SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO O MERCHANDISING COMO FERRAMENTA DE ESTRATÉGIA PARA VENDAS NO VAREJO1 Murilo Barbaresco Mendes∗ Sarah Caroline de Souza∗∗ RESUMO O objetivo central deste artigo científico é demonstrar a importância do merchandising, atribuído às estratégias de vendas no mercado varejista como ferramenta de atração de novos clientes. Atualmente, a conquista dos consumidores nos pontos de venda (PDV´S), é um desafio complexo que deve ser vencido pelas empresas, onde a disputa pelo olhar e atenção dos consumidores são o diferencial na venda ou não, de um produto. Na integração de esforços de marketing e de comunicação, é preponderante estar sempre um passo à frente dos competidores, visando um trabalho de longo alcance, analisando e agindo, considerando todas as possibilidades do mercado. Antecipar-se às mudanças e identificar novas oportunidades requer a postura de empresas líderes, capazes de descobrir suas forças internas para gerenciar mudanças e prosperar mesmo em meio a crises. Hoje, o marketing é a grande oportunidade para as empresas prosperarem, e é visto 1 Artigo Científico apresentado a Faculdade Padrão, Goiânia - GO, ao curso de Administração, sobre orientação do professor Ms. Maximo Edival Rodrigues * Graduando do Curso de Administração pela Faculdade Padrão, Goiânia - GO - [email protected] **Graduanda do Curso de Administração pela Faculdade Padrão, Goiânia - GO - [email protected] Goiânia 2015 2 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO como uma tarefa de criar, promover e fornecer bens e serviços a clientes, sejam estas pessoas físicas ou jurídicas. Com isso, o marketing disponibiliza uma ferramenta preciosa para servir como estratégia para as empresas alcançarem o sucesso almejado, que é o merchandising. Palavras-chave: Merchandising. Mercado varejista. PDV. Estratégia. Empresas. INTRODUÇÃO Não se pode deixar de compreender a importância do merchandising e essa gama imensa de esforços integrados no composto da comunicação consumidor varejo, para obter maiores e melhores resultados, consolidando produtos e marcas. O merchandising é uma atividade tão antiga como a venda em si, pois desde que os homens da Idade Média começaram a escolher as ruas principais, ou seja, as ruas mais movimentadas, gritando e correndo para chamar a atenção das pessoas para seus produtos, já era possível ver que estavam fazendo merchandising. Foi com o marketing, que surgiu o merchandising e intensificou-se com o surgimento do autosserviço nos Estados Unidos, na década de 30, vindo a se tornar uma ferramenta preciosa e popular. Os efeitos causados pela atmosfera do merchandising na emoção das pessoas, incluem a alteração da imagem da empresa, da intenção de compra dos clientes e da receita. A capacidade que o ambiente físico tem para influenciar comportamentos e criar a imagem do estabelecimento é particularmente importante para empresas de serviços, tais como lojas, hotéis, restaurantes, bancos e hospitais. Goiânia 2015 3 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Sobre os fatores da atmosfera da loja, o merchandising tem como grandes influenciadores os critérios de escolha da loja. O ambiente físico da loja tem sido identificado como um dos vários inputs na formação da atitude em relação à loja. Elementos como cor, iluminação, estilo, layout, limpeza, que compõem o merchandising, podem ter efeitos mais imediatos na decisão de compra do que outros fatores de marketing que não estão presentes no ponto de venda (PDV), como a comunicação fora do PDV. Embora, no Brasil, a palavra merchandising esteja também associada à inserção de marcas e produtos nos programas televisivos e cinema (do inglês product placement), o conceito de merchandising tem significado amplo e pode ser empregado a qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ambiente do PDV para proporcionar informação e melhor visibilidade dos produtos, marcas e serviços, com o propósito de motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. Fazer merchandising é imprescindível para chamar a atenção dos consumidores e para o sucesso das vendas varejistas, pois segundo informações sobre merchandising e hábitos do consumidor brasileiro, essa ferramenta é responsável pela definição de marcas e por despertar no cliente compras por impulsos, como foi dito, pois devido às mudanças dos esquemas e das expectativas de compra dos consumidores, com um índice de 85% de decisão de compra dentro dos pontos de venda (PDV´S), significa dizer que hoje, o papel mais importante nas decisões do consumidor está sendo desempenhado no ponto de venda, que atrai a visão dos clientes para determinado produto. Portanto, como nenhum outro, o ponto de venda no varejo representa o momento e o lugar para onde convergem todos os elementos que compõem a venda: o produto, o consumidor e o dinheiro. No sistema de autosserviço no varejo, o supermercado é o que mais se destaca, pois é o de maior frequência de visitas pelos consumidores e de maior Goiânia 2015 4 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO visibilidade. Devido a esse destaque, é importante perceber a importância dos supermercados no mundo moderno, pois eles chamam a atenção dos consumidores e dos fornecedores das mais variadas linhas e tipos de produtos, como alimentos, vestuários, calçados, eletrodomésticos, etc. Em consequência dessa importância, os gastos dos fabricantes de bens de consumo com merchandising nos pontos de venda (PDV´S) vêm aumentando, e os profissionais de marketing do varejo poderão ganhar vantagem, em termos de concorrência. Este artigo tem como abordagem estrutural inicial, estabelecer a importância do merchandising no ponto de venda, como ferramenta para atrair clientes. É de extrema importância a evolução do merchandising, onde as antigas lojas com balcão começaram a perceber o sucesso que as vitrines faziam na década de 30, tempo em que surgiu essa ferramenta. E, essas lojas com balcão, ao notarem que as mercadorias expostas eram muito mais compradas do que as não expostas, começaram a transformar todo o interior das lojas em verdadeiras vitrines, onde era possível ver e escolher todas as mercadorias. Um profissional de marketing, com foco nas atividades de promoção, afirmará que o merchandising é qualquer ação da empresa visando promover o produto sem que ele esteja no ponto de venda. Mas, é importante que todo profissional de marketing que tenha esse foco nas atividades de promoção, saiba que o merchandising funciona principalmente no ponto de venda, pois é lá onde a decisão de compra acontece de fato e os consumidores encontrarão exposições de produtos destacados pela visualização e arrumação. A Revista Super Hiper da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS (2003) relata a experiência do primeiro concurso de ponto extra realizado por a Ajinomoto (equipe Sazón), destacando o sucesso do merchandising desenvolvido dentro do ponto de venda das mais variadas categorias de canais, onde a empresa valorizou os trabalhos de seus profissionais e lucrou com seu resultado nas vendas. Goiânia 2015 5 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO A Revista Atualidades da Nestlé (2005), afirma que pontos de venda se transformam em centro de soluções para as mães. É importante a observação que a Nestlé faz em relação a essa afirmação, porque ela informa que todas as vezes que os consumidores vão às compras querem praticidade, comodidade e rapidez e quando a categoria de produtos que procuram está agrupada, facilitando a escolha e fazendo com que nada seja esquecido, provavelmente as mães e as crianças irão eleger esse local para as suas compras, principalmente se ainda houver informações de como manter seu filho mais saudável e feliz. DEFINIÇÃO DE MARKETING Atualmente, o marketing é a resposta para como competir em outras bases que não apenas o preço, mas também, o produto, a praça e a promoção (4P´s), onde o merchandising faz parte das ações promocionais desenvolvidas dentro do ponto de venda somado a vários outros itens como preço, produto, layout, etc. O marketing tornou-se mais importante que nunca, devido ao excesso de capacidade no mercado. Marketing resume-se no processo usado para determinar que produtos ou serviços poderão interessar aos consumidores, assim como a estratégia que será utilizada nas vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio. A finalidade do marketing é criar valor e satisfação no cliente, gerindo relacionamentos lucrativos para ambas as partes. As atividades de um gestor de marketing abrangem um leque muito alargado de atividades, desde o estudo de mercado, a definição de uma estratégia, publicidade, vendas e assistência pós-venda. Assim como nas técnicas de manutenção da fidelização dos clientes, que atualmente constituem um departamento de fulcral importância em qualquer empresa e exigem ferramentas de marketing adaptadas. Goiânia 2015 6 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Sem deixar de dignificar os novos potenciais clientes, os clientes já conquistados numa empresa são a base, os mais importantes, os que geram valor ao passar a palavra da sua antiguidade e satisfação. Está habilitado também para prestar assessoria a pequenos e médios negócios, nos quais sua principal função é promover a marca e o lançamento de produtos, definindo, por exemplo, as estratégias, o público-alvo e o preço a ser estabelecido. Segundo Kotler (1993, p.35) "o marketing é o processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço (pricing), a promoção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas", a fim de satisfazer metas individuais e organizacionais. Para Cobra (2003, p. 32) O marketing é como uma função empresarial, onde através de pesquisas de mercado, identificam-se necessidades e desejos insatisfeitos, definindo e medindo seu tamanho e potencial de rentabilidade, onde afirma que mercado-alvo serão mais bem atendidos pela empresa, onde decide não só sobre produtos, mas sobre serviços e programas adequados para esses mercados, além de convocar todos na organização para pensar no cliente e atender o mesmo. “Marketing envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais, podendo-se dizer que ele supre necessidades lucrativamente”. MARKETING: DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO Apesar de encontrarmos suas "raízes" ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio, o marketing é um campo de estudo novo se comparados com os demais campos dos saberes. Tal realidade manteve-se inalterada até fins da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando, então, reagindo ao crescimento da concorrência, Goiânia 2015 7 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu, então, a cultura de "vender a qualquer preço". Um dos fatores mais atuais de marketing encontra-se na parte dos virais e de ações coordenadas, onde a questão ética é fundamentada em fatores básicos da mercadológica. A ação de marketing é coordenada através de um plano de estratégia de marketing. PRECURSORES Segundo Matar (1999, p.28) "Nos anos 1940, os primeiros estudos sobre o marketing vieram com trabalhos como o de Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda e o de William J. Reilly sobre as leis de gravitação do varejo". A questão crucial era se as teorias de mercado podiam ou não se desenvolver. Autores como Mazzoti, et al (2002, p. 31) afirmavam que "nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína", pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro "A prática da administração", o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores. FILOSOFIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING Na maior parte das empresas, o marketing ocupava, há 70 anos, apenas um lugar modesto no organograma, o de um serviço comercial, composto por alguns vendedores e empregados e muitas vezes estava subordinado ao diretor Goiânia 2015 8 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO de produção ou diretor administrativo, mas aos poucos, essa função foi-se alargando progressivamente e colocada no mesmo plano das outras direções de produção, financeira e de recursos humanos. Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração. Orientação para produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados. Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente. Orientação para vendas: Uma orientação para vendas envolve a concentração das atividades de marketing na venda dos produtos disponíveis. Normalmente utilizada quando a oferta de produtos e serviços é maior do que a demanda. Ênfase em promoções e vendas. Orientação para o cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/ideias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos. Orientação para o marketing societal (marketing socialmente responsável): Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade. Orientação para o marketing holístico: nesta abordagem, a empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de Goiânia 2015 9 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO marketing de uma empresa, de acordo com Pupo (2011, p. 37) o marketing vem marcando espaço no decorrer das décadas: Década de 1950 Zenone et al (2005, p. 33) afirma que "os primeiros passos para a difusão do marketing foram dados por Peter Drucker, ainda que implicitamente, em 1954, com o lançamento do livro A prática da administração". Não se tratava propriamente de um estudo detalhado sobre marketing, mas foi o primeiro registro escrito que cita esta ferramenta como uma força poderosa a ser considerada por administradores focados no mercado. Década de 1960 Pupo (2011, p.29) confirma que "a primeira grande mudança neste cenário veio em 1960 por Theodore Levitt, mais tarde intitulado o "pai" do marketing, professor da Harvard Business School". Seu artigo na revista Harvard Business Review intitulado Miopia em marketing, revelou uma série de erros de percepção, mostrou a importância da satisfação dos clientes e transformou para sempre o mundo dos negócios. O "vender a qualquer custo" deu lugar à "satisfação garantida". O mundo do marketing começou a borbulhar, artigos científicos foram escritos, pesquisas feitas e dados estatisticamente relevantes traçados. Separou-se as estratégias eficientes das impressões empíricas e viu-se a necessidade de um estudo sério do mercado. Este conhecimento adquirido foi espalhado, difundido, apesar de muitas vezes de forma restrita ao mundo acadêmico. Em 1967, Philip Kotler, professor da Kellogg School of Management, lança a primeira edição de seu livro "Administração de marketing", onde reuniu, Goiânia 2015 10 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO reviu, testou e consolidou as bases daquilo que até hoje formam o cânone do marketing. Talvez devido a estas influências, após este período ocorreu um grande desenvolvimento de marcas como Coca-Cola, Sears, Marlboro e Pepsi. Década de 1970 Nos anos 1970, destacou-se o fato de surgirem departamentos e diretorias de marketing em todas as grandes empresas. Não se tratava mais de uma boa ideia, mas de uma necessidade de sobrevivência. É nesta época que se multiplicam os supermercados, shoppings centers e franchises. Pupo (2011, p.31) afirma que de fato, "a contribuição do marketing é tão notória no meio empresarial, que passa rapidamente a ser adotada em outros setores da atividade humana". O governo, organizações civis, entidades religiosas e partidos políticos passaram a valer-se das estratégias de marketing adaptando-as às suas realidades e necessidades. O marketing envolve questões financeiras, voltadas à sua teoria de "vender a qualquer custo", passando a ser vista de outra forma: "satisfação em primeiro lugar". Hoje em dia, o marketing está em praticamente todas as áreas. Década de 1980 Em 1982, o livro "Em busca da excelência", de Tom Peters e Bob Waterman, inaugurou a era dos gurus de marketing. Num golpe de sorte editorial, produziram o livro de marketing mais vendido de todos os tempos, ao focarem completamente sua atenção para o cliente. O fenômeno dos gurus levou o marketing às massas, e portanto as pequenas e médias empresas, e a todo tipo de profissional. Talvez por isso, e também por uma necessidade mercadológica, o Goiânia 2015 11 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO marketing passou a ser uma preocupação direta da alta direção de todas as megacorporações, não estando mais restrita a uma diretoria ou departamento. O fenômeno dos gurus entretanto é responsável pelo posterior descuido com o rigor da investigação científica e uma tendência a modismos. Nesta época, floresceram diversos autores que logo caíram no anonimato e outros como Al Ries, por definir o conceito de "posicionamento"; Jay Conrad Levinson, por conceituar o "marketing de guerrilha"; e Masaaki Imai, pai do Kaizen, que ganharam reconhecimento no mundo dos negócios e reputação por suas ideias e abordagens originais. Década de 1990 Assim como fez em muitos outros setores, o avanço tecnológico dos anos 1990 teve um forte impacto no mundo do marketing. O comércio eletrônico foi uma revolução na logística, distribuição e formas de pagamento. O CRM (Customer Relationship Management) e o serviços de atendimento ao consumidor, entre outras inovações, tornaram possível uma gestão de relacionamento com os clientes em larga escala. E, como se isso não fosse o suficiente, a internet chegou como uma nova via de comunicação. É a época do maximarketing de Stan Rapp; do marketing 1 to 1, da Peppers & Rogers Group; do aftermarketing de Terry G. Vavra; e do "marketing direto" de Bob Stone. Ou seja, caracterizou-se por uma constante busca pela personalização em massa. Pupo (2011, p.33) afirma que "outra tendência do período foi o fortalecimento do conceito de "marketing societal", no qual tornou-se uma exigência de mercado haver uma preocupação com o bem-estar da sociedade". A satisfação do consumidor e a opinião pública, passou a estar diretamente ligada a participação das organizações em causas sociais, e a responsabilidade social transformou-se numa vantagem competitiva. Goiânia 2015 12 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Década de 2000 A virada do milênio assistiu à segmentação da televisão a cabo, à popularização da telefonia celular e à democratização dos meios de comunicação, especialmente via Internet. Em 2000 é publicado o livro sobre o manifesto cluetrain, alertando as corporações para a nova realidade de um mercado conectado. A World Wide Web (www) segundo afirmação de Prestes (2003, p. 25) amadureceu e nos primeiros anos desta década surgiram uma infinidade de pesquisas e publicações sobre webmarketing e comércio eletrônico. Isso revolucionou tanto a logística como a oferta de produtos, e o cliente passou a ter informações e poder de barganha nunca antes vistos. "Era de se esperar que isso influenciasse a maneira com a qual os consumidores interagiam com as empresas e entre si". A mídia espontânea, conseguida por esforços de assessoria de imprensa, relações públicas, marketing social, começam a tomar o espaço da propaganda tradicional. O nascimento do "marketing de permissão", de Seth Godin; a conceitualização do "marketing boca a boca" por George Silverman; a explosão do buzz marketing e do marketing viral, por autores como Russell Goldsmith e Mark Hughes; e o amadurecimento do crossmedia e dos ARGSs (alternative reality games) também são consequências deste fato que influenciaram tanto o marketing como a comunicação. Década de 2010 Pupo (2011, p. 34) afirma que "a década de 2000 é marcada pela inserção da rede mundial de computadores e um novo comportamento de compra on line",, porém, não há pesquisas ou publicações a respeito de uma tendência principal, como o marketing de busca. O que sugere a academia é que há uma nova Goiânia 2015 13 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO interrelação entre os meios, o acesso do consumidor ao mercado e as formas de comunicação entre as empresas e os consumidores. Marketing para motores de busca: SEM (Search Engine Marketing) Para Pupo (2011, p.35) "como os motores de busca se tornaram parte essencial da rotina dos usuários da Internet, o Search Engine Marketing (SEM), que é um dos tipos de marketing digital, tem atraído cada vez mais atenção". Podemos definir marketing de busca como um conjunto de estratégias que visam atingir o cliente em potencial no momento em que ele busca um produto, serviço ou qualquer informação na internet. As estratégias englobam os links patrocinados e a otimização para sites de busca. As empresas utilizam o SEM no âmbito do marketing digital para monitorar os acessos dos usuários e oferecer links patrocinados. Um novo tipo de marketing tem sido muito eficiente para otimizar o posicionamento de sites, o marketing de conteúdo. Marketing de varejo O ritmo de globalização tornou-se especialmente intenso no varejo brasileiro durante os últimos anos, onde grandes grupos empresariais estrangeiros aportaram no Brasil, com atividades próprias ou em associação com grupos brasileiros. Varejo é a atividade comercial responsável por providenciar mercadorias e serviços desejados pelos consumidores”. Varejo consiste em todas as atividades que englobam o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do consumidor final (LAS CASAS, 2004, p. 17). Goiânia 2015 14 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Marketing de varejo tem como propriedade o relacionamento estratégico entre fornecedor e os pontos de venda, criando ainda uma ligação entre áreas de marketing e vendas, dentro da própria empresa. O marketing de varejo é uma atividade que melhora o posicionamento no varejo e garante a atuação da marca junto aos consumidores, tendo como objetivo planejar os canais de venda e os clientes-chave. Ponto de Venda (PDV) Segundo Pinheiro (2004, p. 41) "Ponto de venda é qualquer estabelecimento comercial que exponha serviços ou produtos para a venda aos consumidores". Alguns exemplos de pontos de venda são: supermercados, farmácias, shoppings, padarias, lojas, banca de jornal, bancos, exposições, barracas de camelô, feiras-livres, lojas virtuais na Internet, etc. E toda essa importância e investimentos em comunicação de muitas empresas são proporcional à frequência e ao tempo gasto pelos consumidores nos mais diferentes pontos de venda. MERCHANDISING VAREJISTA COMO FERRAMENTA DE AUXILIO AO COMÉRCIO A palavra inglesa merchandise significa mercadoria, e merchandiser significa negociante. Por sua vez, a tradução de merchandising seria mercadização, nome que em português não corresponde exatamente ao significado da atividade como é escolhida, merchandising seria então uma derivação da palavra merchandise, que se pode traduzir como operação com mercadorias. Goiânia 2015 15 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Academicamente, no passado, as tentativas de aportuguesamento da palavra remetiam a mercandizar, merceologia, mercadologia e outros absurdos. O merchandising, desde seu surgimento, era feito para dar destaque a todas as mercadorias, e isso começava a partir do layout da loja, seus corredores e prateleiras, até a disposição dos produtos e sua promoção. Atualmente, o merchandising é algo muito mais completo, que procura acompanhar todo o ciclo de vida do produto, desde a adequação de sua imagem para os pontos de venda até o acompanhamento de sua performance diante de seus consumidores (BLESSA, 2005, p.19, apud ZENONE, 2005, p. 8). Para um profissional de mídia, merchandising é a forma indireta de veiculação de uma mensagem comercial, o que demonstra um conceito muito próximo da propaganda. Sant´Anna (2002, p. 23), afirma que “merchandising é planejamento promocional do produto antes de ser lançado no mercado. É a preparação da mercadoria para torná-la adequada às necessidades do consumidor”. Um profissional de marketing com foco nas atividades de promoção dirá que o merchandising é qualquer ação da empresa visando promover o produto sem que ele esteja no ponto de venda. Qualquer exposição da marca ou produto não veiculada pelas mídias e não paga pelo anunciante se caracteriza como merchandising. Sant´Anna (2002, p. 23) continua afirmando que, “o marketing define o quê e onde vende, enquanto o merchandising, como e por que vender”. Na terminologia técnica brasileira há diversas concepções para definir o conceito de merchandising: O merchandising é toda a ação de valorização e enriquecimento do produto no ponto de venda, destacando-o da concorrência, e levando o consumidor à decisão final de compra. Depois de algumas definições de merchandising citadas os autores definem como: Conjunto de técnicas, ação ou material promocional usado no pontodevenda, a fim de proporcionar informações e melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços para motivar e influenciar as decisões de compra dos consumidores. Goiânia 2015 16 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO planejamento e a operacionalização de atividades que se realizam em estabelecimentos comerciais, especialmente em lojas de varejo e de autosserviço Para Blessa (2005, p. 75), merchandising é definido como "qualquer técnica, ação ou material promocional usado no ponto de venda que sirva para proporcionar não só uma melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços", mas também, proporcionar informação ao consumidor, com o propósito de extrair, motivar e influenciar as decisões de compra. Pinheiro (2004, p. 77) conceitua merchandising como “enriquecimento, valorização do clima promocional em nível de ponto de venda onde se encontra o produto, com o objetivo final de envolvimento do consumidor, levando-o à efetivação da compra”. Blessa (2005, p. 79) define novamente merchandising como sendo “o conjunto de técnicas responsáveis pela informação e apresentação destacada dos produtos na loja, de maneira tal que acelere sua rotatividade”. O merchandising é responsável pela apresentação destacada de produtos na loja, criando espaço e visibilidade, de uma maneira que acelere sua rotatividade. Afirma ainda Blessa (2005, p. 80) que merchandising "é o conjunto de atividades de marketing e comunicação destinadas a identificar, controlar, ambientar e promover marcas, produtos e serviços nos pontos-de-venda”. Objetivos do merchandising O Manual de Treinamento Nestlé (2005) define quatro objetivos do merchandising, são eles: Melhorar a exposição dos produtos no ponto de venda – diante da disputa por espaço, ou você destaca seu produto na área de vendas ou simplesmente não vende, e para destacá-lo em meio aos milhares de itens que o varejo oferece, tem que destacá-lo com material ponto de venda e uma exposição Goiânia 2015 17 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO atraente. O resultado desse trabalho depende fundamentalmente da habilidade do menchandiser em fazer exposições e também da sua capacidade de improvisação; Obter maiores e melhores espaços – o espaço no ponto de venda é disputado palmo a palmo pelos concorrentes, portanto, é muito importante que o merchandiser tenha iniciativa para conquistar melhores espaços e criatividade para fazer exposições atraentes; Aumentar o número de compras por impulso em favor do produto – a maioria dos consumidores não planeja a compra; é na própria loja que a maior parte deles decide o que comprar. O merchandising atrai o consumidor, que sempre acaba comprando mais que o planejado; Reforçar o prestígio da marca – ele não acelera a venda do produto no ponto de venda se ele não estiver: fácil de encontrar, fácil de ver e fácil de comprar. De acordo com Zenone & Buairide (2005, p. 61), são três objetivos principais do merchandising: "Vender mais e melhor – com um bom merchandising, as vendas aumentam em curto prazo, pois uma boa exposição valoriza a marca e os produtos, tornando a compra não apenas necessária, mas também prazerosa"; "Incrementar o número de consumidores – cada cliente tem uma determinada capacidade potencial de compra definida pelos usos do produto e por sua capacidade econômica". "Ampliar permanentemente o número de clientes da marca e/ou seção é a forma mais fácil e segura de incrementar as vendas; além disso, a multidão atrai novos compradores". "Não é necessário selecionar o comprador, pois um merchandising eficiente atrai todos de forma constante"; "Reduzir custos – quanto mais decisões intermediárias de compra (marca, quantidade, usos, características etc.) o consumidor tiver em mente", mais econômica será a ação do merchandising, reduzindo os principais custos de um ponto de venda, como os relativos a espaço físico, estoques necessários e mão de obra dos autosserviços. Foram observados quais são os objetivos do merchandising de acordo com os dois autores acima citados (Manual de Treinamento da Nestlé e Zenone & Buairide), onde é possível notar a semelhança entre os dois. Goiânia 2015 18 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Aproximar o produto certo, ao consumidor certo no lugar certo, na quantidade certa, ao preço certo; Elemento de apoio à promoção em si e ao produto normal; Auxílio no giro do produto para o consumo; Utilizar dos recursos da exibitécnica para fazer acontecer este clima e predisposição de compra por parte do consumidor; Ferramenta para especificação do produto ou serviço (PINHEIRO, 2004, p. 83). É importante observar que o merchandising cria todo o clima favorável à decisão de compra, e estará contribuindo para o escoamento do produto no ponto de venda, pois é sua função sempre auxiliar o produto normal ou promocionado. Funções do merchandising Na visão do gerente, o merchandising é capaz de desempenhar suas funções. As funções do merchandising englobam vários itens para que o estabelecimento consiga alcançar perfeição nessa operação, e não será só o custo/beneficio que o consumidor ganhará em relação ao produto, mas várias outras coisas que lucrarão, como: Comodidade nas compras, facilidade de encontrar o que está procurando, redução no desperdício de tempo, entre outras. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do quadro mundial de desafios, constantes mudanças e oportunidades, faz-se necessário promover o desenvolvimento e o emprego estratégico de ferramentas criativas e eficazes, capazes de atender todas as exigências dos consumidores nos mais variados canais do varejo, vindo de forma mágica a encantá-los e impulsioná-los à compra de produtos. É importante ressaltar que, a maior parte da parcela no aumento das vendas é devido ao relacionamento e parcerias do supermercado com seus Goiânia 2015 19 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO fornecedores, ficou evidenciada no estudo e através de contratos e negociações, são desenvolvidos trabalhos de merchandising pelo fornecedor nos pontos de venda, vindo a ser uma mão de obra especializada gratuita, onde é possível observar que a parceria deverá ser desenvolvida ao longo dos anos com trabalho sério e profissional, vindo ambas as partes a ganharem com essa parceria. Uma boa exposição tem como fim facilitar a compra valorizando o espaço da loja, além de criar um ambiente encantador que consiga atrair consumidores, para isso deve esta aliada aos materiais utilizados no ponto de venda, como displays, banners, cartazes, adesivos, luminosos, entre outros, eles amplificam todo o potencial para seduzir o cliente, apostando em cores e imagens, informações sobre a marca ou produto e outros elementos que prendem a atenção. Para implantar o merchandising com eficácia na organização, é necessário desenvolver um projeto de marketing ligado ao merchandising, com objetivos e metas traçadas. O investimento deverá ter fonte própria, já que estará desenvolvendo um merchandising próprio ou poderá contar com fornecedores ao desenvolver ambientação em pontos de venda. O merchandising desperta desejo e emoção no consumidor gerando o consumo, portanto essa técnica vem sendo uma arma poderosa na conquista e permanência de clientes no ponto de venda. E como o consumidor está cada vez mais exigente essa condição faz com que os varejistas busquem estratégias criativas e eficazes para satisfazer o seu público-alvo, encantá-los e motivá-los a comprar. Toda a atmosfera de compra da loja, ambiente externo como visibilidade da loja, compatibilidade do ponto, conveniência do consumidor, tipo de fachada, placa de identificação, vitrine, layout, iluminação, temperatura, cores, aroma e som precisam ser planejados em detalhes para que transmita ao público a informação que realmente a loja pretende passar. Goiânia 2015 20 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO O Merchandising é uma ferramenta estratégica de Marketing que exige planejamento e controle, mas, sendo utilizado da maneira adequada faz com que a loja alcance resultados positivos. Porém, apenas o merchandising não garante o sucesso de uma loja, ele deve ser aplicado no ponto-de-venda somado às outras estratégias como preço, qualidade dos produtos, propaganda, publicidade, atendimento ao cliente e marketing. Todas essas ferramentas devem caminhar juntas para fortalecer a imagem da marca ou loja e garantir o seu crescimento. A aplicação e manutenção dos elementos de merchandising no dia a dia da loja é uma tarefa executada pela própria equipe das lojas, configurando-se num processo que envolve questões técnicas que não faziam parte das competências dos profissionais de vendas. Além disso, a desejada interação entre loja e consumidor altera a forma ideal de exposição dos produtos, terminando por desorganizar o ambiente a cada momento. Tais questões valorizaram ainda mais o experimento, na medida em que as lojas necessitaram ser tecnicamente organizadas e constantemente reorganizadas para melhorar a experiência de compra. Também confirma-se o efeito dos fatores de merchandising sobre a receita. No momento em que as lojas de um grupo controle passam a ser ambientadas conforme o modelo de merchandising, elas mostram efetiva recuperação, apresentando um desempenho inclusive acima das lojas de um grupo experimental e da média de receita do setor. O estudo mostrou a importância da promoção de vendas para as empresas. Através das ferramentas utilizadas pela promoção, foi possível apresentar de que forma elas são utilizadas. Mostrou-se também a importância da fidelização e do Marketing de Relacionamento para as empresas e como isso se converte em promoção para incentivo das vendas. Goiânia 2015 21 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO THE MERCHANDISING AS STRATEGY TOOL FOR RETAIL SALES ABSTRACT The main objective of this scientific paper is to demonstrate the importance of merchandising, attributed to sales strategies in the retail market as new customer attraction tool. Currently, the conquest of consumers at points of sale (PDV'S), is a complex challenge that must be met by companies where the dispute through the eyes and attention of consumers is the difference in selling or not a product. The integration of marketing and communication efforts, is leading to stay one step ahead of competitors, aiming at a long-range work, analyzing and acting, considering all the possibilities of the market. Anticipate the changes and identify new opportunities requires the stance of leading companies, able to discover their inner strength to manage change and thrive even in the midst of crises. Today, marketing is a great opportunity for businesses to thrive, and is seen as a task to create, promote and provide goods and services to customers, whether individuals or corporations. Thus, the marketing offers a valuable tool to serve as a strategy for companies to achieve the desired success, which is the merchandising. KEYWORDS: Merchandising. Retail market. POS. Strategy. Companies. REFERÊNCIAS ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados. Conheça os segredos de uma boa promoção. Revista Super Hiper. 337 ed. p. 106, 2003. Semestral. BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. 3 ed. – São Paulo: Atlas, 2005. Goiânia 2015 22 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. – São Paulo: Cobra Editora de Marketing, 2003. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, implementação e controle. 3 ed. – São Paulo: Atlas, 1993. planejamento, LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de varejo. 3 ed. – São Paulo: Atlas, 2004. MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento. 5. ed. – São Paulo: Atlas, 1999. MAZZOTI, Alda Judith Alves; GEWNADSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. – São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. PINHEIRO, Eduardo Perrone. Promoção de vendas e merchandising. 2 ed. – São Paulo: RG Editores, 2004. PUPO, F. P. ; BOTELHO, D. . Conhecimento e uso de métricas de marketing. Revista pensamento contemporâneo em administração (UFF), v. 11, p. 56-80, 2011 Disponível em: http://www.uff.br/rpca/Volume%2011/Metricas.pdf Aceso em 02-062015 SANT´ANNA, Armando. Propaganda: teoria, técnica e prática. – São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2002. SÃO PAULO (Estado). Departamento de Marketing e Departamento de Vendas. Programa de Integração de Vendas – Nestlé: manual de treinamento merchandising. São Paulo, 2005. (Série Manuais) ZENONE, Luiz Cláudio & BUAIRIDE, Ana Maria Ramos. Marketing da promoção e merchandising: conceitos e estratégias para ações bem-sucedidas. – São Paulo: Pioneira Tomson Learning, 2005. Goiânia 2015 23 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA - S.E.C.G FACULDADE PADRÃO GOIÂNIA – UNIDADE III CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Murilo Barbaresco Mendes Sarah Caroline de Souza O MERCHANDISING COMO FERRAMENTA DE ESTRATÉGIA PARA VENDAS NO VAREJO Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Administração da Faculdade Padrão Goiânia, Unidade III, como requisito final para obtenção do Grau de Bacharel em Administração. TCC apresentado dia ________/_________________/_________ Nota: __________________ BANCA EXAMINADORA _________________________________ Prof. Ms. Maximo Edival Rodrigues (Orientador) _________________________________ Prof. Esp. Paulo Germano Santiago (Examinador) _________________________________ Prof. Esp. Osvaldo Ribeiro Otoni Junior (Examinador) Goiânia 2015