Saúde Curso: Educação Física Título: INFLUÊNCIA DO ALONGAMENTO MUSCULAR SOBRE A FORÇA, RESISTÊNCIA E POTÊNCIA MUSCULAR EM HOMENS Autor(es) Misael Monsuet Medeiros Brust; Eneliana Vieira dos Santos; Maurício Garcia Ennes; Ana Beatriz Monteiro de Carvalho Monteiro; Tiago Costa de Figueiredo E-mail para contato: [email protected] IES: UNESA Palavra(s) Chave(s): Flexibilidade. Amplitude Articular. Aptidão Física. RESUMO O alongamento muscular é muito utilizado antes e após a prática de atividades físicas, com o intuito de elevar a flexibilidade, a amplitude articular, melhorar autonomia e o desempenho atlético. Porém o efeito agudo de diferentes tempos de alongamento sobre a flexibilidade, força, resistência muscular localizada e potência musculares ainda não estão claros, pois os dados da literatura são conflitantes. Desta forma, o objetivo desse estudo foi comparar a influência do alongamento muscular estático e passivo, realizado sem alongamento (SAL) e com diferentes tempos de permanência na posição de alongamento 15 (AL15) e 30 segundos (AL30) sobre a flexibilidade, força, resistência muscular e potência muscular em homens. Participaram desse estudo, nove voluntários do sexo masculino com Idade: 24 ± 5 anos; massa corporal: 71 ± 12 kg; estatura: 173 ± 8 cm e IMC: 23 ± 3 kg/m2. Os sujeitos foram avaliados através dos testes de sentar e alcançar para a medida da flexibilidade dos isquiotibiais, dinamometria dorsal e dinamometria dos membros inferiores para a medida da força muscular; flexão e extensão do cotovelo com apoio no solo e abdominal para a medida da resistência muscular abdominal e saltos horizontais para a medida da potência muscular de membros inferiores. Foram realizadas três sessões experimentais com diferentes condições de alongamento com delineamento randomizado. A primeira sessão foi realizada sem alongamento (SAL), a segunda sessão foi realizada com alongamento passivo e estático de 15 segundos (AL15) e a terceira sessão com alongamento passivo e estático de 30 segundos (AL30). Para análise dos dados foi utilizada uma ANOVA one way com Post-hoc de LSD quando necessário. O nível de significância estabelecido foi de (p<0,05). Os resultados encontrados foram: teste de flexibilidade sentar e alcançar: SAL, 39,3 ± 9,3 cm; AL15, 39 ± 8,3 cm; AL30, 39,4 ± 10,5 cm; não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Teste de força dinamometria dorsal: SAL, 166,6 ± 42,3 kgf; AL15, 174 ± 43,9 kgf; AL30, 170,2 ± 35,8 kgf; não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Dinamometria membros inferiores: SAL, 165,6 ± 42,7 kgf; AL15, 173,6 ± 43,1 kgf; AL30, 170,8 ± 44,6 kgf; não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Teste de Resistência muscular (flexão e extensão de cotovelo): SAL, 38,7 ± 15,8 repetições; AL15, 43,2 ± 18 repetições; AL30, 43,3 ± 14,4 repetições; não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Teste abdominal: SAL, 39 ± 5,4 repetições; AL15, 40,5 ± 6,5 repetições; AL30, 39 ± 5,2 repetições; não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Teste de potência salto horizontal: SAL, 227 ± 29 cm; AL15, 230 ± 28,8 cm; AL30 200 ± 77,4 cm; não houve diferença significativa entre os grupos (p>0,05). Baseado nos resultados conclui-se que não houve efeito agudo do alongamento sobre flexibilidade, força, potência e resistência muscular localizada do grupo analisado. VIII Seminário de Pesquisa da Estácio Saúde Educação Física