ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ESTADUAL PRESIDENTE CASTELO BRANCO - ENSINO MÉDIO, NORMAL E PROFISSIONA Rua: Guaíra 3275, Jd. La Salle Cx.P.441 Fone fax: (0**45)3252-2174 E-mail: [email protected] Toledo-Paraná CEP. 85903-220 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR - PPC DISCIPLINA: FÍSICA CURSO: ENSINO MÉDIO IDENTIFICAÇÃO Série: 1a, 2ª e 3ª série Turno: Matutino, Vespertino e Noturno Ano Letivo: 2013 PROFESSORES: ANA CRISTINA FRANKE MARIA ROSELI SALU HEPPNER RUBENS VITO 1 – JUSTIFICATIVA O aprendizado da Física contribui como parte de um conjunto mais amplo de qualidades humanas, para a compreensão do mundo natural e transformado, para o desenvolvimento de instrumentos, como sentido prático e analítico para a cidadania e a vida profissional. A Física também contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação. O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações, possibilitando ao aluno desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu 1 papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se articula com outras áreas do conhecimento. Portanto, o ensino da Física terá significado real quando a aprendizagem partir de ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, tornando-o articulado e dinâmico, contemplando, em alguns assuntos, os conteúdos obrigatórios para todas as disciplinas, conforme instrução número 009/2011 – SUED/SEED: História e Cultura Afro – Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11645/08), Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental L.F. nº 9795/99, dec. 4201/02, Educação Fiscal, Enfrentamento à violência contra criança e o adolescente, Direito das Crianças e Adolescentes L.F. nº 11525/07 e Educação Tributária, dec. nº 1143/99, portaria nº413/02. 2 – OBJETIVOS GERAIS A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos. O ensino da Física, em particular, deve acompanhar o contexto do momento em que vivemos. O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações. Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se articulam com outras áreas do conhecimento. O ensino da Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de ideias e fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida. Portanto, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade. 3 – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES 2 1a Série→ MOVIMENTO 1. O que é Física Ciência, técnica e tecnologia. A revolução científica. Física hoje. O método da Física. 2. Força e movimento Força e suas características Inércia e suas características Força de atrito – Coeficiente de atrito Leis de Newton LDP: 1 – Trajetória LDP: 3 – Descrição Clássica dos Movimentos: Inércia e Momentum 3. Movimento curvilíneo – Gravitação Componentes de um vetor Movimento circular uniforme Movimento dos planetas Gravitação Universal e suas aplicações Centro de gravidade Variações da aceleração da gravidade LDP: 2 – Gravitação Universal LDP: 1 – Trajetórias 4. Ação da pressão nos líquidos – Hidrostática Conceito de pressão Pressão atmosférica Empuxo Relação entre empuxo e a densidade LDP: 8 – Pressão e Volume 5. Trabalho e energia 3 Trabalho de uma força Energia cinética Energia potencial – Conservação da energia Energia potencial elástica Quantidade de movimento e impulso Conservação da quantidade de movimento Colisões e suas classificações 2a Série→TERMOLOGIA 1. Calor e termodinâmica Estudo da matéria – Estruturas organizadas e desorganizadas Temperatura e termômetros Dilatação térmica LDP: 4 – Lei Zero da Termodinâmica 2. Calor – Máquinas Térmicas O calor é uma fonte de energia Transferência de calor Mudanças de fase Conservação da energia – máquinas térmicas Expressão matemática e aplicações da primeira lei da termodinâmica LDP: 5 – Modelos de Calor LDP: 6 – Vapor e Movimento LDP: 7 – Verso e Reverso: A Ordem do Universo 3 Comportamento e natureza da luz Propagação e reflexões da luz Espelhos e imagens Refração da luz Lentes e instrumentos ópticos A natureza da luz 4 LDP: 10 – A Natureza da Luz e Suas Propriedades LDP: 14 – As Três Interações Fundamentais (Epílogo) 4. Ondas em um meio material – O som Movimento oscilatório – O pêndulo simples Propagação de uma onda Ondas sonoras Instrumentos musicais Reflexão, refração e difração de uma onda. 3a Série→ ELETROMAGNETISMO 1. Corpos eletrizados – Corrente elétrica Eletrização – carga elétrica Campo elétrico – comportamento de um condutor eletrizado Vetor campo elétrico Corrente elétrica Resistência elétrica Força eletromotriz de um gerador LDP: 11 – Carga Elétrica 2. Eletromagnetismo Magnetismo Fenômenos magnéticos e cargas elétricas em movimento Ação do campo magnético sobre uma corrente elétrica – Motor elétrico Indução eletromagnética – Geradores de corrente elétrica Vetor campo magnético LDP: 13 – Campos Eletromagnéticos LDP: 12 - Geração Mais Transformação Igual à Conservação de Energia LDP: 9 – Dualidade Onda Partícula da Luz 3. Indução Eletromagnética - Ondas eletromagnéticas Força eletromotriz induzida Lei de Faraday e de Lenz 5 Ondas eletromagnéticas Espectro eletromagnético 4. Física Contemporânea Teoria da relatividade e mecânica quântica *LDP: Livro Didático Público 4 – ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS O encaminhamento metodológico está ancorado nos pressupostos pedagógicos da contextualização e interdisciplinaridade. Para que esta proposta se viabiliza de forma eficaz, faz-se necessário à incorporação de aspectos da história da ciência, e particularmente, da Física e de forma imprescindível das atividades de laboratório. A história da ciência e da Física possibilita a compreensão da evolução dos conceitos físicos mediante estudos que contemplam aspectos sociais, políticos e culturais de uma época. Além de mostrar que a produção da ciência foi feita por pessoas comuns que foram desafiadas a compreender certos fenômenos, levando às vezes, toda uma vida, destacando a contribuição de afrodescendentes para o conhecimento científico e tecnológico universal. Os conteúdos serão desenvolvidos utilizando-se dos recursos tecnológicos como: - Computador, vídeo, retro projetor, filmadora e máquina fotográfica para desenvolver trabalhos; - Internet para pesquisa sobre conteúdos trabalhados, testes on-line, debates em fóruns e atualização; - Os programas Word, PowerPoint, Excel serão utilizados para pesquisa, trabalhos e organização de seminários, elaboração de planilhas, assim como a utilização d TV Pen Drive; 6 - Os softwares educativos servirão para pesquisa, trabalhos, debates, testes e elaboração de aulas com uso de softwares de autoria; - Ao ministrar os conteúdos, o professor deverá levar em consideração as características principais dos estudantes na aprendizagem de cada turma e em casos especiais à característica individual; 4 – AVALIAÇÃO A avaliação tem como objetivo fundamental fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem como um todo, informando não apenas o aluno sobre seu desempenho na Física, mas também o professor sobre sua prática pedagógica em sala de aula. Desse modo, a avaliação deve subsidiar o trabalho pedagógico, redimensionando o processo ensino-aprendizagem, sempre que necessário. A avaliação deve ser essencialmente formativa, continua e processual, vista como um instrumento dinâmico de acompanhamento pedagógico do aluno e do trabalho do professor. Diante disso, não podemos avaliar o aluno por uma simples prova escrita limitando seus meios e estratégias de demonstrar o conhecimento. Nesta proposta em que o aluno e frequentemente solicitado a participar e criar, uma prova não é suficiente para sintetizar o que ele aprendeu e viveu, pensou e aprendeu. Logo, é necessário repensar os instrumentos de avaliação, bem como definir seus objetivos, que devem envolver mais amplamente possível, todo o trabalho realizado. Nesse sentido, tanto o desempenho cognitivo como as atitudes do aluno serão avaliados. Pode-se afirmar que é elemento significativo do processo ensino- aprendizagem, envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do aluno e os princípios que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a avaliação vai além de simplesmente quantificar os resultados de um processo ao término de um período. Cabe ao professor apresentar o conceito ou nota ao aluno, desde que acompanhados de orientação sobre como pode e deve agir para aperfeiçoar seu desempenho e progredir no aprendizado de Física. 7 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo de ensino-aprendizagem, organizada através de atividades significativas por meio dos procedimentos didáticos metodológicos diversificados, de acordo com o Regimento Escolar deste estabelecimento de ensino. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Conhecer fontes de informações, sabendo interpretar notícias científicas. Conhecer e compreender conceitos e procedimentos apresentados. Capacidade de aplicar os conhecimentos na resolução de problemas do cotidiano. Habilidades de pensamento, como analisar, generalizar e inferir. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO: Provas por escrito ao final de cada assunto e/ou de cada dois ou mais assuntos. Trabalhos em grupo e/ou individual, em sala de aula (ou laboratório) e/ou fora dela. Estrutura e organização dos conteúdos no caderno, assim como tarefas. 6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MÁXIMO, Antônio ALVARENGA, Beatriz. Física, de olho no mundo do trabalho. Volume Único. São Paulo: Editora Scipione, 2003. PARANÁ, Djalma Nunes. Física para o Ensino Médio. São Paulo: Editora Ática, l999. CHIQUETTO, Marcos José. Aprendendo Física. Volume 1-2-3. São Paulo: Editora Scipione, l993. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – FISICA. Curitiba, 2009. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br, acesso em 18/03/2013. 8