O triunfo final de Israel - ESCOLA-EBD

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As origens nazistas do terrorismo árabe moderno
Amin al-Husseini com Hitler.
A inspiração e as crenças políticas de Saddam Hussein, Yasser Arafat, Bin Laden, membros
do Hamas e outros terroristas islâmicos remontam à época da II Guerra Mundial. Mais precisamente,
a duas figuras centrais do período: Adolf Hitler e Amin al-Husseini, o então grão-mufti* de
Jerusalém. Muito se escreveu sobre o mufti, e tudo foi muito bem documentado, incluindo capítulos
de autores notáveis como Connor Cruise O’Brien, ex-embaixador da Irlanda na ONU. Existem pilhas
de evidências documentadas e abertas ao público, para qualquer um que queira verificá-las.
Os julgamentos de Nuremberg e de Eichmann revelaram que, em 1937, o oficial nazista Adolf
Eichmann encontrou-se na Palestina com o mufti, que na época havia sido nomeado pelos
britânicos. Após o encontro, o mufti tornou-se praticamente um agente da Alemanha nazista
encarregado de financiar e criar organizações pró-nazistas no Egito, na Síria, na Palestina e no
Iraque.
O mufti de Jerusalém inspeciona tropas da divisão Hanzar da SS na Bósnia.
Em 1941, junto com Rashid Ali e Kharaillah Tulfah, tio e futuro sogro de Saddam Hussein, o
mufti instigou um golpe pró-nazista no Iraque, com armas e aeronaves financiadas pelos nazistas.
Após o fracasso do golpe, o mufti escapou para Berlim, onde teria o primeiro de uma série de
encontros com Adolf Hitler. Relata-se que, nesse primeiro encontro, o mufti teria dissuadido Hitler
da idéia de deportar os judeus para a Palestina. Ao invés disso, teria defendido – e talvez até
sugerido – o que veio a tornar-se conhecido como a "solução final" contra os judeus. Mais tarde, em
1942, o mufti interveio para impedir os nazistas de trocar 10.000 crianças judias por prisioneiros de
guerra nazistas.
As atividades do mufti na Alemanha nazista e na Europa ocupada prepararam o palco para o
terrorismo islâmico da atualidade. Em 25 de abril de 1941, os nazistas enviaram o mufti para a
Bósnia (então recentemente ocupada pelos alemães), onde assumiu o título de "Protetor do Islã".
Em 10 de fevereiro de 1943, Hitler ordenou a criação da divisão Hanzar (ou "Handschar") na SS
nazista, para a qual se apresentaram como voluntários aproximadamente 100 mil muçulmanos da
Bósnia. Ocupando a posição de administrador-chefe, o mufti se referiu a essas brigadas de
muçulmanos nazistas como "a nata do islã".
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Palavras ditas por Himmler: "Eu não tenho nada contra o islã, porque ele educa os homens desta divisão para
mim e promete-lhes o paraíso, caso lutem e morram na batalha. Para os soldados, é uma religião bastante
prática e atraente".
Na foto: Himmler inspeciona tropas da divisão Hanzar.
Os Hanzars – o nome deriva de um tipo de adaga utilizada pelo exército do Império
Otomano, a cimitarra – participaram ativamente do extermínio de cristãos e judeus nos Bálcãs. O
mufti tentou implementar o "Plano Pejani" nazista, que proclamava a exterminação dos sérvios
cristãos, e do qual Hitler acabou desistindo depois. No cômputo geral, os Hanzars muçulmanos da
Bósnia cooperaram com o extermínio de aproximadamente 200 mil cristãos sérvios, 40 mil ciganos e
22 mil judeus.
Em 1943, Hitler nomeou o mufti para presidir um governo nazi-muçulmano no exílio. De seu
centro de operações em Berlim, situado numa mansão confiscada de judeus, o mufti traçava o
projeto de um campo de concentração para os judeus nas proximidades de Nablus (Palestina),
planejado nos moldes de Auschwitz. Existem até fotos de uma visita do mufti a Auschwitz,
acompanhado por Heinrich Himmler. A melhor expressão das atitudes nazistas em relação ao islã
está, talvez, nas seguintes palavras, ditas pelo próprio Himmler: "Eu não tenho nada contra o islã,
porque ele educa os homens desta divisão para mim e promete-lhes o paraíso, caso lutem e morram
na batalha. Para os soldados, é uma religião bastante prática e atraente".
Bandeira da divisão Hanzar da SS (com a cimitarra e a suástica).
Tendo como base financeira um fundo monetário também confiscado de judeus, conhecido
como Sonderfund (Fundo Especial), o mufti estava instalado como diretor do Islamisches
Zentralinstitut (Instituto Central Islâmico), criado pelos nazistas e sediado em Dresden, de onde
pôde dar início ao processo de educação dos futuros líderes islâmicos na cartilha da ideologia
nazista. Em março de 1944, em Berlim, o mufti proferiu um discurso para as tropas Hanzar com o
intuito de estimulá-las à vitória, no qual bradou: "Matem os judeus onde quer que vocês os
encontrem. Isso agrada a Alá, à História e à religião. Isso salvará a sua honra. Alá está com vocês".
Nesse dia, os futuros terroristas islâmicos receberam suas ordens de ataque. (Chuck Morse, extraído
de www.chuckmorse.com - http://www.beth-shalom.com.br)
* Chefe religioso muçulmano.
Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, setembro de 2003.
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