referências bibliográficas - Universidade Castelo Branco

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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE BIOLOGIA (EAD)
TRABALHO DE ANATOMIA DE PLANTAS VASCULARES
Levino da Costa Meneses (matr. 2008080156)
Rio de Janeiro, 26 Abril de 2008.
TRABALHO DE ANATOMIA DE
PLANTAS VASCULARES
Levino da Costa Meneses (matr. 2008080156)
Trabalho apresentado como tutoria de
A1 requisito parcial para aprovação na
disciplina ‘Anatomia de Plantas
Vasculares’ do curso de Biologia da
Turma B, orientado pela profª. Fabiana.
Rio de Janeiro, 26 Abril de 2008.
De que modo as células do parênquima, colênquima e do esclerênquima
diferem umas das outras? Quais as suas respectivas funções?
As células do parênquima, colênquima e do esclerênquima podem ser diferenciadas
por alguns aspectos morfológicos e funcionais, como por exemplo, se as células são vivas
ou não, a forma das células, as estruturas presentes nelas, função que desempenham, etc.
Como será descrito a seguir:
O parênquima é o representante principal do tecido fundamental e encontra-se em
quase todos os órgãos da planta, formando um tecido contínuo, constituído por células
vivas. O parênquima apresenta dois tipos principais: o parênquima clorofilino e o
parênquima de reserva.
As células do parênquima clorofilino apresentam paredes finas de natureza
celulósica. O seu citoplasma está, geralmente, concentrado junto da membrana. Para além
destas características, este parênquima apresenta inúmeros cloroplastos.
Quanto à disposição e à forma das células, podem-se observar dois tipos de
parênquima clorofilino: paliçádico e lacunoso.
O paliçádico possui células justapostas e alongadas, lembrando uma paliçada
(estacas fincadas). O lacunoso possui células arredondadas, que deixam lacunas entre si.
Sua função é fazer fotossíntese e contribuir para o arejamento, isto é, para a circulação de
gases na folha, devido às lacunas que apresenta.
Já o parênquima de reserva, apresenta células com leucoplastos, em vez de
cloroplastos, que elaboram produtos de reserva a partir dos alimentos elaborados em maior
quantidade que a necessária à célula. Sendo classificados segundo a natureza do material
armazenado.
- Parênquima aqüífero: armazena água;
- Parênquima aerífero: acumula ar em grandes lacunas presentes entre suas células;
- Parênquima amilífero: armazena amido no interior dos leucoplastos.
O colênquima e o esclerênquima são tecidos de suporte que apresentam células
espessas encontradas em várias zonas do organismo vegetal, às quais conferem grande
rigidez, impedindo, assim, o esmagamento das células de paredes finas, quando ocorrem
movimentos provocados pelo vento. Permitem também, a posição ereta das plantas.
O colênquima é um tecido em que as células são vivas, mesmo na maturidade,
apresentam reforços de celulose na parede celular e são dotadas de cloroplastos, o que
indica que esse tecido também realiza fotossíntese. Normalmente, as suas células são
alongadas e formam cordões nas regiões periféricas dos caules e pecíolos e rodeiam as
nervuras das folhas das dicotiledôneas.
As paredes celulares das suas células são desigualmente espessadas. Se as células
apresentam espessamentos nos ângulos, o colênquima chama-se colênquima angular ou
aristal. Se o espessamento se encontrar nos ângulos, mas apresentar meatos ou lacunas,
chama-se de colênquima lacunar. Finalmente, se o espessamento surge nas paredes
tangenciais, o colênquima designa-se colênquima laminar.
A presença do colênquima confere resistência e flexibilidade aos órgãos das plantas.
O esclerênquima é um tecido constituído por células desprovidas de conteúdo
celular, isto é, mortas, apresentando as paredes igualmente espessadas e quase sempre
lenhificadas. A cavidade celular, ou lúmen, vai diminuindo à medida que se efetua o
espessamento e lenhificação da parede.
O esclerênquima é um importante elemento de resistência e suporte nas partes das
plantas que terminaram os seus processos de alongamento.
As células de esclerênquima são habitualmente divididas em duas categorias: os
esclerídeos e as fibras. A fibra é uma célula longa e delgada, ao passo que os esclerídeos
variam de uma forma aproximadamente isodiamétrica, sendo alguns deles muito
ramificados.
Os esclerídeos têm diferentes denominações, consoante a sua morfologia:
Tricosclerídeos; Macrosclerídeos; Osteoclerídeos. Na folha da Oliveira (Olea europea)
podem-se observar esclerídeos filiformes; Braquisclerídeos ou células pétreas;
Astrosclerídeos; fibras corticais; e finalmente Fibras Perivasculares, que rodeiam o feixes
vasculares do caule da planta do milho (Zea mays).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAULINO, Biologia, Série Novo Ensino Médio, Histologia Vegetal, Módulo 40, Volume
único, págs. 138 a 145;
Portal São Francisco, Histologia vegetal, Disponível em:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/histologia-vegetal/histologia-vegetal-4.php
Acessado em 07/04/08.
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