PNCT – Programa Nacional de Controle da Tuberculose

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PNCT – Programa Nacional de
Controle da Tuberculose
Enfermagem em Saúde Pública
Enfermeira Deborah Cecília
PNCT – Considerações Gerais
• Pneumotórax – Manuel Bandeira
Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos, /
A vida inteira que poderia ter sido e não foi. /
Tosse, tosse, tosse. /
Mandou chamar o médico. /
Diga trinta e três. /
Trinta e três... trinta e três... trinta e três... /
Respire /
O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo /
e o pulmão direito infiltrado. /
Então doutor, não é possível tentar o pneumotórax? /
Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino
PNCT – Considerações Gerais
• Emergência mundial desde 1993.
• 1/3 da população mundial está infectada.
Metas:
• O objetivo do PNCT é cumprir a metas
mundiais de controle da tuberculose, ou seja,
localizar no mínimo 70 % dos casos estimados
anualmente para tuberculose e curar no
mínimo 85% destes
Panorama Epidemiológico
• 8,5 milhões de casos novos / ano no mundo.
• 3 milhões de mortes / ano no mundo;
• Brasil: notifica-se 100.000 casos / ano.
Desses, 85.000 são casos novos.
Morrem 6 mil pacientes / ano.
• Atinge todos os grupos etários, mas
principalmente homens, entre 15 e 54 anos.
DEFINIÇÃO
A tuberculose é uma
doença infecciosa e
contagiosa, causada por um
microorganismo
denominado
Mycobacterium
tuberculosis, também
denominado de bacilo de
Koch (BK).
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
• tosse acompanhada de escarro purulento
(amarelo-esverdeado)
• Hemoptise
• febre,
• sudorese noturna,
• astenia,
• anorexia e perda de peso.
• Eventualmente dispnéia e dor torácica.
Agente Etiológico
• Mycobacterium tuberculosis
Tem aspecto de bastonete
delgado,ligeiramente curvo
Não apresenta cílios ou flagelos
Não forma esporos
Não produz toxinas
É estritamente aeróbico
Exerce parasitismo intracelular
(facultativo)
É álcool-ácido resistente
gram positivo
BAAR
• Esfregaço de escarro
pela técnica de ZiehlNeelsen.
• Bacilo adquire a cor
vermelha
• Álcool – Ácido BAAR
• Fucsina: bacilo não
sofre descoramento
• Azul de metileno: cor
de fundo do esfregaço
Outras espécies
Mycobacterium bovis
M. africanum
M. microti
MODO DE TRANSMISSÃO
Através da tosse, fala e
espirro
PERÍODO DE
TRANSMISSIBILIDADE
Enquanto não inicia
tratamento.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
A maioria dos novos casos
ocorre nos dois primeiros
anos após a infecção inicial.
QUANDO DEIXA DE
TRANSMITIR APÓS O
INÍCIO DO TRATAMENTO:
2 semanas
TUBERCULOSE EXTRA-PULMONAR
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Pleural
85% ADULTOS
Ganglionar
Pulmão: 90%
Osteoarticular
FEP: 10%
Genitourinária
Intestinal
15% CRIANÇAS
Pulmão: 75%
Peritonial
FEP: 25%
Pericárdia
TB do Sistema Nervoso Central
Ocular
Cutânea
TB EXTRAPULMONAR
DIAGNÓSTICO
•
•
•
•
•
CLÍNICO
BACTERIOLÓGICO
CULTURA
RADIOLÓGICO
COMPLEMENTARES
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Sintomas + História epidemiológica
• Ter tido contato, intradomiciliar ou não, com uma
pessoa com tuberculose;
• Apresentar sintomas e sinais sugestivos de
tuberculose pulmonar tosse seca ou produtiva por
três semanas ou mais, febre vespertina, perda de
peso, sudorese noturna, dor torácica, dispnéia e
astenia;
• História de tratamento anterior para tuberculose;
• Presença de fatores de risco para o desenvolvimento
da TB doença (Infecção pelo HIV, diabetes, câncer,
etilismo).
BACILOSCOPIA
Vantagens
–Simplicidade
–Rapidez
–Baixo custo
Desvantagens
– Necessidade de grande
número de bacilos
no material examinado
(5.000 – 10.000 /
ml)
– Identifica o microrganismo
apenas como
bacilo álcool-ácido resistente
BACILOSCOPIA
INDICAÇÃO:
• Todos os sintomáticos respiratórios.
• pacientes que apresentem alterações
pulmonares na radiografia de tórax e
• contatos de tuberculose pulmonar bacilíferos
quando sintomático respiratório.
COMO FAZER:
Coleta de duas amostras de escarro:
• a primeira é coletada quando o sintomático
respiratório procura o atendimento na
unidade de saúde, para aproveitar a sua
presença e garantir a realização do exame
(não é necessário estar em jejum), e
• a segunda é coletada na manhã do dia
seguinte, logo que o paciente despertar.
ORIENTAÇÕES GERAIS
• Amostra ideal: proveniente da árvore
brônquica. 5 a 10 ml de secreção.
Conservação:
• Protegido da incidência direta de luz solar.
• Temperatura ambiente: 24h
• Refrigerado ( +2 a +8°C ): por até 7 dias.
• Pote descartável, boca larga, transparente,
devidamente identificado.
Mais...
• A baciloscopia é
utilizada como controle
da terapêutica
implementada e deve
ser repetida no 2⁰, 4⁰ e
6⁰ mês.
CULTURA DO ESCARRO
Indicada para:
• suspeitos de tuberculose pulmonar com baciloscopia
repetidamente negativa, diagnóstico de forma
extrapulmonares, como meníngea, renal, pleural,
óssea e ganglionar
• diagnóstico de todas as formas de tuberculose em
paciente HIV positivo.
• casos de tuberculose com suspeita de falência de
tratamento
• casos de retratamento para verificação da
farmacorresistência nos testes de sensibilidade;
EXAME RADIOLÓGICO DE TÓRAX
• Auxiliar no diagnóstico
• Permite medir a
extensão das lesões e
avaliar a evolução
clínica do paciente ou
de patologias
concomitantes;
PPD
PROVA TUBERCULÍNICA - PPD
• Auxiliar no diagnóstico. Indica apenas a presença da infecção
e não é suficiente para o diagnóstico da doença;
A tuberculina utilizada é:
• PPD RT23,
• VIA ID,
• TERÇO MÉDIO DA FACE ANTERIOR DO ANTEBRAÇO
ESQUERDO
• DOSE: 0,1 ml - equivalente a 2UT ( unidades de tuberculina).
• CONSERVAÇÃO: +4⁰C e +8⁰C
• NÃO PODE SER CONGELADA
• NÃO PODE SER EXPOSTA A LUZ SOLAR DIRETA
PPD
Interpretação dos Resultados
• Circunstâncias que podem interferir: idade (< 3 meses e > 65 anos),
caquexia, HIV/AIDS, neoplasmas, sarcoidose, uso de corticóides ou de
outras drogas.
• Leitura: 72 a 96 horas, com régua milimetrada, o maior diâmetro
transverso da área de endurecimento palpável.
RESULTADO
CLASSIFICAÇÃO
INTERPRETAÇÃO
0 mm a 4 mm
NÃO REATOR
Indivíduo NÃO INFECTADO pelo M.
tuberculosis ou com hipersensibilidade
reduzida.
5 mm a 9 mm
REATOR FRACO
Indivíduo vacinado com BCG ou INFECTADO
pelo M. tuberculosis ou por outras
micobactérias.
10 mm ou
mais
REATOR FORTE
Indivíduo infectado pelo M. tuberculosis,
que pode estar doente ou não, e indivíduos
vacinados com BCG nos últimos dois anos.
OUTROS
Exame anatomopatológico (histológico e citológico)
Indicado nasformas extrapulmonares, através de
realização de biópsia;
Exames bioquímicos
Mais utilizados nas formas extrapulmonares, em
derrame pleural, derrame pericárdico e líquido
cefalorraquidiano
em
meningoencefalite
tuberculosa.
Exames sorológicos e de biologia molecular
Úteis, mas seus altos custos e complexidade os
inviabilizam como exames de rotina.
TB PULMONAR
CONFIRMADA QUANDO:
• duas baciloscopias diretas positivas;
• uma baciloscopia direta positiva e cultura
positiva;
• uma baciloscopia direta positiva e imagem
radiológica sugestiva de tuberculose;
• duas ou mais baciloscopias diretas negativas e
cultura positiva;
TRATAMENTO
•
•
•
•
Ambulatorial
Supervisionado
UBS
Antes de iniciar tratamento: realizar orientações
gerais.
• TDO: Tratamento Diretamente Observado
OBJETIVOS:
1. Aumento da adesão
2. Descoberta de novas fontes de infecção
3. Aumento da cura
DROGAS USADAS
ISONIAZIDA – H
RIFAMPICINA – R
PIRAZINAMIDA – Z
ETAMBUTOL – E
Em 2009 o Comitê Técnico do PNCT
recomendou a inclusão do Etambutol na
primeira fase do tratamento para o caso
novo. ( cças fazem o esquema antigo)
TRATAMENTO
• ESQUEMAS DE TRATAMENTO:
SITUAÇÃO
ESQUEMA INDICADO
Caso novo sem tratamento anterior
ESQUEMA I
(VT) ou caso novo c/ trat. anterior e
( BÁSICO )
cura há mais de 5 anos OU
com tratamento anterior:
•Recidiva após cura com o Esquema I
•Retorno após abandono do Esquema I
Tuberculose meningoencefálica
ESQUEMA II
ESQUEMA BÁSICO
( PARA CRIANÇAS – 2RHZ/4RH)
FASE 1
2 MESES - RHZ
R - RIFAMPICINA
H - ISONIAZIDA
Z – PIRAZINAMIDA
FASE 2
4 MESES - RH
R – RIFAMPICINA
H- ISONIAZIDA
ESQUEMA I ( BÁSICO )
2 RHZE / 4RH ( adultos e adolas)
Indicado nos casos novos de todas as formas de tuberculose
pulmonar e extrapulmonar, EXCETO MENINGOENCEFALITE,
infectadas ou não pelo HIV.
Retratamento: recidiva ou retorno após abandono.
FASE 1
2 MESES - RHZE
FASE 2
4 MESES - RH
R - RIFAMPICINA
H - ISONIAZIDA
Z – PIRAZINAMIDA
E - ETAMBUTOL
R – RIFAMPICINA
H- ISONIAZIDA
Obs.: as drogas deverão ser administradas preferencialmente em jejum sob
supervisão, em uma única tomada, ou, em caso de intolerância digestiva, junto com
uma refeição;
ESQUEMA II
• 2RHZE/7RH - INDICADO PARA TUBERCULOSE
MENINGOENCEFÁLICA – ADULTOS E ADOLAS
FASE 1
2 MESES - RHZE
FASE 2
7 MESES - RH
R - RIFAMPICINA
H - ISONIAZIDA
Z – PIRAZINAMIDA
E- ETAMBUTOL
R – RIFAMPICINA
H- ISONIAZIDA
Siglas: R - Rifampicina H - Isoniazida Z – Pirazinamida E - Etambutol
ESQUEMA II
• 2RHZ/7RH - INDICADO PARA TUBERCULOSE
MENINGOENCEFÁLICA – CRIANÇAS
FASE 1
2 MESES - RHZ
R - RIFAMPICINA
H - ISONIAZIDA
Z – PIRAZINAMIDA
FASE 2
7 MESES - RH
R – RIFAMPICINA
H- ISONIAZIDA
Siglas: R - Rifampicina H - Isoniazida Z – Pirazinamida E - Etambutol
IMPORTANTE!!!!!
ESTÃO ABOLIDOS OS ESQUEMAS
I R e III
QUIMIOPROFILAXIA TB ou
TRATAMENTO DA INFEÇÃO LATENTE
• RN coabitante: não deve ser vacinado /
Administrar ISONIAZIDA (H) por 3 meses /após
realizar PROVA TUBERCULÍNICA.
PT > OU = 5 mm manter H por mais 3 meses. Se
PT < 5 mm: vacinar com BCG e interromper H.
• Adultos e Adolescentes (> 10 anos): ISONIAZIDA
( H) – 180 DOSES. Considerar IDADE/
PROBABILIDADE DE INFECÇÃO LATENTE E RISCO
DE ADOECIMENTO.
MEDIDAS DE PREVENÇÃO BCG
Não oferece proteção absoluta
Recomenda-se vacinar
• Os recém-nascidos, sempre que possível na maternidade, desde que
tenham peso igual ou superior a 2kg e sem interferências clínicas.
Observação: Os recém-nascidos contatos de tuberculosos bacilíferos
farão previamente a quimioprofilaxia, conforme exposto no item
que trata desse procedimento preventivo.
• Os recém-nascidos, filhos de mães com aids.
• Crianças soropositivas para HIV ou filhos de mães com aids, desde
que sejam tuberculino-negativas e que não apresentem os sintomas
dessa síndrome. Os vacinados nessas condições deverão ser
acompanhados pela vigilância epidemiológica, nas unidades de
referência para aids.
• Contatos de doentes com hanseníase.
BCG
• bacilo de Calmette & Guérin
• atenuação do Mycobacterium bovis,
apresentada em ampolas com múltiplas
doses.
• Rigorosamente intradérmica
• Braço direito, na altura da inserção inferior do
músculo deltóide. DOSE: 0,1 ml
• Indicação: cças 0-4 anos. Obrigatória < 1 ano;
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
AÇÕES
CASO SUSPEITO
Suspeito - Indivíduo com sintomatologia
clínica sugestiva: tosse com expectoração por
3 ou mais semanas, febre, perda de peso e
apetite, ou suspeito ao exame radiológico,
com imagem compatível com tuberculose.
Vigilância Epidemiológica
O principal objetivo da V. E. é a descoberta precoce dos
casos novos em especial dos bacilíferos, por serem esses
pacientes a principal fonte de infecção de TB na
comunidade.
Vigilância de Casos
O SINAN é o sistema nacional adotado para o registro e
processamento de dados de notificação e
acompanhamento da tuberculose.
Ações:
Registrar os Sintomáticos Respiratórios na rede de
laboratórios pelo Sistema de Informação Laboratorial de
TB - SILTB e contactantes examinados nos sistemas de
informação (SINAN);
CONTATOS
• COABITANTES.
O QUE FAZER?
• Baciloscopia do escarro.
• Prova tuberculínica nos contatos.
• Exame radiológico.
DEPENDENDO DO RESULTADO:
ORIENTAÇÃO OU QUIMIOPROFILAXIA
(TRATAMENTO DA INFECÇÃO LATENTE)
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
• Medidas Administrativas
• Medidas Ambientais
• EPI’s
ATENDIMENTO AMBULATORIAL
PCTE BACILÍFERO
• os sintomáticos respiratórios - Uso de máscaras cirúrgicas
(máscaras comuns) ao entrarem na Unidade de Saúde e
durante o tempo em que nela permanecerem;
• os profissionais de saúde que estejam na mesma sala de tais
pacientes devem usar máscaras especiais (respiradores N95),
desde que não haja ventilação adequada no local;
• no setor de atividades de hospital-dia, os pacientes com tosse
há mais de quatro semanas devem permanecer no local
usando máscara comum o tempo todo; quando as medidas de
engenharia não estiverem funcionando no recinto em que o
paciente se encontra, este deve ser orientado a usar máscara
especial (N95);
TÊ QUE
INFIMMMMMM!!!
QUESTÕES DE PROVA!!
(CAM. DEP. 2007 – FCC) 44. Um dos desafios no controle da tuberculose é impedir que
o paciente abandone o tratamento, levando o bacilo que causa a doença a criar
resistência aos produtos. Apesarde ter cura e de o Sistema Único de Saúde (SUS)
fornecer a medicação contra a doença, a tuberculose acomete 85 mil pessoas a
cada ano no Brasil, levando cerca de 6 mil a óbitos. Para isso, o Ministério da
Saúde adota uma proposta de intervenção que aumenta a probabilidade de cura
dos doentes em função da garantia do tratamento assistido, contribuindo para a
interrupção da transmissão da doença. A estratégia de controle da tuberculose
recomendada internacionalmente, é:
A) fracionar as doses dos medicamentos nos três primeiros meses de tratamento.
(B) adotar a aplicação de BCG intramuscular a toda população exposta a doença.
(C) investir e incentivar os casos recém diagnosticados e desistir dos faltosos.
(D) investir no DOTS – tratamento diretamente supervisionado para a tuberculose.
(E) internar todos os casos bacilíferos, tratando todos os comunicantes com o
esquema I (um), em 03 (três) meses.
(CAM. DEP. 2007 – FCC) 62. Os medicamentos
Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida são
indicados como forma de tratamento da:
(A) tuberculose.
(B) hanseníase.
(C) meningite meningocócica.
(D) esquistossomose.
(E) febre maculosa.
(PREF. FLORIANÓPOLIS, SC, 2009, UFSC)39. A tuberculose é uma doença infecto
contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas
também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges
(membranas que envolvem o cérebro). Sobre a tuberculose, é correto afirmar:
a. ( ) É causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch (BK); outras
espécies de micobactérias também podem causar a tuberculose (Mycobacterium
bovis, africanum e microti).
b. ( ) Os sinais e sintomas mais freqüentemente descritos são: tosse seca contínua no
início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas,
transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue;
cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de
apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza; e prostração.
c. ( ) A transmissão é direta, de pessoa a pessoa; o doente expele, ao falar, espirrar ou
tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser
aspiradas por outro indivíduo, contaminando-o.
d. ( ) A prevenção da tuberculose inclui evitar aglomerações, especialmente em
ambientes fechados, e não utilizar objetos de pessoas contaminadas (a
tuberculose não se transmite por fômites e objetos; cuidado para não agravar os
estigmas).
e. ( ) Para prevenir a doença, é preciso tratamento específico com antibióticos,
imunizar as crianças de até 4 anos e, obrigatoriamente, as menores de 1 ano, com
a vacina BCG.
(SESA, ES, CESPE, 2011) Paciente com 77 anos de idade, portadora de diabetes melito
e infectada com tuberculose, em consulta na unidade básica de saúde, disse para a
enfermeira que a atendeu que sua doença infectocontagiosa foi castigo divino,
mas que tem esperança de ficar curada. A enfermeira esclareceu a paciente
quanto às formas de surgimento dessa condição e às possibilidades de tratamento
terapêutico que, de acordo com avaliação médica, o serviço de saúde tem a
oferecer. A partir da situação apresentada acima, e sabendo que a paciente possui
conhecimentos limitados sobre suas doenças, julgue os itens subsecutivos.
102 Mesmo que a paciente apresente cicatriz vacinal, recomenda-se, nesse caso, a
vacina BGG, que provocará acréscimo na imunidade relacionada à tuberculose.
103 A enfermeira deve notificar, por meio da ficha individual de
notificação/investigação de tuberculose, a tuberculose da paciente, devendo,
ainda, utilizar o instrumento boletim de acompanhamento de casos de
tuberculose, destinado à coleta de dados para acompanhamento do tratamento e
alimentação de informações no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN).
104 Pelo fato de a paciente ter 77 anos de idade, diabetes melito e tuberculose, a
enfermeira deve encaminhá-la ao programa de internação domiciliária.
105 Se, ao verificar a glicemia capilar da paciente, o enfermeiro detectar o valor de
210 mg/dL, ele deve considerar a hipótese investigativa de deficit no autocuidado.
106 O diabetes melito constitui fator debilitante do sistema imunitário, o que contribui
para o adoecimento provocado pela tuberculose.
(PREF. MUN. MORENO, IPAD, 2009)23.A confiabilidade dos dados
epidemiológicos é de fundamental importância para avaliação
dos programas destinados ao controle das grandes endemias
do país. O Programa Nacional de Controle da Tuberculose
lança mão de diferentes bancos de dados necessários à
geração de informação para a sua avaliação. Não corresponde
a um dos bancos utilizados nas rotinas de avaliação do PNCT:
A) SINAN.
B) SIM.
C) SINASC.
D) SIH-SUS.
E) SILTB.
(PREF. MUN. MORENO, IPAD, 2009)34.No que se refere ao uso da
prova tuberculínica (PPD) no diagnóstico da tuberculose, é
correto afirmar:
A) Sua leitura é realizada em, no máximo, 48 horas após
ainoculação.
B) Indica infecção pelo m. Leprae, e tem grande valor diagnóstico
isoladamente.
C) Não é prova indicada para pessoas infectadas com HIV com
suspeita de tuberculose.
D) Ao apresentar como resultado enduração de 10mm, ou reator
forte, define um caso de tuberculose positivo.
E) O local adequado para inoculação é o terço superior do braço,
região da curva do deltóide, por via intradérmica, volume de
0,1 ml.
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