Tradução para Português – Cortesia

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Tradução para Português – Cortesia
Discurso de Tam Pak Yuen, Secretário para a Economia e Finanças
no Seminário sobre as Novas Tendências da Cooperação Económica Regional
30 de Julho de 2004
Wan Jifei, Presidente do Conselho para a Promoção do Comércio Internacional
da China,
Carlos Morgado, Ministro da Indústria e Comércio de Moçambique
He Xiaowei, Director-Adjunto do Gabinete de Ligação do Governo Central do
Povo na RAEM
Wang Yiming, Vice-Presidente da Federação Chinesa do Comércio e Indústria
Kazunori Iizuka, Director da Organização do Comércio Externo do Japão
Senhores convidados, meus amigos,
Senhoras e Senhores
Hoje, o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau, ao
comemorar o seu 10º aniversário, convidou académicos e especialistas para um
encontro e debate sobre a importante questão do desenvolvimento da economia
no mundo de hoje: as novas tendências da cooperação económica regional. Antes
de mais, quero estender as boas vindas e calorosas saudações a todos os
convidados e amigos aqui presentes.
.
A cooperação económica regional, ou regionalização económica, é uma tendência
global da maior importância que vem na sequência da globalização económica. A
regionalização económica tem vindo a crescer rapidamente desde a década de 80.
A cooperação económica regional entre vários países ou regiões e a cooperação
regional no seio dos países aumentou tanto no seu âmbito de acção como em
actividade, em paralelo com o rápido desenvolvimento e aplicação generalizada
de alta tecnologia, especialmente a tecnologia da informação. A quase totalidade
dos membros da Organização Mundial do Comércio já assinou um ou mais
acordos relativos à regionalização económica. Mais de 200 acordos de
cooperação regional foram, até agora, implementados, em todo o mundo, dos
quais mais de 150 continuam em vigor. Realizaram-se inúmeros acordos de
cooperação económica regional no seio dos países. As mais importantes zonas
económicas do nosso país, incluindo a zona económica do Delta do Rio Yangtze, a
zona económica do Delta do Rio das Pérolas e a zona económica da região de
Bohai estão a tomar forma e em rápido desenvolvimento. Está a ser dada grande
ênfase ao tema da cooperação económica regional que tem suscitado um vasto
interesse. .A razão é que esta tendência está intimamente ligada à economia
mundial, ao contexto político e às relações internacionais. Tem também um forte
impacto nos respectivos países, nos negócios e mesmo na vida dos cidadãos. A
cooperação económica regional facilita a distribuição racional e a utilização dos
recursos regionais. Acelera o desenvolvimento económico e melhora o nível de
vida de todos os países da região em causa. Deste modo, expande o potencial para
o desenvolvimento e cria oportunidades de novos negócios para cada país e
região.
A estratégia económica fundamental da RAEM é aumentar a cooperação
económica regional e tomar parte activa no desenvolvimento económico da
região. Dadas as características especiais e vantagens da RAEM, estamos
empenhados em fazer de Macau uma plataforma de serviços empresariais e
comerciais. Nesta linha, estamos a envidar os maiores esforços no sentido de
fazer da RAEM uma plataforma de serviços para o intercâmbio económico e
comercial, promovendo a cooperação e comercial entre o Continente Chinês e os
Países de expressão portuguesa, bem como uma plataforma de serviços para a
ligação e cooperação entre as empresas chinesas espalhadas pelo mundo. O alvo
principal destas plataformas são as PMEs (Pequenas e Médias Empresas). Assim,
estamos, neste momento, empenhados em melhorar o ambiente empresarial do
território, na esperança de construir uma plataforma de serviços que seja
altamente eficiente e vantajosa, bem regulamentada e que exija baixos custos de
operacionalidade, de modo a permitir que Macau exerça um papel
preponderante na promoção da cooperação e desenvolvimento económicos
regionais.
Desde o início deste ano, as circunstâncias tornaram-se cada vez mais favoráveis
a Macau. A implementação do Acordo de Estreitamento das Relações
Económicas e Comerciais entre o Continente Chinês e Macau (CEPA) e o
esquema facilitado de “viagem individual”, a liberalização da indústria do jogo,
o lançamento do conceito de cooperação regional das regiões circundantes do
Delta do Rio das Pérolas e outros factores conduziram a um mais rápido
crescimento da economia de Macau do que o observado no ano transacto. Ao
mesmo tempo, a situação do emprego melhorou. Estamos optimistas no que diz
respeito ao desempenho económico deste ano. Embora estejamos perante um
desenvolvimento económico promissor, continuamos empenhados em acautelar
os riscos e a instabilidade. À medida que a economia se desenvolve, prestaremos
ainda mais atenção aos problemas existentes e factores subjacentes criadores de
instabilidade no nosso desenvolvimento económico. No que respeita à nossa
política económica, desenvolveremos esforços suplementares promovendo a
optimização da estrutura industrial, elevando a qualidade de toda a economia e
apoiando o desenvolvimento das PMEs (Pequenas e Médias Empresas). É nosso
objectivo promover um desenvolvimento económico estável e coordenado,
evitando altos e baixos, de modo a assegurar um desenvolvimento sustentável
seguro.
Creio sinceramente que o seminário de hoje trará ideias novas e aprofundadas e
daqui sairão comentários construtivos que irão melhorar e aprofundar a
cooperação económica regional. Por fim, faço votos sinceros que este seminário
de hoje seja um grande sucesso.
Muito obrigado.
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