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Tema II
A Terra, um planeta muito especial
Sumário:
 Formação do sistema solar;
 A Terra e os outros planetas telúricos;
 A Terra, um planeta a proteger;
I
Formação do sistema solar
Nos últimos séculos muitas foram as tentativas de resposta ao enigma da
formação do sistema solar. Desde a teoria cartesiana (1644) em que Descartes, disse
que deus teria mandado vórtices de gás que formaram em estrelas e depois em
cometas chegando a planetas, até a hipótese da colisão de Buffon (1779). Hoje em dia
acredita – se na teoria nebular reformulada, porque esta teoria baseia – se na teoria
nebular de Kant e Laplace de 1796.
Segundo a teoria nebular reformulada:
 No Espaço existia uma nébula constituída por gases e
poeiras;
 A existência de forças de atracão gravítica no interior da
nébula provocou a sua contração;
 A contração da nébula provocou, por sua vez, o
aumento da velocidade de rotação desta;
 A nébula, que começou a arrefecer, lentamente, devido
a sua rotação, foi adquirindo um forma de disco
aplanado, cujo centro era definido por um proto – sol;
 O arrefecimento do disco provocou a condensação dos
materiais da nébula em pequenos grãos;
 A velocidade de arrefecimento dos materiais de nébula
dependia da sua posição dentro do disco nebular. Se os
materiais se encontravam no interior do disco, a
velocidade de arrefecimento era menor, mantendo – se a uma maior
temperatura do que aqueles que se situavam na periferia da nébula. Os
materiais que se encontravam na parte mais externa da nébula, porque
estavam em contacto com o espaço, que se encontra a baixa temperatura,
arrefeciam mais rapidamente. Este facto levou à existência de um zonamento
mineralógico, provocando diferentes temperaturas a que se encontravam os
materiais constituintes da nébula. Quanto mais próximos do proto – sol, maior
era a temperatura de fusão e maior era a densidade dos materiais. Pelo
contrário, quando mais afastados do proto – sol, porque mais próximos do frio
do espaço, mais baixas era a temperatura de fusão e menos densos eram os
materiais;
 A atração gravítica continuou a verificar – se no interior do disco nebular,
provocando o choque entre os pequenos grãos sólidos anteriormente
formados. Da acreção destes corpos foram surgindo outros de maiores
dimensões, os planetesimais, que, continuando a colidir uns com os outros,
devido à crescente atração gravítica, originaram planetesimais de dimensões
cada vez maiores. Os planetesimais, que, inicialmente, mediam cerca de 100
metros, atingiram, dimensões com alguns quilómetros, como resultado dos
números colisões;
 A acreção teve como resultado final a formação de protoplanetas;
 A atração gravítica continuou a verificar – se e, como tal, a acreção dos
materiais e posterior diferenciação levou à formação dos planetas;
Existem alguns factos que apoiam a teoria nebular reformulada:
 Idade idêntica para todos os corpos do sistema solar;
 Regularidade das órbitas dos planetas (elipses);
 Todas as órbitas são complanares e formam um disco;
 O movimento de translação de todos os planetas é no mesmo sentido;
 Todos os planetas têm movimento de rotação no sentido direto, exceto Vénus
e Úrano, cujo movimento é no sentido retrógrado (sentido dos ponteiros do
relógio).
Tal como o nosso sistema
solar a Terra também teve um
inicio, o que se mostra nesta
imagem ao lado.
Podemos ver as etapas principais, como a atração, a acreção e a diferenciação.
II
A Terra e os outros planetas telúricos
Ao longo do nosso sistema solar podemos encontrar dois tipos de planetas, os
planetas telúricos e os gasosos.
Os telúricos, dos quais a terra faz parte, são os planetas mais próximos do sol,
tem pequenas dimensões, tem um diâmetro aproximado ao da terra, tem elevada
densidade, são constituídos maioritariamente por material rochoso, tem poucos
satélites naturais ou até nenhum, tem um movimento de rotação lento e os materiais
que constituem o seu interior estão estruturados em camadas mais ou menos
concêntricas.
Atividade geológica:
• interna (vulcanismo, sismos, tectónica)
• externa (erosão, meteorização, formação de crateras)
Geologicamente classificam-se em:
• Ativos - é possível observar ou detetar sinais de dinamismo externo e/ou
interno (Vénus e Terra)
Ex: Erupções vulcânicas, sismos, escorrência de águas
• Inativos - não é possível observar ou detetar sinais de dinamismo externo e/ou
interno (Mercúrio e Marte)
Os gasosos, são menos denso, situam – se
na zona externa do disco, a radiação solar afastou
os elementos menos densos, tem grandes
dimensões, constituídos maioritariamente por materiais gasosos, tem grande
quantidade de satélites e tem um movimento de rotação rápido.
O nosso, maravilhoso, sistema solar é constituído por uma diversidade imensa
de materiais como:
Existem também asteroides fragmentos rochosos, cujas dimensões variam de
pequenas rochas até1000km de diâmetro, caracterizados por uma superfície
irregular e pela ausência de atmosfera.
 Asteroides maiores
 Asteroides pequenos
corpos diferenciados em camadas;
corpos não diferenciados.
Restos de um planeta que foi destruído numa colisão massiva ocorrida há
muito tempo.
Planeta que não se chegou a
formar, pois o campo gravitacional
de Júpiter impediu a união dos
planetesimais.
Os cometas são considerados
os corpos mais antigos do sistema
solar. Estes são constituídos por
gases e rocha assim como poeiras cósmicas.
Núcleo – de fragmentos sólidos ( “ gelo sujo”): silicatos, gases congelados
Cabeleira – de gases e poeiras;
Cauda – gases, vapores de água e poeiras;
Meteoroide, Meteoros e Meteoritos
 Um meteoroide é a matéria que gira em volta do Sol ou qualquer objeto do
espaço interplanetário que é pequeno demais para ser chamado asteroide
ou cometa.
 Partículas ainda mais pequenas são chamadas micrometeoróides ou grãos de
poeira cósmica, incluindo material interestelar que ocasionalmente entra no
nosso sistema solar.
 O termo meteoro vem do grego meteoron, que significa fenómeno no céu. É
usado para descrever a faixa de luz produzida quando matéria do sistema solar
cai na atmosfera terrestre criando incandescência temporária resultante da
fricção na atmosfera. Isto ocorre tipicamente a alturas de 80 a 110 quilómetros
(50 a 68 milhas) acima da superfície da Terra.
 Quando um meteoroide não é totalmente desintegrado pela atmosfera, a
componente que atinge o solo chama-se meteorito.
III
Terra, um planeta a proteger
A superfície típica da terra sólida é constituída pelos continentes e pelos fundos
oceânicos. Os oceanos ocupam cerca de dois terços da superfície da terra.
No quadro seguinte estão resumidos os principais componentes estruturais e
topográficos dos continentes e dos fundos oceânicos
Para, de forma consciente, defendermos o nosso planeta é de todo o modo
recomendável, que nós como cidadãos presentes e futuros, tenhamos a
responsabilidade de lutar por um desenvolvimento sustentável, diminuir o risco
geológico, o impacte ambiental e o crescimento populacional.
Para melhorarmos a nossa condições de
vida seria bom tomar algumas percussões como:
 Utilização de energias alternativas;
 Utilização
públicos;
 Recuperação
degradadas;
 Conservação património geológico;
 Gestão dos setores agrícola e das pescas;
(…)
prioritária
de
de
transportes
áreas
ambientais
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