literatura de aperta-ruão

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LITERATURA DE APERTA-RUÃO
Nome Científico: Piper aduncum L.
Sinônimos Científicos: Artanthe adunca (L.) Miq., Artanthe celtidifolia (Kunth)
Miq., Artanthe elongata (Vahl) Miq., Artanthe galleoti Miq., Piper aduncifolium Trel.,
Piper anguillaespicum Trel., Piper angustifolium Lam., Piper celtidifolium Kunth,
Piper disparispicum Trel., Piper elongatifolium Trel., Piper elongatum Vahl, Piper
fatoanum C.DC., Piper flavescens (C.DC.) Trel., Piper herzogii C.DC., Piper
intersitum Trel., Piper kuntzei C.DC., Piper submolle Trel., Piper multinervium M.
Martens & Galeotti, Steffensia adunca (L.) Kunth.
Nomes Populares: Aduncum, aperta-ruão, aperta-joão, matico-falso, jaborandifalso, falso-jaborandi, jaborandi-do-mato, pimenta-do-fruto-ganchoso, caá-peba,
nhandi, cheirosa.
Família Botânica: Piperaceae
Parte Utilizada: Parte Aérea
Descrição:
Arbusto ereto, ramificado, perenifólio, de hastes articuladas e nodosas, de 2-4m de
altura, nativo do Sudeste do Brasil. Folhas simples, inteiras, cartáceas, opacas em
ambas as faces, com a inferior finamente pubescente, de 10-17cm de
comprimento. Flores pequenas e discretas, reunidas em espigas alongadas, densas
e curvas, de 7-14cm de comprimento. Multiplica-se por sementes.
Esta espécie é considerada uma planta oportunista que invade áreas desflorestadas
após exploração de madeira, de alta rusticidade e elevada resistência ás mudanças
climáticas.
Naturell Indústria e Comércio Ltda.
Av. Dom Pedro I, número 957 Vila Conceição
CEP: 09991 000 - Diadema – SP
LITERATURA DE APERTA-RUÃO
Constituintes Químicos Principais: C-glicosilflavonas, propiofe-nonas, derivados
do ácido benzoico, alcaloides, ligninas, terpenos, taninos, mucilagens, matérias
resinosas.
Indicação e Usos:
É uma planta de ocorrência espontânea em pastagens e beira de matas do Sudeste,
onde é considerada “planta daninha”. Ocasionalmente é cultivada com fins
ornamentais, contudo, é na medicina natural, que sua popularidade é maior,
embora as indicações terapêuticas registradas na literatura ainda não tenham
amparo científico, no trabalho de avaliação da eficácia e da segurança das
preparações indicadas. Assim, o chá ou a infusão alcoólica de suas folhas, raízes e
frutos é empregado como tônico, carminativo, antiespasmódico, contra blenorragia
e para afecções do fígado, vesícula e do baço. Ás folhas são atribuídas propriedades
tônica, estomáquica e antiespasmódica e, ás raízes ação eficaz contra picada de
cobra, e ação estimulante e colagoga; externamente é usada contra a erisipela. Um
estudo publicado em 1978, sobre seu óleo essencial que contém cerca de 40% de
anethole, mostrou que o óleo é ativo contra cercarias, forma intermediária do
agente causador da esquitossomose, que é liberada pelos caramujos infectados na
água e assim penetram na pele da pessoa que tenha o corpo ou parte dele dentro
da água.
O Aperta-ruão é adstringente. Os frutos são diuréticos e resolutivos. Os banhos
usando as sementes são usados para tratamento de feridas. Chá de folhas para
hemorragia e diarréia, cistite e outras inflamações. Folhas, cascas e raízes
mascadas usam-se para o mau hálito.
Estudos revelam que o óleo essencial de P. aduncum apresentou atividade
inseticida e larvicida contra insetos fitófagos e mosquitos transmissores de dengue
e malária, eliminando-os totalmente em baixas concentrações.
Estocagem e validade:
Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz solar direta e do
calor. Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.
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Poderá ocorrer formação de precipitado e/ou turbidez durante a estocagem,
sem alterar as propriedades.
Alteração da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridos
das plantas.
Toxicidade: Segundo a Organização da Cooperação Econômica e Desenvolvimento
o óleo de P. aduncum pertence à classe dos agentes xenobióticos, de baixa
toxidade.
Contraindicações: Contraindicado para gestantes e lactantes.
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LITERATURA DE APERTA-RUÃO
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Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. APERTA-RUÃO.
Disponível
em:
<http://www.chadervas.com/apertaruao.htm>
3. SOUSA, P.J.C.; BARROS, C.A.L.; ROCHA, J.C.S.; LIRA, D.S.; MONTEIRO,
G.M.; MAIA, G.S.. Avaliação toxicológica do óleo essencial de Piper
aduncum L.. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.18, n.2, 2008.
4. SOUZA, C.D. & FELFILI, J.M.. Uso de plantas medicinais na região de
Alto Paraíso de Goiás, GO, Brasil. Acta Botânico Brasil, v.20, n.1, 2006.
5. MIRANDA-JÚNIOR, RAIMUNDO NONATO CARDOSO. Avaliação da
atividade antiplasmódica in vitro dos óleos de andiroba (Carapa
guianensis Aubl.) e Pimenta-de-macaco (Piper aduncum L.). Instituto
de Ciências da Saúde – Universidade Federal do Pará. Programa de PósGraduação em Ciências Farmacêuticas, Belém – PA, 2010.
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