que vou pelos caminhos demonstrando, e como se outro ser, não mais aquele habitante de mim há tantos anos, baixei os olhos, incurioso, lasso, desdenhando colher a coisa oferta que se abria gratuita a meu engenho. passasse a comandar minha vontade que, já de si volúvel, se cerrava semelhante a essas flores reticentes A treva mais estrita já pousara sobre a estrada de Minas, pedregosa, e a máquina do mundo, repelida, em si mesmas abertas e fechadas; como se um dom tardio já não fora apetecível, antes despiciendo, se foi miudamente recompondo, enquanto eu, avaliando o que perdera, seguia vagaroso, de mãos pensas. (ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. 10 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980. p. 197-200) A máquina do mundo Carlos Drummond de Andrade E como eu palmilhasse vagamente uma estrada de Minas, pedregosa, e no fecho da tarde um sino rouco olha, repara, ausculta: essa riqueza sobrante a toda pérola, essa ciência sublime e formidável, mas hermética, se misturasse ao som de meus sapatos que era pausado e seco; e aves pairassem no céu de chumbo, e suas formas pretas essa total explicação da vida, esse nexo primeiro e singular, que nem concebes mais, pois tão esquivo lentamente se fossem diluindo na escuridão maior, vinda dos montes e de meu próprio ser desenganado, se revelou ante a pesquisa ardente em que te consumiste... vê, contempla, abre teu peito para agasalhá-lo.” a máquina do mundo se entreabriu para quem de a romper já se esquivava e só de o ter pensado se carpia. As mais soberbas pontes e edifícios, o que nas oficinas se elabora, o que pensado foi e logo atinge Abriu-se majestosa e circunspecta, sem emitir um som que fosse impuro nem um clarão maior que o tolerável distância superior ao pensamento, os recursos da terra dominados, e as paixões e os impulsos e os tormentos pelas pupilas gastas na inspeção contínua e dolorosa do deserto, e pela mente exausta de mentar e tudo que define o ser terrestre ou se prolonga até nos animais e chega às plantas para se embeber toda uma realidade que transcende a própria imagem sua debuxada no rosto do mistério, nos abismos. no sono rancoroso dos minérios, dá volta ao mundo e torna a se engolfar, na estranha ordem geométrica de tudo, Abriu-se em calma pura, e convidando quantos sentidos e intuições restavam a quem de os ter usado os já perdera e o absurdo original e seus enigmas, suas verdades altas mais que todos monumentos erguidos à verdade: e nem desejaria recobrá-los, se em vão e para sempre repetimos os mesmos sem roteiro tristes périplos, e a memória dos deuses, e o solene sentimento de morte, que floresce no caule da existência mais gloriosa, convidando-os a todos, em coorte, a se aplicarem sobre o pasto inédito da natureza mítica das coisas, tudo se apresentou nesse relance e me chamou para seu reino augusto, afinal submetido à vista humana. assim me disse, embora voz alguma ou sopro ou eco ou simples percussão atestasse que alguém, sobre a montanha, Mas, como eu relutasse em responder a tal apelo assim maravilhoso, pois a fé se abrandara, e mesmo o anseio, a outro alguém, noturno e miserável, em colóquio se estava dirigindo: “O que procuraste em ti ou fora de a esperança mais mínima — esse anelo de ver desvanecida a treva espessa que entre os raios do sol inda se filtra; teu ser restrito e nunca se mostrou, mesmo afetando dar-se ou se rendendo, e a cada instante mais se retraindo, como defuntas crenças convocadas presto e fremente não se produzissem a de novo tingir a neutra face Questão 3 No canto final de Os Lusíadas (1572) Vasco da Gama, como um prêmio pelo sucesso da aventura dos portugueses, tem o funcionamento do mundo revelado pela deusa Tétis. Em 1951, no livro Claro enigma, Carlos Drummond de Andrade retoma esse tema, o da máquina do mundo. Abaixo estão reproduzidos um fragmento do texto de Camões e o poema de Drummond. Confronte-os, indicando as diferenças que marcam o fazer poético e a relação do indivíduo com o saber nos inícios da modernidade (século XVI) e em sua fase mais aguda (século XX). Os Lusíadas, canto X, estrofes 75 a 82 Luís de Camões Despois que a corporal necessidade Se satisfez do mantimento nobre, E na harmonia e doce suavidade Viram os altos feitos que descobre, Tétis, de graça ornada e gravidade, Pera que com mais alta glória dobre As festas deste alegre e claro dia, Pera o felice Gama assi dizia: Uniforme, perfeito, em si sustido, Qual, em fim, o arquetipo que o criou. Vendo o Gama este globo, comovido De espanto e de desejo ali ficou. Diz-lhe a Deusa: – O transunto, reduzido Em pequeno volume, aqui te dou Do Mundo aos olhos teus, pera que vejas Por onde vás e irás e o que desejas. – Faz-te mercê, barão, a Sapiência Suprema de, cos olhos corporais, Veres o que não pode a vã ciência Dos errados e míseros mortais. Sigue-me firme e forte, com prudência, Por este monte espesso, tu cos mais. Assi lhe diz, e o guia por um mato Árduo, difícil, duro a humano trato. Vês aqui a grande máquina do mundo, Etérea e elemental, que fabricada Assi foi do Saber, alto e profundo, Que é sem princípio e meta limitada. Quem cerca em derredor este rotundo Globo e sua superfície tão limada, É Deus; mas o que é Deus, ninguém o entende, Que a tanto o engenho humano não se estende Não andam muito, que no erguido cume Se acharam, onde um campo se esmaltava De esmeraldas, rubis, tais que presume A vista que divino chão pisava. Aqui um globo vêem no ar, que o lume Claríssimo por ele penetrava, De modo que o seu centro está evidente, Como a sua superfície, claramente. Este orbe que, primeiro, vai cercando Os outros mais pequenos que em si tem, Que está com luz tão clara radiando, Que a vista cega e a mente vil também, Empíreo se nomeia, onde logrando Puras almas estão daquele Bem Tamanho, que Ele só se entende e alcança, De quem não há no mundo semelhança. Qual a matéria seja não se enxerga, Mas enxerga-se bem que está composto De vários orbes, que a Divina verga Compôs, e um centro a todos só tem posto. Volvendo, ora se abaxe, agora se erga, Nunca s’ergue ou se abaxa, e um mesmo rosto Por toda a parte tem; e em toda a parte Começa e acaba, em fim, por divina arte, Aqui, só verdadeiros, gloriosos Divos estão, porque eu, Saturno e Jano, Júpiter, Juno, fomos fabulosos, Fingidos de mortal e cego engano. Só pera fazer versos deleitosos Servimos; e, se mais o trato humano Nos pode dar, é só que o nome nosso Nestas estrelas pôs o engenho vosso. (CAMÕES, Luís de. Os lusíadas. Belo Horizonte: Itatiaia/ São Paulo: Edusp, 1980. p. 376-378) TRECHO 1: HOMERO. Odisséia. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1928. p. 105-107. Tradução de Odorico Mendes. Ortografia atualizada. Toma Ulisses a mão: — Potente Alcino, De povos sumo rei, nada há mais grato Que do cantor a divinal poesia; Nada mais deleitável que esta gente Lhe estar ouvindo a voz melodiosa À tua mesa, de regalos plena, E o vinho haurir que da cratera vaza Nos copos o escanção: minha alma o escuta. Mandas-me renovar a dor e o pranto: Que princípio, que meio, que remate A narração terá de imensos males A mim fadados? Por meu nome enceto. Escapo aqui da morte, hóspede vosso Perpétuo seja, inda que longe moro: Sou Ulisses Laércio, encomiado Por meus ardis, com fama até nos astros. Ítaca habito ocídua, e lá tremula Nerito a verde coma; circunstantes Ilhas há povoadas, como Same E Dulíquio e Zacinto nemorosa, Orientais e ao sul; Ítaca humilde Última as trevas olha, áspera e tosca, Porém não posso ver nada mais doce. Na gruta sua a ótima Calipso, Em casa teve-me a dolosa Eéia, Sem nunca afagos seus me demoverem, Pois ledo homem não vive e satisfeito Fora da pátria amiga e dos parentes, Bem que noutro país nade em riquezas. Ora de Ílio a tornada lagrimosa Referirei, disposição de Jove. À Ísmara o vento impele-me e aos Cícones Saqueio e os mato; com partilha justa As mulheres e a presa dividimos. Presto os insto a largar; mas insensatos Na praia indóceis a beber se ficam, Ovelhas abatendo e negros touros. Os fugitivos por socorro bramam, E n’alva em cópia do interior concorrem Bons peões e adestrados cavaleiros, Como as folhas vernais e as flores brotam. Jove de mil desgraças nos oprime: Eles às nossas naus o ataque apertam, Fervem de parte a parte os êneos tiros; Toda a manhã enquanto a luz crescia, Do número apesar, os contivemos; Ao Sol cadente, quando os bois descangam, Em fuga nós, poupando a Parca os outros, Armando seis de cada nau perdemos. Salvos, contudo mestos velejamos, Vezes três a invocar primeiro os sócios Ai! nas Cicônias margens trucidados. O Nimbífero o Bóreas assolou-nos; Tolda bulcão tristonho o mar e a terra, A noite rui do céu; de esguelha o vento As velas farpa, e súbito arreadas, Varei com susto. Lá cansaço e mágoa Nos ralou; mas, à terça ruiva aurora, Mastros eretos, brancos linho içado, Navego ao tom da brisa e dos pilotos. O natal chão tocava, quando Bóreas E do Maléia as correntes me empuxaram Muito além de Cítera. Dias nove Pelo piscoso ponto flutuando, No dezeno aos Lotófagos arribo, Que apascenta uma planta e flor cheirosa. Jantamos, feita aguada; envio arauto Com mais dous a inquirir de pão que gente Lá se nutria. Aos três em nada ofendem, Mas lhes ofertam loto; o mel provando, Os nossos o recado e a pátria esquecem, Querem permanecer para o gostarem. Constrangidos e em lágrimas os trago E amarro aos bancos; apressado os outros Sócios recolho, a fim que do regresso A doçura falaz os não deslembre. Em fila, a salsa espuma a remos ferem, E dali pesarosos nos partimos. profissões que lá se vão por caminho de flores à fogueira eterna. (Batem) Um momento, um momento! Por favor, lembrai-vos do porteiro. (Abre a porta. Entram Macduff e Lennox) MACDUFF: Era tão tarde quando te deitaste, Amigo, que tão tarde te levantas? O PORTEIRO: Na verdade, senhor, estivemos bebendo até o segundo cantar do galo. E a bebida é uma grande provocadora de três coisas. MACDUFF: E que três coisas são essas que a bebida provoca tão especialmente? O PORTEIRO: Ora, meu senhor, nariz vermelho, sono e vontade de urinar. Quanto à luxúria, a bebida incita-a e reprime-a ao mesmo tempo: provoca o desejo, mas impede-lhe a execução. Por isso se pode dizer que a bebida em demasia é um verdadeiro logro para a luxúria, pois suscita-a e frustra-a, instiga-a e corta-a, persuade-a e desanima-a, arma e desarma-a. Em conclusão: engambela-a, adormecendo-a, derruba-a e vai-se embora. MACDUFF: Está me parecendo que a bebida te derrubou esta noite. O PORTEIRO: Derrubou sim, meu senhor, saltando-me à goela, mas revidei-lhe o golpe e, sendo eu forte demais para ela, em certo momento em que ela me agarrou pelas pernas, achei meio de lançá-la fora. MACDUFF: Teu amo está de pé? (SHAKESPEARE, William. Macbeth. 4 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994. p. 39-42. Tradução de Manuel Bandeira) Indique pelo menos dois procedimentos do teatro clássico, tais como definidos por Aristóteles na Poética, que são aqui subvertidos, e explique de que maneira eles se relacionam com uma percepção que podemos caracterizar como moderna. Questão 2 Leia o trecho abaixo sobre a natureza do romance: É uma impressão praticamente indissolúvel: quando pensamos no enredo, pensamos simultaneamente nas personagens; quando pensamos nestas, pensamos simultaneamente na vida que vivem, nos problemas em que se enredam, na linha de seu destino – traçada conforme uma certa duração temporal, referida a determinadas condições de ambiente. O enredo existe através das personagens; as personagens vivem no enredo. Enredo e personagens exprimem, ligados, os intuitos do romance, a visão da vida que decorre dele, os significados e valores que o animam. “Nunca expor idéias a não ser em função dos temperamentos e dos caracteres”. Tome-se a palavra “idéia” como sinônimo dos mencionados valores e significados, e ter-se-á uma expressão sintética do que foi dito.(...) A personagem vive o enredo e as idéias, e os torna vivos. (CANDIDO, António. A personagem do romance. In: CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. 5 ed. São Paulo: Ática, 1976. p. 53-54.) A partir dessa formulação e da análise dos dois trechos de narrativas transcritas abaixo, uma da antiguidade e outra da modernidade, discuta a noção de romance e o seu estatuto no interior do que se convencionou chamar de “teoria dos gêneros literários”. PARTE II Questão 1 O trecho abaixo da peça Macbeth, de Shakespeare, é a transição da segunda para a terceira cena do segundo ato, momento imediatamente posterior ao assassinato do rei Duncan, ato planejado e executado por Macbeth (que assumirá o trono) e sua mulher. Leia-o atentamente e responda ao que se pede. MACBETH: Quem será que bate? O que há comigo, que qualquer ruído Me sobressalta assim? Que mãos são estas? Oh, elas horrorizam-me! Me arrancam Os olhos! Lavaria o grande oceano De Netuno esta mão ensanguentada? Não! esta minha mão é que faria Vermelho o verde mar de pólo a pólo. (Volta Lady Macbeth) LADY MACBETH: As minhas mãos estão da cor das tuas Mas me envergonho de guardar tão branco O coração. (Batem à porta) Estão batendo à porta Do lado sul. Convém nos recolhermos Ao nosso quarto. Um pouco d’água limpa-nos Deste ato: como é simples! Tua firmeza Abandonou-te. (Batem novamente) Estás ouvindo? Insistem. Veste o roupão, para que não pareça, Se chamados, que estávamos despertos. Não fiques perdido assim em teus próprios Míseros pensamentos! MACBETH: Ter consciência Do ato que pratiquei – melhor seria Perder conhecimento de mim mesmo! (Batem) Bate! Desperta o Rei! Ah, se o pudesses! (Saem) CENA III Entra o porteiro (Batem à porta) O PORTEIRO: Irra! Batem deveras! Homem que fosse porteiro do inferno teria grande prática de dar à chave. (Batem) Toc, toc, toc! Em nome de Belzebu? – É um lavrador que se enforcou porque esperava uma boa colheita. – Entra, homem dependente do tempo, e traze lenços em quantidade, porque aqui hás de sua na labuta. (Batem) Toc, toc, toc! Quem é, em nome do outro demónio? À fé. Um jesuíta capaz d ejurar por qualquer um dos pratos da balança contra o outro prato; que traiu quanto pôde por amor de Deus, mas não conseguiu intrujar o c+eu! Entra, jesuíta. (Batem) Toc, toc, toc! Quem é? – É um alfaiate inglês que vem para cá porque achou meio de furtar aparas no pan de uns calções franceses. – Entra, alfaiate! (Batem) Toc, toc, toc! Não há um minuto de sossego! Quem é? Mas este lugar é frio demais para Inferno. Não quero mais saber de ser porteiro do demo. Tive foi a ideia de dar entrada a alguns sujeitos de todas as PARTE I Leia atentamente o texto abaixo e responda ao que se pede. Os dois reis e os dois labirintos Contam os homens dignos de fé (porém Alá sabe mais) que nos primeiros dias houve um rei das ilhas da Babilónia que reuniu os seus arquitetos e magos e lhes mandou construir um labirinto tão complexo e sutil que os varões mais prudentes não se aventuravam a entrar nele, e os que nele entravam se perdiam. Essa obra era um escândalo, pois a confusão e a maravilha são atitudes próprias de Deus e não dos homens. Com o correr do tempo, chegou à corte um rei dos Árabes, e o rei da Babilónia (para zombar da simplicidade do seu hóspede) fez com que ele penetrasse no labirinto, onde vagueou humilhado e confuso até ao fim da tarde. Implorou então o socorro divino e encontrou a saída. Os seus lábios não pronunciaram queixa alguma, mas disse ao rei da Babilónia que tinha na Arábia um labirinto melhor e que, se Deus quisesse, lho daria a conhecer algum dia. Depois regressou à Arábia, juntou os seus capitães e alcaides e arrasou os reinos da Babilónia com tão venturosa fortuna que derrubou os seus castelos, dizimou os seus homens e fez cativo o próprio rei. Amarrou-o sobre um camelo veloz e levou-o para o deserto. Cavalgaram três dias, e disse-lhe: “Oh, rei do tempo e substância e símbolo do século, na Babilónia quiseste-me perder num labirinto de bronze com muitas escadas, portas e muros; agora o Poderoso achou por bem que eu te mostre o meu, onde não há escadas a subir, nem portas a forçar, nem cansativas galerias a percorrer, nem muros que te impeçam os passos”. Depois, desatou-lhe as cordas e abandonou-o no meio do deserto, onde morreu de fome e de sede. A glória esteja com Aquele que não morre. (BORGES, Jorge Luís. O aleph. São Paulo: Globo, 2001. Tradução de Flávio José Cardozo) Tudo neste texto remete a um modelo de conto tradicional, o das Mil e uma noites: o narrador, a localização temporal da ação, a ambientação, a presença de uma sabedoria que transcende o humano e o caráter exemplar. No entanto, trata-se de texto do século XX, publicado pelo escritor argentino Jorge Luis Borges no livro El Aleph, de 1957. Analise o conto de Borges à luz de questões pertinentes à condição da modernidade e/ou pós-modernidade, explicitando-as. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE LINGÜÍSTICA, LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS Tel.: (41) 360-5097 ÁREA DE ESTUDOS LITERÁRIOS PROCESSO DE SELEÇÃO 2010/2011 – PROVA ESCRITA CADERNO DE QUESTÕES INSTRUÇÕES 1. A prova terá duração máxima de 4 horas. 2. No Caderno de respostas, entregue em separado, devem ser evitadas marcas de identificação, exceto no campo indicado. Portanto, NÃO IDENTIFIQUE as folhas do Caderno de respostas. Marcas de identificação nas folhas daquele Caderno poderão resultar em desclassificação do candidato. 3. A prova está dividida em duas partes. 4. A prova prevê que o candidato responda a um total de duas questões, uma de cada parte. 5. A questão da Parte I é obrigatória para todos os candidatos. Não respondê-la implica desclassificação. 6. Na Parte II, o candidato deve responder a uma questão, cuja escolha fica a seu critério. 7. Este Caderno de Questões e o Caderno de Respostas deverão ser entregues aos Aplicadores ao final da prova. 8. Os resultados desta prova serão divulgados na data prevista pelo Edital, tanto na página do Programa quanto no mural ao lado da secretaria do Programa.