Plano de Atendimento a Desastres

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Hospital João XXIII
Plano Atendimento a Desastres
Hospital João XXIII
TÍTULO:
Plano de Atendimento a Desastres – Hospital João XXIII
PALAVRAS-CHAVE:
Desastres, Crise, e PS
ELABORAÇÃO: Diretoria Hospital
João XXIII; Gerência de enfermagem:
Gerência do bloco cirúrgico;
Coordenação urgência e emergência.
DATA:07/01/2013
ASSINATURA:
REVISÃO: Diretoria Hospital João VALIDAÇÃO: Diretoria do Hospital
XXIII; Gerência de enfermagem: João XXIII
Gerência
do
bloco
cirúrgico;
Coordenação urgência e emergência DATA:14/01/2013
ASSINATURA:
DATA: 07/01/2013
ASSINATURAS:
CONSENSO: Diretoria do Hospital João XXIII
Dr.Antônio José Penido – Diretor Geral do Hospital João XXIII
Dr.Tarcisio Versiani A.Filho – Chefe da urgência e emergência do Hospital João XXIII
Dra.Vânia Lúcia Tannure – Gerente assistencial do Hospital João XXIII
Enf.Laura Cafaggi
Coordenação de enfermagem e do bloco cirúrgico
1 – DEFINIÇÃO
2 – OBJETIVO
3 – NÍVEIS DE RESPOSTA
4 – TIPOS DE DESASTRES
5 – SIGLAS
6 – ÁREAS DE APLICAÇÃO DO PLANO
7 – OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO
8 – RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
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VERSÃO: 03
DATA: julho/12
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9 – AVALIAÇÃO DO PLANO E SIMULADO
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PLANO DE Atendimento a Desastres e Catástrofes
10 – ANEXOS
1 - DEFINIÇÃO
Plano de atendimento a desastres são ações que visam a organizar e racionalizar
os recursos disponíveis através de um planejamento estratégico. Este plano aborda
apenas a fase hospitalar do Hospital João XXIII.
.
DEFINIÇÃO DE DESASTRE
Desastre é uma situação na qual o número de vítimas excede a capacidade de
atendimento. Quando temos uma ocorrência de dimensões maiores, na qual além de
um grande número de vítimas temos o envolvimento do meio ambiente com
dificuldades de comunicação, transporte, abastecimento, infraestrutura e logística,
estamos diante de uma catástrofe.
2 - OBJETIVO
Estabelecer ações que garantam recursos humanos e materiais extras para
atendimento aos pacientes em caso de desastres e catástrofes, em situações que
excedam a capacidade de atendimento habitual do Pronto Socorro.
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DATA: julho/12
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Hospital João
XXIII
Plano de Atendimento a Desastres e Catástrofes
3 - NÍVEIS DE RESPOSTA
Resposta de Nível 1: Resposta com meios permanentemente disponíveis no
Pronto Socorro do HJXXIII. Neste nível não há necessidade de recrutamento de
pessoal adicional. O atendimento ao fluxo habitual do PS não se altera, mas
será adaptado à classificação de risco de catástrofes.
Resposta de Nível 2: Resposta com recursos do hospital, ativados em
situações de emergência. Neste nível há necessidade de reorganização de
funções dentro do turno habitual de trabalho e não há liberação de turno. O
atendimento ao fluxo habitual do PS não se altera, mas será adaptado à
classificação de risco de catástrofes.
Resposta de Nível 3: Resposta com recursos mobilizáveis em situações de
emergência. Neste nível há necessidade de redimensionamento de funções
dentro do turno habitual de trabalho e convocação de recursos externos. O
atendimento ao fluxo habitual do PS terá de ser desviado para outras unidades
que tenham condições de atendimento dos casos, visando à prioridade do
evento.
4- TIPOS DE CATÁSTROFE
CATÁSTROFE INTERNA: ex.: incêndios
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DATA: julho/12
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CATÁSTROFE EXTERNA: ex.: violência urbana e via pública, acidentes biológicos,
químicos
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5 – SIGLAS
PAD
Plano Atendimento a Desastres
CGC
Centro de Gerenciamento de Crises
PS
Pronto Socorro
HJXXIII
Hospital João XXIII
UTI
Unidade de Terapia Intensiva
CME
Central de Material Esterilizado
BC
Bloco Cirúrgico
SAMU
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
6 - ÁREA DE APLICAÇÃO
Este Plano aplica-se à área do Pronto Socorro e tem como abrangência todos os
setores do Hospital João XXIII.
7 – OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO
7.1 - DESCRIÇÃO
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DATA: julho/12
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Este plano foi criado para atender as situações em que se identifique a
necessidade de esforços extras da equipe assistencial do Hospital João XXIII de
forma ordenada e planejada, garantindo assim a qualidade do atendimento e a
continuidade da segurança no atendimento ao usuário de forma que seja mantida
a eficácia na Gestão de Riscos.
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Os principais riscos identificados foram:
•
Externo: Acidentes de trânsito, violência urbana, explosões de
bombas e incêndios.
•
Interno: Incêndio
Este Plano aplica-se a todos os setores do HJXXIII.
O HJXXIII possui capacidade de atendimento diária de cerca de 400
pacientes. Em situações de catástrofe o HJXXIII poderá receber até 80 vítimas de
trauma.
O HJXXIII não será referência para descontaminação.
Em situações de catástrofe ou acionamento do objetivo passa a ser a
estabilização do paciente e com limitação dos recursos individuais
Define-se como situação de desastre ou para acionamento deste plano
quando o número de vítimas excederem a capacidade do hospital em atender
pacientes com os recursos disponíveis diariamente no pronto-socorro, sendo
necessário ativar os demais setores do hospital ou recursos externos (municipais,
estaduais ou federais) para apoio. (vide níveis de resposta).
O plano será ativado em seus vários níveis de acordo com o número de
vítimas.
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7.2- FASES DO PLANO
1. Ativação do plano
2. Notificação
3. Centro de Gerenciamento de Crises
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4. Triagem
5. Tratamento
6. Desmobilização
7.3- OBJETIVOS
1. Proteger os pacientes e equipes multiprofissionais de saúde.
2. Transporte seguro de pacientes, tanto na movimentação interna quanto no
referenciamento (em situações de Resposta Nível III).
3. Garantir continuidade ao tratamento dos pacientes admitidos e dos pacientes que
já se encontram sob cuidados na instituição.
4. Atender ao município de Belo Horizonte, mantendo a credibilidade do HJXXIII
perante a sociedade.
5. Confortar as famílias envolvidas e prover informações fidedignas e seguras sobre
os acontecimentos.
7.4- ORGANIZAÇÃO DA ÁREA FÍSICA
7.4.1- Atendimento aos Pacientes:
1. Sala de Politraumatizados
2.Sala de reanimação para pacientes instáveis hemodinamicamente
3. Ambulatório 2: ortopedia
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3. Ambulatorio 3: Clínica Médica
4. Ambulatório 4: Neurologia
5. Ambulatório 5: Pediatria
6.Ambulatorio 6: Cirurgia Geral
7. Ambulatório 7:Emergências clínicas
8. Ambulatório de observação da toxicologia
8. Unidade de apoio ao paciente (Serviço Social e Psicologia)
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9. Bloco cirúrgico com 8 salas disponíveis para emergência
10.Sala de recuperação pós- anestésica
11.Unidade de Pequenos Ferimentos
7.4.2 – Recursos de Apoio:
1. Laboratório com coletores exclusivos;
2. Sala de Tomografia com 2 tomógrafos multislice
3. Setor de RX com 5 salas;
4. Unidade transfusional - Hemominas
5. Pontos de oxigênio e ar comprimido nos corredores do Pronto Socorro:;
6. Ultrassom: 2 aparelhos;
7. Endoscopia: profissional alcançável.
OBSERVAÇÃO: Os recursos descritos acima permitem o
atendimento
seguro
de
aproximadamente
80
vítimas
simultaneamente, em que pese a organização da rede de saúde de
Belo Horizonte hoje, que conta com mais dois hospitais de pronto
socorro e seis unidades de pronto atendimento (UPA), permitindo a
solicitação de apoio e referenciamento de vítimas após avaliação
inicial em caso de necessidade.
7.4.3- Atendimento aos familiares:
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Unidade de apoio ao paciente que consta de Assistente Social e Psciologia.
Os familiares deverão aguardar atendimento na entrada da portaria 400 do
Hospital João XXIIII onde serão abordados pela equipe do Serviço Social e/ou
Psicologia para receber informações e apoio.
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7.4.4 – Apoio à Mídia:
Caberá à Assessoria de Comunicação do Hospital João XXIII/FHEMIG
contactar as equipes de jornalistas que deverão aguardar na entrada da Portaria
400. A Assessoria de Comunicação do Hospital João XXIII prestará as informações
referentes ao evento na sala da Coordenação Médica.
7.5- Sede do Centro de Gerenciamento de Crises
Sala da Coordenação Médica do Plantão do Pronto-Socorro.
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7.6 – Ativação do Plano de Gerenciamento de Crises
Possibilidade de Catástrofe ou
Acidente com Múltiplas Vítimas
COORDENADOR MÉDICO DO PLANTÃO
Confirmar INFORMAÇÃO no SAMU 192
BLOQUEIO DAS TROCAS DE TURNOS DE PLANTÃO
ESTABELECIMENTO DO CGC
DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE RESPOSTA DE
ACORDO COM O NÚMERO E COMPLEXIDADE DAS
VÍTIMAS
≤ 3 vítimas
vermelhas
e/ou
≤ 7 vítimas
RESPOST
A NÍVEL I
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Efetua registro e comunica
à Gerência do P.S.
4 a 7 vítimas
vermelhas
e/ou
8 a 15 vítimas
amarelas
≥ 8 vítimas
vermelhas
e/ou
≥ 16 vítimas
amarelas
RESPOST
A NÍVEL
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RESPOST
A NÍVEL
DATA: julho/12
Efetua registro e comunica
à Gerência do P.S. e
Diretoria
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Efetua registro e comunica
à Gerência do P.S. e
Diretoria
Coordenador de plantão
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1.
Comunicar as equipes para o ponto de encontro
2.
Distribuir os cartões de função
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Resposta Nível I – 1. Recursos humanos do Pronto-Socorro são suficientes para atendimento às
vítimas.
2.Liberação do turno bloqueado.
Resposta Nível II – 1. Recursos humanos do Pronto-Socorro são suficientes para atendimento às
vítimas.
2. Não há liberação do turno bloqueado. Recrutamento de outros setores disponíveis
no hospital:
Esvaziar sala de emergência.
Interromper classificação de risco da triagem
Acionar coordenadores de especialidade
Acionar funcionários de outros setores: enfermaria
Bloquear cirurgias que ainda não se iniciaram e cancelar internações para cirurgias eletivas.
Recrutar leitos na sala de recuperação pós-anestésica.
Providenciar leitos na enfermarias
Recrutar leitos em cuidado intensivo viabilizando altas.
Limitar exames laboratoriais
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DATA: julho/12
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Resposta Nível III – 1. Recursos humanos do setor não são suficientes para atendimento às
vítimas. 2. Recrutamento em outros setores conforme nível II ou em domicílio.
7.7 – Composição do Centro de Gerenciamento de Crises:
A composição do CGC obedece a ordem hierárquica decrescente e difere de
acordo com os níveis da Resposta.
1. Coordenador médico de equipes do plantão;
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2. Enfermeiros do Pronto Atendimento, da Sala de Emergência e da Classificação de
Risco (01 enfermeiro de cada setor);
3. Médico Triador;
4. Secretários administrativos.
OBS: A Coordenação da Urgência e Emergência do Pronto-Socorro (ação em
Resposta de Nível II e III) assim como a Diretoria estarão absolutamente envolvida
em situações de Respostas Nível II e III.
Coordenação urgência
e emergencia
(Resposta Nível II e III)
CENTRO DE
GERENCIAMENTO DE
CRISES
DIRETORIA e
Coordenção da
urgência e
(Resposta Nível III)
MÉDICO
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VERSÃO:COORDENADOR
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DATA: julho/12
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MÉDICO
ENFERMEIROS
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SECRETÁRIOS
TRIADOR
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DATA: julho/12
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7.8 – Definição da área física para os atendimentos
O local de atendimento aos pacientes acontecerão de acordo com a definição
do Médico triagista.
O fluxograma abaixo ilustra o atendimento e os locais.
Paciente chega do evento ao Hosp.João XXIII pelo
Atendimento Pré-Hospitalar ou demanda
espontânea
Médico e enfermeiro triagistas farão a triagem de
acordo com o fluxograma do “Manchester” na área de
entrada de maca do pronto socorro.
Médico e enfermeiro tragistas definem local de
atendimento de acordo com o fluxograma de
“Manchester”
ONDE ?
Vítima preta:
Vítima verde:
direto ao necrotério
Ambulatorios 2, 3 e
4
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Vítima amarelo:
ambulatório 6 e sala
observção toxicologia
DATA: julho/12
Vítima vermelho: sala de
politraumatizados
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Familiares das vítimas
serão conduzidos para a
entrada da portaria 400
Voluntários deverão se
reunir na área onde situa-se
o estar médico
Órgãos de imprensa
aguardarão na entrada da
portaria 400
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Sala de recuperação pós anestésica pode
ser transformada em cuidado intensivo
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DATA: julho/12
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RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
1. Ativa o plano (deverá ser ativado pelo coordenador
médico de equipe do plantão);
2. Recebe informações sobre áreas envolvidas e
dimensiona os recursos humanos e materiais do
hospital;
CGC (Centro de Gerenciamento 3. Realiza a triagem das vítimas a fim de orientar o
fluxo interno;
de Crises)
4. Eleva ou reduz o nível de resposta, até concluir pela
desmobilização;
Ramais 9302 e 9327
5. Coordena a transferência interna de pacientes bem
como o referenciamento para unidades de apoio;
6. Autonomia para tomada de decisões, realocando
recursos, mudando inclusive o Protocolo médico,
desde que justificado;
7. Contata a Assessoria de Comunicação, autoridades
e órgãos públicos;
8. Reporta à Coordenação do Pronto-Socorro e
Diretoria de acordo com o nível de Resposta.
8. RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
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DATA: julho/12
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RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
1. Coordena o atendimento aos pacientes, aciona
gerentes e coordenadores setoriais, além dos
coordenadores de especialidades;
Coordenador Médico de
Equipe do Plantão
Ramais 9327 e 9302
2. Autoriza, viabiliza e registra as transferências dos
pacientes para a rede;
3. Solicita aos coordenadores de apoio o recrutamento
de pessoal administrativo e assistencial à distância;
4. Define juntamente com a enfermeira do Pronto
Atendimento, Sala de Emergência e Classificação de
Risco o momento em que se atingiu a capacidade
máxima de atendimento, informando ao SAMU,
Bombeiros, Gerência do P.S. e Diretoria;
5. Ordena a suspensão temporária da Classificação de
Risco;
6. Acompanha o preenchimento do Formulário de
Gerenciamento de Crise (Anexo 01).
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RESPONSÁVEL
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ATRIBUIÇÕES
VERSÃO: 03
DATA: julho/12
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1. O enfermeiro do Pronto Atendimento convoca um
enfermeiro da Classificação de Risco para assumir a
assistência na Observação do Acolhimento. O outro
enfermeiro da Classificação de Risco será incorporado ao
CGC. Na situação de estarem 2 enfermeiros na Sala de
Emergência Adulto, 01 deles será incorporado ao CGC e o
outro permanecerá na assistência; porém, se houver
apenas 01 enfermeiro na Sala de Emergência Adulto, este
permanecerá na assistência;
Enfermeiros do Pronto
Atendimento, Sala de
Emergência e Classificação de
Risco
2. Informa ao secretário do CGC, responsável pela
comunicação com os diversos setores, o nível de
Resposta;
3. Registra a necessidade da ativação do CGC – Centro de
Gerenciamento de Crises, preenchendo o Formulário de
Gerenciamento de Crise;
4. Define com os enfermeiros envolvidos o número de
técnicos de enfermagem a serem convocados dos outros
setores, comunica as coordenações de apoio e orienta a
assistência nas áreas de demanda;
5. Gerencia ação coordenada nos setores de Segurança,
Manutenção, Laboratório, CME, Farmácia, Rouparia,
Banco de Sangue, Bloco Cirúrgico, Recepção do P.S.,
Limpeza, Serviço Social, Fisioterapia e Psicologia,
dimensionando recursos materiais;
6. Coordena a equipe de transporte interno dos pacientes
com o acionamento e controle dos maqueiros e amplia o
serviço, conforme a necessidade.
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RESPONSÁVEL
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ATRIBUIÇÕES
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1. Informam por telefone o nível de Resposta (ou se
preciso pessoalmente) aos setores críticos (Segurança,
Manutenção, Laboratório, CME, Farmácia, Rouparia, UDI,
Banco de Sangue, Bloco Cirúrgico, Recepção do P.S.,
Limpeza, Serviço Social, Fisioterapia e Psicologia).
2. Efetuam ligações telefônicas conforme solicitação do
coordenador de equipe;
3. Recrutam pessoal à distância quando a Resposta Nível
III for acionada, por orientação dos gerentes de área
assistencial e coordenadores de apoio assistencial;
4. Mantêm registro das pessoas contatadas e o horário;
Secretários Administrativos
5. Registram o horário de início e término dos esforços;
6. Informam a liberação de vagas nas UTI’s, Bloco
Cirúrgico e enfermarias;
7. Solicitam ambulâncias conforme a necessidade do CGC
para transferência de pacientes, de acordo com as
determinações médicas (prioridade aos pacientes graves).
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RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
Médico Triador
1. Médico assistente e experiente da equipe se
desloca, conforme determinação do coordenador
médico de equipe, à entrada do P.A. para realizar
triagem inicial das vítimas, com o intuito de organizar o
atendimento e fluxo interno dos pacientes;
2. Na situação de necessidade deste profissional para
cirurgia de urgência, este deve delegar sua atribuição a
outro colega da equipe.
RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
Equipe multiprofissional
assistencial de plantão
1. Prestam atendimento segundo os critérios de
prioridade;
2. Preenchem a Ficha de Atendimento manualmente
em situações de Crise.
RESPONSÁVEL
Chefe da urgência e
Emergência
ATRIBUIÇÕES
1. Apoia o coordenador médico na alocação de
recursos humanos e materiais, bem como na
comunicação com a rede de apoio que abrange
as UPA´s e Hospitais Públicos do Município.
2. Presta atendimento de acordo com a sua área de
atuação conforme necessidade.
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DATA: julho/12
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RESPONSÁVEL
Gerência Assistencial e
Diretoria Geral
ATRIBUIÇÕES
1. Apoia o Chefe do Pronto-Socorro na adoção de
ações em esferas superiores de atenção à
saúde, no âmbito das Secretarias Municipal e
Estadual de Saúde.
2. Presta atendimento de acordo com a sua área de
atuação conforme necessidade.
RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
1. Orientam o fluxo de pessoas;
Porteiros e Vigilantes
2. Controlam a entrada de ambulâncias, identificação de
visitantes, entrada de funcionários e acesso das
equipes de imprensa;
3. Isolam a área de acesso ao Pronto-Socorro de forma
a garantir a movimentação de pessoas necessárias ao
pleno funcionamento do Plano de Gerenciamento de
Crises, em sua integralidade;
4. Informam ao CGC a necessidade de solicitação de
guardas de trânsito e apoio policial;
5. Controlam rigorosamente todas as entradas do
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hospital.
RESPONSÁVEL
Médicos Plantonistas das
UTI’s
ATRIBUIÇÕES
1. Avaliam possibilidade de alta e tentam efetivar a
mesma em seu setor;
2. Suspendem novas admissões, exceto aquelas
autorizadas pelo Coordenador do CGC;
3. Colaboram no atendimento inicial dos pacientes
críticos na sala de politraumatizados, conforme
solicitação da coordenação médica.
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RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
Médicos Plantonistas das
Enfermarias
1. Avaliam possibilidade de alta e tentam efetivar a
mesma em seu setor;
2. Suspendem novas admissões, exceto aquelas
autorizadas pelo Coordenador do CGC, além de ajudar
na realocação de pacientes.
3. Colaboram no atendimento inicial dos pacientes na
emergência, conforme solicitação da coordenação
médica.
RESPONSÁVEL
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ATRIBUIÇÕES
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Higienização Hospitalar
1. Garante a limpeza e/ou desinfecção da área de
atendimento, estando sempre próximos ao local;
2. Recolhe os resíduos sólidos e biológicos e mantém
os sanitários limpos.
RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
Farmácia
1. Garante o abastecimento de materiais e
medicamentos suficientes no setor envolvido no
atendimento;
2. Garante a entrega de kits de materiais
medicamentos de emergência padronizados;
e
3. Disponibiliza recursos pessoais para entregas e
abastecimentos.
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RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
Unidade de Diagnóstico por
Imagem
1. Organiza a disponibilidade imediata do setor e informa ao
CGC;
2. Disponibiliza recursos pessoais para a realização dos
exames com deslocamento de 1 técnico exclusivo para o
poli e outro exclusivo para a sala de reanimação;
3. Suspensão imediata dos exames eletivos.
4. os médicos radiologistas serão responsáveis pela
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organização e priorização do atendimento no setor.
RESPONSÁVEL
Laboratório
ATRIBUIÇÕES
1. Organiza a disponibilidade imediata do setor e informa ao
CGC;
2. Disponibiliza recursos pessoais para a realização dos
exames, requisitando voluntários.
3. Destina 2 colhedores exclusivos para a sala de
politraumatizados
4-Efetua ações para redução do tempo da entrega de
resultados.
RESPONSÁVEL
Equipe de Transporte Interno
de Pacientes
ATRIBUIÇÕES
1. Transporta de forma segura os pacientes entre os
diversos setores do hospital.
2. Atende de forma imediata às solicitações do CGC.
RESPONSÁVEL
Serviço Social
ATRIBUIÇÕES
1. Elabora a lista de pacientes atendidos e verifica quais
estão sem acompanhantes;
2. Providencia o contato com os familiares dos pacientes
desacompanhados;
3. Fornece apoio familiar;
4. Colabora no referenciamento de pacientes com menor
gravidade para outras unidades de saúde, de acordo com as
definições do CGC.
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RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
1. Disponibiliza um funcionário para as Salas de
Politraumatizado;
Banco de Sangue
2. Atende aos pedidos de hemoderivados, de acordo
com a gravidade dos pacientes;
3. Providencia estoque e aciona outras agências
transfusionais para suporte e garantia de
atendimento, se necessário.
RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
1. Presta suporte à assistência ventilatória;
2. Atende a demanda de transporte dos pacientes
que necessitam de ventilação mecânica;
Fisioterapia
3. Reúne recursos materiais e equipamentos
ventilatórios necessários para o atendimento às
vítimas.
RESPONSÁVEL
ATRIBUIÇÕES
Assessoria de Comunicação
1. Aciona as principais vias de comunicação do
Município e comunica o evento;
2. Presta suporte amplo à mídia;
3. Estabelece local seguro para instalação da equipe
de mídia em frente à entrada da portaria 400.
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9- AVALIAÇÃO DO PLANO E SIMULADOS
Este Plano de Atendimento a Desastres e Catástrofes será constantemente
reavaliado em sua eficácia pela Chefia da Emergência e Urgência
do Pronto
Socorro, juntamente pela Diretoria do Hospital João XXIII bem como os simulados.
Uma Comissão de Avaliação e Acompanhamento da Atividade será formada
pela Chefia da Urgência e Emergência do Pronto Socorro na véspera do Simulado
com o objetivo de avaliar, monitorar e registrar pontos fortes e pontos a melhorar. O
compilamento e análise dos dados serão gerados através de relatórios e repasse aos
responsáveis para aferições, ações de melhoria e arquivamento dos resultados dos
simulados.
Esta Comissão de Avaliação e Acompanhamento da Atividade deverá ser
composta por membros da Instituição com caráter de imparcialidade, objetividade e
com foco exclusivo na situação problema.
9.1- SIMULADO
9.1.1- Objetivos do Simulado:
Fornecer subsídios para análise e validação do plano;
Treinamento da equipe multiprofissional assistencial e administrativa;
Identificação de falhas na aplicação do plano e implantação de ações de melhoria
contínua para aperfeiçoamento da prática.
9.1.2- Periodicidade:
A realização do simulado será sempre que necessário.
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Plano de Atendimento a Desastres e Catástrofes
9.1.3- Avaliação dos resultados:
Um relatório global será emitido pela Chefia da Emergência e Urgência do
Pronto Socorro e enfermeira co-responsável pela elaboração do Plano de
Atendimento a Desastres e Catástrofes.
Serão considerados para fins de avaliação os seguintes critérios:
Agilidade no acionamento do plano;
Comportamento e ações do grupo envolvido na simulação;
Seqüência do desencadeamento das ações planejadas e de controle;
Eficácia das ações de controle para atender e conter a emergência;
Integração da equipe multidisciplinar assistencial e administrativa.
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Plano de Atendimento a Desastres e Catástrofes
10- ANEXOS
Anexo 1: Formulário de Gerenciamento de Crise.
Anexo 2: Folha de Catástrofe – Instrumento de Registro sugerido pelo Protocolo
Manchester
Anexo 3: Folha de Catástrofe – Instrumento de Registro sugerido pelo Protocolo de
Manchester – Ficha Individual
Anexo 4: Fluxograma 1 de Pactuação com a Rede Pré-Hospitalar
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VERSÃO: 03
DATA: julho/12
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Anexo 1: Formulário de preenchimento do Plano de Atendimento a Desastres
Formulário de Plano Atendimento a Desastres e Catastrofes
Data do registro:
Hora do registro:
_______/_______/_______
Formulário No. ________
Responsável pelo registro:
_______:_______
______________________
Local de ocorrência do evento:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Descrição do Evento:
_____________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
Nível de Resposta:
Resposta Nível I
Resposta Nível II
Resposta Nível III
Informação das Vítimas:
1) Número total de vítimas do evento: ______________________________________________________
2) Número total de vítimas recebidas no HJXXIII:
_______________________________________________
3) Número total de vítimas transferidas para rede apoio: ________________________________________
Ações durante e após o evento:
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
Coordenador médico do plantão:
Hora de registro do final do evento:
_____________________________________
___________:____________
Anexo 2: Folha de Catástrofe – Instrumento de Registro sugerido pelo Protocolo
Manchester
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Hospital João XXIII
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Hospital João XXIII
Plano de Atendimento a Desastres e Catástrofes
Anexo 3: Folha de Catástrofe – Instrumento de Registro sugerido pelo Protocolo de
Manchester – Ficha Individual
Anexo 4: Fluxograma 1 de Pactuação com a Rede Pré-Hospitalar
Encontra-se anexado à este Plano a Grade de Pactuação da Rede de Saúde
do Município para os atendimentos de referência a que cada Instituição é
responsável.
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