Segunda Guerra Mundial Assinado em 28 de junho de 1919, o Tratado de Versalhes foi um acordo de paz assinado pelos países europeus, após o final da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Alemanha assumiu a responsabilidade pelo conflito mundial, comprometendo-se a cumprir uma série de exigências políticas, econômicas e militares. - reconhecimento da independência da Áustria; - devolução dos territórios da Alsácia-Lorena à França; - devolução à Polônia das províncias de Posen e Prússia Ocidental; - as cidades alemãs de Malmedy e Eupen passariam para o controle da Bélgica; - a província do Sarre passaria para o controle da Liga das Nações por 15 anos; - a região da Sonderjutlândia deveria ser devolvida à - pagamento aos países vencedores, principalmente França e Inglaterra, uma indenização pelos prejuízos causados durante a guerra. Este valor foi estabelecido em 269 bilhões de marcos. - proibição de funcionamento da aeronáutica alemã (Luftwaffe) - a Alemanha deveria ter seu exército reduzido para, no máximo, cem mil soldados; - proibição da fabricação de tanques e armamentos pesados; - redução da marinha alemã para 15 mil marinheiros, seis navios de guerra e seis cruzadores; É uma forma de governo comandado somente por uma pessoa, de maneira rígida denominada totalitarismo. Muito comum em diversos regimes do século XX, este fenômeno político nasceu durante a Primeira Guerra Mundial. Os regimes de esquerda foram responsáveis por abolir a propriedade privada, coletivar os meios de produção e suprimir a religião. Enquanto isso, os de direita foram frutos de uma ideologia conservadora, dando apoio à burguesia. Neste caso, fortaleceram e fundamentaram-se em valores tradicionais, apoiaram a religião e estabeleceram tutela sobre organizações sindicais. Partidos Totalitários de Direita: Nazismo e Facismo Partidos Totalitários de Esuerda:: Stanlinismo Seguro da neutralidade da França e da Grã-Bretanha, Hitler aproximou-se de Stalin, o governante da União Soviética, com o objetivo de assegurar o sucesso da invasão da Polônia. Em 23 de agosto de 1939, a Alemanha e a União Soviética assinaram o Pacto Nazi-Soviético de Não Agressão, pelo qual os dois governos se comprometiam a manter uma política não belicista recíproca. No dia 1o de setembro de 1939, os exércitos alemães invadiram a Polônia e em poucos dias tomaram o chamado “corredor polonês”, faixa de terra que separava a parte leste da Alemanha do restante do seu território. França e GrãBretanha, que haviam assinado um tratado de defesa da Polônia no caso de agressão externa, declararam guerra à Alemanha dois dias depois. O êxito nazista ocorreu devido, principalmente, à tática da guerrarelâmpago, ou blitzkrieg, que combinava um rápido avanço de tanques blindados com ataques aéreos. À ação da Alemanha na Polônia somou-se a operação da União Soviética, que invadiu a região leste do país, conforme acordo assinado com Hitler. Assim, a Polônia, enquanto Estado independente, deixava de existir. Após a conquista da Polônia, os alemães voltaram-se para a Europa ocidental. Em abril de 1940, invadiram a Dinamarca e a Noruega. No mês seguinte, eles tomaram a Bélgica, a Holanda e Luxemburgo. A ação da Luftwaffe, força aérea da Alemanha, foi determinante para as vitórias nazistas. A França não resistiu por muito tempo à invasão alemã. Em junho daquele mesmo ano, as tropas de Hitler tomaram Paris. Com a rendição da França, o país foi dividido em duas partes. O norte, incluindo Paris, a capital, foi submetido ao controle direto alemão e o sul passou a ser administrado por um governo pró-nazista. ( República de Vichy) Nos primeiros meses de 1941, as tropas nazistas avançaram na frente leste, ocupando a Romênia, a Bulgária, a Grécia e a Iugoslávia. Com isso, Hitler aproximou-se de seu principal alvo, a União Soviética. Interessados no petróleo e no minério de ferro, matérias-primas importantes para o desenvolvimento da indústria bélica alemã, os nazistas começaram a preparar o ataque à URSS, que ficou conhecido como Operação Barbarossa. Fugindo das forças nazistas, os soviéticos destruíam plantações e toda a infraestrutura local para que o inimigo não tivesse recursos durante o seu avanço no país. Essa era a chamada tática da terra arrasada. Com a chegada do inverno, no final de 1941, aumentaram as dificuldades para o avanço do exército nazista. Os soldados de Hitler não estavam preparados para enfrentar o frio rigoroso, que chegava a 40 graus negativos. A guerra, de fato, seria decidida em território soviético. O governo nazista adotou uma política de perseguição política, social, étnica e religiosa baseada na ideologia de que os alemães representavam uma “raça superior”, que necessitava de um espaço vital para se afirmar como grande nação. homossexuais, ciganos, negros e principalmente judeus foram sendo afastados da vida pública e econômica alemã. Na Alemanha, a maior parte dos judeus teve os seus bens expropriados e foram obrigados a viver em guetos. Com a expansão nazista durante a guerra, os judeus que viviam na Polônia e em outros países ocupados foram perseguidos pela Gestapo (polícia secreta) e pela SS e confinados em guetos. Em julho de 1941, Hitler ordenou que se colocasse em prática a “solução final”, ou seja, o extermínio dos judeus. Entre os anos 1941 e 1945, essa prática nazista, que ficou conhecida como holocausto, exterminou milhões de pessoas. Entre os judeus, foram aproximadamente 6 milhões de vítimas. O primeiro ato japonês foi a conquista da Manchúria, em 1931. Seguiu-se a ocupação do leste da China, incluindo as cidades de Xangai, Nanquim e Pequim, a capital. Junho de 1941: o Japão dominou a Indochina, área de grande interesse estratégico para os Estados Unidos. Como retaliação, os Estados Unidos congelaram os bens de todos os japoneses que viviam em território norte-americano e cortaram o envio de petróleo para o país. 7 de dezembro de 1941: empreendeu um grande ataque aéreo à base naval norte-americana de Pearl Harbor, no Havaí. O ataque japonês destruiu 18 embarcações e mais de 300 aeronaves. Cerca de 2 mil soldados norte-americanos morreram. A partir do ataque à Pearl Harbor a guerra tornou-se mundial. A primeira vitória soviética ocorreu na Batalha de Moscou, entre outubro e dezembro de 1941, quando as forças de Stalin impediram a conquista da capital. Hitler ordenou a tomada da cidade de Stalingrado (atual Volgogrado), importante centro industrial soviético. As ofensivas rumo a Stalingrado foram iniciadas em junho de 1942. Em novembro, as forças nazistas entraram na cidade depois de um ataque vitorioso. Contudo, a dura contraofensiva soviética não demorou. Além da força bélica e do efetivo militar, a defesa de Stalingrado contou com o envolvimento de toda a população civil. O frio intenso do inverno russo e a falta de víveres contribuíram para o aumento das baixas nas tropas nazistas, que se recusavam à rendição. A Batalha de Stalingrado foi concluída apenas em fevereiro de 1943, com a vitória soviética. Os cerca de 100 mil soldados nazistas que sobreviveram, extremamente debilitados pelo frio, pela fome e pelas doenças, foram feitos prisioneiros. Vargas ambicionava criar no Brasil uma indústria de base e negociava, tanto com os nazifascistas quanto com os Aliados. Os Estados Unidos, sob o governo de Franklin Roosevelt, agiram rapidamente e ofereceram uma ajuda de US$ 20 milhões, que foi prontamente aceita por Vargas. Após a entrada dos Estados Unidos no conflito, o governo brasileiro foi pressionado a apoiar publicamente as forças aliadas e a ceder pontos estratégicos no Nordeste do país para a instalação de bases aéreas norte-americanas. Em 22 de agosto de 1942, após navios brasileiros carregados de mercadorias e alimentos destinados aos Aliados serem atacados por submarinos alemães, Vargas declarou guerra à Alemanha, à Itália e ao Japão. A participação do Brasil no conflito levou à criação, em 1943, da Força Expedicionária Brasileira (FEB), uma divisão de guerra da infantaria do exército brasileiro. As primeiras tropas da FEB, treinadas pelos norteamericanos e incorporadas às forças aliadas, foram enviadas para a Itália. Ao todo, eram aproximadamente 25 mil soldados, que ficaram conhecidos como pracinhas. A operação decisiva para aniquilar as forças nazistas na frente ocidental foi o ataque aliado à costa da Normandia, no norte da França, no dia 6 de junho de 1944, mais conhecido como o Dia D. Comandada pelo general norte-americano Dwight Eisenhower. 150 mil soldados aliados, organizados em cinco frentes, cerca de 6 mil navios, mais de 10 mil aeronaves e milhares de paraquedistas. Para confundir as defesas nazistas, os Aliados divulgaram informações contraditórias quanto ao local e dia do ataque. A estratégia funcionou, mas, apesar de surpreendidos pelo ataque, os nazistas ofereceram dura resistência. Com grande número de baixas, os Aliados conseguiram vencer e chegar a Paris em agosto daquele ano. O sucesso da operação abriu caminho para iniciar uma nova marcha aliada rumo à Alemanha. No Pacífico, Estados Unidos e Japão travavam duras batalhas. A partir de 1943, os norte-americanos tomaram o controle de diversas ilhas que estavam sob controle japonês. Os ataques suicidas de pilotos japoneses, iniciados em junho de 1944, provocavam muitas baixas. Esses pilotos, conhecidos como kamikazes, atiravam seus aviões carregados com explosivos contra embarcações inimigas provocando muitos naufrágios. Os Estados Unidos testavam uma nova bomba, baseada na fissão de urânio. Comandantes do exército norte-americano e o presidente Harry Truman concluíram que o momento da guerra era ideal para testá-la. A primeira bomba foi lançada contra a cidade japonesa de Hiroshima, em 6 de agosto de 1945. Cerca de 70 mil pessoas morreram na hora. No dia 9 de agosto, mais uma bomba foi lançada sobre o Japão, dessa vez na cidade de Nagasaki, matando na hora cerca de 80 mil pessoas. www.suapesquisa.com/pesquisa/tratado_de_versalhes.htm http://www.estudopratico.com.br/regimes-totalitarios/ Moderna compartilha Portal positivo