Renata Caroline Penka Ter um sorriso bonito é uma grande preocupação hoje em dia, pois além de melhorar a aparência facial e levantar a auto-estima, pode mehorar a saúde bucal. Ter um sorriso bonito é uma grande preocupação hoje em dia, pois além de melhorar a aparência facial e levantar a auto-estima, pode melhorar a saúde bucal. Mas é necessário procurar um profissional especializado neste tipo de tratamento. O ortodontista deve ter um título de especialista no CRO (Conselho Regional de Odontologia) ou mestrado ou doutorado de no mínimo trinta meses. “O cliente deve sempre buscar referências com outras pessoas que já foram atendidas pelo profissional. Não se deve ir pelo fator preço, pois o barato pode sair caro”, afirma o ortodontista Wilson Massad Buffara. No Paraná existe a APRO (Associação Paranaense de Ortodontia e Ortopedia Facial), formada por cirurgiões dentistas e por estudantes de pós-graduação na especialidade, com 400 associados. Todos eles têm como objetivo expandir os conhecimentos a toda a população e buscar a excelência profissional, através de eventos científicos, campanhas voltadas às informações sobre ortodontia e ortopedia facial, junto à população e aos outros profissionais da área de saúde. Hora de colocar aparelho Alguns sinais ou hábitos podem indicar a necessidade de uma avaliação precoce com um ortodontista. São eles a perda ou retenção prolongada dos dentes de leite, dificuldade na mastigação, respiração bucal, articulações que fazem barulho, maxilares e dentes que estão fora da proporção do resto da face, entre outros. A idade recomendada para a primeira avaliação ao ortodontista é de cinco anos. Os benefícios do tratamento ortodôntico precoce são guiar o nascimento dos dentes permanentes para a posição correta, reduzir ou eliminar problemas de deglutição anormal e de fala, simplificar ou diminuir o tempo de tratamento ortodôntico corretivo, diminuir as chances de ocorrer a impacção de dentes permanentes (dentes que não conseguiram nascer), entre outros. Tipos de aparelhos Existem vários tipos de aparelhos, mas são três os principais, o primeiro de ordem preventiva, que mantém o espaço, a dentição correta. O segundo é o interceptativo, que recupera o espaço, e o terceiro o aparelho fixo, que serve para correção. A decisão de qual aparelho usar, e qual a melhor idade dependem do caso de cada paciente, e é importante lembrar que a cooperação do paciente é fundamental para o sucesso do tratamento ortodôntico, principalmente os tratamentos que envolvem ortopedia facial. O tempo do tratamento é sempre estimado, pois cada paciente vai reagindo de forma diferente durante o tratamento. “A maior dificuldade hoje na profissão é conseguir conscientizar a população em buscar um profissional especializado, e utilizar o aparelho com responsabilidade e necessidade. Pois muitas pessoas acabam usando aparelho com uma peça do vestuário, como um acessório”, afirma Wilson M. Buffara.