PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL Orientações sobre Ortopedia Funcional dos Maxilares e Ortodontia SÃO PAULO - SP 2 GRUPO DE TRABALHO - GT Coordenação: Maria da Candelária Soares Participantes: Agostinho Sérgio do Couto Pita CRS Norte CEO Vila Maria Claúdia Maria Britto Reis CRS Centro Oeste CEO Alfredo dos Reis Viegas Ediane Moitinho Rodrigues CRS Leste CEO Cidade Tiradentes Fernanda Campos de Oliveira CRS Sul CEO Humberto Nastari Ivan Giannini Conz CRS Sul CEO Parelheiros Ivy Alves Sym CRS Centro Oeste CEO Lapa Lilian Cândido da Silva CRS Sul CEO M’Boi Mirim – P. S.Antonio Vânia Moreira Torres Basile CRS Sudeste CEO Penha / UBS Humberto Cerruti Ficha catalográfica 616.314 S241o São Paulo (Cidade). Secretaria da Saúde. Orientações sobre ortopedia funcional dos maxilares e ortodontia – 2012 / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Área Técnica de Saúde Bucal. - São Paulo: SMS, 2012. 66p. 1. Saúde Bucal. 2. Arcada Ósseo – Dentária. 3. Atenção Básica. 4. Odontologia em Saúde Publica. 5. Ortodontia. I. Coordenação da Atenção Básica. II. Título. Ficha Técnica: Produção: Área Técnica de Saúde Bucal Organização Ediane Moitinho Rodrigues/ Digitação e montagem: GT de Ortodontia 1ª. Edição: novembro de 2012 – meio eletrônico Área Técnica de Saúde Bucal – R. Gal. Jardim, 36 - 5º A – Centro – São Paulo – SP. CEP 01223-010 – Telefone: 3397 2229 – [email protected] http://ww2.prefeitura.sp.gov.br//arquivos/secretarias/saude/bucal/ É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE DOCUMENTO POR PROCESSOS FOTOCOPIADORES. AO USÁ-LO, CITE A FONTE. 3 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 6 INTRODUÇÃO.................................................................................................................................. 8 OBJETIVOS GERAIS ..................................................................................................................... 10 OBJETIVOS ESPECÍFICOS. .......................................................................................................... 11 ESTRATÉGIA ................................................................................................................................. 12 DEFINIÇÕES .................................................................................................................................. 13 Ortopedia Funcional dos Maxilares ..................................................................................... 13 Ortodontia ........................................................................................................................... 13 Reabilitação Neuroclusal ..................................................................................................... 13 O QUE OBSERVAR? ..................................................................................................................... 14 Características da Normalidade na Dentição Decídua ......................................................... 14 Características da Normalidade na Dentição Mista ............................................................ 15 Características da Normalidade na Dentição Permanente .................................................. 15 Características da Normalidade nos Tecidos Moles ........................................................... 16 Oclusão ............................................................................................................................. 17 Oclusão Estática e Dinâmica .................................................................................................... 17 Relação Cêntrica ........................................................................................................................ 17 Máxima Intercuspidação ........................................................................................................... 17 Oclusão Cêntrica ....................................................................................................................... 17 Oclusão Dinâmica ...................................................................................................................... 17 Maloclusão ...................................................................................................................... 18 Dentição Decídua .................................................................................................................... 18 Dentição Mista ......................................................................................................................... 18 Dentição Permanente ................................................................................................ 18 ÍNDICE SIMPLIFICADO PARA REGISTRO DE MALOCLUSÃO DA OMS ..................................... 19 4 DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES ..................................................................................................... 19 EXAME FÍSICO DA MALOCLUSÃO ............................................................................................... 20 SEQUÊNCIA FAVORÁVEL DE IRRUPÇÃO DENTÁRIA ................................................................ 22 PRINCIPAIS ETIOLOGIAS ............................................................................................................. 23 Respiração Bucal ................................................................................................................ 23 Sucção Não Nutritiva .......................................................................................................... 23 Mastigação Unilateral .......................................................................................................... 23 Falta de Estímulo Neural ..................................................................................................... 23 BENEFÍCIOS DA AMAMENTAÇÃO EXCLUSIVA........................................................................... 24 BENEFÍCIOS DA MASTIGAÇÃO BILATERAL ALTERNADA ......................................................... 24 CONDUTA EM RELAÇÃO À ALTERAÇÃO ENCONTRADA .......................................................... 25 PREVENÇÃO DAS OCLUSOPATIAS ........................................................................................... 26 RECURSOS PARA TRATAMENTO DAS MALOCLUSÕES ........................................................... 28 Desgastes Seletivos, Pistas Diretas Planas e Orientação Mastigatória ................................ 28 Ortopedia Funcional dos Maxilares ..................................................................................... 30 Ortopedia Mecânica ............................................................................................................ 30 Ortodontia Removível .......................................................................................................... 30 Ortodontia Fixa .................................................................................................................... 30 PROTOCOLO PARA ENCAMINHAMENTO ................................................................................... 31 ARSENAL DE APARATOLOGIA .................................................................................................... 34 SUGESTÃO DE AGENDAMENTO PARA ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES / ORTODONTIA ............................................................................................................................... 37 APACS ........................................................................................................................................... 39 PREENCHIMENTO DE MAPA DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL ................................................ 42 5 ANEXOS......................................................................................................................................... 46 Anexo 1- Mapa de produção ambulatorial ........................................................................... 46 Anexo 2 - Guia de encaminhamento para DOC, RX e Tomografia ...................................... 49 Anexo 3 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ..................................................... 50 Anexo 4 - Anamnese/ficha clínica ........................................................................................ 55 Anexo 5 - Autorização de uso de imagem ........................................................................... 62 Anexo 6 - Laudo para Autorização de Procedimento Ambulatorial ...................................... 63 Anexo 7 - Orientações aos pacientes .................................................................................. 64 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................... 65 6 APRESENTAÇÃO ... ter Saúde Bucal significa não apenas ter dentes e gengivas sadias, mas significa estar livre de dores crônicas e outras doenças e agravos que acometam o sistema estomatognático. Implica na possibilidade de uma pessoa exercer plenamente as funções de mastigação, deglutição e fonação, exercitar a auto-estima e relacionar-se socialmente sem inibição ou constrangimento, o que contribuirá para sua saúde geral. Não se pode separar saúde bucal da geral, que está diretamente relacionada com a qualidade de vida (PETERSEN 2003; NARVAI, 2003; SESP- SP 2004). Em conformidade com os princípios constitucionais que regem o sistema Único de Saúde (SUS) criado pela Constituição Federal de 1988, a rede de serviços de saúde bucal vem se organizando de forma a possibilitar a atenção integral à saúde que se inicia pela organização do processo de trabalho na rede básica de saúde e soma-se às ações em outros níveis assistenciais, compondo o cuidado a saúde (CECÍLIO e MERHY, 2003). Nessa perspectiva, as ações desenvolvidas na Atenção Básica em Saúde Bucal passam por um processo de evolução e precisam incorporar tecnologias para sua maior resolutividade e para o correto encaminhamento para as unidades especializadas dos agravos que necessitam de atendimento nesse outro nível de atenção – Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), criados pelo Ministério da Saúde em 2004. Para tal, faz-se necessário instrumentalizar os profissionais da atenção básica em relação à técnica e procedimentos considerados especializados, mas que possam e devam ser realizados em seu âmbito de atenção, estabelecendo parâmetros para a atuação profissional e condições de encaminhamento. Com este objetivo, a Área Técnica de Saúde Bucal da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, reuniu um Grupo de Trabalho, constituído por profissionais da rede municipal de saúdes atuantes nos Centros de Especialidades Odontológicas, em Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares, representantes das cinco Coordenadorias Regionais de Saúde, para a construção de um conjunto de recomendações, com embasamento científico, e padronização das técnicas utilizadas nos Centros de Especialidades Odontológicas, sobretudo quanto à utilização da aparatologia fixa ortodôntica e ortopédica. O resultado do trabalho foi apresentado e discutido 7 com os demais especialistas dos Centros de Especialidades odontológicas e interlocutores de Saúde Bucal, incorporando-se as suas contribuições e experiências. Foi um processo longo, iniciado em agosto de 2011, que teve como etapas: - Discussão e construção do protocolo de atendimento; - Revisão da literatura; - Elaboração da lista de materiais e instrumentais necessários; - Escolha das técnicas; - Elaboração de documentos: Termo de Responsabilidade, Anamnese, Termo de Consentimento, Termo de Alta; - Elaboração do manual de orientações; - Capacitação dos Profissionais de Referência da Atenção Secundária; - Capacitação dos Profissionais da Atenção Básica. É, pois, com muita satisfação, que apresentamos agora o Manual: Orientações da especialidade Ortopedia Funcional dos Maxilares e Ortodontia, para a rede Municipal de Saúde de São Paulo. São Paulo, novembro de 2012 Grupo de Trabalho de Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares SMS - SP 8 Introdução É sabido que muitas doenças sistêmicas têm repercussões bucais, no entanto, muitas doenças bucais podem gerar e ou agravar problemas sistêmicos. Cefaléias, algias cervicais, dorsais e lombares podem ter suas causa na maloclusão. A Organização Mundial da Saúde – OMS - define a maloclusão como um conjunto de anomalias dentofaciais que causam deformação ou impedem a função necessitando de tratamento. Classifica-se esse problema como a terceira maior incidência entre os agravos em saúde bucal. Segundo o Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal (LESB) realizado de 1998 a 2002 pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP (FSP-USP), as oclusopatias, acometem 26% das crianças com 5 anos (45.760), enquanto cerca de 53,9% das crianças apresentavam aos doze anos, algum grau de oclusopatia. No LESB São Paulo 2008/2009 observou-se que 18,7% das crianças aos 5 anos, apresentavam oclusopatias em grau leve e 24,8% oclusopatias severas. Aos 12 anos 23,9% apresentavam alteração oclusal definida, 12,6% apresentam alteração severa e 12% alteração oclusal incapacitante. Na população adolescente, verificou-se 22,6% com alterações definidas, 10,3% com alterações severas e 8,3% com alterações incapacitantes. A falta de mastigação adequada, um curto período de amamentação natural, o aparecimento de alergias respiratórias e a introdução e manutenção de hábitos nocivos como chupeta e mamadeira, contribuem com o desenvolvimento das oclusopatias que poderiam ser prevenidas ou minimizadas através de um programa de orientação e educação dos responsáveis. As alterações de forma e função do sistema estomatognático, causadas pela respiração bucal, pela cárie precoce, por hábitos de sucção “não nutritiva” ou por uma mudança de hábitos na alimentação, gerando, por exemplo, uma mastigação unilateral viciosa, podem ser prevenidas e controladas se detectadas precocemente. A correta interpretação desses conceitos possibilitará fazer um diagnóstico preciso da situação apresentada e das causas que provocaram o aparecimento das alterações. A partir desse diagnóstico funcional, o tratamento será iniciado ainda na dentição decídua, corrigindo as alterações presentes e prevenindo o aparecimento e agravamento de problemas maiores na dentição mista e permanente. 9 Segundo CHAVES (1977) um problema de saúde é considerado um problema de saúde pública quando: a) constitui causa comum de morbidade ou mortalidade; b) existem métodos eficazes de prevenção e controle; c) os métodos não estão sendo adequadamente utilizados. O estabelecimento de prioridades leva em consideração os seguintes critérios: 1) número de pessoas atingidas; 2) seriedade do dano causado; 3) possibilidade de atuação eficiente; 4) custo per capita; 5) grau de interesse da comunidade. Isto posto, concluímos que a maloclusão hoje é considerada um problema de saúde pública, visto que existem métodos de prevenção e controle ainda não muito bem utilizados e o número de pessoas atingida é muito alto. Em 2003 cerca de 18,7% da população brasileira de 15 a 19 anos apresentavam maloclusão incapacitante, sendo que o percentual aceito mundialmente é de 1%. Além disso, existem métodos de atuação eficientes para a diminuição desses índices, tanto preventivamente, quanto através de tratamento curativo. 10 Objetivo Geral Implementar na Atenção Básica e Secundária ações para promoção da Saúde Bucal, diagnóstico, prevenção e tratamento das alterações orofaciais no desenvolvimento da primeira dentição, dentição mista e permanente. 11 Objetivos Específicos Orientar a prevenção das principais oclusopatias e problemas articulares na dentição decídua, mista e permanente. Desenvolver um programa de educação em Saúde Bucal para prevenção das oclusopatias, orientação e tratamento das maloclusões. Implementar a Reabilitação Neuroclusal, Ortopedia Funcional dos Maxilares e Ortodontia. 12 Estratégia Capacitação dos dentistas da rede básica, quanto ao protocolo de encaminhamento e prevenção das oclusopatias. Alinhamento das técnicas de tratamento para atenção secundária. 13 Definições: Ortopedia Funcional dos Maxilares: É a especialidade que diagnostica, previne, controla e trata os problemas de crescimento e desenvolvimento dos arcos dentários e suas bases, visando remover as interferências indesejáveis durante o desenvolvimento, através de diversas técnicas, não exclusivamente com uso de aparelhos, mas também por meio destes. A aparatologia utilizada atua diretamente no sistema neuromuscular que comanda o crescimento e desenvolvimento ósseo dos maxilares. Ortodontia: é a especialidade odontológica que estuda a morfologia, o crescimento e o desenvolvimento da face e, em particular, dos maxilares no sentido de prevenir ou corrigir as maloclusões. Fundamenta-se essencialmente no fato de que o dente pode movimentar-se quando submetido à ação de uma força. Está subdividida em: Preventiva: São os meios utilizados no sentido de preservar as condições de equilíbrio oclusal evitando que se instale uma maloclusão. Interceptora: São os procedimentos usados no sentido de interromper uma maloclusão em desenvolvimento; eliminando as causas ou diminuindo a sua severidade. Corretiva: São os procedimentos utilizados no sentido de corrigir uma maloclusão já instalada, ou os defeitos de uma oclusão através do aparelho de correção. Reabilitação Neuroclusal: estuda a etiologia e a gênese das alterações funcionais e morfológicas do sistema estomatognático, visando à eliminação das causas e reabilitar ou reverter estas lesões o mais precocemente possível e, se for preciso, desde o nascimento até a velhice, através da manutenção dos reflexos para o desempenho correto das funções orais e distribuição da arquitetura dos ciclos mastigatórios. As técnicas utilizadas visam com a recuperação do equilíbrio físico dos contatos dentários na relação oclusal, a recuperação funcional do sistema estomatognático, e consequentemente, a normalização do complexo sistema neuromuscular, e vão desde técnicas de ajuste oclusal e pistas diretas ao uso de aparatologia removível e reabilitação oral. 14 O que Observar: Características de normalidade na dentição decídua 1- Classificação de Baume: A) Arco tipo I de Baume: caracterizados por espaçamentos entre os dentes anteriores. Os arcos tipo I apresentam uma probabilidade menor de desenvolver apinhamentos na dentição permanente. B) Arco tipo II de Baume: aquele que não apresenta espaçamentos, apenas espaços primatas (entre lateral e canino decíduo superior e entre canino e primeiro molar decíduos inferiores). 2- Relação do plano terminal (molares decíduos): A) degrau distal: desenvolverá uma maloclusão classe II; B) degrau mesial desenvolverá classe I ou III; C) degrau reto evoluirá para classe I. 3- Espaço livre de Nance: Diferença entre a soma das distâncias mésio-distais ocupada pelos dentes decíduos (caninos e molares) e a soma das distancias mésios-distais dos dentes permanentes que os substituirão (caninos e pré-molares). 4- Ausência de curva de Spee e Wilson (plano oclusal reto): Na fase final da dentição decídua, esta apresenta sinais de maturidade, ou seja, desgastes dentários naturalmente sofridos, relação topo a topo com desgastes generalizados das cúspides sobretudo de canino, favorecendo desta forma a correta transição para a dentição mista. 15 5- Relações incisais normais do arco decíduo: a sobremordida dos incisivos superiores não ultrapassa o terço incisal dos inferiores. Na sobremordida, o bordo incisal dos incisivos centrais inferiores toca a superfície palatina dos incisivos centrais superiores e a sobressaliência não excede a 2 mm (em oclusão) aos 6 anos a mordida em topo é desejável. 6- Ausência de apinhamentos, mordida aberta ou mordida cruzada. Características de normalidade na dentição mista Fase do “Patinho feio” Nesta fase, os incisivos superiores se apresentam com uma vestíbulo-versão maior, divergência do longo eixo de apical para incisal, sobremordida exagerada e diastemas. Esta fase tem início aproximadamente aos 7 anos e tende a desaparecer por volta dos 12 anos . É uma fase fisiológica que posteriormente, na época de erupção dos dentes posteriores e caninos permanentes, tende a desaparecer. É importante lembrar que, nesta fase, o clínico não deve colocar redutores de diastemas. No entanto, algumas vezes a vestíbulo-versão e os diastemas podem ser determinados por outros fatores. Assim, é necessário que o profissional faça uma distinção entre a fase fisiológica do “Patinho feio” e uma anomalia. Neste caso, o dentista, após apurada observação intervirá de maneira correta. Características de normalidade na dentição permanente - Presença da curva de Spee levemente acentuada à reta; - Curva de Wilson simétrica; - Ausência de diastemas; - Ausência de rotações dentárias; - Relação molar Cl I de Angle e relação dos caninos em Cl I; - Ausência de contatos prematuros em máxima intercuspidação; - Ausência de interferências em trabalho e balanceio; - Ausência de dupla oclusão; - Sobremordida e sobressaliência de aproximadamente 2mm; - Ângulo funcional mastigatório de Planas (AFMP) direito e esquerdo equilibrados; - Abertura e fechamento sem desvios e creptações; - Linhas médias coincidentes; - Plano oclusal paralelo ao plano de Camper; - Tamanho das coroas dos dentes proporcionais entre si; 16 - Ausência de anomalias dentárias de forma e número (agenesia, extranumerários, entre outros); - Guias de lateralidade: guia canino, guia total ou parcial de grupo; - Movimentos mastigatórios bilaterais alternados. Características de normalidade dos tecidos moles O aspecto facial, a sanidade da pele, proporções da face, simetria dos terços e tonicidade da musculatura mastigatória e perioral devem ser observados e avaliados, quanto a sua normalidade e alterações. Diversas estruturas e aspectos extra e intraorais, devem ser avaliados: - Vedamento labial : deve estar presente e ser passivo; os músculos orbiculares devem apresentar tônus normal sem hiperatividade durante o vedamento; -Lábio superior: deve apresentar aspecto de normalidade e tamanho e o filtrum de tamanho normal e não encurtado; - Lábio inferior: com aspecto equilibrado da musculatura sem hipertonicidade ou eversão. Intraoralmente deve-se observar: - Mucosa labial; - Sulco vestibular superior e inferior; - Língua: proporções, dorso, ventre, bordas, ponta e base, tonicidade e postura; - Periodonto de sustentação: integridade das papilas interdentais, sulco gengival, gengiva inserida e gengiva livre; - Freios e Bridas: inserção dos freios linguais e labiais. Freios A inserção normal após erupção dos dentes será da porção interna do lábio superior até a alguns milímetros acima da margem gengival. Quando o freio mantém sua inserção na papila palatina, transformando-se em uma grossa faixa de tecido que se estende por cima da crista alveolar até a papila palatina aumentando o tamanho desta, denomina-se de freio labial anormal ou persistente. O freio anormal pode causar diastema interincisal, dificultar a escovação dos dentes, restrição dos movimentos de lábio, dificultar a pronúncia de certas sílabas, possibilitar o acúmulo de partículas alimentares e a eventual formação de bolsas periodontais. Autores acreditam que a presença do diastema mediano possui uma relação com o freio, concluindo então que o freio é frequentemente a causa do diastema, porém, existem autores que consideram esta relação somente quando o freio labial superior tiver sua inserção na papila palatina. 17 Oclusão: Oclusão estática e dinâmica. É de suma importância o conhecimento do cirurgião-dentista sobre oclusão estática e dinâmica, visando uma avaliação mais completa da oclusão e indicações de tratamento. Para isso é necessário a definição de alguns conceitos: Relação Cêntrica: é a posição relativa entre maxila e mandíbula quando a boca está em repouso, com um espaço entre as superfícies oclusais e entre os côndilos e a cavidade articular, quando não há compressão desta cavidade. É chamada posição postural, condicionada pelo equilíbrio dos músculos elevadores e depressores da mandíbula. Oclusão cêntrica: a partir da relação cêntrica, fechando a boca lenta e relaxadamente, temos o contato oclusal que pode ou não coincidir com a máxima intercuspidação. Máxima intercuspidação: pode coincidir com a oclusão cêntrica quando não ocorrem desvios durante o fechamento, no entanto, quando temos um contato prematuro, um desvio, ainda que pequeno, para que ocorra o maior número de contatos entre as superfícies oclusais, estamos diante de uma dupla oclusão, que já indica o ajuste oclusal. Oclusão dinâmica: contatos simultâneos em trabalho e balanceio e fricção permanente das faces oclusais inferiores contra as superiores durante os deslizamentos mandibulares para a esquerda e direita. Ao mover a mandíbula para um lado e para o outro em um plano vertical e frontal em relação ao plano horizontal, dois ângulos se formam, um direito e um esquerdo, que são chamados Ângulo Funcional Mastigatório de Planas (AFMP). O AFMP pode se apresentar de duas maneiras: -AFMP iguais do lado esquerdo e direito, condição muito favorável onde a mandíbula apresenta movimentos livres e alternados para ambos os lados. - AFMP diferentes indicam uma mastigação unilateral para o lado onde encontra-se o menor ângulo. 18 Maloclusões: 1. Dentição Decídua: mordidas abertas, mordidas cruzadas uni ou bilaterais, mordida profunda, dentes sem nenhum desgaste funcional aos seis anos (indicam falta de movimentos de lateralidade durante a mastigação sendo indicativo de maloclusão na dentição permanente), falta de diastemas, prognatismo mandibular e/ou maxilar, retrognatismo mandibular e/ou maxilar. 2. Dentição Mista: mordidas abertas, mordidas cruzadas unilaterais, bilaterais ou anteriores, sobremordidas acentuadas, sobressaliências maiores que dois milímetros, prognatismo mandibular e/ou maxilar, retrognatismo mandibular e/ou maxilar. 3. Dentição Permanente: apinhamentos leves, moderados e severos, diastemas com freio teto labial persistente, mordidas abertas, mordidas cruzadas unilaterais, bilaterais ou anteriores, sobremordidas acentuadas e Classe II, divisão 2ª de Angle, sobressaliências e vestibularização de incisivos (Classe II divisão 1ª de Angle), prognatismo mandibular e/ou maxilar, retrognatismo mandibular e/ou maxilar. 19 Índice Simplificado para registro de Maloclusão da OMS Descrições propostas pela OMS, 1991: N – Normal : ausência de maloclusão L – Leve : um ou mais dentes com giroversão ou ligeiro apinhamento ou espaçamento prejudicando o alinhamento regular M / S– Moderada/ Severa : quando há um efeito inaceitável sobre a aparência facial ou uma significativa redução na função mastigatória ou problemas fonéticos. Definição de prioridades: O grau da maloclusão não define, por si só, sua prioridade. Devemos considerar o momento da abordagem (idade do paciente) e a adesão ao tratamento, possibilitando ou não a resolução do problema. Pensando nos níveis de prevenção em saúde: prevenção propriamente dita e promoção de saúde, recuperação e reabilitação. 20 Exame físico da oclusão Oclusão Funcional Condição Situação favorável Máxima intercuspidação Oclusão cêntrica coincide com máxima intercuspidação Movimentos látero-protusivos da mandíbula Movimentos mandibulares devem ser livres, sem impedimentos ou mudanças de direção Lado de trabalho: contatos no maior número de dentes possível Lado de balanceio: contatos suaves nos dentes posteriores Plano oclusal Paralelo ao Plano de Camper Função oclusal Em sincronia com o trabalho de todos os músculos envolvidos neste processo Esse equilíbrio funcional, com liberação da mandíbula, promove estímulos necessários para desenvolvimento adequado da face e correção das anomalias de crescimento. Análise da dentição decídua Tipos de arcada (Classificação de Baume) Tipo 1 Tipo 2 Com diastema Sem diastema Presença ou ausência de espaço primata Superior Inferior Entre incisivo lateral e canino Entre canino e 1o molar Relação de caninos A cúspide do canino superior deve tocar o espaço primata inferior e a cúspide do canino inferior, tocar o espaço primata superior Relação dos 2º molares decíduos Tipo Ocorrência Significado Em plano 76% dos casos Favorável em termos de oclusão Degrau mesial 14% dos casos Favorável em termos de oclusão 21 Degrau distal 10% dos casos Prenúncio de oclusopatia Linha média Normal Com desvio Alinhamento dos freios labial superior e inferior Desvio para um dos lados do freio labial inferior Mordida Plano horizontal Aberta Direita Plano frontal Profunda Cruzada Esquerda Total Tipos de mordidas cruzadas posteriores Verdadeira (por crescimento assimétrico) Funcional A posição cêntrica coincide com a máxima -Apresenta desvio de posição da mandíbula, para fugir intercuspidação e a situação física é de de uma intercuspidação oclusal instável, acompanhada mordida cruzada, com comprometimento de de descentralização da linha média. um lado, da maxila e de outro da mandíbula - Não há coincidência entre a relação cêntrica e intercuspidação máxima. - Em cêntrica pode-se verificar uma mordida de topo bilateral, geralmente com contato prematuro dos caninos decíduos - Desvio da linha média para o lado da mordida cruzada 22 Seqüência Favorável de Irrupção Dentária Decíduos Permanentes Incisivo central inferior Primeiro molar inferior Primeiro molar superior Incisivo lateral inferior Incisivo central superior Incisivo lateral superior Primeiro molar inferior Primeiro molar superior Canino inferior Canino superior Segundo molar inferior Segundo molar superior Incisivo central inferior Incisivo lateral inferior Incisivo central superior Incisivo lateral superior Canino inferior Primeiro pré-molar inferior Primeiro pré-molar superior Segundo pré-molar inferior Segundo pré-molar superior Canino superior Segundo molar inferior Segundo molar superior Terceiro molar inferior Terceiro molar superior 23 Principais Etiologias - Respiração bucal: é um conjunto de sintomas que se estabelecem quando o padrão de respiração nasal é substituído por um padrão de suplência bucal ou mista, alterando toda a organização corporal e é causadora de diversos distúrbios: Hipotonia do lábio superior e inferior Hipertonia do mentoniano Mordida aberta anterior, posterior uni ou bilateral Atresia maxilo-mandibular Hipertrofia e/ou hiperplasia das amígdalas e adenoides Distúrbios do sono: Apnéia obstrutiva do sono; sono durante o dia Distúrbios funcionais mastigatórios Alterações posturais: lordose, cifose, joelhos valgos ou varos Alterações alérgicas / inflamatórias das vias aéreas superioras Otites recorrentes Distúrbios comportamentais: dificuldade de aprendizagem, ansiedade, hiperatividade, impaciência e enurese noturna. - Hábitos de sucção não nutritiva: causa pressão negativa pela maior atividade relativa do músculo bucinador, gerando uma pressão intensa nas estruturas maxilares, consequentemente provoca o estreitamento das dimensões transversais da maxila e palato ogival e hipertonia dos bucinadores. Outro mecanismo que gera pressão negativa é a pressão da língua contra o palato duro sugando o palato mole. Essa sucção torna a língua hipertensa, e o músculo tensor do palato mole bem trabalhado apresenta tonicidade adequada, mas o bucinador e o palato ficam hipotensos. Ex. sucção digital, chupeta e mamadeira. - Mastigação unilateral: esse padrão de mastigação é adaptado para assegurar o mínimo de trauma aos dentes, ao periodonto e a ATM. Tendo como causas : falta de elementos dentais ou cárie, interferências oclusais ou contatos prematuros, mordidas cruzadas posteriores unilaterais, periodontos pouco saudáveis; distúrbios da ATM; assimetria esquelética. Esse padrão estimula inadequadamente o crescimento ou impede a estabilização das estruturas. - Falta de estímulo neural para o crescimento do complexo maxilo mandibular: -ausência da amamentação exclusiva: 0 à 6 meses. 24 -ausência da mastigação bilateral alternada de alimentos duros, secos e fibrosos. Benefícios da Amamentação Exclusiva “Prevenir as alterações de funções orais é cuidar de estabelecer corretas estruturas, duras e moles, que possibilitem tonicidade adequada de toda a musculatura do aparelho estomatognático, correta estrutura da língua e lábios em perfeito vedamento labial, respiração com padrão nasal. A maturidade neural, a evolução e a adequação das funções orais dependem de exercícios. A amamentação faz isso e nada pode substituí-la em qualidade e eficiência.” (Gabriela Dorothy de Carvalho). Como consequência dos corretos movimentos de ordenha temos, tonicidade muscular adequada de toda a musculatura mastigatória, correto e necessário crescimento mandibular para anterior, precisa coordenação côndilo/disco, adequados formato da cavidade articular e fortalecimento das estruturas que envolvem o sistema da ATM. Uma criança amamentada no peito faz movimentos peristálticos da língua da ponta para trás, coordenando os movimentos corretamente, tonificando seus músculos até a ponta, preparando-a para se posicionar corretamente durante a fase de descanso, que é na papila incisiva. Benefícios da Mastigação Bilateral Alternada Permite o equilíbrio sincrônico muscular e funcional, o desenvolvimento adequado e manutenção dos arcos dentários, a distribuição da força dos movimentos da mastigação; que a pressão nos dentes ao atuar no periodonto, transforme essa força em oclusão estável. 25 Conduta em relação à alteração encontrada Alteração Tratamento Arco dentário Baume tipo 2 Ajuste Profissional responsável oclusal, pistas diretas e Clínico geral e Ortodontista orientação mastigatória Ausência de espaços primatas Ajuste oclusal, / Ortopedista Funcional pistas diretas e Clínico geral e Ortodontista orientação mastigatória / Ortopedista Funcional Relação de caninos Classe II e III Interceptação Ortodontista / Ortopedista de Angle Funcional Relação dos 2º molares em Acompanhamento Clínico geral plano reto Relação dos 2º molares em Acompanhamento Clínico geral degrau mesial Relação dos 2º molares em Encaminhamento Ortodontista / Ortopedista degrau distal Funcional Mordida cruzada funcional com Desgaste de dentes necessários para Clínico geral e Ortodontista desvio de linha média destravamento (ex. caninos) e / Ortopedista Funcional utilização de pistas planas Mordida aberta 1. Remoção de hábitos que possam Clínico geral e Ortodontista estar interferindo (ex: chupeta, dedo, / Ortopedista Funcional e mamadeira) interdisciplinaridade com 2. Modificação de hábitos alimentares fonoaudiologia com introdução de alimentos duros, secos e fibrosos 3. Encaminhamento Mordida profunda Perda precoce de Clínico geral e Ortodontista Aparatologia (a partir de 5 anos) / Ortopedista Funcional dentes Manutenção e/ou recuperação do Ortodontista / Ortopedista decíduos Presença Pista direta (a partir dos 3 anos) espaço de dentes Extração supranumerários Funcional Clínico geral, Cirurgião Oral Menor e Ortodontista / Ortopedista Funcional Agenesia Investigação e controle Clínico geral e Ortodontista / Ortopedista Funcional Dentes decíduos retidos impactação de permanentes e Avaliação e controle Clínico geral e Ortodontista / Ortopedista Funcional 26 Prevenção das Oclusopatias – atividades exercidas pelo Clínico Geral Orientações à gestante Respiração Normal pelas narinas Manter as narinas limpas Evitar o uso de fórmulas lácteas e “leite de vaca” antes dos 6 meses para evitar alergias a proteína do leite Crianças com resfriados constantes, rinite, asma e/ou bronquite devem ser acompanhadas pelo pediatra. Cuidados com quadros alérgicos relacionados a pó, pêlos de animais e artefatos de pelúcia. Medidas de controle intradomiciliar dos poluentes. Amamentação No peito até 6 meses Posição ortostática (cabeça o mais vertical possível) “Pega” correta do bico do seio Importância da amamentação para o crescimento dos maxilares. Alimentação Após 6 meses introduzir Usar copo e colher sucos e sopas Oferecer alimentos secos, duros e fibrosos (cenoura crua, coco, farinha, vegetais, etc.) Não utilizar mamadeiras Orientação aos pais Eliminação nocivos de hábitos Contra indicar o uso de chupetas em qualquer idade; Eliminar o uso da chupeta preferencialmente até os 3 anos de idade; lembrando que apesar de poder ocorrer a correção espontânea da mordida aberta até esta idade, outros tipos de maloclusão já poderão estar instalados como por exemplo mordida cruzada e interposição de língua; 27 Auxílio de equipe multidisciplinar. Controle da dieta Alimentos duros, secos e fibrosos (cenoura crua, coco, farinha, vegetais, etc.) Respiração Crianças que já apresentam quadros de resfriados constantes, rinite, asma e/ou bronquite devem ser acompanhadas pelo pediatra, alergologista, otorrinolaringologista. Crescimento Desenvolvimento mandibular e Orientação quanto a cronologia de erupção maxilo Perdas precoces na dentição decídua Maior risco de carie nos 1º molares permanentes Desgaste fisiológico e “ranger de dentes” na fase de esfoliação (por volta dos 6 a 8 anos) Orientação quanto a normalidade dos diastemas na dentição decídua Orientação quanto à “fase do patinho feio” 28 Recursos para Tratamento das Maloclusões Definições: Desgastes seletivos, pistas diretas e orientação mastigatória O que são Pistas Diretas Planas? Consiste na correção das anomalias oclusais com acréscimo de resina fotoativada. A conduta de se corrigir a relação oclusal com tais pistas tem como objetivo equilibrar fisicamente tal relação e facilitar a normalização dos movimentos mandibulares no sentido de promover , através da liberação da mandíbula , os estímulos necessários para a correção das anomalias de crescimento ou para a manutenção do equilíbrio funcional. Convém ressaltar que em todos os casos de pistas diretas, estas serão precedidas, além do exame clínico, de ajuste oclusal . O período ideal para realização deste tratamento é a fase de dentição decídua e início da dentição mista. Indicações : Mordidas cruzadas funcionais (perímetros dos arcos compatíveis) Atresias discretas Alterações do AFMP Classe III funcional (quando manipulamos a mandíbula, conseguimos oclusão de topo) Sobremordida profunda Funcionamento Podem atuar como contato prematuro reposicionando a mandíbula em uma nova situação mais estável; Corrige as curvaturas e inclinações do plano oclusal; Corrige os AFMP; Promove a liberdade de movimento mandibular. 29 Seqüência de passos das Pistas Diretas Planas 1. Planejamento Avaliação do Plano Oclusal; Desprogramação e manipulação para uma mordida postural terapêutica (posição em que a mandíbula ficará após a construção das pistas); geralmente é obtida orientando o paciente a morder uma espátula de madeira entre os incisivos promovendo a desoclusão posterior. 2. Ajuste oclusal Deverá preservar ao máximo a estrutura dentária; (cêntrica e Em cêntrica visa alcançar o maior número de contatos oclusais; lateralidade) Em lateralidade visa igualar ou inverter o lado da mínima dimensão vertical para equilibrar o AFMP; Obs: Quando os objetivos não são atingidos com o ajuste oclusal, são utilizados os planos em resina para obtenção dos contatos oclusais e dimensão vertical desejada. A quantidade de resina a ser colocada em cada dente será determinada pelos espaços interoclusais remanescentes após o ajuste oclusal. O plano oclusal deve ficar paralelo ao Plano de Camper. 3. Aplicação de Limpeza mecânica profissional, isolamento relativo, condicionamento resina ácido, aplicação do adesivo e aplicação da resina fotopolimerizável. 1. Inicia-se pelos dentes superiores do lado cruzado 2. Em seguida nos dentes inferiores com inclinações contrárias às superiores, para que as pistas se toquem. Se necessário, as resinas podem ser utilizadas no lado contrário ao lado cruzado. Obs: Procura-se deixar o plano oclusal paralelo ao Plano de Camper no sentido sagital. Na inclinação vestíbulo-palatina, a mínima dimensão vertical estará voltada para o plano sagital mediano. Evitar sempre que possível a alteração da dimensão vertical estabelecida com o ajuste oclusal. Usar matriz entre os dentes para a resina não escorrer para a região interproximal 4. Reajuste da Feita através de desgastes seletivos, observando sempre a manutenção oclusão do plano oclusal paralelo ao de Camper e harmonia do AFMP 5. Monitoramento Intervalos de 1 a 3 meses -Sempre que necessário, reajusta-se a oclusão com desgaste e ou acréscimo de resinas. As pistas serão eliminadas automaticamente com a esfoliação dos dentes decíduos Os primeiros resultados podem ser verificados de 6 a 8 meses. 30 Ortopedia Funcional dos Maxilares: Utiliza aparelhos removíveis que visam corrigir a harmonia de crescimento e desenvolvimento da maxila e mandíbula através da excitação neural e mudança de postura. Os aparelhos ortopédicos funcionais são de ancoragem bimaxilar, não dependem exclusivamente de suporte dentário, atuam também em períodos precoces do desenvolvimento (dentição decídua), diminuem a porcentagem de extrações. Indicações: desarmonias craniofaciais, atresia maxilo mandibular, Cl II, Cl III, desarmonias musculares orofaciais, desordens da articulação têmporo mandibular, apinhamentos, diastemas. Ortopedia mecânica: Utiliza forças mecânicas de grande magnitude para harmonizar o crescimento e desenvolvimento maxilo mandibular. Os aparelhos utilizados são fixos e necessitam de ancoragem. Indicações: grandes atresias maxilo mandibulares, Cl II e Cl III Ortodontia removível: Também através de forças mecânicas promove a movimentação dento alveolar para correção das maloclusões. Existe além da movimentação dentária um crescimento ósseo alveolar. Os aparelhos possuem molas e acessórios. Indicações: apinhamentos, diastemas, atresias transversais. Ortodontia Fixa: Promove o alinhamento e nivelamento dos dentes, através de aparatologia fixa. Indicações: apinhamentos, diastemas. IMPORTANTE: A proposta do tratamento das maloclusões é a interação das técnicas conforme a necessidade do paciente. 31 COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL PROTOCOLO PARA ENCAMINHAMENTO PARA ORTODONTIA ( REMOVÍVEL E FIXA ) , ORTOPEDIA DOS MAXILARES E RNO As Unidades Básicas de Saúde encaminharão os usuários portadores de maloclusão, conforme as prioridades listadas a seguir, para avaliação do ortodontista, esclarecendo ao usuário que dependerá dessa avaliação a execução ou não do tratamento. Esclarecer a importância de não faltar ao agendamento. Prioridades de atendimento nos CEOS: recuperar função Devem ser encaminhados usuários : Respiradores bucais Classe II e classe III de Angle Mordida aberta Mordida profunda Mordida cruzada Apinhamentos Desvio de linha média Critérios clínicos para encaminhamento para os CEOS O usuário deverá ser encaminhado nas seguintes condições: Livre de cáries Livre de problemas periodontais (Risco 0) Restaurações presentes em estado satisfatório Sem necessidade de reabilitação protética ou casos de preparo pré-protético Orientado e motivado quanto a higiene bucal ( garantia de participação em grupos na Unidade Básica regularmente) Orientado e motivado quanto a adesão ao tratamento ortodôntico, tendo em vista a duração prolongada do tratamento, garantindo a assiduidade nas consultas. 32 Essas condições deverão ser mantidas pela Unidade que fez o encaminhamento durante todo andamento do tratamento Forma de agendamento nos CEOS agenda mensal para carga horária de 20 h semanais (4 h/dia); mês de 22 dias uteis atividades mês horas triagem 6 planejamento 5 conserto 2 subtotal 13 dias úteis - 22 88 nº usuários 10 horas para consulta * 75 150 total usuários mês 160 *consultas de 30 minutos O planejamento mensal deverá ser realizado conforme o proposto acima, que implica na seguinte distribuição de atividades por carga horária: consultas: no mínimo 85% da carga horária. Triagem para avaliação inicial, planejamento, consertos: 13 h aproximadamente 15% da carga horária; Recomenda-se que as avaliações (triagem) sejam realizadas em grupo de 5 usuários, duas vezes por mês. Nessa oportunidade serão realizadas orientações gerais sobre o tratamento e pedidos da documentação. Para cada triagem de 5 usuários serão reservadas três horas. Cinco horas no mês: reservar para estudo do caso e planejamento da aparatologia e até 2 horas no mês para reparos. Por ocasião de instalação de aparatologia fixa serão utilizadas 2 consultas por usuário Considerações finais: Os tratamentos serão iniciados mediante realização de documentação ortodôntica/ortopédica ou Radiografia panorâmica, nos serviços referenciados pela Secretaria Municipal da Saúde. (observese que há casos que talvez possam ser iniciados sem essa documentação; sempre levar em consideração cada caso e o que for melhor para cada usuário) 33 Os encaminhamentos serão realizados por C.Dentistas e os mesmos deverão ser responsáveis pelos procedimentos clínicos que se fizerem necessários durante todo tratamento (referênciacontra-referência). Pacientes encaminhados por profissionais de outras áreas deverão passar por avaliação e tratamento odontológico prévio na Unidade Básica de Saúde de referência. Em casos de abandono do tratamento, o CEO entrará em contato com o usuário, por até 3 vezes; em não havendo o comparecimento do mesmo, comunicar à UBS de origem essa ocorrência. 34 Atenção Secundária Sugere-se que os profissionais de atenção secundária façam uma capacitação com os profissionais da atenção básica para orientação com relação aos encaminhamentos e prioridades em cada região. Arsenal de Aparatologia: Principais indicações e aparelhos otopédicos funcionais Pista Indireta Planas Simples Apinhamentos superiores e inferiores Classe I (PIPS-I) Atresia superior e inferior Disfunção temporomandibular Contenção Pista Indireta Planas Simples Classe II divisão 1ª Classe II (PIPS-II) Atresia superior e inferior Disfunção temporomandibular Contenção Pista Indireta Simples Classe III discreta Classe III (PIPS-III) Atresia superior e inferior Disfunção temporomandibular Contenção Vedamento labial Pista Indireta Planas Composto Classe II (PIPC) Classe II divisão 1ª acentuada Atresia superior e inferior Disfunção temporomandibular Utilização de equipla Curva de spee acentuada Bimler A Deglutição atípica Classe II divisão 1ª Mordida profunda Vedamento labial Compressão do bucinador 35 Bimler B Classe II divisão 2ª Mordida profunda Compressão do bucinador Bimler C Deglutição atípica Classe III discreta Língua baixa Ativador aberto de Klammt I Classe II divisão 1ª Vedamento labial Compressão do bucinador Rotação mandibular lateral Mordida aberta Ativador aberto Klammt III Classe III discreta Rotação mandibular lateral Mordida aberta SN1 Classe II Mordida profunda Curva de spee acentuada Contenção SN2 Língua baixa SN3 Mordida aberta Deglutição atípica Classe III discreta Língua baixa 36 Principais indicações e aparelhos ortodônticos removíveis Contenção Placa de Hawley Atresias superiores e inferiores Pequenas movimentações dentárias Mantenedor de espaço estético e/ou funcional Perda precoce dos dentes decíduos e/ou permanentes Plano inclinado Mordida cruzada Expansores encapsulados: Atresia superior e inferior Mordida cruzada posterior Apinhamentos Distalizadores: Mesialização dentária Vestibularizadores: Hipodesenvolvimento da pré-maxila Mordida cruzada anterior Principais indicações e aparelhos de Ortopedia Mecânica Disjuntores: McNamara, McNamara Modificado; Haas; Atresia maxilar Respiração bucal Hirax Máscara Facial Tração maxilar Splint Classe II maxilar HGS II; III Classe II e Classe III Principais indicações de Ortodontia fixa Aparelho ortodôntico fixo Alinhamento e nivelamento dentes permanentes no arco dos 37 SUGESTÃO DE AGENDAMENTO PARA ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES E ORTODONTIA Grupos para avaliação de pacientes encaminhados pelas UBSs Esses grupos deverão ser realizados uma vez por mês para 10 pacientes ou duas vezes por mês com cinco pacientes; onde se realizará: - breve explicação sobre o tratamento, suas fases. - triagem dos pacientes que realmente necessitam de tratamento. - encaminhamento e pedido de documentação. - explicação sobre as regras do tratamento e dos atendimentos, incluindo questão das faltas e abandono de tratamento, conforme o termo de compromisso anexo a este manual. - explicação sobre a autorização de uso de imagem também anexa a este manual. - distribuição do termo de compromisso e autorização do uso de imagens que deverão ser assinados pelos pais ou responsáveis. Primeira Consulta: 1h Anamnese e exame clinico inicial Fotos, à critério da necessidade do tratamento de acordo com o profissional o o o Corpo todo e descalço Frente Perfil Direito Perfil Esquerdo Costas Rosto Frente Perfil direito e esquerdo Intrabucal Frente Lateral Direita Lateral Esquerda Oclusal Superior Oclusal Inferior Moldagem para modelos de trabalho 38 Segunda Consulta: 30 minutos e /ou 1 hora Instalação do aparelho e / ou troca de aparelho Ajuste Oclusal Reembasamento Orientações para o responsável Demais consultas: 30 minutos Manutenção e/ou consertos Registro da evolução do tratamento 1) Fotografias de acompanhamento e reavaliação de tratamento a cada 6 meses e a critério do profissional 2) Fotografia de finalização do tratamento em alta vigiada o o o Corpo todo e descalço Frente Perfil Direito Perfil Esquerdo Costas Rosto Frente Perfil direito e esquerdo Intrabucal Frente Lateral Direita Lateral Esquerda Oclusal Superior Oclusal Inferior Fazer documentação final. Após a alta vigiada, tempo de acompanhamento: o - Acompanhamento em 1 mês o - Acompanhamento em 3 meses o - Acompanhamento em 6 meses o - Alta o - Nos pacientes que iniciarem tratamento na dentição mista o acompanhamento ocorrerá até a irrupção do 2º molar permanente. 39 APACS A Portaria nº 718/SAS estabelece para a especialidade da Ortodontia e Ortopedia, os seguintes procedimentos para os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO): INSTALAÇÃO DE APRELHO ORTODÔNTICO/ORTOPÉDICO FIXO 03.07.04.011‐9 APARELHO ORTODÔNTICO FIXO 07.01.07.017‐0 APARELHO ORTOPÉDICO FIXO 07.01.07.016‐1 MANUTENÇÃO/CONSERTO DE APARELHO ORTODÔNTICO/ORTOPÉDICO 03.07.04.012‐7 APARELHO FIXO BILATERAL PARA FECHAMENTO DE DIASTEMA 07.01.07.001‐3 APARELHO ORTOPÉDICO E ORTODÔNTICO REMOVÍVEL 07.01.07.002‐1 MANTENEDOR DE ESPAÇO 07.01.07.006‐4 PLANO INCLINADO 07.01.07.008‐0 Alguns desses procedimentos como a INSTALAÇÃO DE APARELHO ORTODÔNTICO / ORTOPÉDICO FIXO 03.07.04.011-9 necessitam de autorização prévia e tem como Instrumento de Registro APAC (Procedimento Principal), permitindo o registro de forma individualizada. O procedimento 03.07.04.011-9 faz compatibilidade com os procedimentos: 07.01.07.017-0 APARELHO ORTODÔNTICO FIXO 07.01.07.016-1 APARELHO ORTOPÉDICO FIXO Esses procedimentos são APAC (Secundário). Instrumento de registro que não necessita de autorização prévia e sua inserção na APAC e dependem do procedimento principal no qual é compatível (03.07.04.011-9). Para os procedimentos que necessitem de autorização prévia, o profissional(Ortodontista / Ortopedista Funcional dos maxilares) responsável pelo usuário deverá emitir o Laudo para Autorização de Procedimentos Ambulatoriais (APAC). O Laudo é o documento que justifica, perante o órgão autorizador, a solicitação de procedimentos que prescindem de autorização prévia. O Laudo deve ser preenchido em duas vias pelo profissional responsável pelo atendimento. A primeira via é enviada ao órgão Gestor Local para autorizar a emissão da APAC e a segunda via é anexada ao prontuário do usuário. O responsável pela autorização (autorizador), designado pelo gestor local, preenche o campo do laudo que informa se o procedimento está autorizado, identifica o profissional que autorizou a realização do procedimento, fornece o número da autorização (APAC), registra o período da data de validade dessas APAC, assim como o código e o nome do estabelecimento de saúde onde o usuário receberá o atendimento. Assim, os laudos autorizados passam a ter um número da autorização da APAC. Esses procedimentos que tem como instrumento de registro APAC (Procedimento Principal) tem seu período de validade da autorização (APAC) que pode ser de 01 (uma) ou até 03 (três) competências, a partir da data de início da autorização. Nesse período deve ocorrer a instalção dos 40 aparelhos. Caso após esse período o usuário necessite a troca dos aparelhos, o estabelecimento de saúde deverá solicitar nova autorização (APAC) ao órgão emissor/autorizador mediante um novo laudo. O órgão autorizador emitirá nova autorização (APAC) ao referido estabelecimento e o usuário continuará o tratamento. Quantidade máxima Nos procedimentos da tabela foi definida uma quantidade máxima: 03.07.04.011-9 Instalação de aparelho ortodôntico/ortopédico fixo – Qtd máxima: 1 07.01.07.017-0 Aparelho ortodôntico fixo – Qtd máxima: 2 07.01.07.016-1 Aparelho ortopédico fixo – Qtd máxima: 2 Convencionou-se que são considerados aparelhos ortopédicos fixos, aqueles que promovem movimentação das base ósseas e estão fixados à maxila. Sendo assim segue abaixo os nomes desses aparelhos conforme Mapa de Produção Ambulatorial: 07.01.07.016-1 Aparelho ortopédico fixo Disjuntor de McNamara e McNamara Modificado 07.01.07.016-1 Aparelho ortopédico fixo Disjuntor Tipo Haas 07.01.07.016-1 Aparelho ortopédico fixo Disjuntor Tipo Hirax Segue abaixo instruções de preenchimento de laudo para APAC (anexo 6) Dados para o Preenchimento: Raça cor 01- Branco 02-Preta 03-parda 04-Amarelo 05-Indígena 99- sem informação Procedimento: Principal - 03.07.04.011-9 Instalação de aparelho ortodôntico/ortopédico fixo – Qtd máxima: 1 Secundário - 07.01.07.017-0 Aparelho ortodôntico fixo – Qtd máxima: 2 - Consiste na instalação de bandas, braquetes ortodônticos fixos por arco dentário. 07.01.07.016-1 Aparelho ortopédico fixo – Qtd máxima: 2 - Consiste na instalação de aparelhos ortopédicos fixos, expansores maxilares cimentados. 41 CID: CID Principal K072 Anomalias da relação entre as arcadas Q361 Fenda labial mediana dentárias K073 Anomalias de posição dos dentes Q369 Fenda labial unilateral K074 Maloclusão não especificada Q370 Fenda do palato duro com fenda labial bilateral K075 Anormalidades dentofaciais funcionais Q371 Fenda do palato duro com fenda labial unilateral Q351 Fenda do palato duro Q372 Fenda do palato mole com fenda labial bilateral Q353 Fenda do palato mole Q373 Fenda do palato mole com fenda labial unilateral Q355 Q357 Fenda do palato duro com fenda do Q374 Fenda dos palatos duro e mole com palato mole fenda labial bilateral Fenda da úvula Q375 Fenda dos palatos duro e mole com fenda labial unilateral Q359 Fenda palatina não especificada Q378 Fenda do palato com fenda labial bilateral não especificada Q360 Fenda labial bilateral Q379 Fenda do palato com fenda labial unilateral não especificada Q380 Q386 Malformações congênitas dos lábios Q385 Malformações congênitas do palato não não classificadas em outra parte classificadas em outra parte Outras malformações congênitas da boca 42 Preenchimento do Mapa de Produção Ambulatorial Procedimentos de ortodontia CONSULTA DE PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA CÓDIGO SIA/SUS - 03.01.01.004-8: anotar este código em todas as consultas realizadas pelo profissional juntamente com os códigos dos procedimentos efetuados. Exige que seja anotada a idade como atributo complementar. Desta forma, o atendimento de pessoas de 0 a 19 anos deverá ser anotado nas células que correspondem a casela Usuários com idade até 19 anos; o atendimento de pessoas de 20 a 59 anos deverá ser anotado nas células que correspondem a casela Usuários com idade de 20 até 59 anos RAÇA/COR/ETNIA – Deve ser usado o critério de autoclassificação, ou seja, a pessoa atendida deverá se autoclassificar como preta, parda, branca, amarela, indígena. Esta informação só deverá ser anotada por ocasião da primeira consulta odontológica programática. APARELHO FIXO BILATERAL PARA FECHAMENTO DE DIASTEMA - CÓDIGO SIA/SUS 07.01.07.001-3: aparelho fixo bilateral para fechamento de diastema – Este procedimento deve ser informado no Boletim de Informação Ambulatorial Individualizado (BPAI). APARELHO ORTODÔNTICO REMOVÍVEL - CÓDIGO SIA/SUS -07.01.07.002-1 aparelho ortodôntico removível. Neste código deverá ser anotada a confecção dos seguintes aparelhos: - Aparelho Bimler A; - Aparelho Bimler B; - Aparelho Bimler C; - Planas com equiplan; - Aparelho Planas Simples; - Aparelho Planas Composto; - Aparelho SN1; - Aparelho SN2; - Aparelho SN3; - Aparelho SN6; - Aparelho SN7; -Aparelho SN11; -Klammt; 43 - Frankel; - Bionator; - Placa Hawley, Expansor; - vestibularizador - Distalizador - HGS - Mantenedor de espaço estético / funcional; - Impedidor de língua; - Contenção contínua; - Placa de bruxismo; - Máscara facial / Mentoneira - Splint / AEB - Placa Lábio Ativa ATIVIDADE EDUCATIVA/ORIENTAÇÃO EM GRUPO NA ATENÇÃO ESPECIALIZADA CÓDIGO SIA/SUS - 01.01.01.002-8: consiste nas atividades educativas sobre ações de promoção e prevenção a saúde, desenvolvidas em grupo. Recomenda-se o mínimo de 12 (doze) participantes, com duração mínima de 30 (trinta) minutos. deve-se registrar o numero de atividades realizadas/dia. Os grupos podem ser pré existentes ou não, como bebês e gestantes, crianças e adolescentes, adultos e idosos, pacientes com doenças crônicas como diabetes, hipertensão, cardiopatias, etc. DESGASTE SELETIVO (POR DENTE) – CÓDIGO SIA/SUS – 03.07.01.901-2 – procedimento através do qual as superfícies oclusais dos dentes são precisamente alteradas para melhorar de uma maneira geral os padrões de contatos dentais. DOCUMENTAÇÃO ORTODÔNTICA / ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO ORTODÔNTICA E PLANEJAMENTO – CÓDIGO SIA/SUS – 02.04.01.900 – procedimento através do qual tomadas radiográficas, moldagens, registros da MIH, traçados cefalométricos e laudos tomados do paciente,são analisados para se embasarem as hipóteses diagnósticas para o tratamento ortodôntico/ortopédico. FOTOGRAFIA – NÃO POSSUI CÓDIGO SIA/SUS – fotografia digital com finalidade diagnóstica para planejamento e avaliação do tratamento da maloclusão. 44 ENCAMINHAMENTO PARA DOCUMENTAÇÃO ORTODONTICA – NÃO POSSUI CÓDIGO SIA/SUS - encaminhamentos para realização de documentação ortodôntica quando da avaliação inicial do paciente realizada em grupo conforme protocolo. GNATOSTATO – ARCO FACIAL - CÓDIGO SIA/SUS – 03.07.04.900-1 – Montagem do modelo de estudo no Gnatostato que é um aparelho que permite a fixação dos modelos superior e inferior em bases quadradas, de gesso, guardando sempre as relações existentes entre os arcos dentários superior e inferior e o complexo crânio-facial através do arco facial que o compõe. MANTENEDOR DE ESPAÇO - CÓDIGO SIA/SUS - 07.01.07.006-4 - confecção de mantenedor de espaço fixo: barra transplatina e/ou arco lingual de Nance e/ou botão de Nance e/ou botão de Nance modificado e/ou banda alça e/ou banda alça com tubo e/ou coroa-alça e/ou guia de erupção e/ou AMEC e/ou sistema tubo-barra. Este procedimento deve ser informado no Boletim de Informação Ambulatorial Individualizado (BPAI). MANUTENÇÃO/CONSERTO DE APARELHOS ORTODÔNTICOS - CÓDIGO SIA/SUS 03.07.04.012-7 - avaliação, controle, orientação, ajuste, ativação, inclusão e/ou remoção de dispositivos em aparelhos ortodônticos removíveis, além de consertos realizados. MOLDAGEM DENTO GENGIVAL – CÓDIGO SIA/SUS – 03.07.04.007-0 – procedimentos de planejamento, preparos dentários e moldagem. MORDIDA EM CERA – CÓDIGO SIA/SUS – 03.07.04.901-9 – tomada da mordida em MIH para registro da relação entre maxila e mandíbula. PLACA OCLUSAL – CÓDIGO SIA/SUS – 07.01.07.007-2: dispositivo intrabucal, removível, confeccionado geralmente em resina acrílica, recobrindo as superfícies incisais e oclusais dos dentes, alterando a oclusão do paciente e criando assim, contatos oclusais mais adequados e conseqüentemente um relacionamento maxilomandibular mais favorável. Este procedimento deve ser informado no Boletim de Informação Ambulatorial Individualizado (BPAI). PLANO INCLINADO - CÓDIGO SIA/SUS -07.01.07.008-0 - confecção de plano inclinado removível ou fixo, individual ou de grupo de dentes, construído em resina acrílica ou composta fotopolimerizável, incluindo ajustes e orientações iniciais. Este procedimento deve ser informado no Boletim de Informação Ambulatorial Individualizado (BPAI). 45 PISTAS DIRETAS (POR DENTE) – CÓDIGO SIA/SUS – 03.07.04.902-7 – São confeccionadas em resina fotopolimerizável aplicada à superfície oclusal dos dentes decíduos. São utilizadas para nivelar o plano oclusal, associadas ao desgaste seletivo da dentição decídua (ajuste oclusal). Promovem a mudança de postura da mandíbula e pela sua fixação direta aos dentes atua vinte e quatro horas por dia, independente da colaboração do paciente. Podem agir sinergicamente com o emprego de aparelhos ortopédicos funcionais. RADIOGRAFIA PANORÂMICA DE MANDÍBULA – CÓDIGO SIA/SUS – 02.04.01.017-9: técnica radiográfica extra bucal que permite a visualização de toda a região maxilo mandibular numa só incidência. Exame realizado em filme 30,0cm x 15,0cm. Não deve ser preenchido pelo Ortopedista/ortodontista; somente pela unidade que executa o trabalho, preencher somente no item ENCAMINHAMENTO PARA DOCUMENTAÇÃO ORTODONTICA. RADIOGRAFIA INTERPROXIMAL - CÓDIGO SIA/SUS -02.04.01.018-7 – técnica radiográfica intra bucal que permite a visualização de imagens de coroas, terço cervical das raízes e cristas ósseas alveolares dos elementos dentários. Dentre suas indicações destacam-se o diagnóstico de lesões cariosas e avaliação das cristas ósseas. O exame registra as imagens dos dentes e de seus tecidos de suporte. Para uma adequada visualização utilizam-se técnicas como o método da bissetriz, do paralelismo e outros especiais. Exame realizado em filme 3cm x 4cm. RADIOGRAFIA OCLUSAL - CÓDIGO SIA/SUS -02.04.01.016-0 - técnica radiográfica intra bucal que permite a visualização de imagens da maxila ou mandíbula em posições diversas, usando-se altas angulações com uma grande gama de indicações. Exame realizado em filme 5,7 cm x 7,5 cm. TRATAMENTO INICIAL - CÓDIGO SIA/SUS – 03.07.04.907 - é o início do tratamento para o qual a pessoa foi encaminhada para a referência. Deve ser lançado na sessão de moldagem. TRATAMENTO CONCLUÍDO - CÓDIGO SIA/SUS – 03.07.04.905 - implica na conclusão do tratamento e contra referência da pessoa para sua unidade básica de saúde de origem. Deve ser lançado quando o paciente entrar em “alta vigiada”. No caso de aparotologia removível, somente para uso noturno (para contenção) e no caso de aparotologia fixa, remoção desta e instalação das contenções. 46 ANEXOS: Anexo 1: MAPAS DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL PMSP - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE Coordenação da Atenção Básica - Área Técnica de Saúde Bucal Unidade:___________________________ Mapa de Produção Ambulatorial Individual - Saúde Bucal - Atenção Especializada - Ortodontia/ Ortopedia Funcional dos Maxilares Nome do Período:____/____/____a____/____/_____ CONSULTAS /ATENDIMENTOS /PROCEDIMENTOS Dias úteis CÓDIGO SIA/SUS Usuários com idade até 19 anos 03.01.01.004-8 - Consulta de profissional de nível Usuários com idade superior na atenção especializada (Anotar este entre 20 e 59 anos procedimento em todos os atendimentos) Usuários com 60 anos e mais de idade TOTAL 0 0 0 0 TOTAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 RAÇA/COR/ETNIA Número de pessoas pretas atendidas Número de pessoas pardas atendidas 0 Número de pessoas brancas atendidas 0 0 Número de pessoas indígenas atendidas Número de pessoas amarelas atendidas Outros 0 0 0 PROCEDIMENTOS Aparelho fixo bilateral para fechamento de diastema - BPAI - Boletim de Produção Ambulatorial Individualizado Aparelho ortopédico funcional - Bimler A - BPAI 07.01.07.001-3 0 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - Bimler B - BPAI 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - Bimler C - BPAI Aparelho ortopédico funcional - Planas Composto c/ equiplan - BPAI Aparelho ortopédico funcional - Planas Simples BPAI Aparelho ortopédico funcional - Planas Composto - BPAI Aparelho ortopédico funcional - SN1 - BPAI 07.01.07.002-1 0 0 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - SN2 - BPAI 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - SN3 - BPAI 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - SN6 - BPAI 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - SN7 - BPAI 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - SN11 - BPAI Aparelho ortopédico funcional - SNs - outros BPAI Aparelho ortopédico funcional - Bionator - BPAI 07.01.07.002-1 0 0 0 0 0 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - Klammt - BPAI 07.01.07.002-1 Aparelho ortopédico funcional - Frankel - BPAI Aparelho ortodôntico removível - Expansor / Placa de Hawley c/ ou s/ acessórios - BPAI Aparelho ortodôntico removível - Aparelho vestibularizador - BPAI Aparelho ortodôntico removível - Aparelho distalizador - BPAI Aparelho ortodôntico removível - Aparelho HGS BPAI Aparelho ortodôntico removível - Impedidor de língua - BPAI Aparelho ortopédico facial - Máscara Facial / Mentoneira - BPAI Aparelho ortopédico facial - Splint / AEB - BPAI Aparelho ortodôntico removível - Contenção contínua - BPAI Placa Lábio Ativa - BPAI Placa oclusal - (Placa de bruxismo em resina acrílica) - BPAI 07.01.07.002-1 0 0 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.002-1 0 07.01.07.007-2 0 Mantenedor de espaço estético / funcional - BPAI 07.01.07.006-4 0 Manutenção/conserto de aparelhos ortodôntico/ortopédicos - BPAI (por paciente, não por aparelho) 03.07.04.012-7 0 47 Moldagem dento-gengival 03.07.04.007-0 Plano inclinado - BPAI Radiografia panorâmica de mandíbula 07.01.07.008-0 0 0 02.04.01.017-9 0 Radiografia periapical/interproximal 02.04.01.018.7 0 Radiografia oclusal Atividade educativa/orientação em grupo na atenção especializada Desgaste seletivo (por dente) / ajuste oclusal - código municipal Gnatostato - Arco Facial Análise de Documentação ortodôntica e planejamento (por paciente) Encaminhamento p/ Documentação ortodôntica Fotografia (por paciente) Mordida em cera / construtiva (código municipal) Instalação de aparelho ortodôntico/ortopédico fixo (APAC PRINCIPAL) AUTORIZAÇÃO PRÉVIA - REGISTRO DE FORMA INDIVIDUALIZADA - BPAI Aparelho ortodôntico fixo (APAC SECUNDÁRIA ) BPAI Aparelho Ortopédico fixo (APAC SECUNDÁRIA) - disjuntor de Mac Namara - BPAI Aparelho Ortopédico fixo (APAC SECUNDÁRIA) - disjuntor de Mac Namara modificado - BPAI Aparelho Ortopédico fixo (APAC SECUNDÁRIA) - disjuntor Hass BPAI Aparelho Ortopédico fixo (APAC SECUNDÁRIA) - disjuntor Hirax BPAI Pistas diretas (por dente) (CÓDIGO MUNICIPAL) TOTAL 223260 - Radiologista 02.04.01.016-0 0 01.01.01.002-8 0 03.07.01.901-2 0 03.07.04.900-1 0 02.04.01.900-1 0 0 0 03.07.04.901-9 0 03.07.04.011-9 0 07.01.07.017-0 0 07.01.07.016-1 0 07.01.07.016-1 0 07.01.07.016-1 0 07.01.07.016-1 0 03.07.04.902-7 0 0 223268 - Cirurgia buco maxilo facial 0 223256 - Protesista 223248 - Periodontista 223212 - Endodontista 223220 - Estomatologista Equipe multiprofissional (Fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, otorrinolaringologia) 0 0 0 0 0 48 Dias úteis FAIXA ETÁRIA De 1 a 4 anos Tratamento inicial - TI_Orto De 5 a 9 anos De 10 a 14 anos 03.07.04.907 - 8 anotar na consulta inicial quando De 15 a 19 anos De 20 a 39 anos realizada a moldagem De 40 a 49 anos De 50 a 59 anos Maior 60 anos TOTAL Tratamento de FAIXA ETÁRIA De 1 a 4 anos De 5 a 9 anos Tratamento concluído - TC_Orto De 10 a 14 anos 03.07.04.905 - 1 De 15 a 19 anos anotar quando termina o De 20 a 39 anos tratamento ativo, na alta vigiada De 40 a 49 anos De 50 a 59 anos Maior 60 anos Tratamento completado TOTAL Visita domiciliar Total geral de procedimentos Total de pessoas agendadas Total de faltas no agendamento Total de atendimentos Tratamento inicial Tratamento concluído Retornos a unidade de origem Abandono de tratamento DISTRIBUIÇÃO DE HORAS POR Consulta/ TIPO DE ATIVIDADE Atendimento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Planejamento 0 0 0 Grupos Educ./Inform. 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Educ. Continuada Reuniões 0 0 0 0 0 0 Problemas c/ equip. SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL- SIA/SUS BOLETIM DE PRODUÇÃO AMBULATORIAL (INDIVIDUALIZADO) – BPA-I Dados Operacionais Código CNES 0 0 0 0 0 0 0 - MINISTÉRIO DA SAÚDE SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE UF 0 - 0 0 0 0 0 0 Horas não trabalhadas TOTAL FOLHA MÊS/ANO CNS DO PROFISSIONAL NOME DO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE 0 CBO ATENDIMENTO REALIZADO SEQ. 01 NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO M SEQ. 02 RAÇA COR QTD CID-10 CAR. ATEND. RAÇA COR QTD CID-10 CAR. ATEND. RAÇA COR QTD CID-10 CAR. ATEND. RAÇA COR QTD CID-10 CAR. ATEND. RAÇA COR QTD CID-10 CAR. ATEND. RAÇA COR QTD CID-10 CAR. ATEND. RAÇA COR DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) NOME DO PACIENTE CÓDIGO PROCEDIMENTO DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO F DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) SEXO NOME DO PACIENTE CÓDIGO PROCEDIMENTO DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO F NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) SEXO M NOME DO PACIENTE CÓDIGO PROCEDIMENTO DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO F NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) SEXO M NOME DO PACIENTE CÓDIGO PROCEDIMENTO RESPONSÁVEL PELO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE / VisioDocument DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO F CARIMBO DATA CAR. ATEND. NOME DO PACIENTE CÓDIGO PROCEDIMENTO NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO M 08 CID-10 CÓD.IBGE MUNIC. RESIDENCIA NUMERO DA AUTORIZAÇÃO F SEXO SEQ. QTD NOME DO PACIENTE CÓDIGO PROCEDIMENTO NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO M 07 DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) SEXO SEQ. RAÇA COR F M 06 DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO SEQ. CAR. ATEND. F SEXO SEQ. CID-10 NOME DO PACIENTE CÓDIGO PROCEDIMENTO NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO M 05 DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) SEXO SEQ. DATA NASCIMENTO(dd/mm/aaaa) QTD F M 04 CÓDIGO PROCEDIMENTO NÚMERO DO CARTÃO NACIONAL DE SAÚDE (CNS) DO USUÁRIO SEQ. 03 DATA DO ATENDIMENTO(dd/mm/aaaa) SEXO NOME DO PACIENTE RUBRICA / GESTOR MUNICIPAL/ ESTADUAL CARIMBO DATA / / RUBRICA 49 Anexo 2: GUIA DE ENCAMINHAMENTO PARA DOCUMENTAÇÃO ORTODONTICA E RX Secretaria Municipal da Saúde Coordenação da Atenção Básica Área Técnica de Saúde Bucal Guia de encaminhamento para serviço contratado pela Ata de RP 160/2010 VÁLIDA POR 15 DIAS Empresa: Documentação Radiologia Odontológica Ltda. (DOC DIGITAL) Endereço: AVENIDA INDIANÓPOLIS, (I) nº 2155 – FONE 5070 0077 ALAMEDA DOS JURIPIS – 657 – 8º ANDAR APTO81 Nome do (a) usuário (a) Idade Cartão SUS Dados da Unidade requisitante: Endereço completo: ___________________________________________________ Bairro: ______________________________________CEP: ___________________ Serviço solicitado: Assinalar com x Item 1 Documentação ortodôntica completa ( radiografia panorâmica; telerradiografia, 05 fotos,traçado cefalométrico, modelo de estudo) ( ) agendar hora Item 2 tomografia computadorizada p/ implantodontia, por arcada. ( ) agendar hora Item 3 Radiografia panorâmica (....) NÃO precisa agendar hora Data da solicitação: Solicitante: Nome: _____________________________________________________________ CROSP ____________________________________________________________ Rf/RG_____________________________________________________________ Assinatura No prazo de 5 dias o contratado deverá enviar o serviço executado à unidade requisitante com uma cópia desta guia carimbada como “executado” 50 Anexo3: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL Cordenadoria Regional de Saúde___________________________ Unidade de Saúde_______________________________________ TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 1. INFORMAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO ORTODÔNTICO/ORTOPÉDICO CONDIÇÕES GERAIS: O bom resultado do tratamento ortodôntico depende muito de paciente e/ou responsáveis cooperadores. TRATAMENTO E OUTRAS ALTERNATIVAS O tratamento ortodôntico é executado de acordo com um planejamento baseado em informações clínicas, como o exame da cavidade bucal, análise facial e de outros dados advindos da documentação radiográfica, modelos dos arcos dentários e fotografias. Após a análise desses dados é tomada a decisão terapêutica. Cabe ao paciente e/ou responsável aceitar ou não o tratamento proposto, e até mesmo optar por não tratar. As variações de tratamento envolvem o que fazer e como fazer. Em relação ao que fazer, as alternativas mais comuns são: Nas discrepâncias esqueletais (tamanhos não compatíveis de maxila e mandíbula): tratar através de ortopedia (estimular ou direcionar o crescimento: crianças e adolescentes com aparelhos removíveis, ortopédicos funcionais ou mecânicos); compensar o problema com movimentos dentários (ortodontia com aparelhos fixos ou removíveis), ou utilizar recursos de cirurgia ortognática, (pacientes adultos, dependendo de disponibilidade de vagas no serviço) . 51 Tratamentos com ou sem extração. Reanatomização de elementos dentários através de desgastes, ajustes ou uso de resina. Em relação ao como fazer, as variáveis mais comuns são: Aparelhos ortopédicos funcionais; são aparelhos removíveis que tem a função de direcionar o bom crescimento facial, através de estímulos musculares. Aparelhos ortopédicos mecânicos: são aparelhos que tem a função de direcionar o bom crescimento facial, via estímulo do aparelho. Aparelhos ortodônticos fixos ou removíveis: atuam na movimentação dentária. Cirurgia Ortognática: cirurgia odontológica hospitalar, onde se modificam as posições ou tamanhos dos ossos da boca. OBJETIVOS DO TRATAMENTO Colocar os dentes em suas corretas posições e melhorar a relação entre maxila e mandíbula, favorecendo a correta distribuição de forças durante a mastigação; ajuda na manutenção de uma correta higiene bucal. O alcance dos resultados depende das condições iniciais de cada caso e da resposta individual ao tratamento. Esta resposta é bastante variável e depende das condições biológicas e da cooperação do paciente. RISCOS E LIMITAÇÕES As atividades na área da saúde, inclusive a ortodontia, possuem riscos e limitações. É importante que você conheça os problemas em potencial: Tempo de tratamento: a previsão do tempo de tratamento não é exata. Diversidade nas respostas biológicas, pobre cooperação por parte do paciente/responsáveis, podem prolongar o tempo de tratamento e impedir a obtenção de um bom resultado final. Adesão ao tratamento: é extremamente importante que o paciente e/ou responsáveis estejam motivados durante todo o tratamento ortodôntico evitando faltas, atrasos ou quebra dos aparelhos. Tratamento multidisciplinar: Caso seja necessário, o paciente será encaminhado para avaliação de profissionais das seguintes áreas: fonoaudiologia, otorrinolaringologia, cirurgia, dentística, periodontia, entre outros; conforme disponibilidade de vagas no serviço. Alterações no plano de tratamento: mudanças no planejamento podem ocorrer. Desmineralização: Ocorre principalmente com uso de aparatologia fixa. Uma escovação deficiente, falta do uso de fio dental e alimentação inadequada (rica em açúcar), podem causar desmineralizações (perda de minerais do dente) levando ao desenvolvimento de 52 cáries e/ou manchas esbranquiçadas. Gengivite: A falta de uma boa higienização pode levar também à inflamação da gengiva, causando sangramentos e/ou aumento de volume do tecido gengival. Em casos severos, o aparelho será removido e o tratamento cancelado. Reabsorção radicular: É muito comum durante o tratamento ortodôntico ocorrer o arredondamento do ápice radicular (ponta da raiz) em consequência da movimentação do dente através do osso. Uma reabsorção acentuada é rara. Alguns pacientes têm uma tendência maior a este tipo de ocorrência, mas isto não pode ser previsto. Em casos severos, o tratamento deverá ser interrompido. Recidiva: É o nome dado à tendência de o dente movimentado voltar à sua antiga posição. Esta intercorrência normalmente acontece de forma moderada e pode ser parcialmente controlada pelo uso de aparelhos de contenção. Com o tempo, podem ocorrer alterações induzidas por crescimento residual, alterações funcionais como respiração bucal e hábitos inadequados. Após a remoção do aparelho é normal que o paciente sinta seus dentes com uma leve mobilidade. Lembramos que esta é uma situação transitória. Alterações na ATM (articulação têmporo-mandibular) : articulação próxima do ouvido que une a mandíbula ao crânio): Problemas na ATM, como ruídos, dores ou estalos podem aparecer com ou sem o tratamento ortodôntico. Inclusive, esta disfunção pode ser preexistente. Mantenha o ortodontista informado caso estas alterações aconteçam. Lesões (feridas): Algumas partes dos aparelhos como bráquetes ou outros acessórios podem causar irritação e lesar a mucosa. Este problema tem fácil resolução e muitas vezes não requer tratamento. É necessária muita atenção ao manipular os aparelhos extra-bucais ou aparelhos removíveis. No momento de sua colocação ou retirada, tenha cuidado. Apesar de seu desenho, que busca minimizar a ocorrência de acidentes, a remoção ou colocação do aparelho pode machucar a mucosa, bochechas, face ou olhos. Não use o aparelho removível quando estiver participando de atividades esportivas ou outras atividades de contato. Problemas gerais de saúde: Algumas doenças como diabetes, disfunções renais ou hormonais, podem ter influência sobre os efeitos do aparelho nas reações provocadas nos dentes e tecidos de suporte (gengivas). O mesmo acontece com uso de medicamentos . Mantenha seu ortodontista informado sobre seu estado de saúde e medicamentos em uso. Troca ou remoção de bráquetes: Durante o tratamento ou ao final dele, é necessária a remoção de bráquetes. Durante este procedimento, existe a probabilidade de ocorrerem danos à estrutura dental, sendo o risco maior para dentes com estrutura comprometida ou se o dente estiver desvitalizado (possuir tratamento de canal). Necessidade de exodontias: A necessidade de extrações poderá ser definida no início, 53 durante ou ao final do tratamento. Disjunção (expansão): quando da necessidade de disjunção (expansão do palato – céu da boca) possivelmente surgirá um diastema (espaço entre os dentes da frente). Este espaço desaparecerá espontaneamente. O disjuntor poderá causar desconforto e em alguns casos, até dor ou lesão no céu da boca. Esta situação será facilmente resolvida com alguns cuidados realizados pelo paciente e pelo profissional. Elásticos intra ou inter maxilares: muitos pacientes necessitam, durante o tratamento ou na etapa de finalização, do uso de elásticos. Estes devem ser rigorosamente usados de acordo com as orientações do profissional, para que os objetivos do tratamento sejam alcançados. ATENDIMENTO O paciente será atendido sempre com hora marcada. No caso de duas faltas sem apresentação de justificativa, o paciente será DISPENSADO do tratamento, pois o não comparecimento do paciente a duas consultas, implicará em abandono tácito do tratamento, ficando assim o profissional isento de qualquer responsabilidade desse fato, inclusive quanto prejuízos à saúde bucal. No caso de cancelamento da consulta, o paciente ou responsável deverá apresentar justificativa. Nova remarcação de consulta, somente será realizada após verificação do número de FALTAS anteriores. A remarcação de consultas será realizada pessoalmente no balcão da recepção, até 15 dias após a falta. A perda ou a quebra que impossibilite o conserto dos aparelhos removíveis, repetidas quebras e/ou perdas de bráquetes, bandas, arcos ortodônticos e demais acessórios dos aparelhos fixos por falta de cuidado do usuário quanto à cuidados com a alimentação, higienização e hábitos nocivos, acarretará o desligamento do tratamento. Após a remoção dos aparelhos, ocorrerão acomodações dentárias e restabelecimento das estruturas de suporte, e muitas vezes será necessário ajuste oclusal (desgastes seletivos). Concluída a fase ativa do tratamento, serão colocadas contenções e os retornos serão trimestrais (4 retornos) e depois anuais, para controle das contenções. As contenções deverão ser usadas por pelo menos 12 (doze) meses em tempo integral, e posteriormente apenas para dormir. Crianças e adolescentes deverão usá-las até que se complete o crescimento. Em caso da retirada do aparelho sem autorização (por outro profissional), a responsabilidade será do usuário ou seu responsável, ficando o Ortodontista da unidade de saúde isento de qualquer responsabilidade profissional ou consequências futuras. 54 Em caso de interrupção por necessidade de mudança ou por motivos particulares, deverá ser comunicada e preenchida ficha de transferência. O aparelho será removido. Aparelho ortodôntico fixo, sem as devidas manutenções, podem acarretar prejuízo a saúde bucal. Os usuários ou responsáveis poderão desistir a qualquer tempo do tratamento ortodôntico, resguardando o mesmo direito ao profissional, se alguma das orientações não estiverem sendo devidamente cumpridas.. Nos casos de desistência ou transferência, o paciente deverá realizar radiografia panorâmica e modelos. A documentação ortodôntica permanecerá na unidade até a conclusão do tratamento. 1. PROJETO TERAPÊUTICO ( diagnóstico principal, conduta e tempo provável ou estimado de tratamento): -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Declaro que o profissional esclareceu-me adequadamente os propósitos, riscos, bem como o sucesso do tratamento que dependerá da resposta biológica do organismo frente à técnica empregada e da colaboração do usuário quanto às prescrições, encaminhamentos e demais solicitações do profissional. Declaro ainda, que estou ciente que eventuais ausências às consultas e o não atendimento das orientações profissionais prejudicarão o resultado pretendido. Informo que estou ciente de que, no curso do tratamento, dependendo da resposta biológica, poderá haver alteração do projeto terapêutico proposto inicialmente. Por fim, aceito e autorizo a execução do tratamento ortodôntico/ortopédico proposto comprometendo-me a cumprir as orientações do profissional. Nome do usuário: ___________________________________________________________ Número do Cartão SUS: ________________________ Idade: _______________________ Nome do responsável: __________________________ R.G.: ________________________ São Paulo, _____ de _________________________de ________ Assinatura do usuário ou responsável Profissional----------------------------------------------CROSP: _________________ 55 Anexo 4: ANAMNESE/FICHA CLINICA (deverá ser preenchida no início e final do tratamento com vistas a avaliação dos resultados. COORDENAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE BUCAL ORTOPEDIA FUNCIONAL DOS MAXILARES E ORTODONTIA Coordenadoria Regional de Saúde___________________________ Unidade de Saúde___________________________________________________ Qualificação: Anamnese Nome: Data do Exame: Data de Nascimento: / / Sexo: ( Altura: )M ( )F Idade: Peso / anos e meses Cor: Responsável Endereço: nº Cidade: / UF Bairro: Telefone: Avaliação pré – natal Gravidez Normal Parto Risco Normal Gestação Cesariana Peso Fórceps O termo Prematura Altura Avaliação do aleitamento e Hábitos Deletérios Por quanto tempo mamou no peito? ________________ Por que desmamou? __________________ Usou mamadeira? ( ) sim ( ) não Até quando? _______ Tipo de bico: ( ) normal Usa ou usou chupeta? ( ) sim ( ) não Até quando? ____Tipo de bico: ( ) normal Sucção de dedo? ( ) sim ( ) não ( ) ortodôntico ( ) ortodôntico Até quando? ______ Sucção lingual? ( ) sim ( ) não Até quando?_______ Onicofagia? ( ) sim ( ) não Até quando? _______Sucção labial? ( ) sim ( ) não Até quando ____________ Avaliação alimentar: Data inicial ____/____/___ Sim Tem muita sede Toma água ao acordar / à noite? Come bem? Mastiga os alimentos? Utiliza-se de líquido para comer? Qual a comida predileta? ____________________ Não Data final ____/____/___ Não sabe Sim Não Não sabe 56 Avaliação do sono Data inicial ____/____/___ Sim Não Data final ____/____/___ Não sabe Sim Não Não sabe Ronca? Tem apnéia? Agitado? Baba? Fala dormindo? Pesadelos? Enurese noturna? Boca aberta? Dorme de barriga para cima? Avaliação comportamental psicológica: / Data inicial ____/____/___ Sim Data final ____/____/___ Não Não sabe Sim Não Não sabe É ansioso É irritado Sonolento durante o dia Tem dificuldade de concentração Cansaço durante atividade física Avaliação Médica: Data inicial ____/____/___ Data final ____/____/___ Sim Sim Não Rinite Coriza Desvio de septo Hipertrofia de adenóide Amigdalites freqüentes Sinusite Otites Asma Bronquite Alergias Adenóide operada Amígdalas operadas Declaro serem verdadeiras as informações acima, por mim prestadas. _______________________________________________________ Assinatura do responsável Não sabe Não Não sabe 57 Avaliação Postural Data inicial ____/____/___ Data final ____/____/___ Cabeça Anteriorizada Posteriorizada Normal Anteriorizada Posteriorizada Normal Inclinação lateral da cabeça Direita Esquerda Sem Direita Esquerda Sem inclinação Escápulas Aladas Sim Assimétrica Não Dir. Normais Esq. inclinação Aladas Assimétrica Sim Não Dir. Normais Esq. Ombros Anteriorizadas Assimétricos Sim Dir. Não Esq. Abdômen Normal Distendido Coluna Normal Lordose Joelhos Normal Valgo Avaliação Normais Escoliose Anteriorizadas Assimétricos Sim Dir. Não Esq. Normal Distendido Normal Lordose Escoliose Cifose Varo Normal Valgo Varo Data inicial ____/____/___ Data final ____/____/___ Lábio superior Normal Normal Lábio inferior Normal Vedamento labial Presente Tônus lingual Normal Hipertônica Hipotônica Normal Hipertônica Hipotônica Postura lingual Normal Anteriorizada Posteriorizada Normal Anteriorizada Posteriorizada Freio lingual Normal Encurtado Normal Encurtado Freio labial superior Normal Persistente Normal Persistente Freio labial inferior Normal Encurtado Normal Encurtado Deglutição Normal Atípica Normal Atípica Ponto de náusea Normal Anteriorizado Normal Anteriorizado Alteração de fala Sim Não Sim Não Alteração de voz Sim Não Sim Não Tônus do mentalis Normal Hipertônica Hipotônica Normal Hipertônica Hipotônica Tônus do bucinador Normal Hipertônica Hipotônica Normal Hipertônica Hipotônica Fonoaudiológica: Encurtado Encurtado Evertido Ausente Normais Normal Presente Encurtado Encurtado Evertido Ausente 58 Avaliação ortodôntica / ortopédica Data:_____/____/____ Respiração Nasal ( Padrão facial Mesofacial ) Mista ( Braquifacial Dolicofacial Perfil facial Côncavo Convexo Reto Análise facial Simétrica Assimétrica Direita Classificação vertical normal Profunda Aberta Sobressaliência ________mm Posição dos incisivos dos incisivos Bucal ( ) Esquerda Sobremordida ________mm Superiores Inferiores Protruídos Inclinação ) Retruídos Posição correta Protruídos Superiores Retruídos Posição correta Inferiores Vestibularizados Verticalizados Inclinação Vestibularizados Verticalizados Inclinação correta Classificação de Cl I Angle Dir. Relação Canina Cl I Mordida cruzada Ausente Linha Esq. Cl II 1ª Cl II 2ª Cl III Sub dir. Sub esq. Sub dir. Cl II Dir. média correta Esq. Dir. Esq. Bilateral Desviada Superior Inferior plano sagital Coincidente Apinhamento Ausente AFMP Direito ( Mastigação Unilateral ( Curva de Spee Superior Superior ( ) L, ( ) M, ( ) S Direita Esquerda Direita Esquerda Desviada ( ) dir. ( ) esq. Inferior ( ) L, ( ) M, ( Esquerdo ( Bilateral alternada )S ) menor ( ) maior Tipo charneira Inferior Acentuada Invertida Superior Reta Coincidente ) maior ) dir. ( ) esq. Reta Curva de Wilson ) dir. ( ) esq. Esq. Unilateral Coincidente ) menor ( Dir. Anterior dente/dente Linha média/ Desviada ( Sub esq. Cl III Reta Acentuada Invertida Inferior Assimétrica Acentuada Invertida Reta Assimétrica Acentuada Invertida Avaliação das ATMs – data ____/____/____ Histórico de trauma ATM Mento Direita Esquerda Sim Não Dor Abertura Fechamento Lateralidade dir. Lateralidade esq. Estalido Abertura Fechamento Lateralidade dir. Lateralidade esq. Desvio de abertura Lado direito Limitação de abertura Sim ( Episódios de subluxação Lado direito Palpação da musculatura Temporal Direito Esquerdo Temporal Direito Esquerdo Temporal Direito Esquerdo feixe ( ) sim ( ) sim feixe ( ) sim ( ) sim feixe ( ) sim ( ) sim anterior ( ) não ( ) não médio ( ) não ( ) não posterior ( ) não ( ) não Lado esquerdo ______mm ) _____mm Masseter Bruxismo _______mm Não ( ) Lado esquerdo Direito Esquerdo ( ) sim ( ) não Pterigóideo Direito Esquerdo lateral ( ) sim ( ) sim ( ) não ( ) não Cêntrico (apertamento) Bucinador Direito Esquerdo ( ) sim ( ) sim ( ) sim ( ) não ( ) não ( ) não Pterigoideo Direito Esquerdo medial ( ) sim ( ) sim ( ) não ( ) não Excêntrico ( ranger) Não apresenta 59 Odontograma 1 – Cárie Dentária – Cavidade A – Agenesia Dentária 2 – Cárie Dentária incipiente Af – Dente com Anomalia de Forma de Coroa / Raiz 3 – Amelogênese Imperfeita C - Dente com Tratamento Endodôntico 4 – Hipoplasia de Esmalte H – Dente com Perda Óssea Horizontal 5 – Manchamento Dentário Ic – Dente Incluso 6 – Restauração em Amálgama Ip – Dente Impactado 7 – Restauração em Resina Composta L - Dente com Lesão – Imagem Radiolúcida 8 – Restauração com Ionômero de Vidro M - Dente com Mobilidade 9 – Restauração Provisória N - Dente com Retentor Intra-radicular 10 – Incrustação ou Coroa em Porcelana T - Dente com Desvio de Trajetória de erupção 11 - Incrustação ou Coroa em Metal V - Dente com Perda Óssea Vertical 12 – Incrustação ou Coroa Provisória X - Dente Ausente – Extraído / Esfoliado 13 – Restauração Insatisfatória / Incompleta O - Outros Avaliação Dentária: Higiene ( ) boa ( Traumas dentários ( Exame radiográfico, ) regular ) sim ( ) ruim quais:________________________________ ( observações importantes: ) não _________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________ DISCREPÂNCIA DE MODELOS Espaço Requerido Espaço Presente Discrepância Anterior superior mm Anterior superior mm Anterior superior Mm Superior direita mm Superior direita mm Superior direita Mm Superior esquerda mm Superior esquerda mm Superior esquerda Mm Total Superior mm Total Superior mm Total Superior Mm Anterior inferior mm Anterior inferior mm Anterior inferior Mm Inferior direita mm Inferior direita mm Inferior direita Mm Inferior esquerda mm Inferior esquerda mm Inferior esquerda Mm Total Inferior mm Total Inferior mm Total Inferior Mm 60 CONCLUSÕES OBJETIVOS PLANO DE TRATAMENTO Assinatura e carimbo do profissional 61 Data Histórico Rubrica ______________________________________________ Assinatura e carimbo do profissional 62 Anexo 5: AUTORIZAÇÃO PARA USO DE IMAGEM Autorização para uso de imagem Eu, __________________________________________________________________, RG __________________; responsável pelo paciente: _________________________ ____________________ SUS ___________________; residente a _______________ _______________________________________________ Tel:___________________ Autorizo, gratuita e espontaneamente, a utilização pelo cirurgião-dentista, das imagens intra-orais e extra-orais do paciente supra citado, para as atividades descritas a seguir: -Publicação em revistas científicas - Exposição em congressos científicos -Utilização para fins publicitários, veiculados pela televisão A utilização desse material não gera nenhum compromisso de ressarcimento, a qualquer preceito por parte do cirurgião-dentista e /ou a instituição que ele representa. São Paulo, ____ de _______________ de 20____ ____________________________________________ Assinatura do paciente ou responsável _____________________________ Cirurgião-dentista CROSP ________ 63 Anexo 6: LAUDO PARA AUTORIZAÇÃO DE PROCEDIMENTO AMBULATORIAL 64 Anexo 7: ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES Orientações aos pacientes Eu, _____________________________________, RG: __________, responsável pelo menor, ______________________________________ comprometo-me a freqüentar regularmente as consultas odontológicas para o tratamento com Ortodontia/Ortopedia Funcional dos Maxilares e a comunicar qualquer intercorrência ou mudança de endereço que impossibilite meu comparecimento, com antecedência de 24 horas. Comprometo-me ainda a colaborar com o tratamento, me responsabilizando pelos cuidados com o aparelho obedecendo as seguintes orientações do cirurgião dentista responsável: O paciente está recebendo aparelho ___________________. O tratamento deverá ter a duração estimada de _______ meses, podendo ser prorrogado de acordo com a necessidade. O aparelho deverá ser utilizado _____ horas por dia . Cuidados com a higienização e utilização do aparelho: Aparelhos Fixos: • Fazer a limpeza muito bem feita, escovando sempre bem os dentes após as refeições e lanches; Aparelhos Removíveis: Quando tirados da boca, devem ser acomodados no estojo ou caixa apropriada; nunca embrulhe em guardanapos após as refeições. Nunca coloque o aparelho no bolso ou solto na mochila. Sua limpeza também deve ser feita sempre, lavando-o e escovando-o fora da boca; Não coloque o aparelho após as refeições sem ter escovado os dentes e o aparelho; Não coma com o aparelho na boca, isto pode machucar sua boca e danificar o aparelho; Não use o aparelho quando estiver participando de atividades esportivas e principalmente natação; Coloque-o depois de escovado em um estojo ou copo com água com uma colher de sobremesa de bicarbonato de sódio. Deixe-o lá enquanto você faz sua refeição da noite, em sua casa. Não esqueça de escova-lo e enxaguá-lo antes de usá-lo novamente. Lembre-se sempre de colocá-lo antes de dormir!!! • Tomar cuidados com a mastigação, evitando alimentos duros (balas, pipoca, amendoim) e açucarados demais; • Não utilizando palitos de dentes; • Evitar hábitos como roer unhas e morder canetas; • Evitar ficar mexendo no aparelho. Data: ______________ __________________________ Assinatura do Responsável 65 Bibliografia ARAUJO, M. E. Saúde bucal: entendendo de forma total. In: Feller, C.; Gorab, R. (Org.). Atualização na clínica odontológica: módulos de atualização. v.1, 2000. p. 489-508. CARVALHO, G.D.; SOS. Respirador bucal: uma visão funcional e clínica da amamentação, 2003, São Paulo, Louise CHAVES, M.M. Odontologia social. 1977; 2.ed. Rio de Janeiro, Labor. CORRÊA, M.S.N. Odontopediatria na primeira infância, 1998, São Paulo, Santos. FILHO, A.F.; BRANDÃO, G.; VINHA, P.P.; Análise Comparativa dos Aparelhos Funcionais – Uma Proposta para facilitar o plano de tratamento – Apostila do curso de Ortopedia Funcional dos Maxilares NEOM-RB -2010. FILHO, A.F.; BRANDÃO, G.; VINHA, P.P.; Pistas Diretas Planas – PDP – Apostila do curso de Ortopedia Funcional dos Maxilares NEOM-RB - 2010. http://sia.datasus.gov.br acesso em 19 de outubro de 2012. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA COORDENAÇÃO GERAL DE SAÚDE BUCAL - Nota técnica: Portaria SAS 718 de 20 de Dezembro de 2010. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE - Levantamento Epidemiológico Básico de Saúde Bucal -MANUAL DE INSTRUÇÕES - 1997 – 4. ed. Genebra PLANAS, P. Reabilitação Neuroclusal (RNO), 1997, 2 ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - CODEPPS – Caderno de Saúde Bucal da SES SP – “Qualidade e Resolutividade na atenção básica: recomendações de odontopediatria e ortodontia preventiva – dezembro de 2005. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO – Levantamento Epidemiológico em Saúde Bucal - Cidade de São Paulo, 2008 -2009 - Resumo da Primeira Fase: Crianças e Adolescentes - Junho de 2009 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO - Sistema de informação - Manual de Preenchimento, 2010 São Paulo SIMÕES, W.A. Ortopedia Funcional dos Maxilares, 2003 São Paulo, Artes Médicas. 66 Gilberto Kassab Prefeito da Cidade de São Paulo Januario Montone Secretário Municipal da Saúde Edjane MariaTorreão Brito Coordenadora da Atenção Básica Equipe Técnica de Saúde Bucal Coordenadora da Área Técnica de Saúde Bucal Maria da Candelária Soares Assessoria: Caio Marcio Filippos Regina Auxiliadora de Amorim Marques São Paulo, novembro de 2012