HEMOGRAMA - POA Odontologia

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Ministrador: Prof. Almir Feitosa!
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Transcrição e ilustrações realizadas pela Dra ROSANA DE SOUZA e
cedidas como colaboração ao acervo do P.O.A. ODONTOLOGIA
HOSPITALAR!
HEMOGRAMA!
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O olhar do médico dependendo da especialidade adquire outra profundidade, compondo o exame
um cj de pesquisas inter-relacionados com outros itens.!
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DISTURBIOS LINFO HEMATOPOIETICOS RELACIONADOS COM A CTBMF!
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NUNCA, JAMAIS, SE PODE SUBSTITUIR A EVIDENCIA CIENTÍFICA POR UMA OPINIAO.!
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A circulação é o mecanismo pelo qual o sangue é distribuído pelo corpo com a ajuda do coração, artérias, veias
e capilares. Ela tem a função de fornecer e prezar pela manutenção do fluxo sanguíneo contínuo e variável aos
tecidos, gerar e manter a pressão interna ao longo de sua estrutura, entregar elementos necessários ao
metabolismo celular, levar substâncias que devem ser eliminadas a órgãos excretores e fazer com o sangue
dos tecidos retorne para ser renovado.
O coração é responsável por receber o sangue rico em gás carbônico (venoso) e transportá-lo até os pulmões,
onde ocorre a troca por oxigênio. De volta ao órgão, o sangue (arterial) é bombeado para a rede de vasos
formada por artérias, veias e capilares.
As artérias são os vasos mais espessos, já que devem suportar a pressão do sangue ao sair do coração.
Artérias mais finas são chamadas de arteríolas. Nas veias corre o sangue venoso. Vênulas são as pequenas
veias. Na parede dos capilares, microscópicos vasos de pequeno calibre, ocorrem as trocas de gases e
substâncias com as células dos tecidos.
Funcionamento
Topo
Nos vertebrados, a circulação é fechada, pois o sangue nunca sai do sistema de vasos. Nos seres humanos, o
sistema cardiovascular é fechado e duplo, ou seja, é constituído por uma rede de vasos que distribui o sangue
para os tecidos em dois ciclos.
Sistemas vasculares distribuídos em todas as estruturas do organismo formam a “grande circulação”.
Denominada circulação sistêmica, ela conduz o sangue arterial do lado esquerdo do coração para todos os
tecidos.
A aorta, a mais importante artéria do corpo, é a “porta de saída” do coração, estendendo-se até a região genital,
onde se divide em artérias menores. Veia cava inferior e veia cava superior conduzem o sangue venoso
proveniente dos membros inferiores e da cabeça e membros superiores, respectivamente, ao coração.
O sistema arterial e venoso do pulmão constitui a “pequena circulação” – a circulação pulmonar. Ela é
responsável por conduzir o sangue pobre em oxigênio e rico em gás carbônico a partir do lado direito do
coração até os pulmões. Depois, retorna o sangue rico em oxigênio para o lado esquerdo do coração.
Este processo começa no ventrículo direito, segue pelos ramos das artérias, arteríolas e capilares pulmonares
até os alvéolos (onde o gás carbônico é eliminado e o oxigênio absorvido pelo sangue), sendo finalizado pelas
veias pulmonares que desembocam no átrio esquerdo.
http://saude.ig.com.br/circulacao/
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Hemograma é um exame que avalia as células sanguíneas de um paciente,
ou seja, as da série branca e vermelha, contagem de plaquetas, reticulócitos
e índices hematológicos.1
O exame é requerido pelo profissional de saúde para diagnosticar ou
controlar a evolução de uma doença. LEUCOGRAMA Um hemograma é constituído pela contagem das células
brancas (leucócitos)
ERITROGRAMA células vermelhas (hemácias), hemoglobina (Hb),
hematócrito (Ht), índices das células vermelhas,
PLAQUETOMETRIA contagem de plaquetas. Hemograma Completo consiste do hemograma mais a contagem diferencial
dos leucócitos.
As células circulantes no sangue são divididas em três tipos: células
vermelhas (hemácias ou eritrócitos), células brancas (ou leucócitos) e
plaquetas (ou trombócitos).
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REPRESENTA AS CONDIÇÕES HEMATOLÓGICAS DO PACIENTE, QUE É
DE SUMA IMPORTÂNCIA NUM PLANO DE TRATAMENTO.
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INDICADO COMO COMPLETO DIAGNÓSTICO E MEIO DE CONTROLE DE
EVOLUCAO DE QUADRO CLINICO DE VARIAS PATOLOGIAS., ENTRE
ELAS:
- ANEMIAS
- AS DE NATUREZA INFECCIOSA
- AS DE NATUREZA ALERGICA
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É UM IMPORTANTE MEIO COMPLEMENTAR DE DIAG.
DEVE SER CORRETAMENTE INTERPRETADO EINTERRELACIONADO COM
OS DADOS DO EXAME CLINICO.
CONFIÁVEL E MAIS ACESSIVEL PARA SE AVALIAR A EVOLUCAO
SISTEMICA DO PACIENTE COM SEPSE, PRINC AQUELE QUE SE
INTRODUZIU MEDICAMENTO ANTIMICROBIANO PREVIAMENTE AO
EXAME DE CULTURA E ANTIBIOGRAMA.
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ERITROGRAMA
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Os eritrócitos, também designados como hemácias ou glóbulos vermelhos dão a cor vermelha
característica do sangue. Isso ocorre porque eles contêm um pigmento vermelho, denominado
hemoglobina.
E, como os eritrócitos estão presentes no sangue em muito maior quantidade que as outras células,
incolores, todo o sangue parece ser vermelho.
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Só para ter uma idéia do volume de glóbulos vermelhos existentes no sangue, basta dizer que em
1mm³ desse líquido, o que equivale a mais ou menos uma gota, pode-se encontrar, em um homem
adulto, cerca de 5,5 milhões dessas células, o que corresponde a 45% do volume de sangue. Em
mulheres adultas esse valor é reduzido, cerca de 4,85 milhões de células por mm³.
As hemácias vivem em nosso organismo por até 120 dias. Isso significa que no decorrer de uma
vida são produzidas e destruídas uma infinidade de eritrócitos, sendo que, a cada dia que passa
morrem em média 20 mil hemácias por milímetro cúbico de sangue. Em sua fase terminal, a
maioria dessas células estão localizadas no baço, órgão situado no lado esquerdo do abdomen, um
pouco abaixo das costelas.
É na medula vermelha dos ossos longos que os novos glóbulos vermelhos são produzidos. Nesses
verdadeiros “berçários” de células sanguíneas podemos encontrar hemácias em diferentes estágios
de maturação, todas elas descendentes dos hemocitoblastos (células-mãe).
A divisão celular simples dessas células-mãe origina novos hemocitoblastos. Aos poucos, essas
células começam a se diferenciar. Seu núcleo vai reduzindo de tamanho e em seu citoplasma vão
aparecendo cada vez mais moléculas de hemoglobina. Quando os hemocitoblasmos chegam a essa
fase, chamamo-os de eritroblastos. O processo de diferenciação celular dá sequência nos
eritroblastos, que se transformam em células globulares, sem núcleo e com a cor vermelha, devido a
grande quantidade de moléculas de hemoglobina presentes.
Os eritrócitos contém água, hemoglobina, íons, enzimas e glicose, sendo que a hemoglobina é o
componente essencial e representa um terço do seu peso. A função do eritrócito é apenas a de
assegurar a manutenção do estado funcional da hemoglobina, sendo o pigmento respiratório que
tem por função transportar oxigênio e a parte do gás carbônico no sangue.
Nos sangue de diversos animais também contêm hemácias em grandes quantidades. Porém nem
sempre elas possuem o aspecto de pequenos discos bicôncavos como a dos seres humanos. Por
exemplo, em anfíbios, aves, peixes e répteis, as hemácias são ovais (elipsóides). Nos mamíferos,
exceto o camelo e seus parentes, as hemácias são circulares e, não possuem núcleo.
Uma curiosidade é que em seres vivos de dimensões corporais tão diferentes, como o homem e o
elefante, o tamanho destas células vermelhas é praticamente igual. Em seres vivos pequenos, como
certas salamandras e rãs, o tamanho das hemácias chega a ser dez vezes maior que o das hemácias
de seres vivos de grande porte, como do elefante.
http://www.infoescola.com/sangue/hemacias/
Formação:
Eritropoiese é o nome científico que se dá a formação das hemácias no
corpo humano. Este processo acontece na Medula Óssea.
Curiosidades:
- Uma hemácia vice, em média, de 100 a 120 dias.
- São produzidas cerca de 2,4 milhões de hemácias por segundo em nosso
corpo.
- A contagem de hemácias presentes no sangue é feito através de um exame
laboratorial conhecido como hemograma.
- A cor vermelha do sangue é explicada pela presença das hemácias.
- A diminuição no tamanho das hemácias é chamada de microcitose. Já o
aumento é conhecido por macrocitose.
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TEM COMO OBJETIVO AVALIAR O ORGANISMO NO TOCANTE DAS TROCAS GASOSAS
CARACTERISTICAS
hemácia, ou eritrócito, consiste em um disco bicôncavo anucleado, cujo diâmetro mede
aproximadamente 7 mcm. A principal função da hemácia é trocar dióxido de carbono por oxigênio
na circulação pulmonar, trocar oxigênio por dióxido de carbono nos tecidos periféricos e transportar
o dióxido de carbono de volta para os pulmões. A composição físico-química das hemácias otimiza
esta função. O estado de oxigenação tecidual, por sua vez, regula a produção de hemácias.
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Quando imaturas tem forma de retículo
quando regeneração de anemias hemorrágicas ou hemoliticas sao policromáticas
A questão cor é um indicativo da capacidade fisiológica
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Alteração morfológica das hemácias
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http://www.biomedicinapadrao.com/2012/01/alteracao-morfologica-das-hemacias.html
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A série eritrocitária frequentemente é mais estudada
por:
- Contagem de hemácias, dosagem de hemoglobina e
determinação do volume hematócrito, parâmetros
através dos quais são determinados os índices
hematimétricos; - Estudo do aspecto morfológico dos eritrócitos, feito
em extensão sanguínea corada; - Determinação da presença de eventuais eritroblastos
no sangue periférico; - Contagem de reticulócitos.
A observação da MORFOLOGIA DOS ERITRÓCITOS
é de grande importância para o diagnóstico do tipo de
ANEMIA. É obvio que para esta observação é
necessário que a lâmina em exame tenha sido
preparada dentro das condições técnicas
recomendadas. As alterações morfológicas dos
eritrócitos podem ser agrupadas segundo as variações
de TAMANHO ( anisocitose ), de FORMA
( poiquilocitose ) e de COR ( anisocromia ).
ANISOCITOSE
Os eritrócitos de tamanho normal são chamados
NORMÓCITOS e apresentam diâmetro com cerca de
6,5 – 8,5µ (média 7,5µ). Quando alterados em relação
ao tamanho são denominados:
• Micrócito: apresenta-se menor que o normal, com
diâmetro abaixo de 6µ; origina-se de
microeritroblastos e é a forma alterada mais comum;
geralmente ocorre nas DEFICIÊNCIAS de FERRO e
nas TALASSEMIAS;
• Macrócito: apresenta-se maior que o normal, com
diâmetro de 8,5 - 10µ; origina-se de macroeritoblastos
e geralmente ocorre por DEFICIÊNCIA de VITAMINA
B12 e de ÁCIDO FÓLICO;
• Megalócito: apresenta-se bem maior que o normal,
com diâmetro acima de 10 µ; geralmente apresenta
forma ovalada e origina-se de megaloblastos,
ocorrendo nas ANEMIAS MEGALOBLÁSTICAS.
POIQUILOCITOSE
O eritrócito normalmente possui a forma de um disco
bicôncavo. Quando visto de frente apresenta uma
região central mais clara (halo) do que a da zona
periférica. Isto decorre em virtude da distribuição da
hemoglobina no interior do disco. Quanto às
alterações de forma as hemácias podem ser:
Hemácia em Alvo (“target cell”) ou codócito: a
hemácia apresenta dupla biconcavidade de tal
maneira que, quando projetada em um plano, a
hemoglobina é visualizada em uma pequena faixa
periférica e, geralmente, na parte central, o que lhe dá
o aspecto “em alvo”. Ocorre em alta porcentagem na
Anemia de COOLEY ou TALASSEMIA
“Major” (Talassemia onde ocorre um aumento da
Hemoglobina fetal); em menor quantidade na
TALASSEMIA “ Minor”, embora também possa ser
encontrada em outras Anemias Hemolíticas, em
algumas DOENÇAS HEPÁTICAS, e outras.
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Hemácia Esferocítica: apresenta forma esférica (a
proteína da membrana é alterada a ponto de não
manter a biconcavidade); a hemoglobina distribui-se
uniformemente, dando a impressão de a célula estar
mais corada que o normal; geralmente apresenta-se
na forma de MICROESFERÓCITO. Pode haver
diminuição de espectrinas, de anquirina, etc. na
membrana destas hemácias. Ocorre nas Anemias
Hemolíticas Esferocíticas Hereditárias e Adquiridas.
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Hemácia Ovalocítica e Eliptocítica: apresentam
formas ovaladas e eliptocíticas, respectivamente,
ocorrendo em apreciável quantidade na Anemia
Hemolítica Hereditária Ovalocítica ou Eliptocítica e
segundo alguns autores também podem ser
encontradas, secundarimante, às LEUCEMIAS,
TALASSEMIAS . Pode ocorrer por diminuição de
espectrina, glicoforina C, etc.
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Hemácia Falciforme: apresenta-se com a forma de
foice ou de meia lua, com espículas nas extremidades
(às vezes apresenta-se com múltiplas espículas).
Usualmente a hemácia adquire esta forma quando
submetida a condições de hipóxia; ocasionalmente
podemos encontrar hemácias falciformes na extensão
sanguínea. O encontro desta forma de hemácia na
Prova de Falcização e na Eletroforese de
Hemoglobinas, caracteriza a HEMOGLOBINOPATIAS.
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Hemácia Acantocítica ( akantha=espinho ):
apresenta forma geralmente arrendondada, com
proeminências ponteagudas. Ocorre em um tipo de
ANOMALIA HEREDITÁRIA, caracterizada por uma
alteração do metabolismo dos fosfolípides,
ocasionando ausência de Betalipoproteínas. Com
maior frequência, pode ser observada forma
semelhante em pacientes portadores de cirrose e em
pacientes submetidos à medicação com heparina.
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Hemácia Dacriocítica: são células com forma de
lágrima ou gôta, e o nome também tem origem grega
(dacry significa lágrima). O tamanho dos dacriócitos
é variável, e pode ser normocrômico ou hipocrômico.
Os dacriócitos são observados na mielofibrose com
metaplasia mielóide, devido à atividade fagocitária
dos macrófagos do SRE do baço, que nesta doença
apresenta-se aumentado. Em outras doenças, como
são os casos de anemia mielotísica, anemia perniciosa,
talassemia beta, em oxidações da hemoglobina com
formação de corpos de Heinz, e tumor metastático na
medula óssea.
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Hemácia Estomatocítica: geralmente apresenta a
hemoglobina distribuída de tal forma que o halo claro
central toma um aspecto elíptico, assemelhando-se a
uma “ boca”; isto se deve ao formato do eritrócito e
caracteriza um tipo de ANEMIA HEMOLÍTICA
HEREDITÁRIA rara, onde há extrema
hipermeabilidade da membrana à cátions
monovalentes; com certa freqüência, esta forma de
eritrócito pode ser observada como decorrência de
artefato de técnica.
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ANISOCROMIA
Normalmente, quando coradas por corantes
panóticos, as hemácias normais apresentam uma
coloração rósea, com um halo central mais claro.
Quando às alterações de cor, as hemácias podem ser:
• Hemácia Hipocrômica: o halo central é maior
que o normal (maior que 1/3 do diâmetro celular); a
hemácia contém menor quantidade de hemoglobina,
devido a um achatamento da célula. Geralmente é
microcítica, ocorrendo nas ANEMIAS
FERROPRIVAS. TALASSEMIAS e outras.
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• Hemácia Hipercrômica: na realidade não há
uma hemácia hipercrômica verdadeira, pois a hemácia
normal está saturada com hemoglobina. Nos casos em
que a célula é mais “espessa” a coloração aparece mais
intensa (ex: esferócito), apresentando uma aparência
densa ou “HIPERCRÔMICA”. Portanto, deve-se
empregar o termo HIPERCROMIA, que indica a
hemácia na qual o conteúdo de hemoglobina ( medido
pelo Índice Hematimétrico HCM ) é maior que o
normal. Isto ocorre nos macrócitos e megalócitos,
porém a Concentração da Hemoglobina Corpuscular
Média (CHM) não excede a do normal, ou seja, a
hemácia não transporta hemoglobina além da sua
capacidade de saturação.
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• Hemácia Policromática: designa a hemácia que,
quando corada por corantes panóticos, apresenta uma
basofilia (devido à presença de RNA ribossômico) e
uma acidofilia (devido à presença de hemoglobina),
mistas ( na realidade uma coloração ligeiramente
azulada ou acinzentada). Em geral, ocorre nas células
que perderam o núcleo antes da hemoglobinização
completa no citoplasma e que ainda não perderam os
ribossomas. Aparece em casos de ANEMIAS
HEMOLÍTICAS, secundariamente às leucemias, e
outras.
A hemoglobina
http://biocienciasaber.blogspot.com.br/2010/09/o-que-e-um-hemograma-completo.html
(frequentemente abreviada como Hb) é uma metaloproteína que contém
ferro presente nos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e que permite o
transporte de oxigénio pelo sistema circulatório.
A hemoglobina é capaz de transportar oxigênio numa quantidade superior a
vinte vezes seu volume. Entretanto, quando se une ao monóxido de carbono,
ela perde sua capacidade de combinar-se com o oxigênio, o que implicará na
perda de sua função e, conseqüentemente, em possíveis danos ao
organismo.
O tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos é de aproximadamente 120
dias, após este período, eles se degeneram no baço ou no sistema
circulatório , contudo, o ferro se reintegra nos novos eritrócitos (glóbulos
vermelhos) que se formam na medula óssea.
Curiosidade:
Os hematomas são formados pelo escape de eritrócitos aos tecidos. Isto
geralmente ocorre pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos
quando na ocorrência de alguma lesão. A degradação da hemoglobina se
converte em pigmentos biliares, e, estes, são responsáveis pela coloração
amarelada dos hematomas.
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O hematócrito é um exame de diagnóstico que serve para avaliar a
percentagem dos glóbulos vermelhos ou hemácias no volume total
de sangue, ajudando a identificar a anemia, por exemplo.
Hematócrito alto
Os valores estarão altos na presença de desidratação, policitemia
ou choque.
Hematócrito baixo
Valores
baixos podem indicar a presença de anemia, perda sanguínea, he
mólise, leucemia, hipertiroidismo, cirrose, hiper-hidratação.
Valores de referência do hematócrito
Os valores de referência para os hematócritos são:
•
Mulher: 35 -45%
•
Homem: 40-50%
Valores diferentes podem indicar
alguma doença, mas deve-se
sempre comparar os valores dos
hematócritos com os valores da
hemoglobina, para uma melhor
abordagem terapêutica.
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ÍNDICES HEMATIMETRICOS
Os índices hematimétricos avaliam indiretamente as características dos
eritrócitos quanto ao volume e o conteúdo de hemoglobina.
SAO DADOS IMPORTANTES DE QUADRO CLINICO DE ANEMIA
FAZ A CIRURGIA OU NÃO. O TRATAMENTO É DA CLINICA
MÉDICA.
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VCM: expressa o volume das emacias em micras
volume corpuscular médio é calculado dividindo-se o hematócrito pelo
número de eritrócitos e multiplicando-se por 10. Representa o tamanho
médio dos eritrócitos e sua unidade é fentolitros (fL.).
VCM=(Ht/nº eritrócitos) x 10 - 80 a 98fL
ANEMIA CONTRA INDICA A CIRURGIA
Esse índice indica se a anemia é normicitica, microcítica ou
macrocítica.
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HCM: expressa o peso de hemoglobina em uma hemacia.
dado importante para avaliar anemia.
hemoglobina corpuscular média é calculada dividindo-se a hemoglobina
pelo número de eritrócitos e multiplicando-se por 10, sua unidade é
picogramas (pcg ou pg.).
HCM=(Hb/Nº eritrócitos) x 10 - 27 a 32 pcg
Esse índice indica se a anemia é normocromica ou hipocromica.
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CHCM: Expressa a relação entre a saturação da Hb e o volume da
hemacia.
Quando de quadro de anemia é HIPOCROMICA.
Concentração de hemoglobina corpuscular média, calculado pela razão
entre hemoglobina e hematócrito deve ser expressa em %.
CHCM=(Hb/Ht)X100
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RDW: índice fornecido por contadores automáticos, que indica a
variação no volume (tamanho) dos eritrócitos determinando o grau de
anisocitose.
VALOR NORMAL: 11,5 a 14,5 %.
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ANEMIA FERROPRIVA
HEMACIAS
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LEUCOGRAMA
O leucograma é uma parte do exame de sangue que consiste em
avaliar os leucócitos, células de defesa do organismo, também
chamadas de glóbulos brancos. Ele indica o número de neutrófilos,
bastões ou segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e
basófilos presentes no sangue, para facilitar o diagnóstico médico.
QUANDO APRESENTAM GRANULACOES TOXICAS NO SEU
INTERIOR ESTAO RELACIONADAS A PROCESSOS
INFECCIOSOS GRAVES OU PROCESSO TÓXICO.
LEUCOCITOS
Quando os valores dos leucócitos estão aumentados,
cientificamente isto chama-se leucocitose, e quando os leucócitos
estão diminuídos, isto chama-se leucopenia. A leucocitose pode
ser causada por uma leucemia, e a leucopenia pode ser causada
pelo uso de medicamentos ou quimioterapia, por exemplo, e cada
uma destas situações necessita de um tratamento específico.
Valores de referência do leucograma
Os valores de referência do leucograma dependem da faixa etária:
•
1.
2.
3.
•
1.
1 dia de vida:
Leucócitos totais: 9.000 a 30.000/mm3
Neutrófilos: 6.000 a 26.000/mm3
Linfócitos: 2.000 a 11.000/mm3
6 meses a 2 anos de idade:
Leucócitos totais: 6.000 a 17. 500/mm3
2. Neutrófilos: 1.500 a 8.500/mm3
3. Linfócitos: 3.000 a 9.500/mm3
• 6 a 13 anos de idade:
1. Leucócitos totais: 5.000 a 13.000mm/m
2. Neutrófilos: 1.800 a 8000/mm3
3. Linfócitos: 1.200 a 6.000/mm3
• Adultos:
1. Leucócitos totais: 4.500 a 11.000/mm3
2. Neutrófilos: 1.800 a 7.700/mm3
3. Linfócitos: 1.000 a 4.800/mm3
Leucopenia ocorre quando leucócitos são inferiores a 4.500/mm3,
já a leucocitose, quando leucócitos são superiores a 11.000/mm3.
Para que serve o leucograma
O leucograma serve para identificar como os leucócitos, que são as
células de defesa do organismo, estão se comportando. Existem 6
tipos de leucócitos diferentes e cada um deles exerce uma função
específica. São eles:
•
Neutrófilos: células sanguíneas mais abundantes em relação
ao sistema de defesa, sendo responsável pelo combate
a bactérias. Por isso, quando os valores de neutrófilos estão
altos, isto pode indicar uma infecção bacteriana
• Segmentados ou bastões: são neutrófilos muito jovens, que
foram lançados no sangue para combater uma infecção
aguda. Quando seus valores estão aumentados,
frequentemente recebem o nome de leucograma com desvio à
esquerda
• Linfócitos: os linfócitos combatem vírus, tumores e produzem
anticorpos. Quando aumentados, podem indicar uma infecção
viral, HIV ou a rejeição de um órgão transplantado, por
exemplo
LINFOCITOSE - Infec agudas,leucemias linfáticas ,linfossarcoma,
convalescença de infecção aguda
LINF T imunidade celular rejeição de enxertos
•
•
•
Monócitos: são células de defesa responsáveis for fagocitar
(comer) micro-organismos invasores, sendo também
chamados de macrófagos. Atuam contra vírus e bactérias,
sem distinção
Eosinófilos: são células de defesa que são ativadas em caso
de alergia ou caso o indivíduo tenha algum parasita intestinal
Basófilos: são as células de defesa que são ativadas em caso
de inflamação crônica ou alergia prolongada.
É importante que seja o médico a correlacionar o resultado do
leucograma com a história clínica do indivíduo, para chegar ao
diagnóstico da doença.
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As plaquetas, ou trombócitos, são fragmentos celulares que se formam na
medula óssea vermelha, a partir da fragmentação do citoplasma de glóbulos brancos gigantes,
denominados megacariócitos. As plaquetas são minúsculas e possuem forma elipsóide e vários
grânulos internos.
Em forma de disco biconvexa e anucleada.
Libera grânulos alpha que contem os fatores de coagulação.
São encontradas em cada gota de sangue cerca de 150.000 a 400.000 plaquetas.
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PLAQUETOMETRIA!
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Plaquetas!
São elas que protegem o organismo contra uma perda excessiva de sangue. Quando nos ferimos, as
plaquetas se fixam nas áreas onde os vasos foram cortados e então liberam a serotonina contida em
seus grânulos citoplasmáticos. O que ocorre é que os vasos sanguíneos são retraídos
(vasoconstrição), por causa da serotonina, e assim diminui a perda de sangue.
Logo em seguida, as plaquetas se juntam e grudam no local lesado, formando uma espécie de
tampão que impede a saída do sangue. Ao mesmo tempo, liberam substâncias como ativadores de
protrombina, que é uma proteína existente no plasma sanguíneo.
Quando a protrombina é ativada ela se transforma em trombina, que reage com o fribrinogênio,
outra proteína existente no plasma. Após essa reação o fribrinogênio se transforma em fibrina, que
forma uma rede insolúvel sobre o tampão constituído pelas plaquetas dando origem ao coágulo.
As plaquetas são fragmentos de células responsáveis pelo início do processo de
coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo
rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas se agrupam e
formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estanca o
sangramento. Graças à ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecido
lesados sem que haja muita perda de sangue.!
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O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro (uL). Porém,
até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a
coagulação.!
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Quando os valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte uma
vez que pode haver sangramentos espontâneos.!
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Trombocitopenia é como chamamos a redução da concentração de plaquetas no sangue.
Trombocitose é o aumento.!
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A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de
sangramentos sem causa definida.!
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Hemograma!
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No nosso sangue circulam três tipos básicos de células, todas produzidas na medula
óssea. São estas células que estudamos através do hemograma:!
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- Hemácias (glóbulos vermelhos)!
- Leucócitos (glóbulos brancos)!
- Plaquetas!
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Os atuais valores de referência do hemograma foram estabelecidos na década de 1960
após observação de vários indivíduos sem doenças. O que é considerado normal é na
verdade os valores que ocorrem em 95% da população sadia. 5% das pessoas sem
problemas médicos podem ter valores do hemograma fora da faixa de referência (2,5%
um pouco abaixo e outros 2,5% um pouco acima). Portanto, pequenas variações para
mais ou para menos, não necessariamente indicam alguma doença. Obviamente, quanto
mais afastado um resultado se encontra do valor de referência, maior a chance disto
verdadeiramente representar alguma patologia.!
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Não vou me ater muito em valores específico uma vez que os laboratórios atualmente
fazem essa contagem automaticamente através de máquinas, e os valores de referência
sempre vêm impressos nos resultados. Cada laboratório tem o seu valor de referência
próprio, e em geral, são todos muito semelhantes.!
A- ERITROGRAMA!
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O eritrograma é a primeira parte do hemograma. É o estudo dos glóbulos vermelhos, ou
seja, das hemácias, também chamadas de eritrócitos.!
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Vejam esse exemplo fictício abaixo. Lembre-se que os valores de referência podem variar
entre laboratórios.!
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Os três primeiros dados, contagem de hemácias, hemoglobina e hematócrito, são
analisados em conjunto. Quando estão reduzidos, indicam anemia (leia: O QUE É
ANEMIA ?), isto é, baixo número de glóbulos vermelhos no sangue. Quando estão
elevados indicam policitemia, que é o excesso de hemácias circulantes.!
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O hematócrito é o percentual do sangue que é ocupado pelas hemácias. Um hematócrito
de 45% significa que 45% do sangue é compostos por hemácias. Os outros 55% são
basicamente água e todas as outras substâncias diluídas. Pode-se notar, portanto, que
praticamente metade do sangue é na verdade composto por células vermelhas.!
!
Se por um lado, a falta de hemácias prejudica o transporte de oxigênio, por outro, células
vermelhas em excesso deixam o sangue muito espesso, atrapalhando seu fluxo e
favorecendo a formação de coágulos.!
!
A hemoglobina é uma molécula que fica dentro da hemácia. É a responsável pelo
transporte de oxigênio. Na prática, a dosagem de hemoglobina acaba sendo a mais
precisa na avaliação de uma anemia.!
!
O volume globular médio (VGM) ou volume corpuscular médio (VCM), mede o tamanho
das hemácias. Um VCM elevado indica hemácias macrocíticas, ou seja, hemácias
grandes. VCM reduzidos indicam hemácias microcíticas, ou de tamanhos diminuídos.!
!
Esse dado ajuda a diferenciar os vários tipos de anemia. Por exemplo, anemias por
carência de ácido fólico cursam com hemácias grandes, enquanto que anemias por falta
de ferro se apresentam com hemácias pequenas (leia: ANEMIA FERROPRIVA | Carência
de ferro). Existem também as anemias com hemácias de tamanho normal.!
!
Alcoolismo é uma causa de VCM aumentado (macrocitose) sem anemia (leia: EFEITOS
DO ÁLCOOL E ALCOOLISMO).!
!
O CHCM (concentração de hemoglobina corpuscular média) ou CHGM (concentração de
hemoglobina globular média) avalia a concentração de hemoglobina dentro da hemácia.!
!
O HCM (hemoglobina corpuscular média) ou HGM (hemoglobina globular média) é o peso
da hemoglobina dentro das hemácias.!
!
Os dois valores indicam basicamente a mesma coisa, a quantidade de hemoglobina nas
hemácias. Quando as hemácias têm poucas hemoglobinas, elas são ditas hipocrômicas.
Quando têm muitas, são hipercrômicas.!
!
Assim como o VCM , o HCM e o CHCM também são usados para diferenciar os vários
tipos de anemia.!
!
O RDW é um índice que avalia a diferença de tamanho entra as hemácias. Quando este
está elevado significa que existem muitas hemácias de tamanhos diferentes circulando.
Isso pode indicar hemácias com problemas na sua morfologia. É muito comum RDW
elevado, por exemplo, na carência de ferro, onde a falta deste elemento impede a
formação da hemoglobina normal, levando à formação de uma hemácia de tamanho
reduzido.!
!
Excetuando-se o hematócrito e a hemoglobina que são de fácil entendimento, os outros
índices do eritrograma são mais complexos e pessoas sem formação médica dificilmente
conseguirão interpretá-los de forma correta. É preciso conhecer bem todos os tipos de
anemia para que esses dados possam ser úteis.!
B- LEUCOGRAMA!
!
O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos. Estes são também
conhecidos como série branca ou glóbulos brancos. São as células de defesa
responsáveis por combater agentes invasores.!
!
Os leucócitos são, na verdade, um grupo de diferentes células, com diferentes funções no
sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem
anticorpos, outros apenas fazem a identificação e assim por diante.!
!
O valor normal dos leucócitos varia entre 4000 e 11000 células por ml. !
PARAMETROS PRÁTICOS PARA INTERPRETACAO
DA ETIOLOGIA POR PROCESSO INFECCIOSO:!
BACTERIANO - NEUTROFILIA!
VIRAL - LINFOCITOSE!
PARASITOSE - EOSINOFILIA!
!
PARAMETROS PRÁTICOS PARA A INTERPRETACAO DE PROCESSO
INFLAMATÓRIO CRONICO:!
MONOCITOSE + LINFOCITOSE!
!
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!
PARAMETROS PRÁTICOS PARA A INTERPRETACAO DE PROCESSO !
ALÉRGICO!
EOSINOFILIA + BASOFILIA!
!
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!
!
!
Existem cinco tipos de leucócitos,
cada um com suas
particularidades, a saber:!
!
1) Neutrófilos!
!
O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75%
dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias.
Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo
com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do
número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos
provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano.!
!
Os neutrófilos tem um tempo de vida de aproximadamente 24-48 horas. Por isso, assim
que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção de novas células e
seu níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais.!
!
Neutrofilia = é o termo usado quando há um aumento do número de neutrófilos.!
Neutropenia = é o termo usado quando há uma redução do número de neutrófilos.!
!
2) Segmentados e bastões!
!
Os bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a medula óssea
aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea
neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por
isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao
combate. Em uma guerra o exército não manda só os seus soldados mais experientes,
ele manda aqueles que estão disponíveis.!
!
Normalmente, apenas 4 a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de um
percentual maior de células jovens é uma dica de que possa haver um processo
infeccioso em curso.!
!
No meio médico, quando o hemograma apresenta muitos bastões chamamos este
achado de "desvio à esquerda". Esta denominação deriva do fato dos laboratórios
fazerem a listagem dos diferentes tipos de leucócitos colocando seus valores um ao lado
do outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na lista, quando há um aumento
do seu número diz-se que há um desvio para a esquerda no hemograma. Portanto, se
você ouvir o termo desvio à esquerda, significa apenas que há um aumento da produção
de neutrófilos jovens.!
!
Os neutrófilos segmentados são os neutrófilos maduros. Quando o paciente não está
doente ou já está em fase final de doença, praticamente todos os neutrófilos são
segmentados, ou seja, células maduras.!
!
3) Linfócitos!
!
ESTAO RELACIONADOS A PROCESSOS IMUNOLÓGICOS.!
A LINFOCITOSE RELACIONA-SE A : INFECÇÕES AGUDAS, LEUCEMIAS
LINFÁTICAS, LINFOSSARCOMA, CONVALESCENÇA DE INFECÇÃO,
DESNUTRIÇÃO…!
A LINFOPENIA RELACIONA_SE A DOENÇAS GRAVES: AIDS, DOENÇAS DE
HODGKIN, LINFOSSARCOMA, PROCESSOS INFECCIOSOS GRAVES,
DESNUTRICAO SEVERA, CAQUEXIA!
Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a
45% dos leucócitos no sangue.!
!
Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o
surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos.!
!
Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de linfócitos
aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de
leucócito mais presente na circulação.!
!
Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos,
iniciando o processo de ativação do sistema imune. Os linfócitos são, por exemplo, as
células que iniciam o processo de rejeição nos transplantes de órgãos (leia: SAIBA COMO
FUNCIONA O TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS). !
!
Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da
AIDS (SIDA) causar imunossupressão e levar a quadros de infecções oportunistas.!
!
Linfocitose = é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos.!
Linfopenia = é o termo usado quando há redução do número de linfócitos.!
!
Obs: linfócitos atípicos são um grupo de linfócitos com morfologia diferente, que podem
ser encontrados no sangue. Geralmente surgem nos quadros de infecções por vírus,
como mononucleose, gripe, dengue, catapora, etc. Além das infecções, algumas drogas e
doenças auto-imunes, como lúpus, artrite reumatoide e síndrome de Guillain-Barré,
também podem estimular o aparecimento de linfócitos atípicos. Linfócitos atípicos não tem
nada a ver com câncer.!
!
4) Monócitos!
!
Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São
ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando um tecido está sendo
invadido por algum germe o sistema imune encaminha os monócitos para o local
infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer"
micro-organismos invasores.!
!
Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas
mais crônicas como a tuberculose (leia: SINTOMAS DE TUBERCULOSE).!
SAO MACROFAGOS QUE TBM PARTICIPAM DO PROCESSO DE FORMACAO DOS
MACROFAGOS.!
!
5) Eosinófilos!
!
Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo
mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos.!
!
O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de
infecção intestinal por parasitas e processos crônicos.!
!
Eosinofilia = é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos!
Eosinopenia = é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos!
!
6) Basófilos!
LEUCÓCITO POLIMORFONUCLEAR CONSTITUIDO POR LISOSSOMOS QUE
CONTEM SUBST QUE DESENCADEIAM REACOES ANAFLÁTICAS( HISTAMINA,
HEPARINA E LEUCOTRIENOS)!
!
Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2%
dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e
estados de inflamação crônica.!
!
Conclusão!
!
Quando os leucócitos estão aumentados damos o nome de leucocitose. Quando estão
diminuídos chamamos de leucopenia. A leucocitose pode ser causada por uma linfocitose
ou por uma neutrofilia, por exemplo. Já a leucopenia pode surgir devido a uma linfopenia
ou neutropenia.!
!
Quando notamos aumento ou redução dos valores dos leucócitos é importante ver qual
das seis linhagens descritas anteriormente é a responsável por essa alteração. Como
neutrófilos e linfócitos são os tipos mais comuns, estes geralmente são os responsáveis
pelo aumento ou diminuição da concentração dos leucócitos.!
!
Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o câncer dos
leucócitos. Enquanto processos infecciosos podem elevar os leucócitos até
20.000-30.000 células/ml, na leucemia estes valores ultrapassam facilmente os 50.000
cel/ml (leia: LEUCEMIA | Sintomas e Tratamento).!
!
As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea. Podem ser por
quimioterapia, por drogas, por invasão de células cancerígenas ou por invasão por microorganismos.!
!
Considerações!
Quando temos redução de duas das três linhagens de células do sangue, chamamos de
bicitopenia. Quando os três tipos de células estão reduzidos, damos o nome de
pancitopenia. Doenças que cursam com inflamação crônica, como o lúpus, por exemplo,
podem se apresentar com redução de uma, duas ou das três linhagens (leia: LÚPUS
ERITEMATOSO SISTÊMICO). Na verdade, qualquer agressão à medula óssea, seja por
medicamentos, infecções ou doenças, pode causar diminuição da produção das células
do sangue.!
!
Não é preciso nenhuma preparação, nem estar em jejum, para se colher sangue para o
hemograma.!
!
O termo hemograma completo é apenas um preciosismo, já que não existe hemograma
incompleto. Se o médico quiser apenas saber o valor do hematócrito e da hemoglobina,
ele solicita um eritrograma. Se quiser ver apenas o valor dos leucócitos, é só pedir um
leucograma. Se o alvo for apenas as plaquetas, solicita-se um plaquetograma. Quando se
pede um hemograma, está implícito que o médico quer a avaliação das três linhagens
(hemácias, leucócitos e plaquetas).!
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LEUCEMIA!
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Muitas vezes os primeiros sinais clínicos ocorrem na cavidade bucal com formação de tec
gengiva.!
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Deve-se estabelecer HD de Leucemia nos casos onde a hiperplasia gengiva, e quadro
inflamatório associado, não apresentar sinais de remissão com conduta terapêutica
periodontal.!
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Alteracoes na série branca!
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Leucocitose , com elevada concentração de células jovens.!
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ANEMIA!
MANIFESTA-SE SISTEMICAMENTE POR:!
- ANOREXIA!
- FADIGA!
- DEFICIENCIA REPARACIONAL…!
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PODE SER EVIDENCIADA ATRAVÉS DE: além hemoglobina (Hb) e hematócrito (Ht)!
- LEUCOPENIA!
- TROMBOCITOPENIA(PLAQUETOPENIA)!
Pac asa 4 não pode ser operado.!
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!
Hematopatia relacionada a foco odontogênico!
O baço é um órgão que possui função linfóide e está associado com a circulação sanguínea. Atua na
produção de células vermelhas do sangue, num processo chamado hematopoiese, e na destruição
destas hemácias, quando elas atingem uma vida média de 120 dias. Este processo de destruição é
chamado de hemocarotese. O baço possui função de defesa, fagocitando os microorganismos que
penetram na corrente sanguínea. O baço é produtor de anticorpos, respondendo prontamente aos
antígenos trazidos pelo sangue. Está situado na atrás do estômago, abaixo do diafragma.
!
"
Anatomia
O baço humano possui uma forma oval, pesando cerca de 150 gramas. Possui consistência
esponjosa, com uma cápsula de tecido conjuntivo denso, dividindo o parênquima em
compartimentos incompletos. Apresenta algumas fibras musculares, e a contração delas provoca a
expulsão do sangue acumulado.
O baço possui duas polpas, que são constituídas por tecido mole. Polpa branca faz parte do sistema
de defesa, composta por nódulos linfáticos. Entre os nódulos há polpa vermelha, que é constituída
pelo tecido sanguíneo (glóbulos vermelhos e brancos).
"
Polpa branca
A polpa branca é formada por tecido linfóide e é onde os linfócitos são produzidos e armazenados.
Polpa vermelha
A polpa vermelha é responsável pela destruição de hemácias idosas defeituosas, armazena células
de defesa, liberando-as na circulação quando necessário. Os macrófagos fagocitam os
microorganismos da circulação. Os glóbulos vermelhos conferem cor característica. A polpa
vermelha pode armazenar até 200 mL de sangue contido nos seios venosos, o que pode compensar a
perda de sangue em uma hemorragia.
Funções
Produção de linfócitos e granulócitos. Durante o período fetal são produzidas hemácias.
Destruição de glóbulos vermelhos com vida média de 120 dias
Atua no sistema de defesa, pois possui linfócitos T e B
Armazena sangue na estrutura esponjosa da polpa vermelha.
Remoção no baço
Apesar de ser um órgão extremamente importante, o baço pode ser removido sem grandes prejuízos
ao organismo, pois outros órgãos podem assumir suas atividades.
MONÓCITOS - Sempre às ordens
Encontradas aos montes no interior do baço, as células de defesa chamadas
monócitos ficam armazenadas o tempo que for necessário, só à espera de
um chamado. Originárias da medula óssea ou da polpa branca do próprio
baço (sim, o órgão também produz células defensoras), elas são
encarregadas tanto do reconhecimento de micro-organismos estranhos
quanto da retenção de células mortas ou doentes.
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REPARACAO TECIDUAL
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a energia precede a matéria, assim como pensamentos e emoções precedem
a ação
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ANEMIA
Entrevista do paciente - relato do caso
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Anemia falciforme (do latim falci-, foice e -forme, formato de) ou
drepanocitose é uma doença hereditária caracterizada pela mal formação
das hemácias, que assume forma semelhante a foices, causando deficiência
no transporte de oxigênio e gás carbônico nos indivíduos acometidos pela
doença. É mais comum na África, na Europa mediterrânea, no Oriente Médio
e na Índia.!
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária, predominante em
negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos. Ela se caracteriza por
uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e
elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem,
o que dificulta a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a
oxigenação dos tecidos.
As hemácias falciformes contêm um tipo de hemoglobina, a hemoglobina S,
que se cristaliza na falta de oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo
de sangue, porque não têm a maleabilidade da hemácia normal.
Causas
A anemia falciforme é causada por mutação genética, responsável pela
deformidade dos glóbulos vermelhos. Para ser portador da doença, é preciso
que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido
apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para
seus descendentes, mas não a doença manifesta.
Sintomas
São sintomas da anemia falciforme:
* Dor forte provocada pelo bloqueio do fluxo sangüíneo e pela falta de
oxigenação nos tecidos;
* Dores articulares;
* Fadiga intensa;
* Palidez e icterícia;
* Atraso no crescimento;
* Feridas nas pernas;
* Tendência a infecções;
* Cálculos biliares;
* Problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais;
* Priapismo.
Diagnóstico
A eletroforese de hemoglobina é o exame laboratorial específico para o
diagnóstico da anemia falciforme, mas a presença da hemoglobina S pode ser
detectada pelo teste do pezinho quando a criança nasce.
Tratamento
Não há tratamento específico para a anemia falciforme, uma doença para a qual
ainda não se conhece a cura. Os portadores precisam de acompanhamento
médico constante (quanto mais cedo começar, melhor o prognóstico) para
manter a oxigenação adequada nos tecidos e a hidratação, prevenir infecções e
controlar as crises de dor.
!
O que é Talassemia?
Sinônimos: Anemia mediterrânea; Anemia de Cooley; Talassemia
beta; Talassemia alpha
A talassemia é uma doença sanguínea herdada entre os membros de uma
família (hereditária) na qual o organismo produz uma forma anormal de
hemoglobina, a proteína encontrada nos glóbulos vermelhos que carrega o
oxigênio. Essa doença resulta em destruição excessiva dos glóbulos
vermelhos, causando anemia.
!
Causas
A hemoglobina é formada por duas proteínas: Globina alfa e globina beta. A
talassemia ocorre quando há um defeito em um gene que ajuda a controlar a
produção de uma dessas proteínas.
Existem dois tipos principais de talassemia:
•
A talassemia alfa ocorre quando um gene ou genes relacionados à
proteína globina alfa está asente ou sofreu uma alteração (mutação).
• A talassemia beta ocorre quando defeitos genéticos similares afetam a
produção da proteína globlina beta.
As talassemias alfa ocorrem mais comumente em pessoas originárias do
sudoeste asiático, do Oriente Médio e da China e afrodescendentes.
As talassemias beta ocorrem em indivíduos originários da região do
mediterrâneo e, em menor extensão, chineses, demais asiáticos e
afrodescendentes.
Existem muitas formas de talassemia. Cada tipo possui muitos subtipos
diferentes. Tanto a talassemia alfa quanto a talassemia beta incluem as duas
formas abaixo:
• Talassemia maior
• Talassemia menor
É necessário herdar o gene defeituoso de ambos os pais para desenvolver a
talassemia maior.
A talassemia menor ocorre se o indivíduo receber o gene defeituoso somente
!
!
de um dos pais. Indivíduos com essa forma da doença são portadores do
distúrbio, mas geralmente não apresentam sintomas.
A talassemia beta maior também é denominada anemia de Cooley.
Os fatores de risco para a talassemia incluem:
•
•
Etnia asiática, chinesa, mediterrânea ou afrodescendente
Histórico familiar da doença
Exames
Um exame físico pode revelar inchaço (aumento) do baço.
Uma amostra de sangue é coletada e enviada a um laboratório para ser
examinada.
•
Os glóbulos vermelhos parecerão pequenos e com formato anormal
quando observados por meio de um microscópio.
• Um hemograma completo revela anemia.
• Um exame denominado eletroforese de hemoglobina identifica a
presença de uma forma anormal de hemoglobina.
Um exame denominado análise mutacional pode ajudar a detectar uma
talassemia alfa que não pode ser observada por meio da eletroforese de
hemoglobina.
Tratamento e prevenções
O tratamento da talassemia major precisa ser feito ao longo de toda a vida
do indivíduo, com transfusões sangüíneas periódicas, em média a cada três
ou quatro semanas, para atenuar a anemia crônica, prevenir o déficit do
desenvolvimento ósseo e a interferência no funcionamento do coração e
assegurar que os tecidos e órgãos recebam a quantidade de oxigênio
suficiente.
No entanto, como as freqüentes transfusões levam a pessoa a acumular ferro
no organismo, a terapêutica também inclui o uso de medicamentos para
extrair esse excesso do corpo, potencialmente capaz de provocar danos
irreversíveis para órgãos vitais. Outro problema do recebimento constante de
sangue é o risco de adquirir doenças infecciosas. Uma forma alternativa de
tratamento da talassemia major é um transplante de medula óssea, que
igualmente requer uma série de cuidados para ser bem-sucedido.
Vale lembrar que a talassemia minor não requer tratamento, a não ser
durante a gravidez ou em caso de associação com outra doença do sangue.
Infelizmente, não existem medidas preventivas contra as mutações que
interferem na produção de hemoglobina. Dessa maneira, o diagnóstico
precoce continua sendo um grande instrumento para aumentar a proteção ao
portador dessa hemoglobinopatia e prolongar sua expectativa de vida, com
ou sem transplante.
Para os casais com história de moléstias do sangue na família, uma estratégia
interessante de prevenção pode ser o aconselhamento com um geneticista,
de modo que possam conhecer exatamente a probabilidade de ter filhos com
essa ou outras anemias hereditárias e, assim, fazer um planejamento familiar
mais consciente.
!
Apoio à Equipe de Saúde
!
Especialistas que, ao longo da vida, deverão acompanhar a
pessoa com talassemia
!
Não é novidade que alguns médicos defendem a assistência completa à saúde dos
pacientes. Afinal, uma doença nunca afeta apenas um grupo de células, um órgão ou uma
região do corpo. As reações fisiológicas geradas pelos sintomas ou pelos efeitos
colaterais do próprio tratamento podem causar outros problemas de saúde – e requerer
conhecimento de médicos de várias especialidades –, isso sem mencionar os impactos
emocionais e mesmo comportamentais e sociais que usualmente se seguem à maioria
dos diagnósticos.
!
Portanto, quando se trata de uma doença crônica, e que requer cuidados pelo resto da
vida, tal como é o caso por exemplo da Talassemia Major, a importância do suporte por
uma equipe multiprofissional é ainda mais evidente. Veja abaixo os especialistas que,
através da vida, em parceria com o hematologista de confiança, devem monitorar a
pessoa com talassemia que faz transfusões periódicas e se submete à terapia quelante:
!
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•
Optometrista e otorrinolaringologista: O uso dos agentes quelantes para
eliminar o excesso de ferro do organismo pode afetar a capacidade visual e
auditiva.
•
Cardiologista: O coração é um dos alvos principais do ferro, e usualmente sofre
sobrecarga. A despeito da existência de um agente quelante de eficiência
certificada contra o acúmulo do mineral no coração, as cardiopatias – insuficiência
cardíaca – e hipertensão pulmonar, causada por tromboses, continuam como
primeira causa de morte entre os portadores de Talassemia.
•
Infectologista: Para descartar a possibilidade de infecções hematológicas,
infecções transmitidas pelo sangue, por agentes e vírus que causam doenças
transmitidas através do sangue, tais como Hepatites B e C, HIV, Doença de
Chagas.
•
Endocrinologista: A sobrecarga de Ferro pode afetar direta ou indiretamente a
produção de alguns hormônios, causando desequilíbrios no organismo, e
favorecendo o desenvolvimento de algumas doenças, tais como o Hipotireoidismo
(um distúrbio na Tireóide), e o Diabetes Mellitus (tipo 2).
•
Ginecologista e Urologista: Uma vez que a Talassemia pode retardar a
puberdade e o desenvolvimento sexual.
•
Ortopedista: Em casos de retardo de crescimento, e também para controlar os
riscos de fragilidade óssea, e a tendência a osteoporose.
•
Psicólogo: Para auxiliar a pessoa com talassemia a lidar com o tratamento
invasivo, os efeitos colaterais, possíveis preconceitos, e o fato de que sua doença
é crônica e necessita de cuidado pelo resto da vida.
•
Assistente Social e mesmo advogado: Para garantir seus direitos assegurados
pela lei, e cuja não observância possam vir a prejudicar o tratamento e evolução.
•
Enfermeiros: Para assegurar que o processo de transfusão de sangue seja feito
com eficácia e segurança adequadas à pessoa com talassemia.
•
Odontologia:Como qualquer pessoa, o portador de talassemia deve receber
intenso tratamento dentário. Seu acompanhamento dentário deve começar em
idades tenras, preferencialmente no primeiro ano da infância. Com isso, será
poupado de apresentar cáries, e verá o dentista como seu amigo, e como a pessoa
que cuida da saúde de seus dentes.
A pessoa com talassemia tem características de aparelho oral e respiratório
(bucal), com atrevia de mandíbula, expansão maxilar e hipotonia de musculatura
dos lábios. A partir dos quatro anos de idade, há indicação de aparelhos
ortodônticos (funcionais) da mandíbula, para a correção das anormalidades de
orofaringe (anomalias estomatognáticas), em busca do balanço das funções:
respiração, deglutição, sucção, mastigação e fono-articulação.
Este tratamento é multidisciplinar e envolve não apenas o dentista especializado
em ortopedia móvel das
mandíbulas, mas
também pediatras
o d o n t ó l o g o s ,
otorrinolaringologistas,
terapeutas da fala,
fisioterapeutas,
psicólogos
e
assistentes sociais.
Com todos estes
profissionais ao lado da
pessoa com talassemia,
é possível um
!
crescimento
harmonioso de face,
dentes fortes e
saudáveis, e uma
melhor qualidade de vida.
!
•
Dependendo do centro de tratamento pelo qual a pessoa com talassemia é servida,
haverá ao seu dispor profissionais de todas as áreas. De outra forma, associações tais
como a ABRASTA podem auxiliar a encontrar a melhor qualidade de atenção.
!
!
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!
!
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LINFOMA
Linfoma é um termo genérico utilizado para designar um grupo de diversas
doenças neoplásicas do sistema linfático que se originam da proliferação
clonal de linfócitos B ou T em qualquer um de seus estágios de maturação.!
Os linfomas são classificados em dois grandes grupos: os linfomas Hodgkin
e os linfomas não-Hodgkin.1!
infomas são neoplasias (crescimento das células) malignas que se originam
nos linfonodos (gânglios), muito importantes no combate às infecções.
!
!
Ilustração do sistema linfático humano
Existem trinta ou mais subtipos de linfomas específicos, mas para simplificar
a classificação muitos oncologistas agrupam os vários subtipos de acordo
com a velocidade média de crescimento e progressão do linfoma: muito
lentamente (baixo grau) ou muito rapidamente (alto grau ou agressivo).
Graças ao conhecimento da maneira pela qual os tipos específicos de
linfoma progridem, pode-se determinar a possibilidade de progressão lenta
ou rápida e os tipos de terapia necessários a esses subtipos.
A classificação dos tipos específicos de linfoma leva em consideração o
padrão da biópsia do linfonodo feita ao microscópio e o tipo celular
predominante dos linfócitos (T ou B).
O número de casos praticamente duplicou nos últimos 25 anos,
particularmente entre pessoas acima de 60 anos por razões ainda não
esclarecidas.
Sintomas
A Doença de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo, e os
sintomas da doença dependem da sua localização. Caso desenvolva-se
em linfonodos que estão próximos à pele, no pescoço, axilas e virilhas,
os sintomas provavelmente incluirão a apresentação de linfonodos
aumentados e indolores nestes locais. Se a doença ocorre na região do
tórax, os sintomas podem ser de tosse, "falta de ar" (dispnéia) e dor
torácica. E quando se apresenta na pelve e no abdome, os sintomas
podem ser de plenitude e distensão abdominal.
!
Outros sintomas da Doença de Hodgkin incluem febre, fadiga, sudorese
noturna, perda de peso, e prurido ("coceira na pele").
!
!
Diagnóstico
Utilizam-se vários tipos de exames para diagnosticar Doença de
Hodgkin. Estes procedimentos permitem determinar seu tipo específico,
e esclarecer outras informações úteis para decidir sobre a forma mais
adequada de tratamento.
!
A biópsia é considerada obrigatória para o diagnóstico de Doença de
Hodgkin. Durante o procedimento, remove-se uma pequena amostra de
tecido para análise, em geral um gânglio linfático aumentado. Há vários
tipos de biópsia:
!
• Biópsia excisional ou incisional - o médico, através de uma incisão
na pele, remove um gânglio inteiro (excisional), ou uma pequena parte
(incisional);
!
• Biópsia de medula óssea - retira-se um pequeno fragmento da
medula óssea através de agulha. Esse procedimento não fornece
diagnóstico da Doença de Hodgkin, mas é fundamental para determinar
a extensão da disseminação da doença;
!
Também são necessários exames de imagem para determinar a
localização das tumorações no corpo. Radiografias são empregadas para
detectar tumores no tórax; usando-se Tomografia Computadorizada, são
obtidas imagens detalhadas do corpo sob diversos ângulos. Já a
Ressonância Magnética utiliza ondas magnéticas e de rádio para produzir
imagens de partes moles e órgãos; e na Cintigrafia com Gálio, uma
substância radioativa, ao ser injetada no corpo do paciente é atraída
para locais acometidos pela doença.
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Além disso, são utilizados outros tipos de exames que ajudam a
determinar características específicas das células tumorais nos tecidos
biopsiados. Estes testes incluem:
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• Estudos de citogenética para determinar alterações cromossômicas
nas células;
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• Imunohistoquímica, na qual anticorpos são usados para distinguir
entre vários tipos de células cancerosas;
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• Estudos de genética molecular, que são testes de DNA e RNA
altamente sensíveis para determinar traços genéticos específicos das
células cancerosas.
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Classificação e Estadiamento
Ao diagnosticar a Doença de Hodgkin, ela é classificada (determina-se o
tipo) e seu estágio é avaliado (é realizada uma pesquisa para saber se a
doença se disseminou a partir do seu local de origem e em que
intensidade). Esta informação é fundamental para estimar o prognóstico
do paciente e selecionar o melhor tratamento.
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Classificação
Atualmente, para classificação da Doença de Hodgkin é mais utilizado o
sistema de desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde em
conjunto com um painel de especialistas norte americanos e europeus,
denominado REAL ( Revised European American Lymphoma
Classification ). Sob este sistema estas doenças são divididas de acordo
com um número de características que, junto a outras informações,
permitem ao médico estimar o prognóstico do paciente.
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Estadiamento
Após reunir todas as informações disponíveis nos testes diagnósticos,
procede-se o estadiamento da doença, ou seja, determinar o quanto se
disseminou. Existem quatro estágios, correspondendo o estágio I à
doença mais limitada, e o estágio IV, à mais avançada. Também é
agregada uma subdivisão destes estágios aos pacientes com certos
sintomas relacionados à doença, chamados sintomas B, tais como febre,
sudorese noturna, perda de peso significativa. Exemplo: se um paciente
tem doença avançada (estágios III ou IV), e tem sintomas B, determinase o estadiamento como IIIB ou IVB)
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Tratamento
O tratamento clássico da Doença de Hodgkin, em geral, consiste de
poliquimioterapia, com ou sem radioterapia. Dependendo do estágio da
doença no momento do diagnóstico, pode-se estimar o prognóstico do
paciente com o tratamento. O esquema de quimioterapia utilizado de
rotina no INCA é denominado ABVD.
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Para os pacientes que sofrem recaídas (retorno) da doença, são
disponíveis alternativas, dependendo da forma do tratamento inicial
empregado. As formas empregadas usualmente, e com indicações
relativamente precisas, são o emprego de poliquimioterapia e do
transplante de medula.
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Após o tratamento
A radioterapia e os esquemas de quimioterapia empregados
regularmente trazem riscos para os pacientes após o tratamento. Entre
os mais importantes estão o desenvolvimento de outros tipos de câncer
(mama, pulmão, tireóide, linfomas e leucemias) e possível infertilidade.
No entanto, estes riscos não são suficientemente grandes a ponto de se
questionar o uso dessas formas de tratamento, visto que a Doença de
Hodgkin é curável se tratada adequadamente. Os pacientes devem ser
seguidos continuamente após o tratamento, com consultas periódicas
cujos intervalos podem ir aumentando progressivamente.
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