inovação metodológica nas aulas de geografia através do

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Anais da XXI Semana de Geografia da FAFIPA - 24 a 29 setembro de 2012
“Paranavaí na Perspectiva da Análise da Geografia Histórica”
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INOVAÇÃO METODOLÓGICA NAS AULAS DE GEOGRAFIA ATRAVÉS
DO USO DE MAQUETES
José Carlos Ruiz
Bolsista PIBID/UNESPAR Campus Paranavaí
[email protected];
Luiz Henrique Zolin Ciarini
Bolsista PIBID/UNESPAR Campus Paranavaí
[email protected]
Vanda Maria Silva Kramer
Coordenadora Subprojeto de Geografia
Introdução
Algumas problemáticas vivenciadas pelos educadores em sala de aula são além
da desatenção individual de cada aluno, também o descaso com problemas sociais,
políticos e econômicos.
Os materiais didáticos se bem escolhidos por profissionais qualificados, são sem
dúvida um avanço no processo de ensino-aprendizagem. As inserções do aparelhamento
tecnológico no sistema educacional podem despertar interesses demasiados em alunos
pela disciplina de Geografia e, perspectivas apontam que os resultados são satisfatórios
(BRAGA, 2011).
Nesse contexto, apresentam-se aos educadores, minimizarem os efeitos hostis do
livro didático e buscarem em pesquisas e criatividade, junto à comunidade escolar, novos
materiais didáticos, a fim de que se possa desenvolver e/ou estimular a construção de
ideias inerentes ao espaço geográfico como, por exemplo, a relação homem natureza
onde o homem exerce o poderio na exploração de recursos não renováveis e renováveis.
Para Paiva (2009), o entendimento do espaço geográfico precisa estar embasado
tanto de nos textos científicos como numa ferramenta que materialize este conhecimento.
O objetivo deste trabalho é apresentar aos alunos do ensino fundamental e médio
de uma escola de estadual de ensino a prática da construção de maquetes, para que o
aluno estabeleça relações entre aquilo que somos e o lugar onde habitamos e se
reconhecer como parte integrante desse espaço com o qual interage.
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Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí - Fafipa
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Metodologia
Para a construção de uma maquete como material didático básico as aulas além
de um texto científico, foram necessárias a utilização de papel machê (uma mistura de
papel higiênico, cola, farinha de trigo, naftalina e tintas) um tabuleiro que serviu de base
para a maquete, uma físico da área, uma carta topográfica constando as curvas de nível,
papelão descartável para montar diferentes níveis (Figura 1), estilete, e régua.
Figura 1: esquema de curvas de nível para confecção de maquetes.
Resultados e Discussão
Durante a realização das aulas de geografia do PIBID - Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação a Docência, levamos até a sala a técnica de construção de maquetes
para que os alunos pudessem compreender o espaço físico do município de Paranavaí,
trabalhando conteúdos de geomorfologia, geologia, hidrografia e a divisão política (Figura
2).
Além destes conteúdos inserimos ainda conhecimentos de coordenadas
geográficas, pontos cardeais e colaterais e divisas territoriais.
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Figura 2: Dinâmica em sala,” Explorando a Maquete”. (Húngaro, 2012).
Considerações Finais
A maneira mais adequada de se orientar com uma maquete é na posição
horizontal, em cima da mesa ou no piso da sala de aula, com isso foi possível observar
que a partir da posição da maquete ser encontrada, os alunos conseguiam com mais
facilidades encontrar a sua posição atual, bem como dos aspectos ao seu redor.
Por fim podemos identificar concretamente que o recurso em 3 dimensões; a
maquete; dentro da sala de aula, traz o aluno de fato para a aula, pois ele consegue
relacionar tudo o que o cerca com o representado na maquete, facilitando assim o
processo de ensino-aprendizagem tão buscado pelo educador, para que possa realmente
fazer com que o educando absorva o conhecimento.
"É neste contexto que a maquete se torna um importante recurso de apoio
didático pedagógico. Ao trabalhar com as informações em relevo, permitindo a visão
tridimensional do espaço, ela aproxima o abstrato do real e ao mesmo tempo, possibilita a
construção dos conceitos necessários para o entendimento da representação
bidimensional– o mapa -, na medida em que o professor - mediador do processo de
ensino-aprendizagem – realiza a construção da maquete, a partir do mapa, e do mapa, a
partir da maquete". GOMES ( 2005).
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Novas didáticas, desde que sejam estabelecidos seus objetivos e como atingir a
sua acessão, podem aproximar o interesse dos alunos em busca do aprendizado muito
proveitoso.
Referências
BRAGA, R. O. B. Algumas práticas de ensino em geografia. Anais do X Congresso Nacional de
Educação - EDUCERE. Curitiba. PR 2011.
GOMES, M. F. V. B. Geografia Revista do Departamento de Geociências v. 14, n. 1, jan./jun.
2005.
PAIVA, V. L. O. História do Material Didático. Editora Ler. São Paulo. 2009
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