Trabalho Adriana

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Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
Faculdade de Ciências Agrárias
Departamento de Agronomia
Instalação e Manejo Cultural
Adriana de Souza Rocha
Diamantina – MG
Amendoim
Clima
• Climas quentes
• Temperatura depende da cultivar
• O amendoim é cultivado em mais de 80 países
nos dois hemisférios, principalmente
em regiões tropicais na faixa de
latitude 30o N e S.
Solos
• Solos de textura arenosa ou
franco-arenosa para otimizar
sua produção. Estes solos,
contudo, são de baixa retenção
hídrica e o manejo da água é
imprescindível para melhor
rendimento e economia no
cultivo.
Preparo do solo
• Limpeza da área (roçagem) e incorporação de
restos de cultura, que pode ser feito com
grade de disco.
• Aração, se possível profunda e duas
gradagens, a primeira para incorporação do
calcário e complemento da aração e a
segunda na época do plantio.
Preparo do solo
• O solo deve ter pH na faixa de 6.0 a 6.2. O
suprimento de Cálcio e imprescindível para
enchimento e formação das vagens e pode ser
atendido através da calagem.
• Nas condições de Nordeste, em agricultura
familiar, o preparo de área tem sido feito por
meio de uma gradagem, considerando-se a
baixa cobertura vegetal do terreno.
Embrapa algodão, 2006
Plantio
• O amendoim do tipo ereto, por ser mais
precoce, com ciclo entre 90 e 110 dias, pode
ser cultivado, até três vezes ao ano,
dependendo da disponibilidade hídrica da
região.
Plantio
• Já o ramador, com ciclo entre 130 e 140 dias
freqüentemente é cultivado uma vez ao ano.
Por se tratar de uma planta de larga
adaptação a ambientes semi-árido, a
necessidade hídrica da cultura varia entre 300
e 500mm, bem distribuídos durante o ciclo.
Semeadura
• Manual e com auxílio de matraca, com
equipamentos à tração animal ou à tração
mecânica.
• Mecanizada
Espaçamento
0,70m x 0,20m
Quantidade de
sementes (kg/ha)
64
População
(plantas/ha)
143.000
Produtividade em
casca (kg/ha)
1.700
0,50m x 0,20m
90
200.000
2.100
0,30m x 0,20m
150
333.333
3.200
Espaçamento
Araújo et al. (2000).
Tratos culturais
Amontoa
• Chegamento de terra ao pé das plantas, é procedida na
primeira limpa ou capina.
• proteger a base da planta, também facilita a
penetração do ginóforo (“esporões”) no solo.
Tratos culturais
Rotação de cultura
•
•
•
A rotação de culturas cana-de-açúcar/amendoim é prática comum nas condições
do estado de São Paulo.
Em cultivo mínimo, a semeadura sobre a palhada da cana-de-açúcar tem
proporcionado economia de herbicidas, do número de operações (até mais de
70% no consumo de óleo diesel) e na mão-de-obra.
Os pequenos produtores do Estado do Ceará, adotam a rotação cultural deixando
a área em repouso (formação de capoeira), ou por meio de cultivos anos
alternados (amendoim - milho-amendoim).
Embrapa Algodão, 2006
Tratos culturais
Consórcio
• Por apresentar ciclo rápido, o cultivo do
amendoim em consórcio com outras culturas
tem sido utilizado por produtores de algodão,
milho, sorgo, mandioca, mamona etc
Controle de daninhas
40% a 85% de perdas
• A competição pode reduzir a produção entre 40 e 85%.
• A cultura deve ser mantida livre de plantas invasoras
nos primeiros 45 dias após o plantio quando a floração
está em intensa atividade e os ginóforos estão em
pleno crescimento geotrópico para desenvolvimento
das vagens.
Controle de daninhas
Químico
• Treflan (PPI), na dosagem de 0,54 a 1,08 kg/ha
ou Herbadox (PPI), na dosagem de 0,75 a 1,5
kg/ha.
• Em pré-emergência sugere-se o Alaclor, na
dosagem de 2,4 a 3,36 kg/ha. Para os casos de
pós-emergência, sugere-se Basagran, na
dosagem de 0,72 a 0,96 kg/ha
(BOLONHEZI et al., 2005)
Controle de daninhas
Manual
• Uso de enxada, ou tração animal
• O número de capinas efetuado é geralmente
de três quando se usa o espaçamento de 0,70
m x 0,20 m ou duas, quando se
utiliza 0,50 m x 0,20 m.
Mamona
Radiação solar
• Planta de dias longos, embora se adapte bem
às regiões com fotoperíodos curtos, desde que
não sejam inferiores a nove horas.
• Seu melhor desenvolvimento 12 horas de sol
por dia.
• Dias longos favorecem a formação de flores
femininas, enquanto os curtos favorecem as
masculinas.
Temperatura
• A temperatura ideal para o desenvolvimento
da cultura é de 20ºC a 30ºC e a temperatura
ótima é de 23ºC.
Necessidades hídricas
• A mamona é considerada tolerante
à seca, provavelmente devido ao
sistema radicular bem
desenvolvido. Não é recomendada
sua semeadura em solos rasos,
onde o rendimento é limitado.
• O período de maior demanda de
água fica compreendido entre a
brotação e a floração, em que são
requeridos, pelo menos, 400 mm
(Távora, 1982).
Necessidades hídricas
• Semeadura
• Na fase compreendida entre a floração e a
maturação dos frutos, a umidade relativa do ar
deve ser baixa, caso contrário, pode favorecer o
desenvolvimento de doenças, principalmente se
a condição de umidade elevada estiver associada
a temperaturas baixas, favorecendo a ocorrência
do mofo-cinzento (Botrytis ricini).
• A colheita não deve ser feita em um período
chuvoso, pois se a chuva for intensa, pode
provocar queda de frutos maduros.
Necessidades hídricas
• A mamona pode atingir rendimento superior a
1500 kg.ha-1 em zonas com precipitação
pluvial acumulada maior que 700 mm (Beltrão
e Silva, 1999; Weiss, 1983).
• No semi-árido do Nordeste, tem-se alcançado
produtividades de 500 kg.ha-1, sem uso de
irrigação.
Ambiente edáfico para a mamoneira
• Solos profundos, com boa drenagem, de
textura franca e com boa capacidade de
suprimento de nutrientes, favorecem o
desenvolvimento da mamona.
• A conservação do solo é aspecto essencial na
exploração racional da mamona.
Minimizar o problema de erosão do
solo
• Manutenção da cobertura vegetal da
superfície do solo com culturas de cobertura;
preparo mínimo do solo, preferencialmente
sem uso de arados ou grade de discos, dando
preferência aos equipamentos de hastes;
estabelecimento de um sistema eficiente de
contenção de enxurradas (terraços); rotação
de culturas; consorciação; calagem e
adubação adequadas.
Preparo do Solo
• A boa aeração e a inexistência de camadas
compactadas possibilita o adequado desenvolvimento
do sistema radicular, de forma que a planta pode
absorver água em camadas profundas e explorar
suficiente volume de solo para acessar os nutrientes.
• A mamona apresenta expressiva redução do
crescimento em altura, diâmetro caulinar e peso seco
das raízes e da parte aérea, quando cultivada em solo
com densidade de 1,73 g cm-3, em comparação às
plantas cultivadas na densidade de 1,04 g/cm-3
(Vale et al., 2004).
Preparo do Solo
• Equipamentos de preparo primário baseados em
hastes, como os subsoladores e/ou escarificadores,
apresentam vantagens em relação aos equipamentos
de discos, pois rompem camadas compactadas em
subsuperfície, fragmentando os agregados do solo em
seus pontos de fraqueza, ao contrário de
equipamentos de discos, que acabam promovendo o
pé de arado ou pé de grade pela grande transferência
de peso do equipamento para os discos e,
posteriormente, para o solo.
Cuidados especiais
Terraceamento
Impedir o escorrimento superficial da água das chuvas, diminuindo assim
a erosão.
Sistema de Plantio Direto
Mobilização de solo apenas no sulco de semeadura e a manutenção
permanente da cobertura de solo.
Sistematização da lavoura
Sulcos e depressões no terreno devem ser eliminados através de plainas,
motoniveladoras ou mesmo por escarificação. Solos com pH muito baixo
devem ter sua acidez corrigida pela calagem já nesse momento.
Descompactação do solo
Recomenda-se usar implementos de subsolagem/escarificação, contendo
hastes com ponteiras reguladas para operar abaixo da camada
compactada.
Semeadura
• A época de semeadura vai de setembro a
novembro.
Profundidade de Semeadura
• Arenosos recomenda-se o plantio a uma
profundidade de 8 a 10 cm e, para os demais,
uma profundidade de 6 a 8 cm.
• O produtor deverá estar atento ao fato de que o
plantio muito profundo pode produzir plantas
menos vigorosas e com hipocótilo muito longo,
podendo também haver possibilidade de não
emergência, devido à incidência
de fungos e bactérias.
Formas de semeadura
• manual ou mecanizada
Espaçamento
Fertilidade do solo
Porte
Cultivar
Baixa
Média
Alta
Espaçamento (m)*
Alto
IAC 80
1,6 x 1,0
1,6 x 1,5
2,4 x 1,0
Médio
Mirante 10, AL
Guarany 2002,
IAC 226, IAC
Guarani,
Nordestina,
Paraguaçu,
Vinema T1
1,2 x 0,8
1,6 x 0,8
1,6 x 1,0
Baixo (Híbrido)
Lara, Lyra,
Mara, Sara,
Savana
1,2 x 0,4
1,2 x 0,6
1,2 x 1,0
Fonte: Embrapa Clima Temperado
Tratos culturais
Desbaste
• Na semeadura manual, recomenda-se colocar
de 2 a 3 sementes por cova, portanto, deve
ser feito o desbaste 15 dias após a
emergência, mantendo-se, apenas, uma
planta por cova.
Tratos culturais
Rotação de cultura
• Têm sido atribuídos, à rotação de cultura,
efeitos benéficos associados à melhoria da
condição de umidade, fertilidade, estrutura e
biologia do solo, diversificação de incidência
de ervas daninhas, redução de pragas,
doenças e compostos fitotóxicos, derivados
dos resíduos culturais do monocultivo.
Tratos culturais
Poda
• A poda é recomendada, apenas, para
cultivares de porte médio e alto, consistindo
no corte da parte aérea da planta a uma altura
de 30 cm do solo.
Controle de plantas daninhas
• A cultivar Al Guarany 2002, cultivado no
espaçamento de 1,0 x 1,0 m, indica que a
mamona deve ser mantida sem competição
com outras plantas entre 9 e 41 dias após a
emergência da cultura..
Controle de planta daninha
mecânico
• O controle mecânico é o processo no qual se utilizam
métodos físicos para o combate às plantas daninhas.
• Os implementos mais utilizados são a enxada, o
cultivador de tração animal, o cultivador de tração
motora, a roçadora manual ou, ainda, a roçadora costal
mecanizada.
Controle de planta daninha
Químico
• Culturas extensivas
• Consulta ao sistema Agrofit, do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento MAPA,
herbicida legalmente habilitado para ser
aplicado na lavoura de mamona é a
trifluralina, aplicado em pré-emergência.
Incidência média de fungos em sementes de seis
cultivares de mamoneira
Fungos
(gênero)
Cultivares
84
Al Guarani
2002
78,5
Penicillium
35
31,5
35,5
23
69,5
61
Rhizopus
11
5
26,5
8,5
6
70,5
Alternaria
23,5
32,5
26
23
35
17
Epicocum
5
1
1
8,5
2,5
2
3
4
10,5
2,5
0
0
14
28,5
21
12,5
0
0
0
0
0
0,5
1
0,5
Fusarium
Amphobotr
ys
Cladosporiu
m
Pestalotia
T1
Al Petra
Cafelista
IAC Guarani
79
95,5
95
IAC 80
96,5
Zanatta et al. (2004)
Girassol
Girassol
• O girassol é uma cultura que se adapta a diferentes
condições edafoclimáticas, podendo ser cultivada
desde o Rio Grande do Sul até o Estado de Roraima, no
hemisfério norte.
• Em função da disponibilidade hídrica e da temperatura
características de cada região, pode ser cultivado como
primeira cultura, aproveitando o início das chuvas
(inverno-primavera), ou como segunda cultura (verãooutono), aproveitando o final das chuvas.
Girassol
• Baixa sensibilidade ao fotoperiodo
• Cultivo realizado durante o ano todo, em
todas as regiões produtoras de grãos.
• Altas temperaturas do ar verificadas nos
períodos de florescimento, enchimento de
aquênios e de colheita têm sido um dos
maiores condicionantes para o sucesso da
exploração agrícola.
Período de semeadura
• No Rio Grande do Sul, julho a setembro (período de invernoprimavera).
• Paraná agosto a meados de outubro, a partir do início das chuvas.
• São Paulo e sul do Mato Grosso do Sul, existe a possibilidade de
semeadura em duas épocas, nos meses de agosto a setembro,
aproveitando o início das chuvas e, de janeiro a março, no final delas.
• Na região central do Brasil, nos Estados de Mato Grosso, Goiás e
Mato Grosso do Sul, caracterizada por invernos menos rigorosos,
porém mais secos, o cultivo do girassol ocorre principalmente como
segundo cultivo, de fevereiro a início de março, pela sua capacidade
de desenvolvimento radicular e mecanismos de tolerância a estresses
hídricos.
• Nos cerrados do Estado de Roraima, a época de semeadura é muito
estreita, estabelecendo-se do final de maio a meados de junho.
Solos
• São indicados os solos de textura média,
profundos, com boa drenagem, razoável
fertilidade e pH variável de ácido a neutro
(superior a 5,2).
Preparo do solo
• Recomenda-se a prática de uma gradagem. Em
solos compactados há a necessidade de se
proceder a subsolagem, enquanto que nos
argilosos, sugere-se uma aração na profundidade
de até 20 cm seguida de duas gradagens em
sentido contrário, de modo que o terreno seja
bem destorroado.
EMPARN, 2008
Cultura
• Ciclo: 100 a 110 dias para a produção de grãos
e de 80 a 90 dias
• altura média de 1,70 m;
• Potencial médio de produção de grãos: 2.000
a 2.600kg/ha para variedades e híbridos,
respectivamente;
• Teor médio de óleo: 44%.
Precipitação
• Umidade do solo.
• Precipitações pluviométricas entre 500 a
700mm bem distribuídos ao longo do ciclo,
• Rendimentos superiores a 1.000 Kg/ha, apesar
de constatações da alta tolerância dessa
cultura ao estresse hídrico.
SISTEMA DE PLANTIO
• Manual ou mecanizada
• Recomenda-se o plantio com uso de
plantadeira-adubadeira animal ou tratorizada
e, na ausência desses implementos, utilizar o
plantio com matraca.
Espaçamento
• Densidade 40.000 a
45.000 plantas/ha. à
profundidade
70 a 90 cm
30 a 25 cm
Semeadura
• Profundidade: 3 a 5 cm no
sulco, de preferência acima
e ao lado do adubo.
• Em geral são suficientes de
4 a 5 kg de sementes para
plantar1 ha de girassol.
Controle de plantas daninhas
23% e 70% de perdas
• O girassol é muito
sensível à competição
com plantas daninhas.
• PCPI primeiros 40 dias
após a emergência das
plantas.
Controle de plantas daninhas
Químico
Herbicidas para dessecação de plantas daninhas em pré-semeadura, na cultura do girassol.
Leite et al , 2007
Controle de plantas daninhas
Químico
Herbicidas pré-emergentes registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento para a cultura do girassol no Brasil
Leite et al , 2007
Algodão
Clima
• O algodoeiro é muito sensível à temperatura.
• Noites frias ou temperaturas diurnas baixas
restringem o crescimento das plantas levandoas à emissão de poucos ramos frutíferos.
• A semeadura é aconselhável em regiões ou
épocas em que as temperaturas permaneçam
entre 18º e 30ºC, nunca ultrapassando o
limite inferior de 14ºC e superior a 40ºC.
(Doorenbos at al., 1979).
Limite mínimo
Estapas de
crescimento
(ºC)
Germinação
14
Des. Vegetativo
20
dia: 20
Formação
de
gemas e floração
noite: 12
20
Maturação
de
frutos
Limite ideal
(ºC)
18 a 30
30
30
27 a 32
Limite máximo
(ºC)
40
40
dia: 40
noite: 27
38
Doorenbos et al., (1979)
Precipitação
• necessita de 700 a 1.300mm de chuva para
atender suas necessidades de água; 50 a 60%
dessa água é necessária durante o período de
floração (50 a 70 dias), quando a massa foliar
está completamente desenvolvida.
Época de semeadura
• A partir de 1997/98, para efeito de crédito e
seguro agrícola, foi introduzido o zoneamento
agrícola, o qual é baseado na definição das
regiões e épocas de semeadura com menor
risco de perdas por adversidades climáticas.
Solo
• Exigente, no que se refere ao solo, preferindo
aqueles de textura média, profundos, ricos em
matéria orgânica, permeáveis, bem drenados
e de boa fertilidade.
• No entanto, trata-se de uma cultura de larga
adaptação, no que se refere às condições
edáficas.
Solos
Deve-se evitar
• Solos rasos, excessivamente arenosos e/ou
pedregosos, demasiadamente argilosos e/ou
siltosos e de baixa permeabilidade,
• Encharcamento.
Algodão no cerrado
• Os solos de cerrado, em geral, por serem
profundos, apresentam características de valor
elevado em capacidade de infiltração de água,
em acidez hidrolítica, em toxidez de alumínio, na
capacidade de fixação de fósforo e baixos níveis
de potássio, cálcio e magnésio trocáveis, entre
outras, a capacidade produtiva é baixa em
condições naturais.
• Contudo, o potencial para uso com o algodoeiro é
alto, uma vez corrigidas as deficiências
nutricionais.
Manejo do Solo
Preparo convencional
• Provoca inversão da camada arável do solo,
mediante o uso de arado; a esta operação
seguem outras, secundárias, com grade ou
cultivador, para triturar os torrões; 100% da
superfície são removidos por implementos.
Manejo do Solo
Preparo mínimo
• Revolvimento mínimo necessário para o
cultivo seguinte. Geralmente é utilizado um
escarificador a 15cm suficiente para romper
crostras e pé de grade niveladora.
Manejo do Solo
Plantio direto
• As sementes são semeadas através de
semeadora especial sobre a palhada de
culturais do cultivo anterior ou de culturas de
cobertura palha produzidas no local para este
fim.
Manejo do Solo
Plantio semi direto
• Semelhante ao Plantio Direto; semeadura
direta sobre a superfície, com semeadora
especial, diferindo deste sistema apenas por
haver poucos resíduos na superfície do solo.
Espaçamento
• O espaçamento adequado é aquele em que as
folhas das plantas devem cobrir toda a
superfície entre fileira na época do máximo
florescimento, sem haver entrelaçamentos
entre elas. Como regra prática, com base em
resultados de pesquisas, sugere-se como
espaçamento ideal, aquele correspondente a
2/3 da altura das plantas.
(Gridi-Papp et al., 1992).
Espaçamento
• Para as condições do cerrado de Mato Grosso
e Mato Grosso do Sul, considerando-se as
cultivares atualmente em uso, a população de
plantas deve estar entre 80.000 a 120.000
plantas/ha. O espaçamento entre fileiras deve
ser de 0,80 a 0,90, com 8 a 12 plantas/m.2
Semeadura
• Mecanizada e manual.
Semeadura
• Curva de nível
• profundidade de
semeadura 3 e
5cm.
Semeadura
• Na semeadura mecanizada, sugere-se de 5 a 12 plantas por metro
linear,
• Em condições de cerrado, e em grandes plantios, indica-se usar
semente deslintada, grafitada, tratada e calibrar a semeadeira, para
deixar cair aproximadamente 13 sementes/m.
• A prática do desbaste, recomendada para pequenos produtores não
se aplica às condições do cerrado.
Regulador de crescimento
• A manipulação da arquitetura da planta do
algodoeiro através de biorreguladores de
crescimento, uma estratégia agronômica que
visa o incremento da produção e maior
eficiência no uso de defensivos e na colheita .
• Os principais produtos
– Cloreto de mepiquat
– Cloreto de clormequat (tuval)
– Cloreto de clorocolina (CCC)
Desfolhantes e
maturadores
• Dentre os efeitos atribuídos a estes insumos
destacam-se: redução dos problemas ocasionados com
o excesso de sombreamento como apodrecimento das
maçãs no baixeiro da planta, redução da umidade das
fibras e das sementes, obtenção de um produto mais
limpo, redução dos custos de beneficiamento,
precocidade e uniformidade de abertura dos frutos,
além de facilitar a colheita. Estes produtos também
reduzem a frutificação tardia e a incidência de pragas
como a do bicudo e a lagarta rosada.
Os produtos mais usados em
algodoeiro são
• Thidiazuron – 0,075 a 0,150 kg ha-1 com 60% de frutos
abertos
• Bromoxinil - 1,0 kg ha-1 com 60% de frutos abertos
• Dimethipin - 1,5 a 2,0 kg ha-1 com 60 % de frutos
abertos
• Ethefon+cyclanilide – 0,72+1,20 ha-1 com 90 % de
frutos abertos.
Obrigada !
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