Técnico Design Interior A ARTE NA GRÉCIA Professora Alba Baroni Arquiteta A ARTE NA GRÉCIA Dos povos da antiguidade os gregos apresentaram uma produção cultural mais livre. Não se submeteram as imposições de sacerdotes ou reis e valorizaram especialmente as ações humanas, onde o homem é a criatura mais importante do universo. Os gregos buscaram no homem e na vida inspiração. O homem era considerado o modelo, o padrão de beleza. Retratado sem imperfeições. O conhecimento através da razão estava acima da fé. Escultura Grega No fim do séc. VII a. C. os gregos começaram a esculpir em mármore, grandes figuras de homens. Onde no início se via a influência do Egito. Mas enquanto os egípcios faziam uma escultura realista, o grego fazia uma escultura com o objetivo do belo. Na Grécia os artistas não estavam submetidos a convenções rígidas e não tinham função religiosa, por isso a escultura evoluiu livremente, abandonando a postura rígida. Na procura de superação da rigidez das estátuas, o mármore mostra-se inadequado, sendo pesado quebrava sob seu próprio peso. A solução foi usar o bronze. Zeus de Artemísio (470 a. C) Os braços e as pernas dessa estátua mostram uma atividade vigorosa. No século IV a. C. a escultura grega apresenta traços bem característicos: O crescente naturalismo, representando os seres humanos com emoções. Conceitos de paz, amor, liberdade, vitória, etc. Surgimento do nú feminino, pois anteriormente as figuras de mulher eram esculpidas sempre vestidas. Afrodite de Cnido – 370 a. C. Pintura Grega Assim como em outras civilizações na Grécia, a pintura apareceu como elemento de decoração da arquitetura. Pintavam grandes painéis que cobriam as paredes das construções. Entretanto a pintura grega encontrou uma forma de realização na cerâmica – vasos. Os vasos gregos são conhecidos pelo equilíbrio da forma, harmonia dos desenhos e as cores. Usados para rituais religiosos, armazenar água, vinho e azeite. As pinturas dos vasos gregos representam pessoas em atividades diárias e cenas da mitologia grega. Ânfora com figuras negras pintadas – 540 a.C. Pintor Exéquias Arquitetura Grega Os gregos buscavam a perfeição. Edificaram monumentos, templos, teatros, casas e estádios. Os templos despertam maior interesse, construídos para proteger as esculturas dos deuses, não eram para o culto religioso. A característica dos templos é a simetria. A planta de um templo grego é formada por um núcleo ao centro com: pronau, pelo naos (local onde ficava a imagem da divindade) e pelo opistódomo. O núcleo era cercado por uma colunata. O templo grego era construído sobre uma base de três degraus, onde o mais elevado chama-se estilóbata, e sobre ele eram erguidas as colunas e paredes do templo. As colunas sustentavam um entablamento horizontal, formado por: arquitrave, friso e cornija. As colunas e o entalhamento eram construídos segundo os modelos da ordem Ordem dórica dórica ou ordem jônica. Ordem jônica CAPITEL FUSTE A Ordem Dórica era simples e maciça. O fuste da coluna dórica era grosso e firmava diretamente no estilóbata. O capitel é simples. A Ordem Jônica sugeria mais leveza e era mais ornamentada. As colunas tinham o fuste mais fino e não se firmavam diretamente no estilóbata, tinha uma base. CAPITEL O capitel é enfeitado. FUSTE BASE No final do século V a.C. surgiu o capitel coríntio. Muito usado para substituir o capitel jônico, como um modo de variar a ordem. CAPITEL FUSTE BASE O templo mais famoso dos gregos foi o Partenon, projetado por Fídias, construído entre 448 e 432 a.C. todo em mármore, possuía 69,54m de comprimento por 30,87m de largura, com colunas de altura superior a 10m. TEATRO GREGO Eram construídos na encosta de uma colina, onde ficava a arquibancada, para o público. O espaço circular chamado orquestra, era para danças, coro e atores se apresentarem. Bibliografia PROENÇA, Graça. História da Arte. 7ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1996. CANTELE, Angela Anita; CANTELE, Bruna Renata. Arte e habilidade: livro do professor. 1ª ed. São Paulo: IBEP, 2007. CALABRIA, Carla Paula Brondi; MARTINS, Raquel Valle. Arte, história & produção,2: arte ocidental. São Paulo: FDT, 1997.