Quando games são ferramentas de transformação social Jogos

Propaganda
Quando games são ferramentas de transformação social
Jogos como o Conecta, que será lançado durante o seminário Social Good Brasil, estimulam a
realização de trabalhos voluntários e fornecem apoio à iniciativas do terceiro setor
A interatividade e entretenimento dos games são um dos atributos principais que têm levado
iniciativas do terceiro setor e organizações a utilizá-los como um meio para transformação social.
No mundo, exemplos como o jogo Evoke, desenvolvido pelo Banco Mundial, que tem o objetivo
de motivar pessoas para desenvolver soluções criativas aos problemas sociais mais urgentes, e o
Half the Sky, que será lançado neste mês e trata a promoção da saúde e de oportunidades para as
mulheres, definem uma tendência para o engajamento social de players. Segundo pesquisa do
Ibope divulgada no início deste mês, de cada 100 brasileiros, 23 são usuários de algum tipo de jogo
eletrônico.
Um exemplo de iniciativa brasileira no segmento é a do jogo Conecta, projetado pelo Instituto
Comunitário Grande Florianópolis (ICom) em parceria com a Fisiogames, que terá sua primeira
versão lançada no Social Good Brasil - seminário que acontece de 6 a 8 de novembro em
Florianópolis para debater o uso das novas tecnologias e inovação para o bem social. O game
pioneiro reproduz um cenário similar ao da atuação de uma fundação comunitária na era digital e
os desafios locais. Além de promover várias ferramentas como o Portal Transparência, Cidade
Democrática, Votenaweb, entre outras, para agir online e presencialmente na sua comunidade. As
missões no Conecta se dividem em três tipos: aprendizado, que buscam sensibilizar e prover
informações para os jogadores, e ações online e presenciais, divulgando iniciativas reais de
projetos com o objetivo de somar pontos para progredir no jogo.
Games for Change
Quando se trata de referência no tema, a principal liderança na América Latina e Brasil sobre o
jogos para transformação social é o professor da USP Gilson Schwartz, idealizador do Games for
Change, primeira rede latino-americana a valorizar a relação entre jogos, aprendizagem e
transformação social. Schwartz criou em 1999 o projeto de pesquisa “Cidade do Conhecimento”,
que foi pioneiro em conceitos e práticas de produção colaborativa de conhecimento em formação
de redes digitais.
Desde a época, é ganhador dos Prêmios Interações Estéticas – Residências Artísticas em Pontos de
Cultura em 2009 e Prêmio Cultura e Pensamento, em 2010, ambos por seu projeto “Moedas
Criativas”. E pelo game “Conflitos Globais”, ganhou o Prêmio do Ministério da Ciência e
Tecnologia. O professor, jornalista, economista e empreendedor também será destaque nacional
no ciclo de palestras do Social Good Brasil.
Social Good Brasil
O Programa Social Good Brasil foi lançado em fevereiro deste ano, influenciado principalmente
pelo Social Good Summit, evento que reúne grandes nomes da tecnologia e do terceiro setor em
Nova York. O termo Social Good significa “bem social” e e significa usar a força das tecnologias,
das novas mídias e do pensamento inovador para apoiar causas e solucionar problemas na
sociedade. Uma das ações do programa neste ano é a realização do Seminário Social Good Brasil,
nos dias 6, 7 e 8 de novembro em Florianópolis. Além de renomados palestrantes nacionais e
internacionais que irão falar sobre tecnologia e transformação social, o seminário também
apresentará casos de sucesso no Brasil, que estão aplicando o conceito de Social Good.
O seminário traz palestrantes internacionais especializados no tema, como o empreendedor e
consultor de empreendedorismo e inovação nas empresas Pixar, Cisco Systems e Qualcomm,
Peter Sims – autor do best-seller “Little Bets”, eleito um dos melhores livros de negócios do ano
pelo The Washington Post, Inc. Magazine e AmEx OPEN; assim como Simon Mainwaring, um dos
maiores especialistas em branding e mídias sociais dos Estados Unidos, consultor de empresas
como Google, General Motors e Gucci Group; e a autora norte-americana do livro “Mídias Sociais
Transformadoras”, Beth Kanter, apontada como “A Mulher mais Influente em Tecnologia” pela
Fast Company Magazine.
O Social Good Brasil é uma iniciativa do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom), do
Instituto Voluntários em Ação (IVA) com o apoio da Fundação Telefônica Vivo, Instituto C&A e IBM
Brasil.
Download