiramento do músculo. A flexibilidade estática, por sua
vez, é uma forma passiva de exercício, na qual lentamente os músculos se estiram, procurando
manter uma posição fixa. Para FRANKL (2003), flexibilidade estática é definida como o alcance
de movimento sobre uma articulação e flexibilidade dinâmica é definido como a resistência de
uma articulação sobre um movimento.
Características
Segundo GODIK e POPOV (1999) a flexibilidade é uma capacidade muito complexa. Para o
desenvolvimento dessa capacidade é necessária uma série de exercícios especiais e auxiliares.
A flexibilidade é muito específica, o indivíduo pode ser flexível para um movimento e não flexível
para outro. A variação dos movimentos e exercícios é necessária para atingir diferentes
exigências articulares.
A mobilidade articular e a elasticidade muscular são fatores determinantes da flexibilidade
(GODIK; POPOV, 1999). HOLLMANN e HETTINGER, citados por WEINECK (1991) afirmam
que a flexibilidade é a única capacidade motora que atinge o seu valor máximo na infância e
depois tem um decréscimo. Existe uma estabilização e até uma ligeira regressão da
flexibilidade nos meninos por volta dos 17 anos (GALLAHUE; OZMUN, 2001). Estudos de
MÖLLER, OBERG & GILLQUIST; EKSTRAND & GILLQUIST; OBERG et al.; McHUGH,
MAGNUSSON, GLEIM & NICHOLAS, citados por FARINATTI (2000), concluíram que não
existe uma associação significativa entre a flexibilidade e a prática do futebol. Constatou-se
ainda que na comparação entre atletas de futebol e um grupo controle, existiria um declínio
progressivo da flexibilidade com a prática continuada da modalidade.
Por meio desses estudos, existe uma tendência em considerar que a prática do futebol reduz os
índices de flexibilidade. Apesar de não ser um consenso geral, a prática continuada do futebol é
associada a níveis mais baixos de mobilidade articular do que em populações não atléticas em
diversas articulações (TRAVERS & EVANS; OBERG et al.; MANGINE, NOYES & MULLEN;
GLEIM & McHUGH; ARAÚJO, citados por FARINATTI, 2000). Portanto, tudo indica não ser a
flexibilidade um componente importante no futebol (FARINATTI, 2000).
Outro ponto muito discutido é com relação à importância da flexibilidade na prevenção de
lesões durante a prática esportiva. Estudos realizados por EKSTRAND & GILLQUIST; WEBER
& BAUMAN, citados por FARINATTI (2000), com jogadores de futebol, não encontraram
2
relações estatisticamente significativas entre flexibilidade estática e lesões de todos os tipos.
Segundo FARINATTI (2000) diversos estudos e revisões, não puderam estabelecer uma
correlação entre a flexibilidade e a prevenção de lesões nos esportes. Os estudos são
conflitantes, mas isso não quer dizer que não exista uma contribuição nesse sentido. É
importante saber que as lesões esportivas decorrem de uma série de fatores. Já para ACHOUR
JR. (1995); BOMPA (2002); SCHMID e ALEJO (2002); KOHAN (2003); SHELLOCK e
PRENTICE, citados por WILSON (2003), o trabalho da flexibilidade auxilia na prevenção das
lesões. FRANKL (2003) relata também, que uma grande amplitude de movimento, além de
prevenir lesões, economiza energia.
Um estudo descrito por EKSTRAND et al., citados por WILSON (2003) constatou uma
diminuição de 75% das lesões em equipes de futebol, com a implementação de um programa
preventivo de treinamento, que incluía dez minutos de exercícios de flexibilidade em cada
sessão de treinamento regular.
De acordo com DOMINGUES, citado por ACHOUR JR. (1995), jogadores de futebol com
excessiva flexibilidade na região do tornozelo lesavam-se com freqüência, mais pelo excedente
alongamento dos ligamentos do que pelos traumas da atividade. Estudos desenvolvidos na
Suécia constataram que os atletas que apresentavam um nível regular de flexibilidade estavam
menos propensos às lesões do que os atletas com excesso de flexibilidade. Isso pode ser
explicado, pois os atletas de futebol necessitam de tendões, cartilagens e ligamentos estáveis
capazes de suportar as altas sobrecargas sobre as articulações, que são exigidas durante a
prática esportiva competitiva (WEINECK, 2000). PLATONOV, citado por KOHAN (2003);
FRANKL (2003); WILSON (2003), afirmam que o excessivo desenvolvimento da flexibilidade
(hipermobilidade) pode apresentar conseqüências negativas, como a desestabilização das
articulações, proporcionando assim um alto risco de lesões.
A área que necessita de um maior alongamento no jogador de futebol, é a musculatura da
coxa, tanto anterior como posterior (WEINECK, 2000). É muito comum observarmos lesões na
parte posterior da coxa em atletas de futebol, devido a grande exigência que essa região recebe
durante o movimento de corrida em velocidade ou a ação do chute. "O alcance do movimento
deve prover aos atletas condições de realizar a técnica com fluência sem necessidades
compensatórias de outras capacidades físicas..." (ACHOUR JR., 1995, p. 17).
Segundo ACHOUR JR. (1995), a flexibilidade tem uma grande importância na prática esportiva.
Uma amplitude de movimento reduzida é prejudicial, o alcance da técnica é satisfatório, mas o
excesso de flexibilidade não implica em desempenho melhor. DANTAS e SOARES (2001),
afirmam ainda que a flexibilidade, ao contrário das outras capacidades, não é melhor quanto
maior. O máximo dessa capacidade nem sempre é o ideal, depende da modalidade esportiva.
Um dos grandes problemas para se determinar o nível ideal da flexibilidade, é que ela não pode
ser medida de uma forma global, ou seja, não existe um teste que determine a capacidade geral
da flexibilidade de um indivíduo (KOHAN, 2003). A flexibilidade deve ser treinada sempre
conjuntamente com a força (FRANKL, 2003; WILSON, 2003).
Treinamento da flexibilidade
Deve-se observar com cuidado cada articulação, pois elas têm particularidades diferentes umas
das outras. A flexibilidade geral tem o seu pico máximo de performance na infância e
adolescência, mas o treinamento da flexibilidade para obtenção dessa qualidade geral deve
ser visto de forma diferenciada (WEINECK, 1991).
3
Para GODIK e POPOV (1999) os exercícios de flexibilidade deveriam ser incluídos na parte
preparatória de qualquer sessão de treinamento. O processo de elevação da flexibilidade é
gradual, necessita de várias semanas de treinamento, deve ser utilizado desde o início da
preparação (WEINECK, 2000).
O treinamento da flexibilidade deve ser constante, pois um período de inatividade fará com que
a capacidade de alongamento volte aos valores iniciais (BARBANTI, 1996). Os exercícios,
entretanto, devem ser realizados de forma específica e na posição correta.
Uma grande preocupação que os professores e preparadores físicos devem ter relaciona-se à
idade do praticante. Não se pode fornecer a crianças e jovens a mesma carga e intensidade do
treinamento que é fornecida aos adultos. Com o início da primeira fase puberal, ocorre um
crescimento acentuado das crianças, devido a alterações hormonais (causado pela influência
do hormônio de crescimento e do hormônio sexual); ocorre uma diminuição da capacidade de
resistência mecânica do aparelho locomotor passivo (MORSCHER, citado por WEINECK,
1991). Esse crescimento acentuado da estatura, aliado à diminuição da resistência do aparelho
locomotor, acarreta uma piora da flexibilidade; baseada no fato de que a capacidade de
estiramento dos músculos e ligamentos não acompanha o crescimento acelerado (FREY, citado
por WEINECK, 1991). O treinamento da flexibilidade nesse período é necessário, mas a
escolha dos exercícios deve ser criteriosa em sua intensidade e abrangência, devido à baixa
resistência mecânica do aparelho locootor (WEINECK, 1991).
WEINECK (2000) preconiza que na infância e início da puberdade, deve-se evitar os exercícios
de alongamento de forma passiva realizados com parceiros - a sobrecarga empregada pode
lesionar as crianças e jovens. A coluna vertebral e a articulação do quadril são sensíveis nessa
faixa etária (WEINECK, 1991). Durante o período da pré-puberdade deve-se desenvolver nos
jovens a flexibilidade geral ou global e, após este período, iniciar um trabalho específico para a
modalidade praticada (BOMPA, 2002). No período do estirão de crescimento, a capacidade de
suportar carga da cartilagem de crescimento do corpo vertebral diminui (MORSCHER, citado
por WEINECK, 1991), portanto deveriam ser evitadas cargas excessivas de torção e
curvamento, como hiperflexão e hiperextensão (WEINECK, 1991). Logo, o treinamento da
flexibilidade na pubescência é imprescindível, mas o excesso de carga pode ser prejudicial
(WEINECK, 1991).
Deve-se treinar na infância a flexibilidade por meio de jogos e de forma progressiva, utilizando
os métodos e conteúdos semelhantes aos dos adultos (WEINECK, 2000). A flexibilidade deve
fazer parte de todo o trabalho de treinamento, não só como fim em si mesma. Os exercícios de
alongamento precisam ser realizados em grupos musculares que são solicitados em grande
proporção no jogo. Os exercícios de alongamento têm especial importância no trabalho de
compensação, pois o trabalho muscular pode ocasionar alterações degenerativas nos
aparelhos motores passivo e ativo (WEINECK, 2000).
Para os adolescentes o treinamento de flexibilidade é semelhante ao dos adultos, pois nesse
período a ossificação já está quase concluída (WEINECK, 1991).
O trabalho da flexibilidade está relacionado com o trabalho da força, pois quanto mais
fortalecido estiver um grupo muscular, mais alongado e descontraído ele precisa estar após
esse fortalecimento (WEINECK, 2000). Segundo ACHOUR JR. (1995), o trabalho da
flexibilidade deve procurar um ponto de equilíbrio com a força.
4
Os exercícios de alongamento são importantes como medidas regenerativas no sentido de
diminuição do tônus muscular e, com isso, recuperação acelerada após a competição ou
treinamento (WEINECK, 2000; BOMPA, 2002). Os exercícios de flexibilidade estática são mais
seguros e efetivos do que os de flexibilidade balística (SCHMID; ALEJO, 2002). O treinamento
da flexibilidade no futebol deve ser de três formas: estático, dinâmico e facilitação proprioceptiva
neuromuscular. Os movimentos balísticos devem ser executados com cautela, para não
exceder os limites de extensibilidade dos tecidos envolvidos e conseqüentemente provocar
lesões. Os treinamentos devem ser diários (FRANKL, 2003).
Conclusões
Portanto, observa-se que a importância do treinamento da flexibilidade no futebol é muito
controversa. O futebol exige um nível de flexibilidade muito específico, nível este que apresenta
grande dificuldade de determinação. Segundo ZACIORSKY, citado por BARBANTI (1996);
MATWEJEW, citado por WEINECK (2000) a flexibilidade deve ser desenvolvida até o ponto
necessário para a ideal utilização da técnica de movimento e das capacidades motoras da
modalidade esportiva, e não no seu máximo.
Deve-se ter um cuidado especial com o treinamento da flexibilidade em crianças e jovens, visto
as particularidades dessas faixas etárias descritas neste artigo.
Autor: Prof. Ms. Fabio Aires da Cunha
Referências Bibliográficas
1) ACHOUR JR., A. Flexibilidade: Um Componente Fundamental na Aptidão Atlética. Sprint
Magazine, Rio de Janeiro: Sprint, ano XIV, n. 76, p. 15-18, 1995.
2) BARBANTI, V. J. Treinamento físico: bases científicas. 3. ed. São Paulo: CLR Balieiro, 1996.
Cap. 14, p. 79-87.
3) BOMPA, T. O. Treinamento Total para Jovens Campeões. Tradução de Cássia Maria
Nasser. Revisão Científica de Aylton J. Figueira Jr. Barueri: Manole, 2002. 248 p.
4) BOSCO, C. Aspectos fisiológicos de la preparación física del futbolista. Revisão e Adaptação
de Jordi Mateo Vila. 2. ed. Barcelona: Paidotribo, 1994. Cap. 16, p. 177-188.
5) DANTAS, E. H. M.; SOARES, J. S. Flexibilidade aplicada ao personal training. Fitness &
Performance Journal, v. 1, n. 0, p. 7-12, set./dez. 2001.
6) FARINATTI, P. T. V. Flexibilidade e esporte: uma revisão de literatura. Revista Paulista de
Educação Física, São Paulo: Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São
Paulo, v. 14, n. 1, p. 85-96, jan./jun. 2000.
7) FERREIRA, A. B. H. Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. São Paulo: Nova
Fronteira e Folha de São Paulo, out. 1994 a fev. 1995. 687 p.
8)
FRANKL,
D.
Flexibility
for
Movement
and
Soccer.
Disponível
http://www.calstatela.edu/faculty/dfrankl/flexfit.htm . Acesso em: 30 jul. 2003.
em:
5
9) GALLAHUE, D. L.; OZMUN, J. C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês,
crianças, adolescentes e adultos. Tradução de Maria Aparecida da Silva Pereira Araújo. São
Paulo: Phorte, 2001. 641 p.
10) GODIK, M. A.; POPOV, A. V. La Preparación del Futbolista. Revisão e Adaptação de
Vicente Artero. 2. ed. Barcelona: Paidotribo, 1999. Cap. 3, p. 69-166; Cap. 7, p. 357-384. Cap.
5, p. 259-326.
11) KOHAN, A. Movilidad Articular. Disponível em: http://www.futbolrendimiento.com.ar . Acesso
em: 30 jul. 2003.
12) MANSO, J. M. G.; VALDIVIELSO, M. N.; CABALLERO, J. A. R. Bases Teóricas del
Entrenamiento Deportivo: Principios y Aplicaciones. Madrid: Gymnos, 1996.
13) SCHMID, S; ALEJO, B. Complete Conditiong for Soccer. Champaign: Human Kinetics,
2002. 184 p.
14) WEINECK, J. Biologia do Esporte. Tradução de Anita Viviani. Verificação Científica de
Valdir Barbanti. São Paulo: Manole, 1991. Cap. 5, p. 245-318.
15) ______. Futebol Total: o treinamento físico no futebol. Tradução de Sérgio Roberto
Ferreira Batista. Verificação Científica de Francisco Navarro e Reury Frank P. Bacurau.
Guarulhos: Phorte, 2000. Cap. 5, p. 463-498.
16) WILSON, G. J. Muscle: Stiffness and Flexibility: Implications for Performance Enhancement
and Injury Prevention. Disponível em: http://www.sportsci.org . Acesso em: 30 jul. 2003.
6
Download