Hidroponia Zilda e Rosilene

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HIDROPONIA – CULTIVO SEM SOLO
Introdução
O solo é o ambiente onde a agricultura se desenvolveu a milhares de anos. O homem tem o solo
como a base para produção dos seus alimentos. Mas este não é o único meio de cultivo onde as plantas
conseguem crescer e produzir. No decorrer deste século foi desenvolvida a hidroponia, um sistema de cultivo
que dispensa o solo e usa uma solução de água e nutrientes para fazer crescer as plantas.
Hidroponia: O Cultivo sem solo
O termo hidroponia vem da junção das palavras gregas HIDRO+PONOS, que literalmente
significa trabalho na água. Mas a palavra hidroponia serve para todos os tipos de cultivo sem solo, feito só
em água com nutrientes e usando substratos como areia, brita e argila expandida.
A hidroponia começou com a descoberta das exigências nutricionais das plantas. Primeiro os
cientistas descobriram sua composição química, depois viram que era possível cultivar as plantas só no meio
líquido, contendo aqueles elementos químicos encontrados nos seus tecidos.
Na Segunda Guerra Mundial o cultivo hidropônico foi utilizado para produção de hortaliças em
ilhas do Pacífico (Ilhas Marianas), fornecendo verduras frescas para as tropas americanas.
A criação da técnica do “Fluxo Laminar de Nutrientes” (NFT), na década de sessenta pelo
americano Halen Cooper deu grande impulso ao desenvolvimento da hidroponia comercial.
Hoje em dia a hidroponia está se aperfeiçoando rapidamente graças aos avanços das pesquisas
sobre meios e técnicas de cultivo hidropônico, ao desenvolvimento da plasticultura e do cultivo em casa de
vegetação.
Na UFV (Universidade Federal de Viçosa) a Profª Hermínia está contribuindo para o
desenvolvimento da hidroponia no Brasil, pesquisando a nutrição mineral de plantas e orientando trabalhos
sobre substratos e sistemas de cultivo.
A hidroponia é bastante antiga, embora seu uso comercial seja recente no mundo e
principalmente no Brasil. Essa técnica e bastante desenvolvida em países como: Japão, Holanda e Estados
Unidos, porém entre nós esta técnica ainda está engatinhando.
É uma técnica que oferece múltiplas possibilidades de uso e maximização da produção de
alimentos, principalmente hortaliças. A grande vantagem desta técnica deriva do fato de a produção
prescindir de solo e clima. O cultivo hidropônico de planta minimiza os efeitos de clima e solo sobre a
produção de hortaliças. Países com invernos rigorosos como: Estados Unidos, Holanda e outros países
europeus conseguiram resolver os seus problemas de fornecimento de hortaliças à população através de
cultivo hidropônico nesses períodos do ano.
Em relação a outros cultivos em ambiente protegido a hidroponia também apresenta vantagens.
Uma das maiores vantagens deriva do fato de não faltar nem água e nem nutrientes em nenhum momento do
crescimento da planta. Nestes sistemas as plantas têm um crescimento contínuo, o que encurta o ciclo de
produção, havendo a possibilidade de um maior número de ciclos por ano, aumentando a produtividade anual
da cultura.
O cultivo hidropônico é um trabalho gratificante, porque o produtor pode ver dia a dia as plantas
crescerem e o trabalho é muito confortável, dentro de um ambiente limpo, que é uma casa de vegetação. Os
tratos culturais são muito mais fáceis, poucas horas de trabalho por dia são necessárias para que se mantenha
um grande número de plantas Essas horas podem ser escolhidas, de preferência os horários mais frescos, pela
manhã ou à tardinha, de modo que o trabalho fica bem mais agradável que o do cultivo convencional. O
cultivo hidropônico tem muito a oferecer para o produtor, mas quem deseja trabalhar comercialmente com
hidroponia deve conhecer com como funciona o sistema.
Nutrição das Plantas
Um ponto básico para produção vegetal, tanto no solo como sobre hidroponia é o fornecimento
de todos os nutrientes que a planta necessita. Dezesseis elementos químicos são essenciais para o
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crescimento e produção das plantas. São eles: oxigênio, carbono e hidrogênio, os nutrientes não minerais, as
plantas são capazes de absorvê-los do ar e d a água. Esses elementos participam da fotossíntese, que é
fundamental para o crescimento das plantas. Os outros nutrientes essenciais são de origem mineral,
dividindo-se em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são aqueles usados em grandes
quantidades pelas plantas, como: Nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre. Os
micronutrientes são exigidos em quantidades relativamente pequenas, mas são tão importantes para a
nutrição das plantas quanto os macronutrientes, sendo eles: boro, cloro, cobre, ferro, molibidênio, manganês
e zinco. As exigências nutricionais variam com a espécie de planta. Exemplo: o tomate é mais exigente em
cálcio do que a alface.
Se no meio em que a planta crescer houver um desequilíbrio de nutrientes, sua produção será
limitada. Por exemplo, se o pimentão tiver à sua disposição uma quantidade de fósforo muito menor do que
ele precisa para produzir bem, não adianta ter níveis adequados dos outros nutrientes ou acrescentar mais
destes enquanto não for corrigido a deficiência de fósforo. O pimentão não produziu de acordo com o seu
potencial, isto vale para qualquer fator essencial ao crescimento das plantas, como a água, por exemplo. Não
adianta adubar bem uma planta, se não houver água suficiente para o seu crescimento. Daí a necessidade de
uma adubação equilibrada e feita de acordo com as exigências de cada cultura.
Normalmente as plantas obtêm água e mineral à partir do solo. Em um meio sem solo as plantas
também deverão suprir as mesmas necessidades, assim para entender as relações das plantas em um sistema
hidropônico deve-se ter em conta as relações que existem entre seu crescimento e o solo.
O solo que sustenta a raiz das plantas também é importante para fornecer oxigênio, água e
minerais. Ele é formado por partículas de minerais e matéria orgânica, apresenta poros e microporos que
ficam cheias de água e ar. Nesta água estão dissolvidas sais formando a solução do solo, que leva os
nutrientes para as plantas. Quando os sais estão em solução eles se dividem em unidades com cargas elétricas
chamadas de íons. O sistema radicular da alface, por exemplo, possui centenas de raízes e radículas. A
extremidade da raiz é coberta por pêlos, sendo esta região chamada de zona de absorção, porque é nela que
ocorre a absorção de água e nutrientes. As raízes das plantas e os pêlos absorventes estão em íntimo contato
com a superfície das partículas do solo. Essas partículas liberam os nutrientes, as plantas absorvem estes
nutrientes na forma de íons, tanto da superfície das partículas quanto da solução do solo. O oxigênio presente
nos poros do solo também é de suma importância para nutrição da planta, afetando diretamente seu
crescimento e produção. Isto porque para absorção de nutrientes a planta gasta energia e essa energia é
gerada à partir da respiração das raízes. A respiração é um processo que necessita de oxigênio e ele também
participa indiretamente da formação das raízes, pois para que elas cresçam é preciso que haja um suprimento
contínuo de nutrientes, por outro lado se não houver raízes não haverá absorção. Então uma coisa depende da
outra.
Instalações
Há várias maneiras de se fazer o cultivo hidropônico. Em qualquer uma delas é importante que
as instalações sejam mais simples e baratas possíveis, para assegurar o retorno do investimento.
Todos os sistemas hidropônicos necessitam de uma estrutura de cobertura para proteger contra
chuva e geadas. Para isso são usadas as estufas. Elas podem ser pequenas de forma a cobrir uma só bancada
ou podem ser grandes e cobrir várias bancadas de uma só vez. As estufas pequenas e baixas aquecem muito
o ambiente no seu interior, sendo desaconselháveis para regiões de clima quente, do contrário o produtor terá
que usar artifícios muitas vezes onerosos para baixar a temperatura. No caso de se optar por estufas grandes é
melhor construir o tipo arco, que tem maior resistência aos ventos e intempéries. Mas quanto maior a estufa
menos elas resistem aos ventos. Outros materiais necessários para construção de um sistema hidropônico
são: canais para as plantas e o substrato, bancadas para sustentar os canais, tubulação de PVC para solução
nutritiva, conjunto moto-bomba, sendo melhor usar bombas com interior de PVC, porque a solução nutritiva
é corrosiva, um timer para acionar o sistema de recalque automaticamente, reservatório para colocar a
solução nutritiva, um pHmetro para medir o pH da solução, um condutivimetro para medir a condutividade
elétrica da solução. É necessário também ter balanças e provetas para pesar e medir sais e soluções estoque.
Cultivo em Água
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No cultivo em água as raízes das plantas ficam parcialmente submersas em solução nutritiva. O
sistema mais utilizado é chamado NFT (Técnica do Fluxo Laminar de Nutrientes). Uma fina lâmina de
solução nutritiva percorre ao longo do canal de cultivo e o sistema radicular da planta fica parcialmente
submerso absorvendo os nutrientes.
A circulação da solução nutritiva em sistema fechado, onde a solução circula dos canais para o
reservatório e vice-versa. O sistema NFT do Sr. Laudo Bernardes, em Charqueada, São Paulo é composto
por estufas pequenas para cada bancada. Para reduzir o calor no verão o plástico é pintado com uma faixa de
sombrite entre os canais e o teto. Como suporte dos canais de cultivo há um estrado de madeira com 2% de
declive, ou seja, com desnível de 2 cm para cada metro de comprimento. O comprimento dos canais é de 10
metros, sendo usado como canais de cultivo as ondulações de telha de fibrocimento com largura de dois
metros.
Para cultivar alface as ondulações devem Ter 15 cm de largura. As telhas devem ser recobertas
com plástico transparente para impedir vazamentos e o contato direto da solução com a telha. O material da
telha retira micronutrientes e fosfato da solução nutritiva. Nesse caso o primeiro sintoma que aparece na
planta é o amarelecimento, resultante da deficiência de ferro (Fe). Sobre as telhas coloca-se placas de isopor
para sustentar as plantas. O isopor é perfurado no espaçamento de 25 x 25 cm e os anéis de PVC encaixados
nos buracos aumentando a durabilidade do isopor. As bancadas foram construídas no sentido contrário a
declividade do terreno, o que permite que o retorno da solução nutritiva ao reservatório seja feito por
gravidade. A tubulação vem do reservatório e leva a solução nutritiva até os canais através de bombeamento.
Em cada bancada existe um registro que permite a interrupção da irrigação quando a bancada não tiver sendo
usada. A solução nutritiva cai desta tubulação nos canais de cultivo, através de pequenos orifícios. A solução
percorre todo o canal e é drenada caindo em um tubo cortado ao meio. A saída é protegida por um plástico
preto. O plástico serve para impedir a exposição da solução nutritiva a luz solar, depois de drenada a solução
nutritiva volta ao reservatório. Nesta propriedade o reservatório fica na parte mais baixa do terreno, tendo
sido construído abaixo do nível do solo. É feito de alvenaria e a irrigação do sistema é intermitente,
funcionando 15 minutos e parando 15 minutos. A bomba liga e desliga automaticamente, através de um
timer.
O Sr. Paulo, em Juiz de Fora – MG, também usa o sistema NFT para cultivar alface, nos canais,
que são canos de PVC com perfurações de 30 x 30 cm, os estrados de madeira dão ao tubo uma declividade
de 2%, 14m de comprimento e 2 metros de largura, sendo que o total de plantio é de 224 m2 , produzindo
cerca de 2000 pés de alface por mês. Os canais são distanciados 30 cm uns dos outros e, veja que o
fechamento da extremidade mais alta dos canais é feito com um tampão plástico, por onde entra a solução
nutritiva. Na outra extremidade a tubulação de descarga é igual aos canais e leva a solução nutritiva para o
reservatório, uma caixa de 1000. Neste local há um conjunto motobomba para recircular a solução nutritiva
de volta aos canais.
Outra forma de fazer o cultivo hidropônico em telha de amianto é usar britas, elas servem para
segurar as raízes das plantas e evitam incidência de luz na solução nutritiva. Esse material retêm a solução
nutritiva durante algum tempo junto às raízes das plantas, quando não está havendo irrigação. A brita de
origem calcária é desaconselhável para esse fim, pois o cálcio que ela contém faz precipitar micronutrientes e
fosfatos, assim as plantas terão deficiência destes nutrientes, ficando amareladas. O melhor é usar britas de
origem granítica e, deve-se colocar a brita o suficiente para cobrir todo o canal e evitar a proliferação de
algas.
O Sr. Nilton Barbosa, de Teresópolis – RJ, diz que é melhor usar a brita nº 1, pois as menores
atrapalham o fluxo da solução nutritiva. Ele optou por estufas grandes em forma de arco, com declividade
das bancadas de 4%, sendo o suficiente para evitar o estancamento da solução nutritiva nos canais. Elas têm
2m de largura por 9m de comprimento, sendo a área total cultivada de 1200 m2 , produzindo 9000 pés de
alface por mês. Na tubulação de drenagem há uma particularidade interessante, foram colocados anéis de
mangueira plástica na extremidade dos canais para que a solução caia em forma de bica e não retorne por
baixo da telha. O Sr. Nilton está testando este sistema para produzir moranguinho e radítio, uma espécie de
chicória.
Em Itaboraí – RJ, na propriedade do Sr. Manoel, o calor excessivo no verão é um obstáculo a
ser vencido. A brita não pode mais ser usada, pois favorece o aquecimento da solução nutritiva o que leva as
alfaces a pendoarem precocemente. Nesta propriedade estão sendo feitos vários testes para adaptar o sistema
ao clima quente. Uma das medidas foi substituir a brita por placas de isopor, o que melhorou visivelmente a
qualidade da alface. Outra medida é o uso de microaspersores por dentro da estufa e aspersores por cima da
cobertura, para produzir a temperatura do ambiente, além do uso de sombrite. As bancadas são muito longas,
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com 20m de comprimento, isto torna necessário colocar duas tubulações de abastecimento, uma no início e
outra na metade da bancada. Veja como é o processo que recolhe a solução nutritiva: antes de chegar ao
reservatório a solução passa por um filtro, sendo o fluxo da solução nutritiva intermitente, funcionando 30
minutos e parando 15 minutos.
Cultivo em Areia
O cultivo em areia é adequado para culturas de porte mais alto, como tomate. Neste teste de
cultivo de tomate cereja os recipientes são galões de plástico cortados ao meio, o estrado é bem baixo e tem
2% de declividade, a areia é irrigada através de uma tubulação de PVC. A irrigação é intermitente,
funcionando 15 minutos e parando 15 minutos. A drenagem é feita por baixo do recipiente, onde há canos
que recolhe a solução nutritiva e a leva de volta para o reservatório. Os tomates são tutorados com madeira e
fitas de naylon, sendo que a produtividade do tomateiro tem sido boa neste sistema.
Cultivo em Argila Expandida
Um outro tipo de sistema de cultivo hidropônico, para produzir crisântemo para corte, uso no
lugar do substrato do cultivo tradicional a argila expandida. O sistema está sendo testado na Universidade
Federal de Viçosa (UFV) juntamente com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), estão
sendo estudados 4 (quatro) granulometria da argila e o número de regas por dia. Sendo assim o
funcionamento: a bomba apenas joga a solução nutritiva do reservatório para as caixas que são elevadas e
das caixas a solução vai por gravidade para os leitos de cultivo. O controle do tempo e do número de regas é
feito automaticamente por um timer e usando válvulas solenóides. A tubulação de irrigação do leito é
colocada no fundo, em baixo do substrato, sendo que a irrigação é feita até que o nível da solução atinja 3 cm
abaixo da superfície do substrato. Em seguida a solução é drenada de volta ao reservatório, a argila permite
que o número de regas diárias seja apenas 2 ou 3, pois retêm água e nutrientes, resultando em flores com
cores vivas e folhagem perfeita.
O cultivo de crisântemo no sistema hidropônico tem uma vantagem muito grande sobre o
convencional, pois o consumo de crisântemos e hortaliças têm grande influência do efeito visual. E este
aspecto visual, esta qualidade visual é determinante no preço e outra particularidade para flores de corte é
sua duração pós colheita e este atributo poderá ser melhorado pelo cultivo hidropônico adequado, onde se
tem o controle nutricional e de outros fatores de crescimento como um todo. Outro determinante da
superioridade do cultivo hidropônico são os tratos fitossanitários, onde se tem condições de minimizar ou
praticamente eliminar o uso de tratos fitossanitários, dependendo do grau de tecnologia de implantação. Se
não deixarmos entrar doença na hidroponia, praticamente não se tem risco de infecção durante o cultivo.
Uma outra vantagem do cultivo hidropônico é a produtividade, como se tem um melhor controle de nutrição,
de umidade e das condições ambientais como um todo, pode-se Ter uma maior densidade populacional, com
maior produtividade por área, permitindo uma redução maior no ciclo, tendo maior precocidade de produção
e maior número de ciclos por ano.
Para o bom funcionamento de qualquer um destes sistemas existem requisitos básicos que
devem ser atendidos:
1º) Oxigenação da solução nutritiva, como se sabe o oxigênio é importante para o crescimento
das plantas. A oxigenação é feita quando a solução nutritiva circula pelos canais e tubulações, quando cai do
canal para os tubos de drenagem e quando volta ao reservatório.
2º) Ausência de luz sobre a solução nutritiva, pois a luz permite o crescimento de algas que
competem com as plantas por nutrientes e oxigênio, altera o pH da solução e liberam substância tóxicas para
impedir o crescimento de algas, sendo preciso cobrir os canais com isopor ou algum material inerte. Cobrir
também a saída do canal e manter o reservatório sempre tampado.
3º) Suporte para fixação das plantas, que pode ser feito de materiais os mais diferentes
possíveis, dependendo da criatividade.
A Solução Nutritiva
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Na hidroponia todos os nutrientes são oferecidos a planta na forma de solução. Esta solução é
preparada com sais fertilizantes. Existem vários sais que fornecem os mesmos nutrientes para plantas em
cultivo hidropônico, deve-se optar por aqueles fáceis de dissolver em água, baixo custo e facilmente
encontrados no mercado.
Sais mais usados: sais e nutrientes que eles fornecem.
Sal
Nitrato de Cálcio
Nitrato de Potássio
Fosfato de Potássio
Sulfato de Potássio
Sulfato de Magnésio
Nutriente Fornecido
N, Ca
N, K
K, P
K, S
Mg, S
Os produtores desejam freqüentemente obter uma fórmula ótima, que sirva para todas as
culturas, mas isto não é possível. Existem muitas variáveis a considerar na nutrição de plantas, como:
• Espécie de planta, por exemplo a alface precisa mais de nitrogênio que o tomate;
• Estágio de crescimento, planta nova gasta menos nutriente que as mais velhas;
• Parte da planta que será colhida, se é folha de fruto, por exemplo;
• Estação do ano;
• Temperatura e intensidade de luz;
Exemplo de fórmula de solução nutritiva para tomate
Solução Nutritiva para Tomate (g/1000 litros)
Composto
K NO3
Mg SO 4
K H2 PO4
K2 SO4
Ca (NO3 )2
Fe – EDTA 40 mM
Micronutrientes
Solução A
200
500
270
100
500
1 litro
150 ml
Solução B
200
500
270
100
680
1 litro
150 ml
A diferença entre a solução A e a solução B está na quantidade de nitrato de cálcio. A solução A
é usada na fase de crescimento da planta e a solução B na fase de produção de frutas. Como a formação de
frutas exige mais quantidade de cálcio e nitrogênio é observado que a planta deve Ter maior quantidade
destes nutrientes à sua disposição nesta fase.
Exemplo de formulação de solução nutritiva para alface
Solução Nutritiva para alface (g/1000 litros)
Composto
Nitrato de Cálcio
Nitrato de Potássio
Fosfato de Potássio
Fosfato de Magnésio
Fe – EDTA 40mM
Micronutrientes
Solução
950
900
272
246
1 litro
150 ml
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A solução é diferente da de tomate, pois na hidroponia a alface deverá passar apenas pela fase
vegetativa. Portanto pode ser usada só uma formulação durante todo o ciclo. Na solução nutritiva os
nutrientes estão disponíveis em abundância para as plantas e elas não necessitam aumentar a superfície de
absorção das raízes, assim sendo as plantas não formam pelos radiculares.
Preparo da Solução Nutritiva
No preparo da solução nutritiva existe uma sequência correta de adição de sais. Descreveremos
passo a passo o preparo de uma solução nutritiva para alface.
• Nos sacos estão as misturas de macronutrientes, mas sem a fonte de cálcio. Os sais são
misturados a seco, o cálcio não pode entrar, porque forma compostos insolúveis com
fosfatos e sulfatos.
• A mistura é dissolvida em um recipiente com água e depois jogada no reservatório. Ao
colocar a mistura no reservatório ele já deverá estar cheio pela metade.
• O sal de cálcio é dissolvido separadamente e adicionado em seguida, depois vem a mistura
de micronutrientes que poderá ser preparado em maior quantidade e armazenada.
• A mistura de micronutrientes não contêm o ferro, basta medir a quantidade certa e jogar no
tanque.
• Após acrescentar os micronutrientes completa-se o nível da solução no reservatório e
mistura-se bem.
• A seguir faça a medição do pH, ele deverá ficar na faixa de 5,5 a 6,5. Se estiver mais alto
que isto adiciona-se ácido sulfúrico ou ácido clorídrico. O ácido deve ser misturado com um
pouco de água e depois ser colocado aos poucos no reservatório. Mistura-se bem e mede-se
de novo o pH, faça isto até chegar ao valor certo. Se o pH estiver abaixo de 5,5 faz-se a
correção com hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio.
• No final acrescenta o ferro, pois ele é pouco solúvel e deve ser colocado na forma
complexada com EDTA para ficar dissolvido e disponível para as plantas. Quando é
colocado puro ele precipita e as plantas não conseguem absorvê-lo.
• Como se faz a quelatização do ferro:
1º) Os materiais usados: para preparar uma solução com 40mM de Fe/litro, usa-se 10,84g
de cloreto de ferro, 14,89g de EDTA e 1 litro de água destilada.
2º) Pesa-se o cloreto de ferro, passando o mesmo para um becker, acrescenta-se 400 ml de
água destilada, deixando dissolver bem o sal.
3º) Faça o mesmo com o EDTA, mas usando outro becker, dissolvendo bem em 400 ml de
água destilada.
4º) Depois que o ferro e o EDTA estiverem dissolvidos a solução é misturada em um balão
volumétrico. Completa-se o nível da solução para 1(um) litro e agita-se bem, pois é nesse momento que
ocorre a complexação do ferro.
5º) Feita esta mistura a solução de ferro e EDTA deverá ser guardada em um frasco de
vidro escuro, coberto com papel alumínio. Toma-se este cuidado para conservar melhor a solução, porque ela
pode sofrer oxidação pela luz.
Para fazer uma solução nutritiva com uma concentração de 40 micro-molar, basta pegar 1 ml da
solução estoque de Fe EDTA para cada um(1) litro de solução. Como a quantidade de micronutrientes na
solução nutritiva é muito pequena, deve-se preparar uma solução concentrada com todos eles misturados,
menos o ferro.
Solução Estoque de Micronutrientes
Composto
H3 BO3
Mn Cl2 x 4 H2 O
Cu Cl2 x 2 H2 O
Mo O3
Zn SO 4 x 7 H2 O
Gramas
16,70
15,00
0,82
0,33
2,62
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Esta tabela mostra a quantidade de sais para preparar um(1) litro de solução de micronutrientes.
A concentração de micronutrientes é calculada de tal forma que se tivermos 150 ml desta solução tenhamos
todos os micronutrientes necessários para o preparo de 1000 litros da solução nutritiva. Para o preparo da
água deve ser quente e o cloro não precisa entrar na formulação, pois está sempre presente com impureza dos
sais e da água.
A qualidade da água é um aspecto fundamental na hidroponia. Pode ser utilizada qualquer água
potável, desde que sua condutividade elétrica seja inferior a (0,5 Ms/cm). Se a água já tiver algum nutriente
naturalmente, isto deve ser considerado na hora de preparar a solução.
Manutenção e Renovação da Solução Nutritiva
A manutenção da solução nutritiva e seu controle diário são aspectos importantes na eficiência
do processo produtivo sob hidroponia. Três aspectos devem ser considerados:
1º) Complementação do volume gasto sempre com água.
2º) Ajuste do pH da solução diariamente.
3º) Monitoramento do consumo de nutrientes através da condutividade elétrica da solução.
A – Nível da Solução Nutritiva
A solução é consumida pela planta e diariamente observa-se uma redução do seu volume no
tanque de solução. Esse volume deverá ser reposto todos os dias não com solução nutritiva e sim com água
pura. Pois as plantas absorvem muito mais água do que nutrientes e como a solução nutritiva é uma solução
salina a reposição diária com solução leva a uma salinização deste meio, chegando a um ponto que a
quantidade de sais dissolvida é maior do que as raízes podem suportar. Se isto ocorrer as plantas cessam seu
crescimento, devido não a falta de nutrientes, mas a um potencial osmótico muito elevado no sistema
radicular.
B – pH da Solução Nutritiva
Durante o processo de absorção de nutrientes as raízes das plantas vão alterando o pH da
solução nutritiva. Esse pH significa a acidez ou basicidade da solução nutritiva. As plantas têm o seu
desenvolvimento máximo entre pH 5,5 a 6,5 e à medida que elas crescem elas alteram esse pH da solução
nutritiva. Por essa razão diariamente após completar o volume da solução com água o pH da solução deve ser
medido. Se ele estiver fora desta faixa de 5,5 a 6,5, ele deverá ser ajustado com ácido se estiver acima de 6,5.
E com base caso esteja abaixo de 5,5, isto é importante para que a planta tenha condições de absorver todos
os nutrientes na quantidade que ela necessitar para o seu crescimento.
C – Condutividade Elétrica
À medida que as plantas crescem os nutrientes da solução vão sendo consumidos e esta solução
vai se esgotando. Chega a um ponto que a solução não consegue mais fornecer os nutrientes necessários ao
desenvolvimento das plantas. Nesse ponto a solução deve ser trocada. Um dos maiores problemas é saber
quando esta troca deve ser realizada. É muito comum que se usem intervalos iguais entre trocas, o que não é
correto, pois no início do desenvolvimento as plantas consomem muito menos que no final do seu
desenvolvimento.
Para contornar esta situação a maneira mais fácil e simples é usar um condutivímetro, que é um
aparelho que mede a condutividade elétrica da solução. Uma solução que contêm sais tem a capacidade de
conduzir a corrente elétrica. Essa capacidade de condução da corrente elétrica é tanto maior quanto maior a
concentração de sais dissolvidos na solução.. Assim através da redução na condutividade elétrica é possível
saber quando é necessário fazer a troca da solução nutritiva. A condutividade deve ser medida a cada 3 ou 4
dias e portanto saberá qual o momento adequado para se trocar a solução.
No “Sistema Hidropônico Fechado” as plantas absorvem o nutriente de uma mesma solução por
alguns dias. Porém esta absorção é seletiva e as plantas consomem alguns nutrientes mais do que outros.
Com isso a concentração de alguns elementos diminui mais rapidamente, o resultado é que estes nutrientes
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acabam em falta na solução e a planta terá seu crescimento prejudicado. Para evitar esse problema é preciso
acrescentarmos nutrientes ou renovar a solução nutritiva. Para saber o momento certo de fazer a renovação
basta monitorar o consumo de nutrientes. O monitoramento do consumo de nutrientes é feito medindo a
condutividade elétrica da solução nutritiva. Para isto deve-se fazer um gráfico relacionando a condutividade
elétrica com a concentração de sais da solução que se está usando. Faz-se o seguinte:
1º) Retira 1 litro da solução nutritiva recém preparado e mede-se a condutividade elétrica, o
valor obtido corresponde a concentração de 100% dos nutrientes.
2º) Depois divida esta amostra de 1 litro em 2 partes de ½ litro cada uma. Complete o volume
de uma parte para 1 litro. Meça novamente a condutividade elétrica. Valor obtido corresponde ao valor de
50% da concentração da solução nutritiva.
3º) Por último pegue a solução diluída para 50% e divida em 2 partes de ½ litro e complete
novamente o volume para 1 litro. O valor da condutividade que você obtiver corresponde a concentração de
25% da solução nutritiva.
4º) Com os valores obtidos constroe-se um gráfico de concentração por condutividade elétrica
em papel milimetrado. Neste tipo de gráfico pode-se notar que a relação entre a concentração e a
condutividade não é sempre 1:1. Quando a solução nutritiva estiver sendo usada pelas plantas meça a
condutividade elétrica a cada 3 dias, depois de completar o nível do reservatório só com água. Quando a
condutividade atingir valor correspondente a 30% da concentração você deve refazer a solução. Esta é uma
boa regra quando as plantas estão pequenas e o consumo de nutrientes é baixo. Se as plantas já estão no terço
final de seu ciclo é melhor acrescentar mais nutrientes à solução. Assim sendo você deverá acrescentar
metade da fórmula quando a condutividade elétrica estiver a 50% da concentração.
Deve-se observar que uma mesma solução nutritiva poderá ser usada no máximo por 2 meses.
Plantas menores absorvem menos nutrientes que as mais velhas e para se Ter um intervalo regular de
renovação da solução nutritiva deve-se Ter o mesmo número de plantas em todas as fases de crescimento.
Assim haverá equilíbrio no consumo de nutrientes, sendo que para isto basta que você faça plantios
semanalmente.
Produção de Mudas
As mudas devem ser produzidas em estufa especial, sendo estas estufas toda cercada por telas,
para evitar a entrada de insetos.
Por cima do plástico coloca-se sombrite para reduzir o calor dentro da estufa.
As mudas podem ser feitas em bandejas com substrato apoiadas sobre estrados. Com cerca de
20 dias as mudas de alface irão para o berçário.
O berçário é uma bancada de telha de amianto com ondulações pequenas, o isopor sustenta as
mudas. Elas são colocadas com ou sem torrão e são irrigadas normalmente com solução nutritiva. No
berçário elas ficam 8 dias e depois são transplantadas.
Outra forma de produzir mudas consiste apenas em semeá-las em vermiculita, as bandejas são
colocadas sobre uma bancada que contêm a solução nutritiva formando uma lâmina d'água. A vermiculita é
capaz de absorver a solução e assim as plantas são nutridas. A solução nutritiva circula pela bancada. Após
retiradas das bandejas as mudas são lavadas e transplantadas diretamente nos canais de cultivo. A
vermiculita pode ser recolhida e reaproveitada, aqui também as mudas de alface levam 20 dias para ficarem
prontas.
Comparando uma planta feita, conduzida em sistema convencional, usando bandeja, substrato
etc ela demora 30 dias para ser colocada no solo. Se tudo correr bem (sem geada, sol forte, muita chuva)
colhe-se a alface em mais outros 35 dias mais ou menos. Seriam 30 dias para fazer a muda mais 35 dias no
campo, até colher. Seriam gastos 65 dias e este é o padrão convencional de produção de alface e depende
também da variedade.
N hidroponia consegue-se encurtar o tempo, a muda não é feita no substrato. Ela é feita em
vermiculita (argila expandida, siterizada à 1100ºC) e colocada diretamente na solução de hidroponia e isto
faz o seguinte:
1º) Que a muda se adapte ao me hidropônico já no início da vida dela. Fazendo com que a muda
fique pronta em 16 a 18 dias contra os 30 dias do sistema convencional.
2º) Essa muda quando vem para a bancada, no caso da alface, precisa de 22 dias para ficar
pronta no verão e no inverno 27 a 28 dias. Essa diferença é porque no verão tem muita luz, das 6:30 hs até
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20:00 horas e a alface gosta de luz, nesse período tem-se em torno de 14 horas de luz. No inverno o tempo
mais frio inibe o crescimento, tem-se luz das 6:30 hs às 17:30 horas, tem-se menos luz.
Aspectos Fitossanitários
Uma das vantagens do Sistema Hidropônico é a menor incidência de doenças. O que permite ao
produtor vender um produto livre de agrotóxicos. Essa é uma das maiores vantagens do cultivo hidropônico
de plantas. No entanto essa menor incidência de doenças não significa que este sistema seja isento de
doenças. Se uma doença entrar existe a possibilidade de sua disseminação muito rápida, devido a circulação
da solução por todo o sistema e por todas as plantas. Nem todos os patógenos se desenvolvem em meio
líquido e podem acabar com a produção hidropônica rapidamente, passando a doença para todas as plantas.
A saída que o produtor tem para evitar a entrada de doença em seu cultivo hidropônico é minimizar as fontes
de contaminação. A contaminação via de regra é feita pelo próprio homem, através do manuseio das plantas,
o contato com o solo destas plantas podem trazer doenças. Então deve-se evitar a entrada destas doenças,
evitando o manuseio com as mãos sujas, evitando a exposição da casa de vegetação a grande número de
visitantes, produção próxima à rodovia ou locais muito movimentados. E uma outra saída é a desinfecção
entre cultivos que é de extrema importância. Essa desinfecção pode ser feita com hipoclorito de sódio,
hipoclorito de cálcio, com vapan e isto depende do meio de cultivo. Cada meio de cultivo vai requerer um
tipo de desinfecção. Além disto existe a possibilidade de utilizar ultra violeta para desinfecção da solução e
também a pasteurização, mas isto é feito só em outros países e não ainda no Brasil.
A nível de sanidade e de todo o aparato produtivo, procura-se nunca usar agrotóxicos. Como se
consegue isto:
1º) Consegue isto elevando as bancadas do solo a pelo menos 0,5 metros de altura, porque todo
tipo de contaminação a nível de bactérias e fungos precisam do solo para completar seu ciclo.
2º) Usar plantas no interior da estação experimental ou caso de vegetação para atrair pulgão,
trips etc. Principalmente para pulgão pode-se usar a couve e deixar ele comer a couve. Pode-se plantar
também hortelã, manjericão, alfavaca, manjerona, hortelão do norte, cânfora e também flores, principalmente
beijinhos, nome regional de uma flor que atrai borboletas. No verão, alto verão, pode-se utilizar armadilhas
para pegar borboletas, evitando que elas depositem seus ovos.
3º) Nos sistemas em água ou com substrato de maior granulometria, pode-se fazer a desinfecção
com hipoclorito de sódio (3,37g/litro). No cultivo em cascalho e brita faz a desinfecção com 33,7g de
hipoclorito de sódio por litro d'água. A solução é preparada nos tanques, fazendo as soluções de acordo com
as recomendações e deixa esta solução circular ½ (meia) hora pelo sistema e depois enxágua bem com água
pura.
Produtividade e Comercialização
Comparação da produtividade de algumas hortaliças no sistema hidropônico e a campo.
Tonelada/há/ano.
Culturas
Pepino
Tomate
Alface
Hidroponia
750
375
313
Campo
30
100
32
O sistema hidropônico tem muitas vantagens:
• Número menor de mão de obra.
• Consegue aproveitar toda a produção.
• Não fica na dependência de safra e entre-safra.
• Não tem necessidade de cuidar do solo.
• Perenidade na produção (consegue produzir ao longo de todo o ano).
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•
Na comercialização, terá mais equilíbrio na produção (oferta), o que se torna mais vantajoso
para o produtor.
As variedades de alface mais cultivadas sob hidroponia são: Regina e Verônica. Por causa do
bom desempenho no cultivo e boa aceitação comercial.
A alface hidropônica é vendida como um produto especial, ela tem bom aspecto e é limpa,
sendo comercializada com a raiz e embalada individualmente ou em maços.
O Sr. Newton Barbosa, Teresópolis – RJ é um exemplo de produtor que comercializa a
produção no Rio de Janeiro e Nova Friburgo. A produção dele é comercializada em restaurantes, CEASA,
Supermercados e sacolões.
Pontos que devem ser observados no cultivo hidropônico de plantas:
• O solo é substituído por uma solução nutritiva, que deve fornecer todos os nutrientes
essenciais ao crescimento das plantas.
• O sistema básico de produção é aquele que melhor lhe convier, usando de sua capacidade
gerencial e criatividade, devendo ser o menos oneroso possível de modo que tenha boa
rentabilidade.
• Uma das maiores vantagens do cultivo hidropônico é a possibilidade de se ter uma produção
programada e escalonada. Sendo vantajoso para o produtor e para o comprador, que pode
fazer compras programadas, com qualidade e em quantidades pre-estabelecidas.
• O cultivo hidropônico proporciona a produção de hortaliças e flores de alta qualidade.
• É importante que o consumidor esteja disposto a pagar mais por esta qualidade.
• O produtor deverá estar atento ao mercado e ele deverá ter um mercado diferenciado.
• Produção em grande escala, de modo que ele ganha pela qualidade e quantidade do produto.
Roselene Queirós Chaves
Zilda Corrêa de Lacerda
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