LISTA_PARA_O_3_ANO_

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NOME:
:
FERNANDO MEIRELLES
3º ANO – Ensino Médio
EPISTEMOLOGIA MODERNA
RACIONALISMO, EMPIRISMO E CRITICISMO)
1. (Unicamp 2014) A dúvida é uma atitude que contribui para
o surgimento do pensamento filosófico moderno. Neste
comportamento, a verdade é atingida através da supressão
provisória de todo conhecimento, que passa a ser considerado
como mera opinião. A dúvida metódica aguça o espírito crítico
próprio da Filosofia.
(Adaptado de Gerd A. Bornheim, Introdução ao filosofar. Porto
Alegre: Editora Globo, 1970, p. 11.)
A partir do texto, é correto afirmar que:
a) A Filosofia estabelece que opinião, conhecimento e verdade
são conceitos equivalentes.
b) A dúvida é necessária para o pensamento filosófico, por ser
espontânea e dispensar o rigor metodológico.
c) O espírito crítico é uma característica da Filosofia e surge
quando opiniões e verdades são coincidentes.
d) A dúvida, o questionamento rigoroso e o espírito crítico são
fundamentos do pensamento filosófico moderno.
2. (Enem 2014) É o caráter radical do que se procura que
exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o
espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que
aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela
própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas
que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São
Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida
radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por
contribuir para o(a)
a) dissolução do saber científico.
b) recuperação dos antigos juízos.
c) exaltação do pensamento clássico.
d) surgimento do conhecimento inabalável.
e) fortalecimento dos preconceitos religiosos.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Observe a figura a seguir e responda à(s) questão(ões)
seguinte(s).
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
FILOSOFIA
/
/
3. (Uel 2014) Leia o texto a seguir.
Descartes, na segunda parte do Discurso do Método,
apresenta uma crítica às cidades antigas por serem caóticas.
Tais cidades, por terem sido no início pequenos burgos e
havendo se transformado, ao longo do tempo, em grandes
centros, são comumente mal calculadas. Suas ruas curvas e
desiguais foram obra do acaso e não uma disposição da
vontade de alguns homens que se utilizaram da razão.
(Adaptado de: DESCARTES, R. Discurso do Método. São
Paulo: Nova Cultural, 1999. p.43-44. (Coleção Os
Pensadores.))
Com base no texto, nos conhecimentos sobre o racionalismo
cartesiano e sobre uma possível relação com o tema do
planejamento e da construção das cidades, assinale a
alternativa correta.
a) A arquitetura das cidades compreende as edificações
planejadas, em que coincidem a ordem racional e a ordem
da realidade objetiva.
b) A experiência sensível era o princípio capaz de
fundamentar as leis do conhecimento, permitindo certo
ordenamento das construções nas cidades.
c) A mente é como uma folha em branco, isenta de
impressões, assim, o conhecimento que nos permite
edificar as cidades inicia-se na execução.
d) O conhecimento se constrói num processo que vai do
particular para o universal, o que valoriza o caráter indutivo
na construção das cidades.
e) Os engenheiros e os mestres de obras se utilizam do
conhecimento empírico para a edificação e o planejamento
de nossas cidades.
4. (Enem 2013) Os produtos e seu consumo constituem a
meta declarada do empreendimento tecnológico. Essa meta
foi proposta pela primeira vez no início da Modernidade, como
expectativa de que o homem poderia dominar a natureza. No
entanto, essa expectativa, convertida em programa anunciado
por pensadores como Descartes e Bacon e impulsionado pelo
Iluminismo, não surgiu “de um prazer de poder”, “de um mero
imperialismo humano”, mas da aspiração de libertar o homem
e de enriquecer sua vida, física e culturalmente.
CUPANI, A. A tecnologia como problema filosófico: três
enfoques, Scientiae Studia. São Paulo, v. 2, n. 4, 2004
(adaptado).
Autores da filosofia moderna, notadamente Descartes e
Bacon, e o projeto iluminista concebem a ciência como uma
forma de saber que almeja libertar o homem das intempéries
da natureza. Nesse contexto, a investigação científica consiste
em
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a) expor a essência da verdade e resolver definitivamente as
disputas teóricas ainda existentes.
b) oferecer a última palavra acerca das coisas que existem e
ocupar o lugar que outrora foi da filosofia.
c) ser a expressão da razão e servir de modelo para outras
áreas do saber que almejam o progresso.
d) explicitar as leis gerais que permitem interpretar a natureza
e eliminar os discursos éticos e religiosos.
e) explicar a dinâmica presente entre os fenômenos naturais e
impor limites aos debates acadêmicos.
5. (Unioeste 2013) “... esta palavra, Filosofia, significa o
estudo da sabedoria, e por sabedoria não se deve entender
apenas a prudência nos negócios, mas um conhecimento
perfeito de todas as coisas que o homem pode saber, tanto
para a conduta da sua vida como para a conservação da
saúde e invenção de todas as artes. E para que este
conhecimento assim possa ser, é necessário deduzi-lo das
primeiras causas, de tal modo que, para se conseguir obtê-lo
– e a isto se chama filosofar –, há que começar pela
investigação dessas primeiras causas, ou seja, dos princípios.
Estes devem obedecer a duas condições: uma, é que sejam
tão claros e evidentes que o espírito humano não possa
duvidar da sua verdade, desde que se aplique a considerá-los
com atenção; a outra, é que o conhecimento das outras coisas
dependa deles, de maneira que possam ser conhecidos sem
elas, mas não o inverso. Depois disto, é indispensável que, a
partir desses princípios, se possa deduzir o conhecimento das
coisas que dependem deles, de tal modo que, no
encadeamento das deduções realizadas, não haja nada que
não seja perfeitamente conhecido.”
Descartes.
“À medida que Descartes vai desenvolvendo sua ideia de um
sistema reconstruído de conhecimento, vemos surgir dois
componentes específicos da visão cartesiana. O primeiro é um
individualismo radical: a ciência tradicional, ‘composta e
acumulada a partir das opiniões de inúmeras e variadas
pessoas, jamais logra acercar-se tanto da verdade quanto os
raciocínios simples de um indivíduo de bom senso’. O
segundo componente é uma ênfase na unidade e no sistema:
‘Todas as coisas que se incluem no alcance do conhecimento
humano são interligadas’”.
Cottingham.
Considerando os textos acima, que tratam da teoria cartesiana
do conhecimento, é INCORRETO afirmar que
a) a teoria cartesiana do conhecimento implica um sistema em
que todos os conteúdos encontram-se intimamente
relacionados.
b) a teoria do conhecimento cartesiana pretende, a partir da
elaboração de um método preciso, reconstruir o
conhecimento em bases sólidas.
c) a teoria do conhecimento cartesiana, que tem como objetivo
a elaboração de uma ciência universal, serve-se, em certa
medida, do modelo indutivista para alcançar seu objetivo.
d) o conhecimento que se tem de cada coisa deriva de um
processo no qual cada etapa pode ser conhecida sem o
concurso de etapas posteriores, mas não o inverso.
e) quando determinada noção se apresenta com clareza e
com distinção, o sujeito pensante entende que se encontra
frente a um conhecimento verdadeiro pela própria natureza
da concepção cartesiana do conhecimento.
6. (Enem 2013) TEXTO I
Há já de algum tempo eu me apercebi de que, desde meus
primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como
verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em
princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui
duvidoso e incerto. Era necessário tentar seriamente, uma vez
em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até
então dera crédito, e começar tudo novamente a fim de
estabelecer um saber firme e inabalável.
DESCARTES, R. Meditações concernentes à Primeira
Filosofia. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (adaptado).
TEXTO II
É de caráter radical do que se procura que exige a
radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço
for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a
partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria
dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram
anteriormente varridas por essa mesma dúvida.
SILVA, F. L. Descartes: a metafísica da modernidade. São
Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).
A exposição e a análise do projeto cartesiano indicam que,
para viabilizar a reconstrução radical do conhecimento, devese
a) retomar o método da tradição para edificar a ciência com
legitimidade.
b) questionar de forma ampla e profunda as antigas ideias e
concepções.
c) investigar os conteúdos da consciência dos homens menos
esclarecidos.
d) buscar uma via para eliminar da memória saberes antigos e
ultrapassados.
e) encontrar ideias e pensamentos evidentes que dispensam
ser questionados.
7. (Ufsj 2013) Sobre “as qualidades úteis da mente”, descritas
por David Hume, é CORRETO afirmar que
a) “são aquilo que se pode primeiramente experimentar na
arte de raciocinar”.
b) “elas são retratadas no sentido vulgar, pois são
diametralmente opostas ao poder e ao bom senso ou
razão”.
c) “determinam que as virtudes, como a simpatia, por
exemplo, tenham a força ideal a posteriori para o bem-estar
das sociedades humanas”.
d) “essas virtudes formam a principal parte da moral”.
8. (Ufsj 2013) Segundo David Hume, “Todo raciocínio
abstruso apresenta um mesmo inconveniente”, porque
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a) “pode silenciar o antagonista sem convencê-lo; e para nos
darmos conta de sua força, precisamos dedicar-lhe um
estudo tão intenso quanto o que foi necessário para sua
invenção”.
b) “impregna a mente humana com conceitos do idealismo
que o induzem ao holismo moderno”.
c) “justifica a disposição que a mente humana tem para se
inclinar ao silogismo moderno”.
d) “convida o raciocínio a enigmáticas considerações,
direcionando-o ao ceticismo quinhentista”.
9. (Ufsj 2013) Para David Hume, “os homens são, em grande
medida, governados pelo interesse” e isso é perfeitamente
visível, já que
a) “tradicionalmente o interesse tem sido visto de dentro para
fora, como algo que observamos em nós mesmos, mais do
que alguma coisa que outros possam exibir”.
b) “mesmo quando estendem suas preocupações para além
de si mesmos, não as levam muito longe; na vida corrente
não é muito comum olhar para além dos amigos mais
próximos e dos conhecidos”.
c) “vão traduzindo a necessidade que eles têm de se
relacionar a partir de um interesse particular, e isso vem
somar-se à sua capacidade para a socialização para o seu
próprio bem-estar”.
d) “as suas atitudes morais traduzem as suas condutas
solipsistas votadas aos mais distintos interesses materiais e
espirituais”.
10. (Enem 2012) TEXTO I
Experimentei algumas vezes que os sentidos eram
enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em
quem já nos enganou uma vez.
DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril
Cultural, 1979.
TEXTO II
Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia
esteja sendo empregada sem nenhum significado,
precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta
suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer
impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa
suspeita.
HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São
Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).
Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza
do conhecimento humano. A comparação dos excertos
permite assumir que Descartes e Hume
a) defendem os sentidos como critério originário para
considerar um conhecimento legítimo.
b) entendem que é desnecessário suspeitar do significado de
uma ideia na reflexão filosófica e crítica.
c) são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese
do conhecimento.
d) concordam que conhecimento humano é impossível em
relação às ideias e aos sentidos.
e) atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no
processo de obtenção do conhecimento.
11. (Ufu 2012) O texto abaixo comenta a correlação entre
ideias e impressões em David Hume.
Em contrapartida, vemos que qualquer impressão, da mente
ou do corpo, é constantemente seguida por uma ideia que a
ela se assemelha, e da qual difere apenas nos graus de força
e vividez. A conjunção constante de nossas percepções
semelhantes é uma prova convincente de que umas são as
causas das outras; [...].
HUME, D. Tratado da natureza humana. São Paulo: Editora
da Unesp/Imprensa Oficial do Estado, 2001. p. 29.
Assinale a alternativa que, de acordo com Hume, indica
corretamente o modo como a mente adquire as percepções
denominadas ideias.
a) Todas as nossas ideias são formas a priori da mente e,
mediante essas ideias, organizamos as respectivas
impressões na experiência.
b) Todas as nossas ideias advêm das nossas experiências e
são cópias das nossas impressões, as quais sempre
antecedem nossas ideias.
c) Todas as nossas ideias são cópias de percepções
inteligíveis, que adquirimos através de uma experiência
metafísica, que transcende toda a realidade empírica.
d) Todas as nossas ideias já existem de forma inata, e são
apenas preenchidas pelas impressões, no momento em
que temos algum contato com a experiência.
12. (Ueg 2012) David Hume nasceu na cidade de Edimburgo,
em pleno Século das Luzes, denominação pela qual ficou
conhecido o século XVIII. Para investigar a origem das ideias
e como elas se formam, Hume parte, como a maioria dos
filósofos empiristas, do cotidiano das pessoas. Do ponto de
vista de um empirista,
a) não existem ideias inatas.
b) não existem ideias abstratas.
c) não existem ideias a posteriori.
d) não existem ideias formadas pela experiência.
13. (Ufsj 2012) Os termos “impressões” e “ideias”, para David
Hume, são, respectivamente, por ele definidos como
a) “nossas percepções mais fortes, tais como nossas
sensações, afetos e sentimentos; percepções mais fracas
ou cópias daquelas na memória e imaginação”.
b) “aquilo que se imprime à memória e nos permite ativar a
imaginação; lampejos inéditos sobre o objeto e sua
natureza”.
c) “o que fica impresso na memória independentemente da
força: ação de criar a partir do dado sensorial”.
d) “vaga noção do sensível; raciocínio com força de lei que
legitima a natureza no âmbito da razão”.
14. (Enem 2013)
Até hoje admitia-se que nosso
conhecimento se devia regular pelos objetos; porém todas as
tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que
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ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse
pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não
se resolverão melhor as tarefas da metafísica, admitindo que
os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.
KANT, I. Crítica da razão pura. Lisboa: Calouste-Gulbenkian,
1994 (adaptado).
O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido
como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se
duas posições filosóficas que
a) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do
conhecimento.
b) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos
somente o ceticismo.
c) revelam a relação de interdependência entre os dados da
experiência e a reflexão filosófica.
d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na
primazia das ideias em relação aos objetos.
e) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso
conhecimento e são ambas recusadas por Kant.
15. (Ufsj 2012) Sobre a questão do conhecimento na filosofia
kantiana, é CORRETO afirmar que
a) o ato de conhecer se distingue em duas formas básicas:
conhecimento empírico e conhecimento puro.
b) para conhecer, é preciso se lançar ao exercício do pensar
conceitos concretos.
c) as formas distintas de conhecimento, descritas na obra
Critica da razão pura, são denominadas, respectivamente,
juízo universal e juízo necessário e suficiente.
d) o registro mais contundente acerca do conhecimento se faz
a partir da distinção de dois juízos, a saber: juízo analítico e
juízo sintético ou juízo de elucidação.
16. (Unioeste 2011) “Já desde os tempos mais antigos da
filosofia, os estudiosos da razão pura conceberam, além dos
seres sensíveis ou fenômenos, que constituem o mundo dos
sentidos, seres inteligíveis particulares, que constituiriam um
mundo inteligível, e, visto que confundiam (o que era de
desculpar a uma época ainda inculta) fenômeno e aparência,
atribuíram realidade unicamente aos seres inteligíveis. De
fato, se, como convém, considerarmos os objetos dos sentidos
como simples fenômenos, admitimos assim que lhes está
subjacente uma coisa em si, embora não saibamos como ela
é constituída em si mesma, mas apenas conheçamos o seu
fenômeno, isto é, a maneira como os nossos sentidos são
afetados por este algo desconhecido”.
Kant.
Sobre a teoria do conhecimento kantiana, conforme o texto
acima, seguem as seguintes afirmativas:
I. Desde sempre, os filósofos atribuíram realidade tanto aos
seres sensíveis quanto aos seres inteligíveis.
II. Podemos conhecer, em relação às coisas em si mesmas,
apenas seu fenômeno, ou seja, a maneira como elas
afetam nossos sentidos.
III. Porque podemos conhecer apenas seus fenômenos, as
coisas em si mesmas não têm realidade.
IV. Os filósofos anteriores a Kant não diferenciavam fenômeno
de aparência, e, assim, consideravam que o fenômeno não
era real.
V. As intuições puras da sensibilidade e os conceitos puros do
entendimento incidem apenas em objetos de uma
experiência possível; sem as primeiras, os segundos não
têm significação.
Das afirmativas feitas acima
a) apenas II e IV estão corretas.
b) apenas II, IV e V estão corretas.
c) apenas II, III, IV e V estão corretas.
d) todas as afirmativas estão corretas.
e) todas as afirmativas estão incorretas.
17. (Uncisal 2011) No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant
formulou as hipóteses de seu idealismo transcendental.
Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido inicia-se
pela experiência, mas é construído internamente por meio das
formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas
categorias lógicas do entendimento. Dessa maneira, para
Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida
pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer
o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e
intelectuais. De acordo com a filosofia kantiana, pode-se
afirmar que
a) a mente humana é como uma “tabula rasa”, uma folha em
branco que recebe todos os seus conteúdos da
experiência.
b) os conhecimentos são revelados por Deus para os homens.
c) todos os conhecimentos são inatos, não dependendo da
experiência.
d) Kant foi um filósofo da antiguidade.
e) para Kant, o centro do processo de conhecimento é o
sujeito, não o objeto.
18. (Uema 2011) Na perspectiva do conhecimento, Immanuel
Kant pretende superar a dicotomia racionalismo-empirismo.
Entre as alternativas abaixo, a única que contém informações
corretas sobre o criticismo kantiano é:
a) A razão estabelece as condições de possibilidade do
conhecimento; por isso independe da matéria do
conhecimento.
b) O conhecimento é constituído de matéria e forma. Para
termos conhecimento das coisas, temos de organizá-las a
partir da forma a priori do espaço e do tempo.
c) O conhecimento é constituído de matéria, forma e
pensamento. Para termos conhecimento das coisas temos
de pensá-las a partir do tempo cronológico.
d) A razão enquanto determinante nos conhecimentos
fenomênicos e noumênicos (transcendentais) atesta a
capacidade do ser humano.
e) O homem conhece pela razão a realidade fenomênica
porque Deus é quem afinal determina este processo.
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